“Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda”… Saiba o que a vidente de Nossa Senhora em Fátima revelou ao Padre Fuentes

 

“Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda”… Saiba o que a vidente de Nossa Senhora em Fátima revelou ao Padre Fuentes:

19, maio, 20154 comentários
A Irmã Lúcia, vidente de Nossa Senhora em Fátima, revela ao Padre Fuentes a gravidade da Mensagem de Nossa Senhora.
Em 26 de Dezembro de 1957 o Padre Augustín Fuentes, que estava a preparar-se para ser postulador das causas da beatificação de Francisco e Jacinta Marto,
Avistou-se com a Irmã Lúcia no seu convento em Coimbra, Portugal; e ali pôde conversar amplamente com a vidente de Fátima. Ao voltar ao México, o seu país natal, fez uma conferência sobre esse encontro, em que se referiu às palavras da Irmã Lúcia.
O Padre Alonso, que seria mais tarde arquivista oficial de Fátima durante 16 anos, sublinhou que o relato da conferência foi publicado “com todas as garantias de autenticidade e com a devida aprovação episcopal, incluindo a do Bispo de Fátima.”
O Padre Fuentes afirmou que a mensagem vinha “da própria boca da principal vidente.”
O relatório do Padre Fuentes
“Quero falar-lhes da última conversa que tive com a Irmã Lúcia em 26 de Dezembro (do ano passado). Encontrei-a no seu convento. Estava muito triste, muito pálida e abatida. Ela disse-me”:
“Ninguém fez caso”
“Senhor Padre, a Santíssima Virgem está muito triste, por ninguém fazer caso da Sua Mensagem, nem os bons nem os maus: os bons, porque continuam no seu caminho de bondade, mas sem fazer caso desta Mensagem;
Os maus, porque, não vendo que o castigo de Deus já paira sobre eles por causa dos seus pecados, continuam também no seu caminho de maldade, sem fazer caso desta Mensagem.
Mas creia-me, Senhor Padre, Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda. O castigo do Céu está iminente.”
O Segredo por revelar
“Senhor Padre, o que falta para 1960? E o que sucederá então? Será uma coisa muito triste para todos, e não uma coisa alegre, se, antes, o mundo não fizer oração e penitência.
Não posso detalhar mais, uma vez que é ainda um segredo.
Segundo a vontade da Santíssima Virgem, só o Santo Padre e o Bispo de Fátima têm permissão para conhecer o Segredo, mas resolveram não o conhecer para não serem influenciados.
Esta é a terceira parte da Mensagem de Nossa Senhora, que ficará em segredo até 1960.”
A Rússia, o flagelo de Deus
“Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra.
Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.”
“A batalha decisiva” entre Maria e Satanás: a queda das almas consagradas e dos sacerdotes
A Irmã Lúcia disse-me também:
“Senhor Padre, o demônio está travando uma batalha decisiva contra a Santíssima Virgem.
E como o demônio sabe o que é que mais ofende a Deus e o que, em menos tempo, lhe fará ganhar um maior número de almas, trata de ganhar para si as almas consagradas a Deus, pois que desta maneira o demônio deixa também as almas dos fiéis desamparadas pelos seus chefes, e mais facilmente se apodera delas.”
“O que aflige o Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus é a queda das almas dos Religiosos e dos Sacerdotes.
O demônio sabe que os Religiosos e os Sacerdotes que deixam a sua bela vocação arrastam numerosas almas para o inferno. […] O demônio quer tomar posse das almas consagradas.
Tenta corrompê-las para adormecer as almas dos leigos e levá-las deste modo à impenitência final. Emprega todos os truques, chegando até a sugerir que adiem a entrada na vida religiosa.
Disto resulta a esterilidade da vida interior, e entre os leigos uma frieza (falta de entusiasmo) quanto à renúncia aos prazeres e à sua dedicação total a Deus.”
O que santificou Jacinta e Francisco
“Diga-lhes também, Senhor Padre, que os meus primos Francisco e Jacinta se sacrificaram porque, em todas as aparições da Santíssima Virgem, sempre A viram muito triste.
Nunca nos sorriu. Esta tristeza, esta angústia que notamos n’Ela, penetrou nas nossas almas.
Esta tristeza é causada pelas ofensas contra Deus e pelos castigos que ameaçam os pecadores. E assim, nós, crianças, por não sabermos o que fazer, inventávamos várias maneiras de rezar e de fazer sacrifícios.”
Outra coisa que santificou estas crianças foi terem uma visão do inferno.
A missão da Irmã Lúcia
