quinta-feira, 31 de maio de 2012

Card. Castrillón:é certamente lícito celebrar a Santa Missa segundo o rito extraordinário sem a necessidade de uma autorização especial, um chamado “ indulto”.

Card. Castrillón:é certamente lícito celebrar a Santa Missa segundo o rito extraordinário sem a necessidade de uma autorização especial, um chamado “ indulto”. «O Santo Padre, Bento XVI, estabeleceu, de uma vez por todas, que o rito romano consiste em duas formas, a que ele deu o nome " Forma Ordinária" (a celebração do Novus Ordo, segundo o Missal de Paulo VI de 1970) e a "Forma Extraordinária " (a celebração da Rito gregoriano, segundo o Missal do Beato João XXIII de 1962), e confirmou que o Missal de 1962 nunca foi revogada.

Resposta do Cardeal Dário Castrillon Presidente Emérito da Pontifícia Comissão "Ecclesia Dei" a certas perguntas

P-É aceitável referir-se à carta "Quattuor abhinc annos" para regulamentar questões relativas à celebração da Forma extraordinária do rito romano, que é, segundo o Missal Romano de 1962?

R- Evidentemente que não. Isto porque, com a publicação do Motu Próprio "Summorum Pontificum", os regulamentos para o uso do Missal de 1962, anteriormente apresentada no "Quattuor abhinc annos", e posteriormente no Motu Próprio do Servo de Deus João Paulo II "Ecclesia Dei adflicta" tornaram-se obsoletas.

De fato, a "Summorum Pontificum" no Art.1, afirma explicitamente que "as condições da utilização deste Missal, regulamentado em documentos anteriores no" Quattuor abhinc annos "e" Ecclesia Dei ", foram substituídos. O Motu Próprio enumera as novas condições da sua utilização.
Portanto, já não é possível fazer referência à restrição fixada por esses dois documentos, relativos às celebrações, de acordo com o Missal de 1962.

P- Quais são as diferenças substanciais entre os mais recente Motu Próprio e os dois documentos anteriores a respeito deste assunto?

R- A primeira grande diferença é que agora ele é certamente lícito celebrar a Santa Missa segundo o rito extraordinário sem a necessidade de uma autorização especial, um chamado “ indulto”. «O Santo Padre, Bento XVI, estabeleceu, de uma vez por todas, que o rito romano consiste em duas formas, a que ele deu o nome " Forma Ordinária" (a celebração do Novus Ordo, segundo o Missal de Paulo VI de 1970) e a "Forma Extraordinária " (a celebração da Rito gregoriano, segundo o Missal do Beato João XXIII de 1962), e confirmou que o Missal de 1962 nunca foi revogada.

Outra diferença é que, em missas celebrada sem fiéis, cada sacerdote católico do rito latino, diocesano ou religioso, pode usar um dos dois Missais (art. 2). Além disso, em missas com ou sem o povo, diz respeito ao Pároco (Pastor) ou reitor da igreja em que se pretende celebrar, a dar permissão para os sacerdotes que apresentam um "Celebret" a partir de seu próprio ordinário. Se ele negar que a permissão, o Bispo, em conformidade com as normas do Motu Próprio, deverá garantir que a autorização seja dada (cf. art. 7) .

É importante saber que já em 12 de dezembro de 1986 uma Comissão "ad hoc" d e Cardeais (composto pelos eminentes Cardeais: Paul Augustin Mayer, prefeito da Congregação para o Culto Divino, Agostino Casaroli, Bernardin Gantin, Joseph Ratzinger, William W. Baum, Edouard Gagnon, Alfons Stickler, Antonio Innocenti) foi formada "pela vontade do Santo Padre, com a missão de examinar os passos necessários para eliminar a ineficiência do Pontifício Indulto" Quattuor anhinc annos " emitido pela Congregação para o Culto Divino, N. 686/84 de 3 de Outubro de 1984. "Esta comissão tinha proposto ao Santo Padre João Paulo II, mesmo assim, muitos elementos substanciais para atingir esse objectivo que foram recuperadas no Motu Próprio.

Cardeal Dario Castrillon :Trata-se pelo contrário de uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr a disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos. O Santo Padre quer conservar os imensos tesouros espirituais, culturais e estéticos ligados à liturgia antiga.Por esta liturgia, que nunca foi abolida, e que , como dissemos, é considerada um tesouro, existe hoje um novo e renovado interesse e, também por esta razão o Santo Padre pensa que chegou o tempo de facilitar


Cardeal Dario Castrillon
Trata-se pelo contrário de uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr a disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos. O Santo Padre quer conservar os imensos tesouros espirituais, culturais e estéticos ligados à liturgia antiga.

A recuperação desta riqueza se une à não menos preciosa da liturgia atual da Igreja.Por estas razões o Santo Padre tem a intenção de estender a toda a Igreja latina a possibilidade de celebrar a Santa Missa e os Sacramentos segundo os livros litúrgicos promulgados pelo Beato João XXIII em 1962. Por esta liturgia, que nunca foi abolida, e que , como dissemos, é considerada um tesouro, existe hoje um novo e renovado interesse e, também por esta razão o Santo Padre pensa que chegou o tempo de facilitar, como o quis a primeira Comissão Cardinalícia em 1986, o acesso a esta liturgia fazendo dela uma forma extraordinária do único rito Romano.

Com o motu proprio (ou seja, um decreto papal), o Papa Ratzinger promulgou "uma lei para a Igreja universal" para regular o uso da liturgia romana anterior à reforma realizada em 1970, no Concílio Vaticano II.

 
Uma resposta papal ao “ardente desejo” de “diversos fiéis” de “conservar a antiga tradição”: foi assim que, originalmente em 2007, o Papa Bento XVI retomou oficialmente a missa tridentina - em latim e versus Deum. Agora, com uma nova instrução publicada pelo Vaticano no último dia 13 de maio, busca-se “garantir a correta interpretação e a reta aplicação” das disposições de então.
Ambos os documentos - a Carta Apostólica Motu Proprio Summorum Pontificum, de 2007, e a instrução Universae Ecclesiae, deste ano - e suas repercussões litúrgicas e teológicas para a vida da Igreja são analisados em um dossiê especial publicado na edição desta semana da IHU On-Line, nº. 363, por teólogos e especialistas em liturgia do Brasil e do exterior.
Com o motu proprio (ou seja, um decreto papal), o Papa Ratzinger promulgou "uma lei para a Igreja universal" para regular o uso da liturgia romana anterior à reforma realizada em 1970, no Concílio Vaticano II. Assim, além de celebrar a missa com o Missal Romano contemporâneo, os “diversos fiéis” – segundo a Instrução – que, "tendo sido formados no espírito das formas litúrgicas precedentes ao Concílio Vaticano II teriam a “faculdade” de assistir a missas celebradas conforme o Missal de Pio V, do século XVI, publicado em 1570, logo após o Concílio de Trento, no contexto da Contrarreforma. De acordo com a instrução, o “ardente desejo” desses fiéis é o de “conservar a antiga tradição”.
http://padremarcelotenorio.blogspot.com/

Misa tradicional en Japón .Esplendor de la Liturgia en Londres .Obispo de Verona: Confirmaciones tradicionales

Misa tradicional en Japón

Fotografías de la Santa Misa celebrada con el Misal del Beato Juan XXIII, en Tokio, Japón. Oficia el Canónigo Ueda, del Instituto de Cristo Rey Sumo Sacerdote.

