- E senti o espírito
inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sábado, 9 de novembro de 2019
Greek Orthodox Chant! Kyrie Eleison (Lord Have Mercy)
The Jesus Prayer, also called the Prayer of the Heart, the Prayer of a Single Thought, or simply The Prayer, is a short, simple prayer that has been widely used, taught and discussed throughout the history of Eastern Christianity. The exact words of the prayer have varied, from a simple form such as "Lord, have mercy" to an extended form: "Lord Jesus Christ, Son of God, have mercy on me, the sinner." The form most in use on Mount Athos is "Lord Jesus Christ, Son of God, have mercy on me." It is particularly used in the practice of the spiritual life known as hesychasm. It is, for the Orthodox, one of the most profound and mystical prayers and is often repeated endlessly as part of a personal ascetic practice. There have been a number of Roman Catholic texts on the subject, but its usage has never achieved the same degree of devotion as in the Eastern Church. A more elaborate version known to some Roman Catholics by the same name goes: "O my Jesus, forgive us our sins, save us from the fires of Hell, and lead all souls to Heaven, especially those most in need of Your mercy." The prayer is most reflective of the lesson taught by the parable of the Publican and the Pharisee; in which the Pharisee demonstrates the improper way to pray by exclaiming, "Thank you Lord that I am not like the Publican." While the Publican in humility prays correctly "Lord have mercy on me, the sinner" (Luke 18:10-14). And likewise in the Gospels, Peter crying out as he sank into the sea, "Lord, save me." In the Orthodox tradition the prayer is said or prayed repeatedly, often with the aid of a prayer rope. It may be accompanied by prostrations and the sign of the cross. As such, it is used as a means of finding contrition and as a means of bringing about humility in the individual; hence the words "the sinner" are sometimes added as if no other sinner existed but the person praying (though there is no indefinite article in Greek, thus leading to some controversy about whether the translation in English should be "the sinner" or "a sinner"). Monastics often have long sessions praying this prayer many hundreds of times each night as part of their discipline, and through the guidance of an elder, its practitioner's ultimate goal is to "internalize" the prayer, so that one is praying unceasingly there-by accomplishing Saint Paul's exhortation to the Thessalonians to "pray without ceasing" (I Thessalonians 5:17). The use of the Jesus Prayer in this way is the subject of the Russian classic The Way of a Pilgrim. For many, after a time, the Jesus Prayer enters into the heart, so that it is no longer recited by a deliberate effort, but recites itself spontaneously.
"FONS AMORIS" - Les Moines de Fontgombault . Gregorian Chant The Abbey Of Notre Dame
Situé en
France à proximité du Blanc en bordure de la Creuse, le monastère bénédictin Notre-Dame de Fontgombault est un lieu de tradition où les vocations sont nombreuses.
5 fondations sont nées en France et aux USA. Notre-Dame de Fontgombault offre aux visiteurx de passage l'une des plus belle liturgie d'aujourd'hui, avec des chants grégorien d'une grande beauté. Ce documentaire raconte l'histoire de ce lieu extraordinaire, et montre la vie des moines aujourd'hui, partagés entre la prière et le travail. Forte interpellation pour le monde que cet appel à une vie aussi radicale, austère et pourtant qualifiée par un jeune moine "d'aventure intérieure". Ce nouveau film nous laisse un peu entrevoir le mystère de leurs vies..
France à proximité du Blanc en bordure de la Creuse, le monastère bénédictin Notre-Dame de Fontgombault est un lieu de tradition où les vocations sont nombreuses.
5 fondations sont nées en France et aux USA. Notre-Dame de Fontgombault offre aux visiteurx de passage l'une des plus belle liturgie d'aujourd'hui, avec des chants grégorien d'une grande beauté. Ce documentaire raconte l'histoire de ce lieu extraordinaire, et montre la vie des moines aujourd'hui, partagés entre la prière et le travail. Forte interpellation pour le monde que cet appel à une vie aussi radicale, austère et pourtant qualifiée par un jeune moine "d'aventure intérieure". Ce nouveau film nous laisse un peu entrevoir le mystère de leurs vies..
domingo, 3 de novembro de 2019
Cardeal Jorge Medina Estévez, destacou a importância e sacralidade da liturgia católica, a qual não pode reduzir-se a noção de reunião ou assembleia. "O centro da Eucaristia não é o homem, mas Deus"
sourceChile - Santiago (Terça-feira, 17-04-2018, Gaudium Press) O Prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Jorge Medina Estévez, concedeu uma entrevista à agência ACI na qual destacou a importância e sacralidade da liturgia católica, a qual não pode reduzir-se a noção de reunião ou assembleia. "O centro da Eucaristia não é o homem, mas Deus", recordou o purpurado.
"É essencial compreender e viver a liturgia como um momento sagrado. Não é um momento banal, não é um momento de convivência simpática como pode ter um grupo de amigos, é outra coisa", explicou o Prefeito emérito. O purpurado rejeitou as tentativas de adaptar indevidamente a liturgia à assembleia, já que nos elementos do Culto Divino "há coisas que são irremovíveis e coisas que podem ajustar-se".
Como exemplo de uma adaptação correta da liturgia as circunstâncias culturais, o Cardeal propôs os diferentes ritos aprovados pela Igreja à Igrejas locais de grande tradição. "Se você olha a liturgia como se celebra no Oriente, o rito bizantino por exemplo, não é exatamente a forma como se celebra no Ocidente no rito romano", comentou. "São duas formas, ambas perfeitamente legítimas".