“Senhor Padre, eis porque a minha missão não é indicar ao mundo os castigos materiais que certamente virão se antes o mundo não rezar e se sacrificar.
Não! A minha missão é indicar a todos o perigo iminente em que estamos de perder as nossas almas para toda a eternidade, se nos obstinarmos no pecado.”
A urgência da conversão
A Irmã Lúcia também me disse:
“Senhor Padre, não devemos esperar que venha de Roma, da parte do Santo Padre, um apelo ao mundo para que faça penitência.
Nem devemos esperar que esse apelo à penitência venha dos nossos Bispos, nas nossas Dioceses, nem das congregações religiosas.
Não! Nosso Senhor já usou muitas vezes destes meios, e o mundo não prestou atenção. Eis porque, agora, é necessário que cada um de nós comece a reformar-se espiritualmente.
Cada pessoa deve não só salvar a sua alma como também ajudar a salvar todas as almas que Deus colocou no seu caminho.”
“O demônio faz tudo o que está em seu poder para nos distrair e nos retirar o amor à oração; seremos todos salvos ou seremos todos condenados.”
Os últimos tempos
“Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que estamos nos últimos tempos do mundo, mas fez-mo compreender por três razões.”
“A primeira razão é porque Ela disse-me que o demônio está travando uma batalha decisiva contra a Santíssima Virgem.
E uma batalha decisiva é a batalha final, em que um lado será vencedor e o outro lado sofrerá uma derrota. Assim, a partir de agora devemos escolher o nosso lado. Ou somos por Deus ou somos pelo demónio. Não há outra possibilidade.”
“A segunda razão é porque Ela disse aos meus primos, como também a mim, que Deus está a oferecer os dois últimos remédios ao mundo.
São eles o Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. São os dois últimos remédios, o que significa que não haverá outros.”
“A terceira razão é porque, nos planos da Divina Providência, Deus esgota todos os outros remédios antes de castigar o mundo.
Mas quando Ele vê que o mundo não presta qualquer atenção, então – como dizemos na nossa maneira imperfeita de falar – oferece-nos com ‘temor certo’ o último meio de salvação, a Sua Santíssima Mãe.
E é com ‘temor certo’ porque, se desprezarmos e repelirmos este último meio, não teremos mais nenhum perdão do Céu, porque teremos cometido um pecado a que o Evangelho chama pecado contra o Espírito Santo.
Este pecado consiste em rejeitar abertamente, com pleno conhecimento e consentimento do ato, a salvação que Ele nos oferece.
Recordemos que Jesus Cristo é um Filho muito dedicado, e que não permite que ofendamos e desprezemos a Sua Santíssima Mãe.
Ao longo de muitos séculos da história da Igreja, recolhemos o testemunho certo que demonstra, através dos castigos terríveis que caíram sobre os que atacaram a honra da Sua Santíssima Mãe, como Nosso Senhor Jesus Cristo sempre defendeu a honra da Sua Mãe.”
Oração e sacrifício, e o Rosário
A Irmã Lúcia disse-me: “Os dois meios para a salvação do mundo são a oração e o sacrifício.”
A respeito do Rosário, a Irmã Lúcia disse: “Repare, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu uma nova eficácia à recitação do Rosário.
E deu-nos esta eficácia de tal maneira que não há problema temporal ou espiritual, por mais difícil que seja, na vida pessoal de cada um de nós, das nossas famílias, das famílias do mundo ou das comunidades religiosas, ou mesmo da vida dos povos e nações, que não possa ser resolvido
pelo Rosário.
Não há problema, afirmo-lhe, por mais difícil que seja, que não possamos resolver rezando o Rosário. Com o Rosário, salvar-nos-emos. Santificar-nos-emos. Consolaremos a Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas.”
Devoção ao Imaculado Coração de Maria
“Finalmente, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, nossa Mãe Santíssima, consiste em considerá-La como fonte de misericórdia, de bondade e de perdão, e como a porta segura pela qual entraremos no Céu.”1
_____________________
Notas:
1. Frère Michel de la Sainte Trinité, The Whole Truth About Fatima, Volume III: The Third Secret, (Immaculate Heart Publications, Buffalo, New York, 1990), pp. 504-508.
2. O Padre Alonso começou por aceitar que o Padre Fuentes tivesse inventado a entrevista. Mas em 1975, depois de ter estudado os documentos de Fátima durante algum tempo, concluiu que o texto teria procedido da Irmã Lúcia. Para mais informações, cf. The Whole Truth About Fatima, Vol. III, pp. 552-554.