Kankakee Traditional Latin Mass




Esplendor de la Liturgia en Londres

En la fiesta de San Felipe Neri, Su Eminencia el Cardenal Burke, Prefecto del Tribunal de la Signatura Apostólica, ha oficiado Santa Misa, Novus Ordo ad Orientem, en el Oratorio de Londres, Reino Unido.

New Liturgical Movement




 

Obispo de Verona: Confirmaciones tradicionales

Monseñor don Giusppe Zenti, Obispo de Verona, en Italia, administrará el sacramento de la Confirmación con la Forma Extraordinaria del Rito Romano, en la Iglesia San Fermo Minore di Brà, Verona, y asistirá pontificalmente a la Santa Misa tradicional, oficiada por Monseñor don Gino Oliosi, Rector de Santa Toscana, el sábado 2 de junio, a las 18,30 horas. El servicio litúrgico está a cargo de sacerdotes del Instituto de Cristo Rey Sumo Sacerdote, y el coro de las Hermanas Franciscanas de la Inmaculada.
Monseñor Zenti ofició la Santa Misa tradicional en el año 2004.


Con el Obispo de Verona, son 277 los cardenales y obispos que han participado ya en actos litúrgicos con la Forma Extraordinaria del Rito Romano tras la entrada en vigor del motu proprio Summorum Pontificum.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

EL PAPA: A PESAR DE LAS DEBILIDADES DE LOS HOMBRES, EL SEÑOR AYUDARÁ SIEMPRE A LA IGLESIA

  • EL PAPA: A PESAR DE LAS DEBILIDADES DE LOS HOMBRES, EL SEÑOR AYUDARÁ SIEMPRE A LA IGLESIA

  • NO HAY QUE DEJARSE VENCER POR LAS TRIBULACIONES Y LAS DIFICULTADES

  • CARTAS ROBADAS AL PAPA: ENTREVISTA AL SUSTITUTO DE LA SECRETARÍA DE ESTADO

  • OTROS ACTOS PONTIFICIOS

  • EL PAPA, ENTRISTECIDO Y PREOCUPADO POR LA MASACRE DE HULA EN SIRIA

  • BENEDICTO XVI: EN LOS MOMENTOS DIFÍCILES, ME HE SENTIDO SIEMPRE SOSTENIDO POR VUESTRAS ORACIONES

  • NO HAY GRITO HUMANO QUE DIOS NO ESCUCHE

  • ORACIÓN DEL PAPA: QUE EL ESPÍRITU SANTO SOSTENGA LA FE DE LA COMUNIDAD CRISTIANA

  • INTENCIONES DE ORACIÓN DEL PAPA PARA EL MES DE MAYO 

  • EL PAPA: A PESAR DE LAS DEBILIDADES DE LOS HOMBRES, EL SEÑOR AYUDARÁ SIEMPRE A LA IGLESIA

    Ciudad del Vaticano, 30 mayo 2012 (VIS).-Al final de la audiencia general de hoy, el Santo Padre ha hablado sobre los recientes sucesos que han tenido lugar en el Vaticano, con estas palabras:

    Los acontecimientos de estos días, referidos a la Curia y a mis colaboradores, han llevado tristeza a mi corazón; pero nunca se ha ofuscado la firme certeza de que, a pesar de las debilidades del hombre, las dificultades y las pruebas, el Espíritu Santo guía la Iglesia y el Señor la ayudará siempre sosteniéndola en su camino”.

    Sin embargo, se han multiplicado las conjeturas, amplificadas por algunos medios de comunicación, del todo arbitrarias, y que han ido mucho más allá de los hechos, ofreciendo una imagen de la Santa Sede que no se corresponde con la realidad. Deseo por ello alentar y renovar mi confianza a mis más estrechos colaboradores, así como a cuantos me ayudan en el cumplimiento de mi ministerio cotidianamente, con fidelidad, espíritu de sacrificio y en el silencio”.

    NO HAY QUE DEJARSE VENCER POR LAS TRIBULACIONES Y LAS DIFICULTADES

    Ciudad del Vaticano, 30 mayo 2012 (VIS).-Durante la audiencia general de hoy, celebrada en la Plaza de San Pedro, el Santo Padre ha continuado con su serie de catequesis dedicadas a la oración cristiana según san Pablo, para quien es “un encuentro verdadero y personal con Dios Padre, en Cristo, mediante el Espíritu Santo. En este encuentro entran en diálogo el 'sí' fiel de Dios y el 'amén' confiado de los creyentes”.

    Benedicto XVI ha explicado esta dinámica en su alocución, apoyándose en la segunda carta a los Corintios. Escribe el apóstol: “Bendito sea Dios, Padre de nuestro Señor Jesucristo, Padre misericordioso y Dios de toda consolación, que nos consuela en todas nuestras tribulaciones, para que también nosotros seamos capaces de consolar a los que se encuentran en cualquier tribulación”.

    El consuelo, ha dicho el Papa, no se ha de entender como simple confortación, sino sobre todo “como exhortación a no dejarse vencer por las tribulaciones y las dificultades. Es una invitación a vivir todas las situaciones unidos a Cristo, que carga sobre sí todo el sufrimiento y el pecado del mundo para llevar luz, esperanza y redención. Así nos hace capaces de consolar a quienes se encuentran en cualquier clase de aflicción”. La unión profunda con Cristo en la oración y la confianza en su presencia nos hacen estar dispuestos a compartir los sufrimientos de los hermanos.

    Nuestra vida y nuestro camino cristiano -ha continuado el Pontífice- están marcados a menudo por dificultades, incomprensiones, sufrimientos. Todos lo sabemos. En la relación fiel con el Señor, en la oración constante, diaria, podemos sentir concretamente el consuelo que viene de Dios. Y esto refuerza nuestra fe, porque nos hace experimentar de modo concreto el 'sí' de Dios al hombre en Cristo, la fidelidad de su amor, que llega hasta el don de su Hijo en la cruz”.