"A liturgia está orientada para Deus, é um louvor, como o são os Salmos. O centro da Eucaristia não é o homem, mas Deus", expôs o Cardeal Medina. "Na Missa o importante é o Senhor Jesus e não o sacerdote. Este último não é um ator, nem uma estrela de cinema ou alguém que atrai o olhar para si, mas que atua como ministro, como servidor, como intermediário, como instrumento da ação de Deus".
O purpurado recordou as formas válidas de receber a Santa Comunhão e a importância de ter precauções na hora de recebê-la, por exemplo, quando se faz nas mãos. "A pessoa aí mesmo deve levá-la à boca", indicou, com o fim de prevenir que a Eucaristia possa ser subtraída do templo com fins sacrílegos. "A mim pessoalmente me agrada que a Comunhão seja recebida na boca e de joelhos, como uma expressão de respeito a um ato tão sagrado como é receber o Corpo de Cristo", concluiu. (EPC)
A sacralidade do Celibato
source
Celibato
O celibato é o estado de uma pessoa solteira, sexualmente abstinente, que fez voto de castidade. Tal voto é exigido pela Igreja Católica a todas as hierarquias sacerdotais, e também aos probacionistas (padres e freiras) por algumas escolas iniciáticas ocultistas.
Celibato religioso
Além dos franciscanos (Ordem dos Frades Menores) de Francisco de Assis e dos dominicanos (Ordem dos Frades Pregadores) estes fundados por Domingos de Gusmão, ambos celibatários no século XIII, as ordens religiosas mendicantes mais famosas foram as dos Carmelitas, os eremitas Agostinianos, os Mercedários e os Servitas dentre outras ordens cujos membros, para serem nelas admitidos, têm de fazer simultaneamente os votos de castidade no celibato e pobreza, aos quais acrescentam o de obediência.
Até o Concílio de Trento, o clero regular, das ordens religiosas, conventos e mosteiros era celibatário, ao passo que o clero secular, os ditos padres diocesanos, tinham a sua família. Na medida em que os celibatários eram mais livres e disponíveis, foram-se destacando em relação ao clero secular.
Já no ano 300 d. c., quando do Concílio de Elvira, começou-se a promover na Igreja Católica, o celibato entre os padres. Neste concílio provincial (Elvira era uma cidade romana, junto a Granada) foi imposta a "continência sob pena de degradação". Com o passar dos séculos, avanços e recuos, o celibato só seria definido como regra no concílio de Trento que se realizou entre 1545-1563.
A lei acabou por se impôr no Ocidente nunca se prolongando até ao Oriente, onde existem padres católicos que não são celibatários e são, no entanto, aceitos pela Igreja, ficando o celibato obrigatório apenas para o episcopado, isto é na Igreja Católica de rito oriental somente podem ser sagrados bispos os sacerdotes celibatários. O Direito Canônico impõe o celibato a todos os sacerdotes da Igreja Latina (C. 277).
Razões do celibato sacerdotal
A Igreja Católica, sinteticamente, dá as seguintes principais razões de ordem teológica para o celibato dos sacerdotes e religiosos de vida consagrada:[1]- com o celibato os sacerdotes entregam-se de modo mais excelente a Cristo, unindo-se a Ele com o coração indiviso;
- o conteúdo e a grandeza da sua vocação levam o sacerdote a abraçar na vida essa perfeita continência, que tem como exemplo a virgindade de Cristo;
- o celibato facilita ao sacerdote a participação no amor de Cristo pela humanidade uma que vez que Ele não teve outro vínculo nupcial a não ser o que contraiu com a sua Igreja;
- com o celibato os clérigos dedicam-se com maior disponibilidade ao serviço dos outros homens;
- a pessoa e a vida do sacerdote são possessão da Igreja, que faz as vezes de Cristo, seu esposo;
- o celibato dispõe o sacerdote pare receber e exercer com generosidade a paternidade que pertence a Cristo.
Magistério da Igreja Católica
Sobre este tema o Papa Paulo VI, em 24 de junho de 1967, editou uma encíclica denominada Sacerdotalis Caelibatus, sobre o celibato sacerdotal, neste documento lembra a apologia que os Padres Orientais fizeram da virgindade: Ainda hoje faz eco no nosso coração, por exemplo, a voz de São Gregório Nisseno, quando nos recorda que "a vida virginal é a imagem da felicidade que nos espera no mundo que há de vir".
Em 1971, o II Sínodo dos Bispos preparou um novo documento no mesmo sentido, depois aprovado pelo Papa Paulo VI, denominado De sacerdotio ministeriali, de 30 de novembro.
Também João Paulo II afirma: Fruto de equívoco — se não mesmo de má fé — é a opinião, com frequência difundida, de que o celibato sacerdotal na Igreja Católica é apenas uma instituição imposta por lei àqueles que recebem o sacramento da Ordem. Ora todos sabemos que não é assim. Todo o cristão que recebe o sacramento da Ordem compromete-se ao celibato com plena consciência e liberdade , depois de preparação de vários anos, profunda reflexão e assídua oração. Toma essa decisão de vida em celibato, só depois de ter chegado à firme convicção de que Cristo lhe concede esse «dom», para bem da Igreja e para serviço dos outros. Só então se compromete a observá-lo por toda a vida. (Carta Novo incipiente a todos os sacerdotes da Igreja na Quinta-feira Santa -8 de abril de 1979).