Uma extraordinária aparição da Virgem Maria à Irmã Lúcia dos Santos, ocorrida em 1944, mas só conhecida recentemente : a descrição da Irmã Lúcia não poderia chegar em momento mais oportuno: o contexto tão convulsionado em que o mundo se encontra permite que todos a entendam sem dificuldade, e por isso parece-nos providencial que seja revelada agora.

IMPRESSIONANTE: novas revelações sobre a Mensagem de Fátima

20, setembro, 20147 comentários
Sob o título Novidades apocalípticas de Fátima, o jornalista italiano Antonio Socci informa sobre uma extraordinária aparição da Virgem Maria à Irmã Lúcia dos Santos, ocorrida em 1944, mas só conhecida recentemente.
Trata-se de um complemento das cada vez mais atuais profecias de Fátima e, por uma providencial coincidência, sai à luz no preciso momento em que os acontecimentos mundiais previstos naquelas profecias parecem próximos de seu desenlace.

Como se conheceu a aparição

Pela importância do tema, procuramos a própria fonte dessa informação, um manuscrito dado a conhecer no ano passado, no qual a Irmã Lúcia narra a referida visão.
O documento foi incluído numa biografia da religiosa, escrita por suas irmãs de hábito com base nas suas cartas e no seu Diário espiritual, ainda inédito. Intitulada Um caminho sob o olhar de Maria, foi publicada no final de 2013 pelo Carmelo de Coimbra, onde a Irmã Lúcia viveu de 1948 até sua morte em 2005.(1)
Mas essa biografia de quase 500 páginas teve até agora uma difusão limitada, sem maior publicidade. Pelo contrário, o artigo de Antonio Socci, publicado no último dia 17 de agosto, permitiu que o relato da visão fosse conhecido pelo grande público e caísse rapidamente nas redes sociais.(2)

Os antecedentes da visão

A aparição relatada pela Irmã Lúcia [FOTO] ocorreu em janeiro de 1944, quando ainda era religiosa no convento das Irmãs Doroteias em Tuy (Galícia).
Dois anos antes, em dezembro de 1941, ela já havia escrito as duas primeiras partes do segredo de Fátima (a visão do inferno e os avisos e predições da Virgem), mas deixou pendente, por ordem de Nossa Senhora, a terceira parte.
O bispo de Leiria — a diocese de Fátima — a instava reiteradamente a redigir também esse “terceiro segredo”, mas como Nossa Senhora lhe havia mandado guardar reserva, todas as vezes que ela tentava fazê-lo, não conseguia.
Sua perplexidade interior era muito grande: estando o mundo em plena II Guerra Mundial, teria chegado realmente o momento de escrevê-lo, como lhe pedia o seu Prelado?