    La fe, don gratuito de Dios, se enraíza en su fidelidad, “en su 'sí' que nos hace comprender cómo vivir nuestra existencia amando al Señor y a los hermanos. Toda la historia de la salvación es un progresivo revelarse de esta fidelidad de Dios, a pesar de nuestras infidelidades y nuestras negaciones”.

    El Papa ha subrayado en este punto que el modo de actuar de Dios es muy distinto del de los hombres: “Ante los contrastes en las relaciones humanas, incluso en las familiares, tendemos a no perseverar en el amor gratuito, que cuesta esfuerzo y sacrificio. En cambio, Dios no se cansa nunca de nosotros, de tener paciencia con nosotros, y nos precede siempre con su inmensa misericordia, nos viene al encuentro (...). En la cruz nos ofrece la medida de su amor que no calcula y que no tiene medida”. Este amor fiel es capaz de esperar incluso a cuantos lo rechazan. Dios busca siempre al hombre, quiere acogerlo en la comunión con Él para donarle plenitud de vida, esperanza y paz.

    Sobre el 'sí' fiel de Dios se injerta el 'amén' de la Iglesia, que es la respuesta de la fe con la que concluyen las oraciones y que expresa nuestro 'sí' a la iniciativa de Dios: “En nuestra oración estamos llamados a decir 'sí' a Dios, a responder con el 'amén' de la adhesión, de la fidelidad a Él de toda nuestra vida. Esta fidelidad no podemos conquistarla nunca con nuestras propias fuerzas, no es solo fruto de nuestro esfuerzo cotidiano; viene de Dios y está fundada sobre el 'sí' de Cristo. (…) Tenemos que entrar en este 'sí' de Cristo, en la adhesión a la voluntad de Dios, para llegar a decir, con san Pablo, que no somos nosotros quienes vivimos, sino que es Cristo mismo quien vive en nosotros. Entonces el 'amén' de nuestra oración personal y comunitaria envolverá y transformará toda nuestra vida”.

    Bento XVI Papa reafirma confiança nos seus colaboradores e deplora "ilações gratuitas" e suposições irrealistas. O pesar do Papa pelas vítimas do novo terramoto no centro Itália




    (30/05/2012) A concluir a audiência geral desta quarta-feira, na praça de São Pedro, com uns quinze mil peregrinos, Bento XVI referiu-se expressamente aos “acontecimentos ocorridos nestes dias”, envolvendo a Cúria Romana e os seus colaboradores. Se esses factos – observou – contristaram o seu coração, não se ofuscou contudo “a firme certeza de que, não obstante a debilidade do homem, as dificuldades e provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo (e de que) o Senhor nunca a deixará sem a ajuda que a sustente no seu caminho”.Bento XVI deplorou que se tenham “multiplicado ilações completamente gratuitas, amplificadas por alguns meios de comunicação, indo muito para além dos factos e dando da Santa Sé uma imagem que não corresponde à realidade”. “Desejo, por isso, renovar a minha confiança ...»

    Benedetto XVI all'Udienza Generale "In Gesù Cristo il «sì» fedele di Dio e l'«amen» della Chiesa (2Cor 1,3-14.19-20)" 30 maggio 2012



    BENEDETTO XVI

    UDIENZA GENERALE

    Piazza San Pietro
    Mercoledì, 30 maggio 2012




    In Gesù Cristo il «sì» fedele di Dio e l'«amen» della Chiesa (2Cor 1,3-14.19-20)


    Cari fratelli e sorelle,

    in queste catechesi stiamo meditando la preghiera nelle lettere di san Paolo e cerchiamo di vedere la preghiera cristiana come un vero e personale incontro con Dio Padre, in Cristo, mediante lo Spirito Santo. Oggi in questo incontro entrano in dialogo il «sì» fedele di Dio e l’«amen» fiducioso dei credenti. E vorrei sottolineare questa dinamica, soffermandomi sulla Seconda Lettera ai Corinzi. San Paolo invia questa appassionata Lettera a una Chiesa che più volte ha messo in discussione il suo apostolato, ed egli apre il suo cuore perché i destinatari siano rassicurati sulla sua fedeltà a Cristo e al Vangelo. Questa Seconda Lettera ai Corinzi inizia con una delle preghiere di benedizione più alte del Nuovo Testamento. Suona così: «Sia benedetto Dio, Padre del Signore nostro Gesù Cristo, Padre misericordioso e Dio di ogni consolazione! Egli ci consola in ogni nostra tribolazione, perché possiamo anche noi consolare quelli che si trovano in ogni genere di afflizione con la consolazione con cui noi stessi siamo consolati da Dio» (2Cor 1,3-4).

    Quindi Paolo vive in grande tribolazione, sono molte le difficoltà e le afflizioni che ha dovuto attraversare, ma non ha mai ceduto allo scoraggiamento, sorretto dalla grazia e dalla vicinanza del Signore Gesù Cristo, per il quale era diventato apostolo e testimone consegnando nelle sue mani tutta la propria esistenza. Proprio per questo, Paolo inizia questa Lettera con una preghiera di benedizione e di ringraziamento verso Dio, perché non c’è stato alcun momento della sua vita di apostolo di Cristo in cui abbia sentito venir meno il sostegno del Padre misericordioso, del Dio di ogni consolazione. Ha sofferto terribilmente, lo dice proprio in questa Lettera, ma in tutte queste situazioni, dove sembrava non aprirsi una ulteriore strada, ha ricevuto consolazione e conforto da Dio. Per annunziare Cristo ha subito anche persecuzioni, fino ad essere rinchiuso in carcere, ma si è sentito sempre interiormente libero, animato dalla presenza di Cristo e desideroso di annunciare la parola di speranza del Vangelo. Dal carcere così scrive a Timoteo, suo fedele collaboratore. Lui in catene scrive: «la Parola di Dio non è incatenata! Perciò io sopporto ogni cosa per quelli che Dio ha scelto, affinché anch’essi raggiungano la salvezza che è in Cristo, insieme alla gloria eterna» (2Tm 2,9b-10). Nel suo soffrire per Cristo, egli sperimenta la consolazione di Dio. Scrive: «come abbondano le sofferenze di Cristo in noi, così per mezzo di Cristo, abbonda la nostra consolazione» (2Cor 1,5).