Bento XVI, recentemente, em Mariazell, disse: Para comprender bem o que significa a castidade devemos partir do seu conteúdo positivo, explicando que a missão de Cristo o levava a um dedicação pura e total para com os seres humanos. Nas Sagradas Escrituras não há nenhum momento de sua existência donde em seu comportamento com as pessoas se vislumbre pegadas de interesse pessoal. (...) Os sacerdotes, religiosos e religiosas, (...) com o voto de castidade no celibato, não se consagram ao individualismo ou a uma vida isolada, mas sim prometem solemente por totalmente e sem reservas ao serviço do Reino de Deus as relações intensas das quais são capazes. (Da homilia na Basílica de Mariazell, Áustria, 8 de setembro de 2007).
Christian Ideas of Sacrifice
sacrifice: from Latin sacrificare; sacer sacred, holy + facere to make. 1. To make an offering of; to consecrate or present to a divinity by way of expiation or propitiation, or as a token acknowledgment or thanksgiving; to immolate on the altar of God, in order to atone for sin, to procure favor, or to express thankfulness; 2. Hence, to destroy, surrender, or suffer to be lost, for the sake of obtaining something; to give up in favor of a higher or more imperative object or duty; to devote, with loss or suffering. 3. To destroy; to kill. 4. To sell at a price less than the cost or actual value. Webster's Revised Unabridged Dictionary, 1996 | ![]() |
Christ on the Cross, by El Greco Cathedral of San Juan at Toledo |
Background
The importance of bloodshed in sacrifice did not originate in the Christian tradition. Sacrifice was a major part of the ancient world. The ideas of sacrifice as an atonemnt found in the Hebrew Bible (Old Testament) form much of the basis for Christian conceptions of sacrifice. In the Old Testament, the God-given means of expiation was the sacrificial blood (Young 27-28). The idea of a dying God whose sacrifice results in eternal life for followers is also found in Roman mystery religions.
In its early years, Christianity struggled to distinguish itself from Judaism and mystery cults as the ‘correct’ religion. Although they took many ideas from these traditions, Christians developed a unique sacrificial tradition. The idea of sacrifice as a spiritual, self-directed act instead of the offering of animals was one such distinction. The body itself, with its links to the body of Christ, remained very important to Christians. Their forms of sacrifice focused on the bodies of its members as a living sacrifice.
The Sacrifice of Jesus
Christians understand Christ's death on the cross to be a necessary atonement for the sins of humankind. In the first generation after Jesus' death, the apostle Paul wrote: For I delivered to you first of all, what I also received, that Christ died for our sins according to the scriptures, and that he was buried, and that he rose again on the third day. . . I Corinthians 15: 3-4. Christ 's death was the final sacrifice, which superseded the need for animal sacrifices offered in the past by the high priest: Having therefore a great high priest who has passed into the heavens, Jesus Son of God. . . because he continues forever, he has an everlasting priesthood. (Hebrews 4: 14, 7:24). Christ was both priest and sacrificial victim.
Christianity often refers to Jesus’ Passion as the "ultimate" or "perfect" sacrifice. The Christian church believed that Christ’s death occurred as the ultimate expiation of sins and that it annulled the need for sacrifices named by the Old Testament. Christians turned from the notion of animal sacrifice to self-sacrifice. The methods by which Christians presented themselves as purified of sin, then, could be understood as a form of sacrifice. Baptism, the Lords Supper (the Eucharist), and martyrdom are major traditions of Christian sacrifice. All of these acts are necessary for redemption. Using Jesus as an exemplar, Christians believed that one could only gain redemption through sacrifice. These beliefs and traditions illustrate the importance of blood in Christian spiritual cleansing.
The Sacrifice of Martyrdom
This idea of a living sacrifice was bound to the Christian tradition by blood. Baptism and martyrdom were efforts to cleanse and redeem oneself from earthly, mortal evil. When a person was baptized, he or she confessed his/her belief in Jesus as the Christ thereby admitting that Christ’s blood, shed on the cross, was Jesus’ self-sacrifice for the forgiveness of all sins. The proclamation of this belief in the "perfect sacrifice" provided one with redemption. Martyrdom also was a very important form of Christian sacrifice. Due to the magnitude of this topic we have devoted an entire portion of our site to the topic of martyrdom.
The imitation of Christ (Imitatio Christi) has been a goal of Christians in every age but its meaning has been imagined in forms as diverse as monasticism, liberation theology, and the contemporary Christian slogan WWJD (What Would Jesus Do?). A few unusual Christians have even experienced such an identification with Christ that they have manifested Christ's wounds (stigmata) upon their own bodies.
The Sacrifice of Baptism
According to the Encyclopedia Britannica Online baptism is a sacrament of admission to the Christian Church. The forms and rituals of the various churches vary, but Baptism almost invariably involves the use of water and the Trinitarian invocation, "I baptize you: In the name of the Father, and of the Son, and of he Holy Spirit." The candidate may be wholly or partly immersed in water, the water may be poured over the head, or a few drops may be sprinkled or placed on the head.
Baptism is preformed to expiate the sins of a human through a ritual cleansing of the soul. It must be performed by a priest or memember of the clergy (depending upon the denomination being described). Baptism has been imagined as a sacrificial death to sin and symbolic rebirth as a member of the Christian church.
The Sacrifice of Communion
Probably the best known of the Christian sacrifices today is sacrifice of communion. The spaces in which Jesus' sacrificial death is symbolically re-enacted are sites of immense spiritual power. Altars were imagined as sacrificial places from very early times, and it became common to place martyrs' relics either under or in them. | ![]() | |
The historical development of the Eucharist as a sacrificial meal that symbolically re-creates Christ's sacrificial death at every occasion, everywhere in the world, provided a way for sacrifice to become a central part of Christian worship. In this way Christians are able to share "in the benefits of his [Jesus’] redemptive death." (Young 63). Like martyrdom, this is such an expansive topic that another link on the site deals solely with the practice of the Eucharist. | The elements of the Eucharist: wine representing the blood and bread representing the body of Christ.