O relato da Irmã Lúcia, passo a passo

Nessas circunstâncias, por volta das 16 horas do dia 3 de janeiro de 1944 — relata a Irmã Lúcia —, enquanto rezava na capela do convento diante do tabernáculo, “pedi a Jesus que me fizesse conhecer qual era sua vontade”, e com o rosto entre as mãos, esperava alguma resposta:
“Senti então, que uma mão amiga, carinhosa e maternal me toca no ombro, levanto o olhar e vejo a querida Mãe do Céu”.
Nossa Senhora lhe diz: “Não temas, Deus quis provar a tua obediência, Fé e humildade, está em paz e escreve o que te mandam, não porém o que te é dado entender do seu significado”.
E a instrui a colocar o que irá escrever em um envelope lacrado, anotando por fora deste “que só pode ser aberto em 1960”.
Em seguida — prossegue a Irmã Lúcia — “senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N’Ele vi e ouvi,
— A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, — Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados.
O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente sem número que não se pode contar, é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. — O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!’
“Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco de uma voz suave que dizia:
— No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica. Na eternidade, o Céu!’
“Esta palavra Céu encheu a minha alma de paz e felicidade, de tal forma que quase sem me dar conta, fiquei repetindo por muito tempo: — O Céu! o Céu!”.
Alentada por essas maravilhosas palavras finais, a Irmã Lúcia teve forças para escrever o Terceiro Segredo, tal como Nossa Senhora lhe havia ordenado:
“Apenas passou a maior força do sobrenatural, fui escrever e fi-lo sem dificuldade, no dia 3 de janeiro de 1944, de joelhos apoiada sobre a cama que me serviu de mesa. Ave Maria”. Assim conclui o relato da visão (Um caminho sob o olhar de Maria, p. 267).
Obviamente ela só escreveu o que lhe foi revelado em 13 de julho de 1917 — o Terceiro Segredo —, omitindo, conforme as instruções que acabara de receber da Mãe de Deus, qualquer referência a esta nova aparição.

Como interpretar essa visão?

O extraordinário dessa visão particular é que ela vem acompanhada de palavras que a interpretam, complementando e realçando assim a grandeza e a seriedade da própria Mensagem de Fátima.
Além de mostrar sua inefável bondade para com a Irmã Lúcia — a quem conforta com sua “mão amiga, carinhosa e maternal” e com expressões de apreço por sua obediência —, e de autorizá-la a escrever o Terceiro Segredo, Nossa Senhora a premia com esta visão e lhe faz “compreender seu significado”, embora advirta que não deve acrescentá-la ao escrito oficial: ela só pôde anotá-la em seu Diário pessoal.
A imagem que a Irmã Lúcia via em Deus — “a ponta da lança como uma chama que se desprende” — é notavelmente parecida com a espada de fogo que o Anjo empunhava na visão do Terceiro Segredo.(3)
E essa chama, tocando o eixo da Terra, convulsiona de tal maneira toda a natureza, que até “cidades, vilas e aldeias com seus moradores são sepultadas”.
O que, por sua vez, coincide com a predição anunciada na segunda parte do Segredo de que várias nações serão aniquiladas se os homens não atendessem aos pedidos de Nossa Senhora.
A esse cenário pavoroso se soma a “guerra destruidora”, que a Irmã Lúcia entende ter duas causas: “o ódio” e “a ambição”.
Os atrozes massacres de cristãos no Oriente Médio em mãos dos islamitas do ISIL e congêneres, que revelam um ódio satânico (quase diríamos ódio em estado puro), e a mortífera insurreição impulsionada pela Rússia na Ucrânia, em que a ambição territorial se torna cada vez mais notória, já não são primícias dessa calamidade?
É digno de nota que, paralelamente à visão, foi dado à Irmã Lúcia entender que essas catástrofes são causadas pelo pecado que cobre a Terra, e têm por objeto a “purificação do mundo”.
Após a purificação vem um grande triunfo universal da Igreja, representado pela voz que proclama “uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja”.
Tudo isso confirma de modo notável as análises e previsões feitas ao longo das décadas por Plínio Corrêa de Oliveira sobre os rumos da situação internacional, advertindo que a mesma poderia desembocar no caos generalizado antes de uma grande vitória da Igreja.
Note-se, ademais, a consonância desse desfecho com o triunfo do Imaculado Coração de Maria, anteriormente previsto em Fátima, e com as predições similares de Nossa Senhora em aparições como a de La Salette (1846), Akita (1973) e outras.

No limiar do desenlace de Fátima?

