O poder das trevas quer jogar a Igreja por terra, destruí-la. O que Jesus viveu no Horto das Oliveiras foi o momento da maior luta do filho de Deus quando Ele foi chamado para ser cordeiro, para ser imolado, para ser sacrificado. Por isso todo sacerdote é um sacrificador, um batalhador, um homem que deve se consumir para anunciar a Verdade do Evangelho.
Esse não é um combate natural... não deve ser racionalizado ou reduzido a uma administração paroquial, a uma carreira diplomática ou acadêmica, esquecendo-se da luta contra o poder das trevas, da luta contra Satanás, para dar às almas a Verdade, a Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na quinta-feira santa Nosso Senhor Jesus Cristo vai enfrentar uma luta tremenda contra o poder das trevas ("Pai, seja feita vossa vontade e não a minha"). Na carta aos Hebreus: 'Pai, deste-me um corpo e este corpo é para fazer a tua vontade'.
Se não bastassem as seitas que se levantam, se compreendessem a diferença entre o culto protestante e a santa Missa, cairiam de joelhos por sete dias e sete noites por terem trocado a Missa por um culto não católico. Não estou falando de doutrinas e sacrifícios inventados por homens, mas da essência do sacrifício de Cristo.
Se todo católico entendesse a plenitude da Missa, cairia de joelhos por abandonar Sua graça por interesses pessoais e agir de forma a desacreditar a Igreja. Essa é a ação do demônio, tornar a Igreja desacreditada!
A traição de Judas não terminou com Judas, mas ela continua presente no coração de muitos consagrados e leigos que desacreditam a Igreja, a ponto de comparar o sacrifício de Cristo a qualquer reunião que se faça fora da Igreja Católica!
Hoje é dia de vocês rezarem pelos sacerdotes da Igreja...
O sacerdote é um confessor. Pelo sacramento da confissão, ele arranca as almas do poder de Satanás. O sacramento da confissão não é um aconselhamento psicológico, mas é Jesus derramando seu sangue para arrancar do pecado aquela alma.
São Pio passava 15 horas no confessionário!
São Cura D'ars 13 a 14 horas.
São Leopoldo Mandique passava dias no confessionários!
Os demônios vinham sobre Padre Pio para surrá-lo! Uma ordenação não é uma festa de formatura. Não é isso! Uma ordenação sacerdotal é um mistério tremendo onde o Nosso Senhor Jesus Cristo entra pelo sacramento da Ordem aquele pecador um outro Cristo presente na face da Terra.
Mas... e onde nasceu o sacerdócio do Filho de Deus? No coração da Trindade que adoramos. Adoramos o Pai, verdadeiro Deus criador do céu e da terra! Adoramos o Filho, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, coração do Pai, amor do Pai encarnado! Adoramos o Espírito Santo, que do nada fez toda a criação!
Para ser um sacerdote é preciso ter algo para oferecer. Oferecer o sacrifício de Cristo é o maior mistério sobre a face da Terra. Jesus é sacerdote porque Ele tem um corpo a oferecer. Deus não poderia ser sacerdote sem um corpo, por isso Ele encarnou e vencer a morte!
A Santa Missa é o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo eternamente presente sobre a face da Terra. A paixão do Pai pelo Filho que será sacerdote. 'Tu és meu filho...' diz o Pai. Ora, Jesus não foi chamado para ser pão! Foi chamado para ser sacrifício com sua carne e seu sangue. 'Tu és sacerdote eternamente, à maneira de Melquisedeque'. É a prefiguração do sacrifício da Eucaristia, eternamente presente na Terra!
Jesus não é criatura, Ele é Deus de Deus, luz da luz, gerado não criado, é Deus encarnado para ser vítima de expiação pelos nossos pecados por meio da Virgem Maria! Jesus é o cordeiro imolado de Deus. É sacerdote! É cordeiro de Deus porque vai para o matadouro como cordeiro inocente, como já profetizava Isaías.
Só há um único sacerdócio na Igreja e ele é eterno, não é o sacerdócio do antigo testamento. A Missa não é repetição, mas a atualização do único e eterno sacrifício do cordeiro de Deus. Quem celebra Missa é o único sacerdote divino que pode fazê-lo, Deus encarnado! É Ele o único que pode celebrar o seu próprio sacrifício! Por isso Deus encarnou e tornou-se cordeiro!