    Nella preghiera di benedizione che introduce la Seconda Lettera ai Corinzi domina quindi, accanto al tema delle afflizioni, il tema della consolazione, da non intendersi solo come semplice conforto, ma soprattutto come incoraggiamento ed esortazione a non lasciarsi vincere dalla tribolazione e dalle difficoltà. L’invito è a vivere ogni situazione uniti a Cristo, che carica su di sé tutta la sofferenza e il peccato del mondo per portare luce, speranza, redenzione. E così Gesù ci rende capaci di consolare a nostra volta quelli che si trovano in ogni genere di afflizione. La profonda unione con Cristo nella preghiera, la fiducia nella sua presenza, conducono alla disponibilità a condividere le sofferenze e le afflizioni dei fratelli. Scrive Paolo: «Chi è debole, che anch’io non lo sia? Chi riceve scandalo, che io non frema?» (2Cor 11,29). Questa condivisione non nasce da una semplice benevolenza, né solo dalla generosità umana o dallo spirito di altruismo, bensì scaturisce dalla consolazione del Signore, dal sostegno incrollabile della «straordinaria potenza che viene da Dio e non da noi» (2Cor 4,7).

    Cari fratelli e sorelle, la nostra vita e il nostro cammino sono segnati spesso da difficoltà, da incomprensioni, da sofferenze. Tutti lo sappiamo. Nel rapporto fedele con il Signore, nella preghiera costante, quotidiana, possiamo anche noi, concretamente, sentire la consolazione che viene da Dio. E questo rafforza la nostra fede, perché ci fa sperimentare in modo concreto il «sì» di Dio all’uomo, a noi, a me, in Cristo; fa sentire la fedeltà del suo amore, che giunge fino al dono del suo Figlio sulla Croce. Afferma san Paolo: «Il Figlio di Dio, Gesù Cristo, che abbiamo annunziato tra voi, io, Silvano e Timoteo, non fu “sì” e “no”, ma in lui ci fu il “sì”. Infatti tutte le promesse di Dio in lui sono “sì”. Per questo per mezzo di lui sale a Dio il nostro “amen”, per la sua gloria» (2Cor 1,19-20). Il «sì» di Dio non è dimezzato, non va tra «sì» e «no», ma è un semplice e sicuro «sì». E a questo «sì» noi rispondiamo con il nostro «sì», con il nostro «amen» e così siamo sicuri nel «sì» di Dio.

    La fede non è primariamente azione umana, ma dono gratuito di Dio, che si radica nella sua fedeltà, nel suo «sì», che ci fa comprendere come vivere la nostra esistenza amando Lui e i fratelli. Tutta la storia della salvezza è un progressivo rivelarsi di questa fedeltà di Dio, nonostante le nostre infedeltà e i nostri rinnegamenti, nella certezza che «i doni e la chiamata di Dio sono irrevocabili!», come dichiara l’Apostolo nella Lettera ai Romani (11,29).

    Cari fratelli e sorelle, il modo di agire di Dio - ben diverso dal nostro - ci dà consolazione, forza e speranza perché Dio non ritira il suo «sì». Di fronte ai contrasti nelle relazioni umane, spesso anche familiari, noi siamo portati a non perseverare nell’amore gratuito, che costa impegno e sacrificio. Invece, Dio non si stanca con noi, non si stanca mai di avere pazienza con noi e con la sua immensa misericordia ci precede sempre, ci viene incontro per primo, è assolutamente affidabile questo suo «sì». Nell’evento della Croce ci offre la misura del suo amore, che non calcola e non ha misura. San Paolo nella Lettera a Tito scrive: «È apparsa la bontà di Dio, salvatore nostro, e il suo amore per gli uomini» (Tt 3,4). E perché questo «sì» si rinnovi ogni giorno «ci ha conferito l’unzione, ci ha impresso il sigillo e ci ha dato la caparra dello Spirito nei nostri cuori» (2Cor 1,21b-22).

    E’ infatti lo Spirito Santo che rende continuamente presente e vivo il «sì» di Dio in Gesù Cristo e crea nel nostro cuore il desiderio di seguirlo per entrare totalmente, un giorno, nel suo amore, quando riceveremo una dimora non costruita da mani umane nei cieli. Non c’è persona che non sia raggiunta e interpellata da questo amore fedele, capace di attendere anche quanti continuano a rispondere con il «no» del rifiuto o dell’indurimento del cuore. Dio ci aspetta, ci cerca sempre, vuole accoglierci nella comunione con Sé per donare a ognuno di noi pienezza di vita, di speranza e di pace.

    Sul «sì» fedele di Dio s’innesta l’«amen» della Chiesa che risuona in ogni azione della liturgia: «amen» è la risposta della fede che chiude sempre la nostra preghiera personale e comunitaria, e che esprime il nostro «sì» all’iniziativa di Dio. Spesso rispondiamo per abitudine col nostro «amen» nella preghiera, senza coglierne il significato profondo. Questo termine deriva da ’aman che, in ebraico e in aramaico, significa «rendere stabile», «consolidare» e, di conseguenza, «essere certo», «dire la verità». Se guardiamo alla Sacra Scrittura, vediamo che questo «amen» è detto alla fine dei Salmi di benedizione e di lode, come, ad esempio, nel Salmo 41: «Per la mia integrità tu mi sostieni e mi fai stare alla tua presenza per sempre. Sia benedetto il Signore, Dio d’Israele, da sempre e per sempre. Amen, amen» (vv. 13-14). Oppure esprime adesione a Dio, nel momento in cui il popolo di Israele ritorna pieno di gioia dall’esilio babilonese e dice il suo «sì», il suo «amen» a Dio e alla sua Legge. Nel Libro di Neemia si narra che, dopo questo ritorno, «Esdra aprì il libro (della Legge) in presenza di tutto il popolo, poiché stava più in alto di tutti; come ebbe aperto il libro, tutto il popolo si alzò in piedi. Esdra benedisse il Signore, Dio grande, e tutto il popolo rispose: “Amen, amen”, alzando le mani» (Ne 8,5-6).

    Sin dagli inizi, quindi, l’«amen» della liturgia giudaica è diventato l’«amen» delle prime comunità cristiane. E il libro della liturgia cristiana per eccellenza, l’Apocalisse di San Giovanni, inizia con l’«amen» della Chiesa: «A Colui che ci ama e ci ha liberati dai nostri peccati con il suo sangue, che ha fatto di noi un regno, sacerdoti per il suo Dio e Padre, a lui la gloria e la potenza, nei secoli dei secoli. Amen» (Ap 1,5b-6). Così nel primo capitolo dell'Apocalisse. E lo stesso libro si chiude con l’invocazione «Amen, vieni, Signore Gesù» (Ap 22,21).