Além do que esta visão tem de terrível e grandioso, cabe ressaltar seu encaixe perfeito como peça-chave na contextura da Mensagem de Fátima — essa apaixonante equação profética cada vez mais próxima de resolver-se —, enriquecendo-a com importantes pormenores até agora ignorados.
É também muito significativo o fato de que a visão é dada a conhecer somente agora, 70 anos depois de ocorrida, quando ameaçadores focos de violência irrompem por todas as partes, e até o próprio Papa Francisco surpreende o mundo declarando que já “entramos na terceira guerra mundial”.(4)
De fato, a descrição da Irmã Lúcia não poderia chegar em momento mais oportuno: o contexto tão convulsionado em que o mundo se encontra permite que todos a entendam sem dificuldade, e por isso parece-nos providencial que seja revelada agora.
Sua divulgação poderá ajudar a compreender o castigo que virá se os homens não renunciarem à impiedade e à corrupção, e estimulá-los a “endireitar as suas veredas” (Mc 1,3) por meio da emenda de vida a que a Santíssima Virgem os instou em Fátima.
Assim se farão credores de uma misericórdia especial de Deus, na hora de um castigo cada vez mais provável. E esse poderá ser o maior benefício da celeste mensagem, que a todos nós deve fazer refletir.
_____________________________
Notas:
(*) Artigos relacionados: Fátima numa visão de conjunto (Catolicismo, Maio/1967), Lágrimas, milagroso aviso (Catolicismo, Julho/1997).
  1. Carmelo de Coimbra, Um caminho sob o olhar de Maria — Biografia da Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, O. C. D. Marco de Canaveses: Edições Carmelo, 2013, 495 páginas.
  2. Antonio Socci, Novità apocalittiche da Fatima, “Libero”, Milão, 17-8-2014; disponível em http://www.antoniosocci.com/2014/08/novita-apocalittiche-da-fatima-lultimo-mistero-il-silenzio-delle-suore-ma-chi-tace/
  3. “… vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo” (Congregação para a Doutrina da Fé, A Mensagem de Fátima, 26 de junho de 2000,http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20000626_message-fatima_sp.html).
  4. Il Papa: ‘La Terza guerra mondiale è già iniziata’, “La Repubblica”, Roma, 18-8-2014; www.repubblica.it/esteri/2014/08/18/news/papa_francesco_terza_guerra_mondiale_kurdistan-94038973/
Fonte  

Um documento inédito da Irmã Lúcia que revela coisas novas e pasmosas sobre o desfecho da crise do mundo que abandonou a Fé e a Civilização Cristã.