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Priests and pastors are commonly imagined as church leaders who especially model the imitation of Jesus' way of life. Priests are the only Catholic Christians authorized to perform the sacrifice of the Mass (the Eucharist) and most of the sacraments. The Catholic Church has insisted that priests must be male because Jesus was. Thus, the imitation of Jesus' life has gendered implications. Although women can become pastors in most Protestant denominations, Protestant women have also considered the extent to which Jesus' gender limits women's ability to truly imitate Jesus' life. Because Jesus is believed to be not only human but divine, does his human gender mean that divinity can only be imagined as masculine? | ![]() |
Sacred Spaces and Texts
The spaces in which Jesus' sacrificial death is symbolically re-enacted are sites of immense spiritual power. Altars were imagined as sacrificial places from very early times, and it became common to place martyrs' relics either under or in them. In the Middle Ages nuns were not allowed to enter the inner sanctuary area of their own convent churches (where the Eucharist was performed), not even to clean it. Although Catholic women are excluded from the performance of this ritual, this is not the only Catholic site of power. Women are not excluded from the cult of saints, nor are they excluded from pilgrimages to saints' and martyrs' shrines. In fact, both women and men, both in the past and today, have experienced visionary rapture, weeping, and miraculous interventions at shrine sites.
The cult of saints and martyrs is not part of Protestant Christianity, but the super-emphasis upon the Bible as a site of sacrality provides further access to sites of Christian spiritual power. The Protestant emphasis upon the "priesthood of all believers" historically has meant that all Christians are considered to have equal access to the sacred scriptures. Catholic Christianity has generally limited interpretation of Scripture, like performance of the Mass, to priests and authorized teachers.
Conclusion
So, as far as the New Testament is concerned, the sacrificial blood of Christ is expiatory, by the sacrifices of the Old Testament, which are fulfilled and annulled by his greater and more efficacious sacrifice (Young 72). However it is the Judaic idea of blood as a purification of sin that is the main artery of Christian sacrifice. For it was the blood Christ shed, his death, that provided Christians with redemption from sin. Christian sacrifice serves to mirror and celebrate in the ultimate sacrifice of Jesus which provides believers with redemption.
Bibliography
Brown, Peter. The Body and Society: Men, Women, and Sexual Renunciation in Early Christianity (New York: Columbia University Press, 1988).
Encyclopedia Britannica Online
Ehrenreich, Barbara. Blood Rites. ( 1998).
Frankiel, Sandra. Christianity (San Francisco: Harper Collins, 1985).
Rubin, Miri. Corpus Christi: The Eucharist in Late Medieval Culture (Cambridge: Cambridge University Press, 1991).
Stevens, Marianne, ed. Reconstructing the Christ Symbol: Essays in Feminist Christology (New York: Paulist Press, 1993).
Young, Frances M. Sacrifice and the Death of Christ. (SPCK: London, 1975).
LIVING IN THE PRESENCE OF GOD
This flower, this light, this moment, this silence:
Dominus est. Eternity.
(God) passes. (God) remains.
We pass. In and out. (God ) passes. We remain.
We are nothing. We are everything.
(God) is in us. (God) is gone from us.
(God) is not here. We are here in God.
The flower is itself. The light is itself. The silence is itself.
I am myself.[1]
THOMAS MERTON’S poetic language draws us into a contemplative aware-ness of the sacredness of the present moment. He evokes the mystery that in the simplest tiny flower we can see everything and nothing. We can experience that God is. Moreover, as Merton identifies in New Seeds of Contemplation, ‘the ever changing reality in the midst of which we live should awaken us to the possibility of an uninterrupted dialogue with God.’[2] We live in the Presence of God—a God who calls us to live an un-interrupted dialogue, in intimacy, in union.
In this article I will draw our attention to the sacredness of the present moment in which we dwell and show how we can nurture a spirituality of Presence through the practice of centering prayer.
After situating the image of God as Presence within the context of scripture and tradition, I will focus on various aspects of this Presence: the presence as love, a relational presence, and a dark presence. I will then show how awareness of the Presence unites us to the Presence we are seeking.
Finally I will give an example of centering prayer as a way of disposing and opening us to the gift of contemplation that the Presence longs to give us, by leading us to a meeting place with God in our deepest centre, and sensitizing us to the oneness of all, in the uniting love of God.
Naming the Presence
One interpretation given to the Holy One’s self-communication to Moses: ‘I am who I am’(Exodus 3:14),[3] is I am Present or Presence.
This sense of abiding presence is again reflected in Jesus’ self-identity: ‘Before Abraham was I am’ (John 8:58), and the rich imagery that expands this identity such as: ‘I am the bread of life’ (John 6:35), ‘I am the light of the world’ (John 8:12) and ‘I am the true vine’ (John 15:1).
Presence is further developed in Mathew’s naming of Jesus as ‘Emmanuel’, ‘God-is with-us’ (Mathew 1:24) and his final words of the gospel ‘know I am with you always’ (Mathew 28:20).
Paul’s theology of the Holy Spirit confirms the same sense of Presence, ‘the Spirit of God has made a home in us.’ (Romans 8:9). The author of Ephesians voices the deepest, most authentic desire that Presence incites: ‘to live through love in the presence’ (Ephesians 1:4b).
Within the tradition, the Rule of Benedict (chapter 19:1)[4] confirms, ‘We believe that the divine presence is everywhere,’ while Ignatius of Loyola urges us to be attentive to the Presence by ‘finding God in all things and all things in God.’5 In the opening prayer on the sixth Sunday in Ordinary time we give further voice to the Presence in which we dwell when we pray: ‘Help us to live in your presence.’