    Cari amici, la preghiera è l’incontro con una Persona viva da ascoltare e con cui dialogare; è l’incontro con Dio che rinnova la sua fedeltà incrollabile, il suo «sì» all’uomo, a ciascuno di noi, per donarci la sua consolazione in mezzo alle tempeste della vita e farci vivere, uniti a Lui, un’esistenza piena di gioia e di bene, che troverà il suo compimento nella vita eterna.

    Nella nostra preghiera siamo chiamati a dire «sì» a Dio, a rispondere con questo «amen» dell’adesione, della fedeltà a Lui di tutta la nostra vita. Questa fedeltà non la possiamo mai conquistare con le nostre forze, non è solo frutto del nostro impegno quotidiano; essa viene da Dio ed è fondata sul «sì» di Cristo, che afferma: mio cibo è fare la volontà del Padre (cfr Gv 4,34). E’ in questo «sì» che dobbiamo entrare, entrare in questo «sì» di Cristo, nell’adesione alla volontà di Dio, per giungere con san Paolo ad affermare che non siamo noi a vivere, ma è Cristo stesso che vive in noi. Allora l’«amen» della nostra preghiera personale e comunitaria avvolgerà e trasformerà tutta la nostra vita, una vita di consolazione di Dio, una vita immersa nell'Amore eterno e incrollabile. Grazie.




    Saluti:

    Je salue les pèlerins francophones, particulièrement l’Association Markant de Belgique, et les groupes de Nouméa, en Nouvelle Calédonie, et de Châteauneuf de Galaure, ainsi que les jeunes du Collège Saint André de Colmar. Puisse l’Esprit Saint créer en nous le désir de suivre le Christ pour annoncer l’Évangile à tous ! Je vous souhaite un bon pèlerinage.

    I welcome the Vietnamese pilgrims from the Archidiocese of Hochiminh City, led by Cardinal Jean-Baptiste Pham Minh Mân. I also welcome the participants in the Buddhist-Christian Symposium being held in Castelgandolfo. My greeting likewise goes to the Hope for Tomorrow Foundation from the United States. Upon all the English-speaking visitors, including those from England, Ireland, Norway, India, Indonesia, Japan and the United States I invoke God’s blessings of joy and peace!

    Ein herzliches Grüß Gott sage ich allen Pilgern und Besuchern deutscher Sprache. Besonders grüße ich heute die Gäste aus Aschau am Inn – im Gedenken an meine Kindheit –, dann die große Gruppe von Ministranten aus der Diözese Eichstätt und all die vielen jungen Freunde. Im Gebet wollen wir uns dem Willen und der Liebe Gottes anvertrauen, in der Verbundenheit mit Gott leben und so die Kraft finden, unseren Alltag zu bewältigen und mit beizutragen, daß in dieser Welt das Licht Gottes nicht erlischt, daß sie Hoffnung bleibt und Leben. Danke.

    Saludo cordialmente a los peregrinos de lengua española provenientes de España, México, Venezuela, Colombia, Argentina y otros países latinoamericanos. Invito a todos a entrar en el «sí» de Dios, secundando su voluntad, para poder afirmar con san Pablo: «no soy yo que el que vive, es Cristo quien vive en mí». Muchas gracias.

    Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os participantes no curso de formação dos Capuchinhos e demais grupos do Brasil e de Portugal: a todos dou as boas-vindas, encorajando os vossos passos a manterem-se firmes no caminho de Deus. Tomai por modelo a Virgem Mãe! Fez-Se serva do Senhor e tornou-Se a porta da vida, pela qual nos chega o Salvador. Com Ele, desça a minha Bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades eclesiais.

    Saluto in lingua polacca:

    Witam serdecznie wszystkich Polaków. Szczególnie gorąco pozdrawiam młodych, którzy przygotowują się do spotkania na Polach Lednickich. Drodzy młodzi przyjaciele, przewodnią myśl tego wydarzenia: „Miłość Cię znajdzie!” pragniecie zgłębiać poznając orędzie Jezusa Miłosiernego spisane przez świętą Faustynę w „Dzienniczku”, który otrzymacie, przez modlitwę, adorację, spowiedź i Eucharystię. Życzę, by zapłonął w was ogień Bożego Miłosierdzia, by przemieniał serca młodych w całym świecie, napełnił was pokojem, mocą i nadzieją. W obliczu Jezusa Miłosiernego znajdujcie odpowiedź na wasze pytania, niepokoje i wizję szczęścia. Wiem, że pragniecie, by doświadczenie Lednicy, z którego wyrasta szkoła formacji wiary dojrzałej owocowało wspólnotą nowego ruchu, jaki rodzi się w Kościele. Wam wszystkim i waszemu spotkaniu z serca błogosławię.

    Traduzione italiana:

    Saluto cordialmente tutti i polacchi. Con particolare calore saluto i giovani che si stanno preparando all’incontro di Lednica. Cari amici, il motto di questo evento: «L’amore ti troverà!», volete approfondirlo attraverso il messaggio di Gesù Misericordioso annotato da Santa Faustina nel suo Diario, che riceverete; volete approfondirlo tramite la preghiera, l’adorazione, la Confessione e l’Eucaristia. Vi auguro che arda in voi il fuoco della Divina Misericordia, che esso trasformi i cuori di tutti i giovani nel mondo, vi colmi di pace, di forza e di speranza. Davanti al volto di Gesù Misericordioso cercate la risposta ai vostri interrogativi, alle vostre inquietudini e alla vostra attesa di felicità. So che l’esperienza di Lednica, da cui nasce una scuola di formazione di una fede matura, sta fruttificando in un nuovo movimento che sta nascendo nella Chiesa. Benedico di cuore il vostro incontro e voi tutti.

    Saluto in lingua croata:

    Radosno pozdravljam i blagoslivljam sve hrvatske hodočasnike, a osobito vjernike iz Arbanasa te grupe krizmanika iz Hrvatskih katoličkih misija u Njemačkoj: Stuttgart, Freiburg, Friedrichshafen-Ravensburg i Singen-Villingen. Dragi mladi prijatelji, primili ste dar Duha Svetoga. Iskoristite tu milost s neba te još hrabrije svjedočite svoju vjeru u Isusa Krista. Hvaljen Isus i Marija!

    Traduzione italiana:

    Con gioia saluto e benedico tutti i pellegrini croati, in modo particolare i fedeli di Arbanasi e i gruppi di cresimandi dalle Missioni cattoliche croate in Germania: Stuttgart, Freiburg, Friedrishafen-Ravensburg e Singen-Villingen. Cari giovani amici, avete ricevuto il dono dello Spirito Santo. Con questa grazia celeste, testimoniate più coraggiosamente la vostra fede in Gesù Cristo. Siano lodati Gesù e Maria!