Documento INÉDITO da Irmã Lúcia: leia aqui esta nova revelação

28, agosto, 201420  
Um documento inédito da Irmã Lúcia que se insere no conjunto profético de Fátima foi publicado pelo Carmelo de Coimbra. Esse documento revela coisas novas e pasmosas sobre o desfecho da crise do mundo que abandonou a Fé e a Civilização Cristã. 
A origem desse documento é a seguinte. O Carmelo de Coimbra, onde viveu seus últimos anos e morreu (em 2005) a Irmã Lúcia, publicou um livro oficial com o título Um caminho sob o olhar de Maria.
Trata-se de uma biografia da vidente de Fátima, redigida por suas irmãs do Carmelo. Ela inclui documentos inéditos escritos pela própria religiosa.
A Terceira Guerra Mundial
Hoje se fala muito que vivemos no conturbado período histórico lugubremente inaugurado pela I Guerra Mundial. A II Guerra foi um deplorável desdobramento da Primeira, segundo a afirmação geral dos historiadores mais reputados.
Francisco I e muitas outras conhecidas vozes vêm dizendo que o mundo está entrando na III Guerra Mundial. O Pontífice se referiu a ela na sua viagem de retorno de Seul, Coréia do Sul. 
Ele apenas fez a ressalva de que era fragmentada, por não se ter ainda universalizado. Mas constatou que a Guerra está crescendo por “capítulos” e que se destaca por sua “crueldade”.
Sem dúvida, as altas esferas religiosas e políticas que vêm falando dessa III Guerra Mundial pensam sobretudo no massacre de cristãos no Oriente Médio e na feroz guerra empreendida pela Rússia de Putin contra os ucranianos, especialmente os católicos.
A Era Histórica de Fátima
Quando essa sinistra sucessão de Guerras começava, Nossa Senhora apareceu em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, e advertiu sobre as suas causas: a decadência dos costumes.
E os meios para evitá-la: a reforma dos costumes, ou penitência, e a consagração da Rússia.
Dominada poucos depois pelos erros do comunismo, a Rússia haveria de ser o instrumento do castigo, espalhando tais erros pelo mundo, como também guerras e perseguições à Igreja e ao Santo Padre, caso o mundo não se convertesse e fizesse penitência.
Mas Nossa Senhora completou que, após tremendos castigos, no final dessa era de calamidades Seu Coração Imaculado triunfaria.
Tudo foi se realizando como Nossa Senhora anunciou em Fátima.
Mas os homens não levaram a sério as misericordiosas advertências de Nossa Senhora.
Uma parte do segredo revelado pela Mãe de Deus deveria ser publicada em 1960. Porém, o Papa reinante nesse ano, João XXIII, julgou-a por demais terrível e não a deu a conhecer.
No ano 2000, fora do prazo fixado por Nossa Senhora, João Paulo II mandou publicar essa parte do segredo, a qual fala de um Papa (“bispo vestido de branco”) atravessando uma cidade destruída, em meio a muitos cadáveres, e padecendo por fim o martírio junto com bispos sacerdotes e fiéis.
Por sua vez, o Papa Bento XVI, em visita a Fátima no dia 13 de maio de 2010, afirmou: “Enganar-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída”. 
E acrescentou: “O homem pôde desencadear um ciclo de morte e de terror, e não consegue interrompê-lo. A fé em vastas regiões da terra ameaça apagar-se como uma chama que não é mais alimentada”. 
Carmelo de Coimbra publica manuscrito inédito
E assim chegamos à atual publicação do Carmelo de Coimbra. O livro contém um relato, escrito pela Irmã Lúcia, de como ela superou o terror que a impedia de escrever o Terceiro Segredo.
No relato, a Irmã Lúcia conta que, por volta das 16 horas do dia 3 de janeiro de 1944, rezando na capela do convento diante do Tabernáculo, pediu a Jesus que lhe fizesse conhecer a sua vontade. E então, escreve ela:
“Senti então, que uma mão amiga, carinhosa e maternal me toca no ombro, levanto o olhar e vejo a querida Mãe do Céu. 
“Não temas, quis Deus provar a tua obediência, Fé e humildade, está em paz e escreve o que te mandam, não porém o que te é dado entender do seu significado” (op. cit. p. 266).
O efeito destas palavras sobrenaturais é assim descrito pela vidente:
“E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N’Ele vi e ouvi,
— A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra.
— Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados.
“O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente sem número que não se pode contar, é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha.
“O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!
“Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco de uma voz suave que dizia:
— No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica. Na eternidade, o Céu!
“Esta palavra Céu encheu a minha alma de paz e felicidade, de tal forma que quase sem me dar conta, fiquei repetindo por muito tempo:
— O Céu! o Céu!” (op. cit. p. 267).
A edição do Carmelo de Coimbra reproduz ainda, na p. 269, o fac-símile das páginas do manuscrito da Irmã Lúcia em que se encontra o presente texto.
Foi assim que a religiosa recebeu forças para escrever o Terceiro Segredo. 
A Irmã Lúcia conclui o texto acima citado com a frase: “Apenas passou a maior força do sobrenatural, fui escrever [o terceiro Segredo] e fi-lo sem dificuldade, no dia 3 de janeiro de 1944, de joelhos apoiada sobre a cama que me serviu de mesa” (op. cit. p. 267).
A carta com esse segredo chegou ao seu destino, segundo confirma o recibo de recepção, mas não recebeu resposta.
Os dias de hoje
A publicação deste texto inédito da vidente de Fátima acontece num panorama mundial muito parecido com o descrito na visão.
As catástrofes humanas fazem que pessoas de tão alto nível eclesiástico e temporal julguem a Terceira Guerra Mundial já começada em regiões restritas, a partir das quais se espalha como um incêndio a outras partes da terra com que estão interligadas.
Mas o texto da Irmã Lúcia conclui com um anúncio consoladoro triunfo da religião católica em toda a Terra, imagem fidedigna do triunfo eterno de Deus no Céu:
“— No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica. Na eternidade, o Céu!”
Fonte: cienciaconfirmaigreja.blogspot

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Amanhã 27 de novembro: Festa de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa de 1830, em Paris, a Santa Catarina Labouré.

A Devoção à Nossa Senhora das Graças
da Medalha Milagrosa



           > A Divina Providência de Maria.


            Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré. Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:           
            A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica.
 
Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:

 "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

 A ORAÇÃO:

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, de repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras em letras de ouro:

"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Virou-se então o quadro, aparecendo, no reverso, um " M" encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede:

 

         A PROMESSA:   
  
’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “

 E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo s espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: " A Medalha Milagrosa".

