S. António Maria Claret
cuja festa litúrgica se celebra hoje na Igreja era natural de Sallent (Barcelona). António Maria Claret abandonou aos 22 anos o ofício de tecelão para se dedicar inteiramente à propagação do reino de Deus. Jovem sacerdote, durante 7 anos, percorreu, a pé, a Catalunha inteira propagando a fé em Deus. Depois foi para Barcelona e fundou a editora Livraria Religiosa, que inundou a Espanha com livros e folhetos religiosos. Sua obra missionária não terminou ali; em 16 de julho de 1849, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, foi sagrado arcebispo de Cuba e metropolita de Porto Rico. Em 1857, tornou-se o confessor de Isabel II, empenhando-se em favor da Igreja espanhola. Por ocasião da sua beatificação, em 1934, Pio XI resumiu sua vida, dizendo que Claret foi um apóstolo incansável, um organizador moderno e o grande precursor da Acção Católica. Além de escritor fecundo, compreendeu o imenso valor da imprensa, procurando sempre, sem medir sacrifícios, inová-la com a utilização de máquinas cada vez mais modernas. Foi um entusiasta das grandes tiragens, da difusão em larga escala de opúsculos, folhetos, panfletos...; queria que a imprensa chegasse a todo lugar e a todas as pessoas.
Foi canonizado no dia 7 de maio de 1950. Sua obra permanece hoje nos Missionários Claretianos em cerca de 56 países.