The scriptures and tradition affirm a sense of divine Presence generation after generation. Presence calls us to attend, to be grounded in the Presence, to dwell in the Presence, to live in the Presence, to learn how to be in the Presence.
The Presence is Love
The first letter of John shows how everything that exists must of necessity be in the Presence of God. ‘God is love,’ the author acclaims, ‘and those who abide in love abide in God, and God abides in them. Love has been perfected among us.’ (1 John 4:16 b-17).
Paul reflects the same sentiment when he reminds us, ‘Love has been poured out into our hearts’ (Romans 5:5). We live within a love that grounds and permeates our being, a love that is eternal, cosmic, transcending all that we are, and yet a love that is ever present, intimate personal, relational.
We exist in relationship with a God who is present to us, and whose way of being present, being with, and being for, is Love. God freely chooses not to remain self-contained, but to give God’s self to us in love.
Consequently, created in love, there is a primordial Presence or love that is the source of who we are.
We are by our very nature in relationship with divine Presence who calls us to live in harmony with this presence, to be united, to be one with this Presence.
We have the potential to be one in love, to live through, with and in the infinite depths of divine love.
A Relational Presence
If this is reality: God is love and this love abides, dwells within, makes a home in us, all human beings of necessity dwell within and are indwelt by divine love.
Our destiny is to become beings in love.6
While we can become de-sensitized to the love in which we dwell and even choose to ignore its presence, it is impossible for human beings to completely sever themselves from the presence of love.
The psalmist eloquently reminds us:
Where can I hide from you
How can I escape your presence?
If I scale the heavens you are there!
I plunge to the depths and you are there. (Ps 139: 7-87.)
We cannot escape this Presence, it is part of who we are. Presence creates a restlessness, a desire for life and love and peace. If we listen intently, in the words of the psalmist, Deep within a voice says ‘Look for the face of God.’ (Psalm 27:8).
The presence of the beloved calls us to look, to gaze, to centre, to contemplate, to see the face of God within our own being, within one another, within creation, within the cosmos.
A Dark Presence
Sometimes we feel immersed in the presence of God, we feel loved, at peace. We see glimpses of the face of God and know there is an abiding presence that unites all things in love. At other times, however, we are all too aware that ‘no one can see the face of God and live’ (Exodus 33:20).
In times of suffering, we can feel de-centered, dis-eased, dis-tracted and feel that God has abandoned us. Today the world seems anything but immersed in divine Presence. There is an impending darkness that threatens to blind us to the Presence.
Thunder-clouds of insoluble problems, existential despair, radical breakdown of structures, terrorism, war, and the irrevocable destruction of the earth loom. The choice between life or death lies before us in a way not envisaged before. In these times when we feel helpless, powerless, all we can do is name our fear, cry out in pain, not knowing if our lament is being heard.
If we risk trusting, move beyond our limits of comfort, detach from all that brings easy security, if we have the courage to speak personally to the Presence that seems absent, as Rahner says, to address God as You:
...to speak your You into the darkness in hope and trust,
if we do this again and again,
if we make no arrogant demand
that our call into the silent darkness should receive an immediate, particular answer which simply overwhelms us instead of being the soft and silent presence of mystery,
we notice that we can say You to God, trusting and so waiting for the moment
when this mystery of our existence will show his [a] face unveiled as everlasting love, which is an eternal You to You. [8]
When we call into the deep darkness again and again, entrust all to the silent inclusive mystery, Presence reveals itself to us unveiled as everlasting love. In the soft and silent presence of mystery we experience the intimacy of knowing that we are permeated in love that transcends the depths of our deepest personal and cosmic wound.
We experience the eternal and endlessly personal, You to You. In the darkness, when all we have is a cry screamed opaquely in a dark hope and trust, the experience that Paul describes becomes ours: ‘We, with unveiled faces reflect like mirrors the brightness of the Lord, all grow brighter and brighter as we are turned into the image that we reflect.’ (2 Corinthians 3:18).
Taking the risk of losing all, of being abandoned, of becoming nothing, begins the process of unveiling our face layer by layer, until we begin to reflect more completely the eternal You. We begin to mirror the Presence we seek. We begin to really live in the Presence.
Awareness of the Presence
We have seen that we live immersed within an all abiding Presence who is even more intimately with us in perceived experiences of absence, so how do we actually live through love in the Presence aware, attentive, awakened to the love in which we dwell?
As our awareness becomes sensitized to Presence as William Shannon remarks: ‘awareness of God at its deepest level, is not so much something we do as something we are.’[9]
We are in the Presence of God. A growing awareness of Presence incites our desire to nourish this awareness, to be more consciously present to the Presence.
Shannon continues: ‘A very deep sense of attentive awareness closes the gap between me and that of which I am aware. It brings us together. It unites.’[10]
Awareness of God’s presence is transforming and unitive. It is an experience of oneing, of being made one. One way we can close the gap between ourselves and Presence, and cultivate a maturing sensitivity and awareness of Presence, is through Centering prayer.
Centering in the Presence
The great Classic that gives succinct guidelines on how to centre in the Presence is The Cloud of Unknowing, composed fl 1380’s.
The unnamed author writes to a friend interested in living in the presence of God. He gives clear helpful guidelines that have a wisdom and timelessness about them that comes from total commitment to living in harmony with the mystery of love that grounds us.
The author gives wise advice on how to be aware of and to center in the Presence of God that dwells in the depth of our being.
Centering is a totally natural way of prayer. Becoming centered in God and living out of this centre is a phase by phase, moment by moment journey of a life time that takes us more and more deeply, more and more completely into the stillness and silence of God.