A Medalha Milagrosa e a conversão de Afonso Ratisbonne.


Por Padre Élcio Murucci | FratresInUnum.com
“Nessa maravilhosa conversão manifesta-se o dedo de Deus; aí se admira o poder de Maria Santíssima, pois não havia nada, absolutamente nada que dispusesse Afonso Ratisbonne para receber tão assinalado favor.
MedalhaMilagrosaNasceu Afonso em Strasburgo, no meio de uma rica família israelita. Eram ao todo dez irmãos. Teodoro, doze anos mais velho que Afonso, chega à fé cristã após longas e penosas pesquisas, na calma da reflexão e na plena madureza de espírito.
Teodoro, recebeu o batismo aos 25 anos, após haver concluído seu curso de Direito. Abraçou o estado eclesiástico e foi sagrado sacerdote cinco anos depois do seu batismo.
Seu irmão Afonso, desde a primeira mocidade jactava-se de não ter nenhuma religião. “Eu era judeu de nome, diz ele; eis tudo, porque eu não acreditava nem sequer em Deus. Nunca abri um livro de religião e, na casa do meu tio, bem como entre meus irmãos e irmãs, não se praticava a menor prescrição do judaísmo”.
Um ano e quatro meses antes da sua conversão, enfermara gravemente um dos seus sobrinhos, filho do seu irmão mais velho. O Padre Teodoro, que então exercia os seus ministérios sacerdotais em Paris, desejava pelo menos abrir as portas do céu a seu sobrinho, conferindo-lhe o santo batismo.
Teria talvez alcançado o assentimento do pai, se não fosse a intervenção do seu irmão Afonso que, cheio de indignação e de furor, enxotou violentamente para longe do pequenino moribundo o ministro de Deus. LER...

Santa Caterina Labouré fu ardente propagatrice della Medaglia Miracolosa.

Facciamo anche noi come i Santi: a Roma sabato 5 dicembre ore 17 "Missa in tempore belli" e dono della Medaglia miracolosa!