    Saluto in lingua slovacca:

    Zo srdca pozdravujem slovenských pútnikov, osobitne z farností Oslany a Drienov ako aj z Cirkevnej základnej školy Antona Bernoláka z Nových Zámkov.
    Bratia a sestry, minulú nedeľu sme slávili slávnosť Zoslania Ducha Svätého. Povzbudzujem vás, aby ste boli stále vnímaví na pôsobenie Ducha Svätého.
    S láskou žehnám vás i vašich drahých.
    Pochválený buď Ježiš Kristus!

    Traduzione italiana:

    Di cuore saluto i pellegrini slovacchi, particolarmente quelli provenienti dalle parrocchie di Oslany e Drienov, come pure della Scuola elementare cattolica Anton Bernolák di Nové Zámky.
    Fratelli e sorelle, domenica scorsa abbiamo celebrato la Solennità della Pentecoste. Vi esorto ad essere sempre docili all’azione dello Spirito Santo. Con affetto benedico voi e le vostre famiglie. Sia lodato Gesù
    Cristo!

    * * *

    Porgo un cordiale benvenuto ai pellegrini di lingua italiana. In particolare, saluto le Suore Francescane Missionarie di Gesù Bambino, le Suore di Nostra Signora della Mercede e le Suore Francescane dell’Immacolata, che celebrano i rispettivi Capitoli Generali. Care sorelle, il Signore vi doni di rispondere con prontezza alle sue sollecitazione. Saluto gli esponenti del Centro Sportivo Italiano di Imola, accompagnati dal Vescovo Mons. Tommaso Ghirelli, i membri della Selezione Sacerdoti Calcio e i ministranti della Parrocchia dei Santi Antonio e Annibale Maria in Roma.

    Mi è poi gradito rivolgere un saluto particolare ai giovani, agli ammalati ed agli sposi novelli. Lo Spirito Santo, dono di Cristo risuscitato, guidi voi, cari giovani, e vi renda capaci di orientare con decisione la vita verso il bene; sostenga voi, cari ammalati, ad accogliere la sofferenza quale misterioso strumento di salvezza per voi e реr i fratelli; aiuti voi, cari sposi novelli, a riscoprire ogni giorno le esigenze dell'amore, per essere sempre pronti a comprendervi e sostenervi reciprocamente.

    Il mio pensiero va ancora una volta alle care popolazioni dell’Emilia, colpite da ulteriori forti scosse sismiche, che hanno causato vittime e ingenti danni, specialmente alle chiese. Sono vicino con la preghiera e l’affetto ai feriti, come pure a coloro che hanno subito disagi, ed esprimo il più sentito cordoglio ai familiari di quanti hanno perso la vita. Auspico che con l’aiuto di tutti e la solidarietà dell’intera Nazione possa riprendere al più presto la vita normale in quelle terre così duramente provate.



    APPELLO


    Gli avvenimenti successi in questi giorni, circa la Curia e i miei collaboratori, hanno recato tristezza nel mio cuore, ma non si è mai offuscata la ferma certezza che, nonostante la debolezza dell’uomo, le difficoltà e le prove, la Chiesa è guidata dallo Spirito Santo e il Signore mai le farà mancare il suo aiuto per sostenerla nel suo cammino. Si sono moltiplicate, tuttavia, illazioni, amplificate da alcuni mezzi di comunicazione, del tutto gratuite e che sono andate ben oltre i fatti, offrendo un’immagine della Santa Sede che non risponde alla realtà. Desidero, per questo, rinnovare la mia fiducia e il mio incoraggiamento ai miei più stretti collaboratori e a tutti coloro che, quotidianamente, con fedeltà, spirito di sacrificio e nel silenzio, mi aiutano nell’adempimento del mio Ministero.

    © Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana

    Paris-Chartres: los jóvenes con la Tradición

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    Éxito creciente de la peregrinación tradicional París-Chartres. Hay muchas más fotografías en el enlace.
    Al menos dos obispos presentes en diferentes etapas de esta peregrinación: Monseñor Nahmias, Obispo Auxiliar de París y Monseñor Pansard, Obispo de Chartres.


    Al encuentro con el Señor
    Monseñor Jean Yves Nahmías, Obispo Auxiliar de París
    Misa Solemne
    Interminable fila de jóvenes religiosos: Hijos del Santísimo Redentor,
    Franciscanos de la Inmculada, Premonstratenses, etc.

    La acción del Espíritu Santo trae nuevas vocaciones a la Iglesia
    La belleza de la Misa Tradicional
    Seminaristas del Instituto de Cristo Rey Sumo Sacerdote
    Religiosos de la Fraternidad de San Vicente Ferrer
    Monseñor Pansard, Obispo de Chartres
    Los jóvenes vuelven a la comunión de rodillas y en la boca
    Miles de peregrinos

    Chiesa cattolica: che cosa succede in Vaticano? di Roberto de Mattei

    "La Chiesa ha una natura divina che da nulla è offuscata e che la rende sempre pura e immacolata" (Roberto de Mattei)

    Chiesa cattolica: che cosa

    succede in Vaticano?