Centering is a way of prayer that is gentle, non-invasive, never forceful, always respectful of the vulnerability of our humanity and the resistances we experience as we seek union with the divine. We simply bring who we are to our centre, our joys and our sorrows, our wholeness and our incompleteness. Centering harmonizes and integrates.
Paradoxically, when we centre, attend to the presence of God within, the movement in, draws us out. It is like the ebb and flow of waves washing the sand on the shore. We flow into our being in God, and we flow out and see the face of God in all humanity, all creation and the whole cosmos. Centering creates connections.
The more regularly we centre on a daily basis, the more we rid ourselves of dualisms, of divisions between peoples, race, and culture, of categories that split between the physical and the spiritual, and see, inter-connection, inter- relationship, inter-dependence, the union of all things in God.
Centering 1
For the author of the Cloud all prayer is concerned with the emptying (noughting) of oneself and the alling of God (151:11-12).[11] In prayer we seek to empty ourselves of all that is not of God so that we may be filled with God.
Throughout the text, the Cloud author illuminates critical elements that can assist us to centre in God.
In order to make his teaching more accessible, I have systematized some key elements of his teaching. We must be ever conscious, however, that while it can be helpful to envisage prayer in movements, these phases are in essence a whole
They resist systematic exploration and delineation. With this caution in mind, in adapting the Clouds’s teaching, five moments emerge.
Centering 2
The first moment of centering is to focus on our desire. Though at times we may seem to have competing desires, the author advises us to lift up our heart with a meek stirring of love (16:3),[12] to come humbly, in an earthy way, stirred by the desire of love. We are to listen to the stirring deep within, focus on our only true desire.
When we attend to the voice deep within, the creative touch of God that desired us into being, that breathed life in our lifelessness and whispered words of love, arouses in us a desire to be one, a desire to seek the mystery, to be in union with the beloved, even if we are not even sure what it is we are desiring. If we attend to desire, Paul reminds us: ‘when we don’t know how to pray, the Spirit intercedes for us in sighs too deep for words’ (Romans 8:26).
The more we attend to this desire, the more it increases, and the more urgent it becomes. Desire incites us to risk letting go of our resistances and defences and to seek the beloved with all our being.
The second moment of centering is to come as we are. The Cloud author suggests to come with naked intent (17:2), in other words, to come just as we are, simple, unadorned, nothing hidden, nothing covered over, poor in spirit.
We are reminded of Mathew 5:8 ‘blessed are the poor in spirit, they shall see God.’
We come in our poverty and reach out for God. This reaching out, intending, desiring to be with God, is an act of the will that has its source in God’s desire for us.
Centering 3
The third moment is to choose a little word (28:10-16). This is to become our sacred word. The Holy Spirit inspires us with this little word. The Cloud author suggests that it can be a word like God or love. We are to fix it in our mind and use it to focus our attention from outer distractions into the stillness of our centre.
The word helps us to place all our concerns in a cloud of forgetting and to move more and more deeply into darkness, into a cloud of unknowing (26: 5-12; 2228:19-20). We are to answer our distractions with this word as we become empty and wait for God (29:1).
We use the word to shift our attention from head knowing to heart loving. We can wrap our desire in the little word and repeat the word until it takes us into our heart, into the depth of our being. We only return to the word if we become distracted.
Keating, the person responsible for teaching centering prayer to millions of contemporary seekers, also suggests that we can use a simple inward gaze upon God rather than a sacred word.13 In this case we simply acknowledge God’s presence within the depth of our being and turn inwardly towards God as if gazing upon the face of God that is inscribed in our being.
The fourth moment is to sit comfortably and silently with eyes closed. If we become distracted we return to our word or gaze until we are centered again. We simply stay attentive to the presence of God deep within us. We rest in this darkness in the cloud of unknowing with a loving stirring and a blind beholding gazing into the naked being of God (32:5-8).
In other words in centering we discover a darkness, a cloud of unknowing that we simply abide in, dwell in (16:19-20; 17:1-10).
This cloud of unknowing conveys a profound sense that we live in the Presence, dwell within a love that is beyond knowing, beyond our wildest imagining.
Centering 4
Finally we end the prayer period with prayer that arises from the depths of our heart.
Thomas Merton describes the experience of contemplation that centering prayer nourishes:
A door opens in the centre of our being and we seem to fall through it into immense depths which, although they are infinite, are all accessible to us; all eternity seems to have become ours in this one placid and breathless contact. God touches us with a touch that is emptiness and empties us. He (God) moves us with a simplicity that simplifies us. All variety, all complexity, all paradox, all multiplicity cease. Our mind swims in the air of understanding, a reality that is dark and serene and includes in itself everything. Nothing more is desired. Nothing more is wanting.14
In centering prayer we dispose ourselves to the gift God desires for us, to live through love in the Presence.
Centering prayer empties us, draws us more and more deeply into the immense depths where time and eternity unite. Centering prayer sensitizes us to the sacredness of the present moment.
It gives us a sense of the inexpressible reality that is dark and serene. It nurtures in us a growing awareness that we exist in a mysterious eternal, yet tenderly immanent mystery. We belong to the all in All (Colossians 3:11).[15]
Implications
Daily commitment to centering prayer changes the way we view reality. It creates a deepening awareness that God is the centre of all things, that God is the only centre that is worth spending our lives in. There are many graces that emerge. I will draw out five implications that I consider are critical for the Church today.
First, when we centre, the love in which we dwell draws us to deeper and deeper silence where we come to know with all our being that we cannot exist apart from divine love. Gradually we experience a growing awareness of the oneness of all people, all things in God.