Roma. Sant'Anna al Laterano Via Merulana, 177.
Santa Messa del primo Sabato del Mese - ore 17:00 dedicata alla Santissima Vergine Maria.  
Tutte le Domeniche e Feste - ore 17:00 
*** 
Sabato 5 dicembre 2015 (in piena Novena dell'Immacolata) alle ore 17:00, celebrazione dellaMissa votiva "in tempore belli".  
Al termine della celebrazione verrà distribuita a tutti i fedeli la Medaglia miracolosa. 
"Coglieremo quest'occasione Mariana e di impetrazione, per promuovere un atto tangibile di sostegno ai cari Frati e Suore Francescani e Francescane dell'Immacolata rimasti fedeli al loro carìsma originario ...
...
Ne mettiamo gratuitamente a disposizione anche un congruo quantitativo per tutti coloro che ne faranno richiesta via mail: romaperenne@gmail.com e che avranno l'accortezza di fornire il proprio nome e indirizzo per la spedizione". 
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Facciamo anche noi come i Santi
San Paolo ha scritto che Dio sceglie le cose umili e deboli per confondere quelle grandi e forti (1 Cor 1,28). 
La Madonna donò la Medaglia a santa Caterina Labouré, e da allora le grazie furono tali e tante, che la Medaglia meritò giustamente l'appellativo di «miracolosa». 
L'amore dei Santi a questa Medaglina è stato vera­mente grande. 
Portarla al collo, baciarla e ribaciarla, raccomandarla agli altri, farsene apostoli, è stato co­mune a Santi celebri e meno celebri. 
Ricordiamo qualche esempio. 
Santa Caterina Labouré fu ardente propagatrice della Medaglia miracolosa. 
Anche durante le rovine e le stragi della rivoluzione in Francia, ella curava i feriti, avvicinava soldati, parlava con persone di ogni specie: a tutti immancabilmente offriva la Medaglia miracolosa quale pegno di grazia. Santa Teresina fin da piccola si rivelò ingegnosa apostola della Medaglia miracolosa. 
C'era in casa sua una domestica incredula che non voleva sentir parla­re di religione; ebbene, la piccola Teresa tanto fece che riuscì a farle prendere la Medaglia miracolosa con la promessa di portarla al collo fino alla morte. In un'al­tra occasione, stando gli operai a far lavori in casa, la piccola Teresa si industriava a mettere la Medaglia miracolosa nelle tasche delle loro giacche appese.
San Massimiliano M. Kolbe è stato forse il massi­mo valorizzatore della Medaglia miracolosa. 
Al suo vasto movimento mariano, la Milizia dell'Immacola­ta, egli affidò l'impegno particolare di «diffondere la Medaglia miracolosa»; e tutti i membri della Milizia del l'Immacolata hanno l'obbligo di portare indosso la Medaglia miracolosa. 
Per san Massimiliano le Medaglie miracolose era­no celesti «munizioni» e «proiettili» che fanno penetra­re di forza la grazia nei cuori. 
Un episodio significati­vo gli accadde durante il ricovero nel sanatorio di Zakopane. 
Eccone la narrazione presa dalla sua vita: «Quando padre Kolbe si trovava a Zakopane fece la conoscenza di un certo intellettuale. 
Ad ogni incon­tro lo pregava: "Signore, si confessi". 
Ma quegli sole­va rispondere: "Nulla da fare, Reverendo, la rispetto, Padre, ma non andrò a confessarmi; forse un'altra volta". 
Dopo alcune settimane, questo signore, prima di partire, venne da padre Kolbe per accomiatarsi. 
Le ultime parole di padre Massimiliano furono: "Signo­re, vada a confessarsi...". "La prego, Reverendo, non ho tempo, devo andare in fretta alla stazione". "Allo­ra accetti almeno questa Medaglia miracolosa". 
Il si­gnore accettò per cortesia la Medaglietta e si recò su­bito alla stazione ferroviaria. 
 Intanto padre Massimi­liano cadde in ginocchio per implorare dall'Immaco­lata la conversione dell'ostinato. 
Oh, meraviglia!
Do­po un istante qualcuno bussa alla porta ed entra il medesimo signore che aveva tanta fretta di prendere il treno. 
Sin dalla soglia esclama: "Padre, la prego di confessarmi"». 
E chi non ricorda la conversione dell'ebreo incredu­lo Alfonso Ratisbonne a Roma? 
Ma è impossibile enumerare le grazie ottenute dalla Medaglia miracolosa. 
È più utile piuttosto imparare dai Santi, e partico­larmente da san Massimiliano, come industriarsi a seminare le Medaglie miracolose dappertutto, rega­landole direttamente alle persone o lasciandole a bel­la posta nei negozi, sui treni, negli uffici. 
Sempre for­nito di queste piccole mine, quando san Massimilia­no non poteva fare altro per l'Immacolata, affidava a loro l'incarico di aprire qualche breccia nei cuori per far penetrare in tutti la Madonna. 
Neppure a noi dovrebbe costare amare la Meda­glia miracolosa, portarla indosso, e utilizzarla come mezzo di apostolato mariano. 
A volte noi ci preoccupiamo di che cosa fare per la Madonna. 
Ebbene, perché non fare apostolato mariano servendoci di un mezzo così semplice come la Meda­glia miracolosa, che può essere regalata o seminata dappertutto? 
Seguiamo gli esempi edificanti di santa Caterina Labouré, di santa Teresina, di san Massimi­liano Kolbe, e di molti altri Santi. Anche san Pio da Pietrelcina aveva sempre le tasche rifornite di Meda­glie miracolose. 
Chi visita la sua cella, può veder un tavolinetto su cui c'è un pugno di Medagline miracolose trovate nelle tasche di padre Pio alla sua morte. 
Facciamo anche noi come i Santi. 
AC

Le Barroux: Ordo Divini Officii 2016


Dagli amici di Romualdica:

Domenica 29 novembre 2015 inizia il Tempo dell’Avvento ed entra così in vigore il nuovo calendario liturgico. Per quanti desiderano recitare l’Ufficio monastico – che, lo ricordiamo, può essere ascoltato in diretta  e seguire il calendario liturgico nella forma extraordinaria del Rito romano in uso nell’abbazia Sainte-Madeleine di Le Barroux, è ora disponibile online in formato pdf lOrdo 2016 (il cui link permanente rimane durante l'anno anche nel menu "Liturgica" del blog Romualdica).