Na noite de quinta-feira santa, ao tomar o pão e o cálice em suas mãos, Jesus deu à Igreja seu corpo e sangue como sacrifício. Depois vai para o horto das Oliveiras, para fazer a vontade de Deus. Missa não é teatro, não é imitação, como fazem os protestantes! Ele já havia dado o seu corpo e seu sangue na quinta-feira. Seria teatro se não existisse o calvário no dia seguinte. Aí sim seria um símbolo, um teatro, um 'como se fosse'.
Há três momentos em que a Missa acaba com os infernos: o Horto das Oliveiras, a instituição da Eucaristia como sacramento e o sacerdócio, sacramento da ordem. Por isso os demônios lutam para destruir o sacerdócio de Cristo na Igreja. Por modos claros e por modos sutis... 'ordenemos mulheres'.... 'qualquer cristão pode consagrar'... 'a missa é uma reunião social para ler a palavra e orar'... Não! A Missa é banquete sacrifical, é banquete-sacrifício, tem que se comer o corpo/sangue de Cristo para participar do sacrifício da cruz. Aí você entra no mistério.
A Missa é a vida da Igreja, é a salvação do mundo. O sacerdote é um lutador e não pode cansar, se abater. Alguns se abatem pela língua de serpente de alguns fiéis para envenenar e jogar o sacerdote ao chão. Há fiéis que não amam o sacerdote, mas o usam e pisam sobre ele. Peço-vos para rezarem pelos padres e para viverem a Missa com o coração sacrificado por Deus. O espírito de traição que estava em Judas continua entre nós. Todo fiel faz parte do povo sacerdotal e precisa oferecer seu próprio sacrifício pedindo a Deus que aceite seu próprio sacrifício. É preciso ir à Missa com espírito de sacrifício e não de traição.
A luta de cada um é contra o poder das trevas, cujas portas do inferno se abriram contra a Igreja Católica, principalmente nos tempos atuais, com demônios de todos os nomes. Falsos milagres, por exemplo, quando o católico abandona a Missa ou a Igreja, esses são falsos milagres que Satanás pratica para iludir.
Aprendi que adoração também faz sofrer. E quando o adorador é ferido por Deus, ele é fortalecido. O cordeiro antes da morte chora. A lágrima de dor alimenta a alma. Por isso o pão dos pobres tantas vezes é a lágrima, porque a dor alimenta.
Padre Roberto Lettieri
Pregação no acampamento de Páscoa em 2006, na Canção Nova.
O poder das trevas quer jogar a Igreja por terra, destruí-la. O que Jesus viveu no Horto das Oliveiras foi o momento da maior luta do filho de Deus quando Ele foi chamado para ser cordeiro, para ser imolado, para ser sacrificado. Por isso todo sacerdote é um sacrificador, um batalhador, um homem que deve se consumir para anunciar a Verdade do Evangelho.
Em todas as missas, pouco antes de os fiéis serem chamados à comunhão eucarística, ouvimos o sacerdote dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
Em todas as missas, pouco antes de os fiéis serem chamados à comunhão eucarística, ouvimos o sacerdote dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
O Cordeiro Imolado no N.T.
Certo dia, estando o João a batizar o povo e a pregar, viu Jesus se aproximando. Então, olhou para Ele e disse:
“Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo.” (…)E João testemunhou: “Eu vi o Espírito descer do céu, como uma pomba, e pousar sobre Ele. (…) E eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus”. (João 1,29; 32; 34)
Com Sua Paixão e Morte, Jesus Cristo remiu os pecados da humanidade com o Seu sangue precioso. Ele é a vítima perfeita, que, com seu sacrifício, apagou definitivamente da alma dos batizados a mancha do pecado original, ofensa imensa a qual nenhuma criatura tinha poder de desagravar.
Assim, foi revogado o sacrifício da Antiga Aliança, que dependia da morte de animais para a expiação dos pecados, e foi estabelecido o sacrifício da Nova Aliança, por meio da morte de Cristo.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a graça de honrar com nossas vidas cada gota de Seu sangue precioso!