In this time where we are experiencing that we are anything but one people, one world, one universe, people with this awareness can create a paradigm shift in a way of life, that if left untouched, will lead us into annihilation. The world needs a renewed sense of the union of all things in Presence.
Second, when we bring the whole of who we are to God in centering prayer, our lives, our love, our relationships, our distractions, our brokenness, our sinfulness, we experience deeper and deeper reconciliation of the contradictions of opposites. The inner spiritual and out physical dimensions of our lives become more in union.
In a world that is still scared by the split between the dualisms of spirit and matter, an appreciation of the connectedness between the spiritual and the physical and the need to integrate our contradictions will enhance all life experience.
Third, centering assists us to recognize clearly that we live in the Presence. This deepens trust. We begin to experience a joy that we didn’t know existed, even in the midst of suffering. People with joyful hearts know how to be with the other, to care for the other, to work for justice for the other.
Fourth, centering prayer enables us to participate in ongoing conversion. It supports the diminishment of self-sufficiency and self-centeredness replacing this with compassion. We become more self-accepting and tolerant of others, more peaceful and less judgmental. The divides that separate begin to crumble and our need to possess and control diminish. Domination and submission lose their appeal. When we are centered in God we know the futility of greed and war. We know that the only way to everlasting peace is through love.
Fifth, when we are faithful to centering prayer, life becomes full of invitation and possibility. We see the Presence of God in the ordinary and realize that every moment has the potential to engage us in deeper transforming union.
Conclusion
The darkness in which we dwell is full of pregnant potential. It offers us the invitation to let go of past ways of being and living and to really live, to know with the whole of our being that this flower, this light, this moment, this silence: God is.
We live in the Presence. Centering prayer can centre us in the Presence, and nurture an awareness that the Presence longs for us to be one. Centering prayer helps us to recognize the one true I am in which all beings and all creation shares in being. In the words of Basil Pennington:
The whole cosmos rests ever in the creating love of God, and we come to know in our oneness with the Divine, that it rests within us to be held in tender love. We are one with the all and with All. [16]
And so we pray, may we live through love in your Presence.
Kerrie Hide (ACU, Signadou Campus) won first prize in the gender category of the Catholic Press Association awards for her Gifted Origins to Graced Fulfilment — The Soteriology of Julian of Norwich (Liturgical Press, 2001).
Notes
1. Thomas Merton. Conjectures of a Guilty Bystander. (Garden City: Image Books, 1968), 146. I have replaced the masculine pronoun he with the more inclusive image God. I consider that this is very much in keeping with Merton’s spirituality.
2. Thomas Merton. New Seeds of Contemplation. (New York: New Directions, 1972), 14.
3. All biblical translations are from the Jerusalem bible unless noted otherwise.
4. Fry, Timothy. The Rule of Benedict. (Collegeville: The Liturgical Press), 1981.
5. See, The Spiritual Exercises of St. Ignatius. translated by Anthony Mottola. (New York: Image Books, 1964), 15.
6. This is Lonergan’s final movement of conversion. See Bernard Lonergan. Method in Theology. (London: SCM Press), 105.
7. Translation, ICEL. The Psalter. (Chicago: Liturgy Training Publications, 1994).
8. Karl Rahner. The Practice of Faith: A Handbook of Contemporary Spirituality. (New York: Crossroad, 1986), 87.
9. William Shannon. Silence on Fire. ( New York: Crossroad, 2000), 32.
10. Silence on Fire, 32.
11. See, ‘The Book of Privy Counselling’ in The Cloud of Unknowing. Early English Text Society. (Oxford: Oxford University Press, 1944). All references refer to page number and line numbers. Translations are my own from the Middle English Text.
12. All quotes are now from ‘The Cloud of Unknowing’ in The Cloud of Unknowing. Early English Text Society. (Oxford: Oxford University Press, 1944).
13. See www.centeringprayer.com.
14. Thomas Merton. Seeds of Contemplation. (London: Burns and Oates), 85.
15. New American Bible translation.
16. Basil M Pennington. Centered Living: The Way of Centering Prayer. (New York: Doubleday, 1986) 104. Used with permission Compass A Review of Topical Theology Australian Province of the Missionaries of the Sacred Heart.
For more on Thomas Merton, go to Building Community on God's Love.
<< Prev: Conclusion | Next: Index >>By Kerrie Hide. Copyright © 2006,
Don Divo Barsotti. La Festa dell'Epifania. Tutti i valori umani sono assunti dal Cristianesimo.
source
Israele e la sua storia
Quello che in questo anno mi ha soprattutto colpito, nell’ascoltare la parola di Dio, è uno dei temi più consueti della meditazione patristica. I Padri, da Origene in poi, si soffermarono su questo argomento trattando del comando dato da Dio a Israele quando, doveva fuggire dall’Egitto. Israele doveva portare con sé tutto quello che poteva portare e i Padri dicevano: tutto appartiene a Dio e tutto a Dio viene ricondotto attraverso il ministero del popolo eletto.
Quanto più questo è vero a proposito di Cristo Signore! È vero che quando io andavo a scuola di teologia, mi si raccontava che il popolo d’Israele era il popolo che più si manteneva immune da ogni influenza dei popoli stranieri. Ma quando poi ho studiato, da sacerdote, mi è apparsa totalmente capovolta la posizione che mi era stata presentata nella mia scuola di teologia. Cioè, veramente il miracolo d’Israele è che Dio, che vive in mezzo a questo popolo, gli dona la capacità di assumere tutti i valori delle culture dei popoli vicini, senza per questo contaminarsi, senza per questo perdere la propria individualità. Confluisce nel popolo di Israele la sapienza dell’Egitto e la sapienza di Babilonia; esso assimila la religione di Canaan senza tuttavia cadere nel politeismo. Assume tutti i valori religiosi, culturali, linguistici e rimane l’unico, fintanto che non assume anche i valori culturali della Grecia: lo stoicismo, il platonismo, il modo di sentire, lo stesso modo religioso di vivere in rapporto alla creazione, tutto questo Israele assumerà.