    di Roberto de Mattei

    Che cosa succede in Vaticano? I cattolici del mondo intero si domandano costernati qual è il senso delle notizie che esplodono sulla stampa e che sembrano rivelare l’esistenza di una guerra ecclesiastica interna alle Mura Leonine, la cui portata è artatamente ingigantita dai mass media. Però, se non è facile capire che cosa succede, si può tentare di capire perché tutto ciò oggi accade.
    Non è privo di significato il fatto che l’autocombustione divampi proprio mentre ricorre il 50esimo anniversario del Concilio Vaticano II. Tra tutti i documenti di quel Concilio, il più emblematico, e forse il più discusso, è la costituzione Gaudium et Spes, che non piacque al teologo Josef Ratzinger. In quel documento si celebrava con irenico ottimismo l’abbraccio tra la Chiesa e il mondo contemporaneo. Era il mondo degli anni Sessanta, intriso di consumismo e di secolarismo; un mondo su cui si proiettava l’ombra dell’imperialismo comunista, di cui il Concilio non volle parlare.
    Il Vaticano II vedeva i germi positivi della modernità, ma non ne scorgeva il pericolo, rinunciava a denunciarne gli errori e rifiutava di riconoscerne le radici anticristiane. Si poneva in ascolto del mondo e cercava di leggere i «segni dei tempi», nella convinzione che la storia portasse con sé un indefinito progresso. I Padri conciliari sembravano aver fretta di chiudere con il passato, nella convinzione che il futuro sarebbe stato propizio per la Chiesa e per l’umanità. Così purtroppo non fu. Negli anni del postconcilio, allo slancio verticale verso i princìpi trascendenti si sostituì l’inseguimento dei valori terrestri e mondani.
    Il principio filosofico di immanenza si tradusse in una visione orizzontale e sociologica del Cristianesimo, simboleggiata, nella liturgia, dall’altare rivolto verso il popolo. La conversio ad populum, pagata a prezzo di inaudite devastazioni artistiche, trasformò l’immagine del Corpo Mistico di Cristo in quella di un corpo sociale svuotato della sua anima soprannaturale. Ma se la Chiesa volta le spalle al soprannaturale e al trascendente, per volgersi al naturale e all’immanente, capovolge l’insegnamento del Vangelo per cui bisogna essere «nel mondo, ma non del mondo»: cessa di cristianizzare il mondo ed è mondanizzata da esso.
    Il Regno di Dio diviene una struttura di potere in cui dominano il calcolo e la ragion politica, le passioni umane e gli interessi contingenti. La “svolta antropocentrica” portò nella Chiesa molta presenza dell’uomo, ma poca presenza di Dio. Quando parliamo di Chiesa ci riferiamo naturalmente non alla Chiesa in sé, ma agli uomini che ne fanno parte. La Chiesa ha una natura divina che da nulla è offuscata e che la rende sempre pura e immacolata. Ma la sua dimensione umana può essere ricoperta da quella fuliggine che Benedetto XVI, nella Via Crucis precedente alla sua elezione, chiamò «sporcizia» e Paolo VI, di fronte alle crepe conciliari, definì, con parole inconsapevolmente profetiche, «fumo di Satana» penetrato nel tempio di Dio.
    Fumo di Satana, prima delle debolezze e delle miserie degli uomini, sono i discorsi eretizzanti e le affermazioni equivoche che a partire dal Concilio Vaticano II si susseguono nella Chiesa, senza che ancora sia iniziata quell’opera che Giovanni Paolo II chiamò di «purificazione della memoria» e che noi, più semplicemente, chiamiamo «esame di coscienza», per capire dove abbiamo sbagliato, che cosa dobbiamo correggere, come dobbiamo corrispondere alla volontà di Gesù Cristo, che resta l’unico Salvatore, non solo del suo Corpo Mistico, ma di una società alla deriva. La Chiesa vive un’epoca di crisi, ma è ricca di risorse spirituali e di santità che continuano a brillare in tante anime. L’ora delle tenebre si accompagna sempre nella sua storia all’ora della luce che rifulge.

    Fonte:
    http://www.corrispondenzaromana.it/chiesa-cattolica-che-cosa-succede-in-vaticano/

    terça-feira, 29 de maio de 2012

    Le apparizioni di Fatima furono già previste nel 1454 da una monaca mistica piemontese.

    Questa eccezionale scoperta archivistica rappresenta senz'altro la novità più eclatante contenuta nel nuovo volume di Cristina Siccardi: "Fatima e la Passione della Chiesa", ed. SUGARCO.

    La nota storica torinese, già distintasi per la pubblicazione di numerose biografie, ha ripercorso, in uno dei capitoli, la lunga storia dei complessi rapporti, assolutamente sconosciuti ai più, che legarono la dinastia dei Savoia al piccolo villaggio portoghese dove avvennero le grandiose apparizioni mariane del 1917.

    Già la prima regina del Portogallo, Matilde o Mafalda, proveniva infatti da questo casato e, secondo una tradizione, venne sepolta, nel 1157, in una cappella fatta costruire, in onore della S. Vergine, a Fatima. Qui giunse altresì un altro personaggio sabaudo che, sul finire del XIV secolo, dopo essere scampato ad una condanna a morte, percorse le contrade di mezza Europa, come pellegrino vagante. Si chiamava Filippo II di Savoia Acaja e fu lui il padre della monaca mistica Filippina de’Storgi, vissuta presso il monastero delle domenicane di Alba, la quale, in punto di morte, profetizzò gli eventi che si sarebbero verificati dopo quasi cinque secoli.

    In realtà il manoscritto che narra questo straordinario episodio risale al 1640 in quanto quello originale sarebbe stato distrutto da un certo padre Barosio allo scopo di non danneggiare il processo di beatificazione di Margherita di Savoia, fondatrice del monastero albese. Ai nostri occhi tuttavia nulla cambia in quanto ci troviamo ancora a quasi tre secoli dalle apparizioni ai pastorelli.

    Leggendo le poche righe seguenti dunque non si può che rimanere esterrefatti:


    "Poscia, rapita di gioia celeste, volgendo in alto lo sguardo, salutava nominatamente ed altamente i Celicoli che venivanle incontro, ossia: la S. Madonna del Rosario, S. Caterina da Siena, il Beato Umberto, l’Abbate Guglielmo di Savoia; parlava de’ futuri eventi, prosperi e funesti della Casata Sabauda, fino a un tempo non preciso di terribili guerre, dell’hesilio di Umberto di Savoia in Lusitania, di un certo mostro d’Horiente, tribulatione dell’Humanità, ma che sarebbe ucciso dalla Madonna del S. Rosario de Phatima, se tutti li huomini l’havessero invocata con penitentia grande. Dopo lo che spirò tra le braccia della cugina, la santa nostra Madre Margherita di Savoia, che le aveva posto al collo una medaglia del Beato Umberto, lassata per lei da Filippo suo padre". (pag. 53).

    Ma il libro di Cristina Siccardi non si limita ovviamente alla narrazione di questi, sia pur straordinari, avvenimenti. Il lavoro si prefigge anzi di dare un ulteriore prezioso contributo al dibattito, sempre quanto mai attuale, circa il vero contenuto della terza parte del segreto di Fatima.

    Il tono dell'autrice, come del resto in tutte le sue opere, si mantiene comunque sempre ben lontano dal linguaggio polemico che ha contraddistinto, sul punto, altri studiosi. Non mancano tuttavia messaggi e prese di posizione ben precise come i due punti di partenza da cui si sviluppa poi tutta la trama del suo discorso:

    "Giunti a questo punto, nel 2012, e con tutti i dati raccolti ed esaminati, possiamo esprimere una semplice quanto lineare considerazione: si sono verificati degli inganni e degli occultamenti. Non sappiamo se la storia saprà indicare gli ingannati e gli ingannatori. Per certo, invece, sappiamo due cose:

    1. Le apparizioni di Fatima sono vere, come attestò, per la prima volta, monsignor Giuseppe Alves Correia da Silva nella Lettera Pastorale A Providência Divina (Carta Pastoral sobre o culto de Nossa Senhora da Fátima), del 13 ottobre 1930.

