Hoje a Igreja celebra a Festa de S.Pio de Pietralcina que faleceu a 23 de Setembro de 1968; esis alguma notas sobre a sua vida:
Padre Pio e o Rosário
“quisera que os dias tivessem 48 horas para poder redobrar os Rosários”
Desde muito pequeno Padre Pio experimenta um amor muito grande pela Santíssima Virgem Maria, sua “mammusia”, como carinhosamente a chamava, que significa no dialeto “mamãezinha”. Sua primeira peregrinação sendo um menino de 8 anos foi à virgem de Pompéia, a Virgem do Rosário, próximo a Nápoles.
Em sua casa de Pietrelcina, como em todas as famílias italianas da época, o rosário era a oração familiar. Se encontravam em volta da fogueira todas as noites antes de irem dormir rezando o Rosário. Porém quando a Virgem apareceu em Fátima como a Virgem do Rosário e recomendou o Rosário como oração potente para obter todo bem e vencer todo mal, Padre Pio fez do Rosário sua oração incessante e incansável dia após dia. Dizia Padre Pio: “Se a Virgem Santa tem sempre calorosamente recomendado onde quer que venha aparecido, não nos parece que deva ser por um motivo especial?”
Quanto mais crescia sua “freguesia” mundial, como a chamou o Papa Paulo Vi, de seus filhos espirituais, mais ele aumentava as coroas do Rosário a recitar. Era seu segredo, com esta cadeia que o unia ao Coração de Jesus através do Coração Imaculado de Maria, ele afastava os males e obtinha as graças para seus filhos. Chegou a recitar, no curso de um dia um número incalculável de rosários. Sua oração assídua o fez um “Homem feito Rosário” ou como poderia ser chamado o “Santo do Rosário”.
Uma vez o ouviram dizer: “quisera que os dias tivessem 48 horas para poder redobrar os Rosários”. Todos os dons e prodígios para as almas os obtinha através do Santo Rosário.
Um dia lhe pediram seus filhos espirituais que lhes deixasse sua herança espiritual. Padre Pio respondeu imediatamente sem pensar sequer: “O Rosário”. E pouco antes da morte disse a seu amigo e irmão Frei Modestino: “Amem a virgem e façam-na amada. Recitem sempre o Rosário!”. Padre Pio viveu sua vida do altar ao confessionário. Sempre com o rosário na mão, unido ao Coração Imaculado de Maria, quem o formou imagem encarnada da misericórdia do Coração Eucarístico de Jesus para com o século 20. Este século de tantos pecados e desafios aos direitos de Deus como nosso criador e de ataques horrendos à dignidade do homem.
Uma história sobre seu amor ao Rosário
Nos narra padre Stefano Manelli, um de seus filhos espirituais e grande conhecedor de sua espiritualidade, uma história de quando ainda era um seminarista capuchinho:
“Padre Pio orava muito ainda mesmo fora das horas de oração comunitária. Encontrá-lo no coral (lugar onde rezam os religiosos nas igrejas), ou em seu quarto fazendo oração, era uma coisa normal. Lhe agradava muito desde então a oração do Santo Rosário. Em seus propósitos espirituais anotou de rezar cada dia quinze rosários.
Chegou a comprometer-se em uma competição (maravilhoso e santo esporte) com um companheiro, Frei Anastásio, para ver quem rezava um maior número de rosários. Uma noite sentiu um ruído e alguém que se movia no quarto próximo do seu. Se levantou e pensou que os ruídos fossem causados por frei Anastásio que estava todavia desperto a fazer rosários, sempre em competição (santa competição) com este irmão capuchinho.
Um certo momento, da janela, chamou a frei Anastásio e qual foi sua surpresa quando da janela se debruçou um enorme cão negro com os olhos de fogo, e não seu companheiro. Frei Pio caiu como uma pedra, e o horrível cão, com um salto formidável, desapareceu. Frei Pio apenas pôde chegar a cama quase desmaiado. No dia seguinte soube que seu irmão Frei Anastásio foi trocado de quarto na noite anterior.”
Sua batalha contra Satanás, o mundo e a carne foi libertado de modo eficaz através da oração do Santo Rosário.