A despeito da perplexidade e indignação geral de católicos do mundo todo, finalmente, no último domingo, Barack Obama, defensor convicto de valores anticristãos como o aborto, a união civil de pessoas do mesmo sexo e as pesquisas com células-tronco embrionárias, proferiu o tão aguardado discurso de formatura aos alunos da Universidade Notre Dame, administrada pela Congregação da Santa Cruz.
O convite da universidade, feito pelo reitor, Pe. John Jenkins, suscitou o protesto de milhares de leigos, centenas de religiosos e sacerdotes, bem como 70 dos 230 bispos americanos. A universidade não se deixou comover por uma petição com mais de 300.000 assinaturas de pessoas contrárias ao convite.
“Está claro que Notre Dame não entendeu o que significa ser católico quando mandou o convite”, disse o Cardeal Francis George, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos.
Desde a semana passada, centenas de pessoas protestaram pacificamente contra a presença de Obama e várias que portavam cartazes contra o aborto e rezavam o Terço no campus da Universidade foram presas, inclusive um sacerdote idoso, Pe. Norman Weslin.
Para nossa reflexão: Em vista dos inúmeros protestos de leigos e sacerdotes americanos contra a honraria prestada ao Baal americano por parte de uma instituição católica, indagamo-nos: Até quando nossos bispos e sacerdotes ficarão calados diante das universidades católicas brasileiras, de onde saem ou onde lecionam os maiores expoentes da cultura anti-vida no Brasil? E mais, até quando nossos bispos e sacerdotes se calarão em vista da agenda descaradamente anti-católica do governo Lula, especialmente, sua ânsia em promover o “casamento gay”, o aborto e o ensino da “diversidade sexual” nas escolas primárias?
Que o bom exemplo desses poucos mas corajosos católicos americanos sirva para despertar o nosso clero e todo o povo católico no Brasil. E também em Portugal.
Fonte:O ultrapapista atanasiano