    2. La Passione della Chiesa è evidente ed è correlata alle apparizioni di Fatima. Come santa Teresina di Lisieux (1873-1897) è divenuta maestra di altissima e raffinata spiritualità, pur non avendo mai studiato in alcuna facoltà teologica, così la Madonna ha voluto consegnare i messaggi divini di punizione e di salvezza a tre bambini, poveri, indifesi, e anche per questo, puri. Nel loro candore, i tre veggenti hanno dimostrato di essere dei semplici strumenti nelle mani di Dio, scelti per indirizzare la Chiesa secondo i suoi piani e non quelli degli uomini. Fatima ha messo in imbarazzo la Chiesa, ancor prima dell’apertura del Concilio Vaticano II (1962-1965), una Chiesa che era, sia pure in parte, già infettata da una grave malattia: il Modernismo, un virus che penetrò nel Concilio stesso, indirizzandone lo “spirito”. Niente più condanne, niente più penitenze, niente più Novissimi... Niente più rigore dottrinale. «Dialogo» divenne la parola d’ordine. «Dignità umana» il totem a cui guardare. «Pluralismo» la metodologia.« Sociologia » e « psicologia » le scienze da studiare". (pagg. 16 - 17).


    Altra importante novità della corposa opera sono le dichiarazioni del noto vaticanista Giuseppe De Carli (1952-2010), fra i maggiori divulgatori, almeno a livello italiano, della riduzione del Terzo Segreto di Fatima al preannuncio del fallito attentato a Giovanni Paolo IIdel 13 maggio 1981, nota al grande pubblico come «tesi Bertone», in quanto il cardinale Bertone ne è sempre apparso come il maggiore ideatore. Ebbene, poco prima di morire, De Carli, che si spense il 13 luglio 2010, nel mese di maggio espose il suo ripensamento al Congresso The Fatima Challenge, organizzato dal Centro di Fatima di Padre Gruner:

    «In quell’occasione formulò la sua conferenza su un piano scettico nei confronti della versione degli eventi sostenuta dal cardinale Tarcisio Bertone […] Rivelò tutto il suo disagio […]prendete un giornalista che non è un esperto di Maria: sono stato buttato dentro semplicemente perché, facendo le direttive televisive del Vaticano, mi sono dovuto occupare di questi elementi» (pagg. 66-67).


    L'attenta analisi di Cristina Siccardi, che intende approfondire proprio la presenza e le sottolineature, spesso misconosciute o rimosse, della crisi ecclesiale nelle rivelazioni private, si articola ovviamente, in via principale, sull'attenta lettura dei messaggi celesti inviati attraverso le principali apparizioni mariane ufficialmente riconosciute: da La Salette a Lourdes, da Pontnain a Banneux.

    Ma il volume indaga anche in ambiti più nascosti che appaiono tuttavia non meno interessanti come le rivelazioni ricevute dalla Beata Elisabetta Canori Mora (1774 - 1825). Questa donna straordinaria, elevata all'onore degli altari da Giovanni Paolo II nel 1994, viene spesso ricordata soprattutto per la santità di vita, in difesa della famiglia. Assai meno note risultano invece le sue esperienze mistiche:

    "La vita mistica di Elisabetta Canori Mora, nonostante la sua beatificazione, è rimasta comunque celata e le sue rivelazioni private, dove si evince tutta la problematicità di corruzione dentro la Chiesa, sia nei suoi insegnamenti che nei suoi costumi, non sono state finora oggetto né di attenzione né di studio. Il motivo di tale occultamento è riconducibile ad un’unica ragione: quando i documenti denunciano i mali della Chiesa viene scelta la via del silenzio, proprio come accadde per la terza parte del Segreto di Fatima. Parlare di crisi della Chiesa è mettere il dito nella piaga, è sollevare una polvere che si vuole tenere nascosta sotto i tappeti, è tirare una tenda su uno scenario che offre scandalo e non edificazione. In realtà la piaga va curata, la polvere va eliminata, la tenda va calata per poter liberare la Sposa di Cristo dalla insipienza, dalla ignoranza e dall’infedeltà". (pag. 133)

    Lo stesso discorso vale per la coetanea e più conosciuta Beata Anna Caterina Emmerick (1774 - 1824). Anche lei ricevette numerose visioni e fu stigmatizzata. L'episodio mistico maggiormente noto della sua vita fu la descrizione precisa della casa dove la S. Vergine trascorse gli ultimi anni della sua esistenza terrena. Seguendo infatti quanto da lei riferito precedentemente, nel 1881, si riuscì ad identificare tale abitazione, oggi Santuario, su una collina vicina ad Efeso.

    Anche la Emmerick si espresse più volte in merito ad una futura crisi della Fede all'interno della Chiesa Cattolica:

    "L’ho veduta aumentare di dimensioni; eretici di ogni tipo venivano nella città [di Roma]. Il clero locale diventava tiepido, e vidi una grande oscurità. [...] Allora la visione sembrò estendersi da ogni parte. Intere comunità cattoliche erano oppresse, assediate, confinate e private della loro libertà. Vidi molte chiese che venivano chiuse, dappertutto grandi sofferenze, guerre e spargimento di sangue. Una plebaglia selvaggia e ignorante si dava ad azioni violente. [...])

    Vidi una strana chiesa che veniva costruita contro ogni regola. [...] Non c’erano angeli a vigilare sulle operazioni di costruzione. In quella chiesa non c’era niente che venisse dall’alto. [...] C’erano solo divisioni e caos". (pag. 136)

    Al termine della lettura di questo volume non si può che rimanere pensosi. Tutto ciò che in esso è riportato risulta precisamente indicato nelle fonti ed esattamente verificabile da coloro che dovessero, come immagino, dimostrarsi scettici o troppo "adulti" per perdersi in simili analisi ben poco digeribili dall'uomo contemporaneo.

    Ma i richiami del Cielo, se accolti, potrebbero sicuramente mutare la direzione in cui si sta incamminando purtroppo la nostra storia umana. Vale dunque davvero la pena di leggere, meditandone ogni capitolo, questo libro denso, assolutamente serio e scritto con il coraggio che dovrebbe contraddistinguere ogni cristiano.


    Marco BONGI


    Cristina Siccardi: "Fatima e la Passione della Chiesa", ed. SUGARCO, pp. 250, euro 18,80.

    http://unafides33.blogspot.pt/2012/05/fatima-e-la-passione-della-chiesa.html