Quanto più questo è vero a proposito di Cristo Signore! È vero che quando io andavo a scuola di teologia, mi si raccontava che il popolo d’Israele era il popolo che più si manteneva immune da ogni influenza dei popoli stranieri. Ma quando poi ho studiato, da sacerdote, mi è apparsa totalmente capovolta la posizione che mi era stata presentata nella mia scuola di teologia. Cioè, veramente il miracolo d’Israele è che Dio, che vive in mezzo a questo popolo, gli dona la capacità di assumere tutti i valori delle culture dei popoli vicini, senza per questo contaminarsi, senza per questo perdere la propria individualità. Confluisce nel popolo di Israele la sapienza dell’Egitto e la sapienza di Babilonia; esso assimila la religione di Canaan senza tuttavia cadere nel politeismo. Assume tutti i valori religiosi, culturali, linguistici e rimane l’unico, fintanto che non assume anche i valori culturali della Grecia: lo stoicismo, il platonismo, il modo di sentire, lo stesso modo religioso di vivere in rapporto alla creazione, tutto questo Israele assumerà.
Il Cristianesimo e la sua storia
E quello che fa Israele, tanto più si realizza in seno alla Chiesa. È questo che dimostra che il Cristianesimo è l’unico, cioè che non è una setta: il fatto che ha la forza di assumere tutto rimanendo quello che è. Infatti la grandezza di un essere si manifesta nella capacità che esso ha di trarre a sé tutto il resto e di trasformarlo in sé medesimo. Se invece io sono debole nei confronti di un altro, io stesso vengo assimilato, io stesso vengo distrutto nella mia individualità e divengo l’alimento dell’altro. La capacità del tutto divina del Cristianesimo si esprime precisamente in questo: che il Cristianesimo solo è cattolico, cioè ha la forza di trarre tutto a sé, di assumere tutto e di tutto trasformare nel suo sangue, di tutto trasformare in sé.
È quello che diceva alcuni anni fa De Lubac a proposito dell’ultimo combattimento che forse avverrà quaggiù sulla terra: combattimento culturale religioso tra Buddhismo e Cristianesimo. Tutte le altre religioni cadono, non esistono più, sono tutte moribonde: l’ultimo scontro sarà fra la grandezza veramente impressionante del Buddhismo e del Cristianesimo. E oggi gli studiosi di religione dicono che sono due religioni del tutto inassimilabili l’una dall’altra.
Se questo fosse vero cioè se il Cristianesimo venisse assorbito dal Buddhismo, allora il Cristianesimo non sarebbe più religione divina. Bisogna che il Buddhismo possa essere totalmente assimilato dal Cristianesimo, senza perdere nulla del suo valore positivo. Se il Cristianesimo può questo, allora il Cristianesimo dimostrerà di essere divino; altrimenti il Cristianesimo stesso è una setta, il Cristianesimo stesso è l’espressione culturale, sia pure religiosa, di una certa epoca e di un certo popolo: dell’Occidente piuttosto che dell’Oriente, di questa epoca piuttosto che dell’epoca antica, o piuttosto dell’epoca che verrà. Il Cristianesimo per dimostrarsi divino, deve avere questa capacità, di assumere e trascendere ogni epoca, ogni cultura, ma anche di assimilarla a sé, anche di farla sua. Dio solo può assumerci salvandoci in Sé. Questo deve fare il Cristianesimo.
È quello che diceva alcuni anni fa De Lubac a proposito dell’ultimo combattimento che forse avverrà quaggiù sulla terra: combattimento culturale religioso tra Buddhismo e Cristianesimo. Tutte le altre religioni cadono, non esistono più, sono tutte moribonde: l’ultimo scontro sarà fra la grandezza veramente impressionante del Buddhismo e del Cristianesimo. E oggi gli studiosi di religione dicono che sono due religioni del tutto inassimilabili l’una dall’altra.
Se questo fosse vero cioè se il Cristianesimo venisse assorbito dal Buddhismo, allora il Cristianesimo non sarebbe più religione divina. Bisogna che il Buddhismo possa essere totalmente assimilato dal Cristianesimo, senza perdere nulla del suo valore positivo. Se il Cristianesimo può questo, allora il Cristianesimo dimostrerà di essere divino; altrimenti il Cristianesimo stesso è una setta, il Cristianesimo stesso è l’espressione culturale, sia pure religiosa, di una certa epoca e di un certo popolo: dell’Occidente piuttosto che dell’Oriente, di questa epoca piuttosto che dell’epoca antica, o piuttosto dell’epoca che verrà. Il Cristianesimo per dimostrarsi divino, deve avere questa capacità, di assumere e trascendere ogni epoca, ogni cultura, ma anche di assimilarla a sé, anche di farla sua. Dio solo può assumerci salvandoci in Sé. Questo deve fare il Cristianesimo.
La festa dell’Epifania
Ora è questo uno degli insegnamenti che ci dà la festa di oggi. Quanti insegnamenti abbiamo saputo trarre, in questi venticinque anni da che siamo insieme, dalla festa di oggi! Ma quello che ci donano i testi che abbiamo letto stamani è un insegnamento diverso da quelli degli anni passati, e tuttavia è esplicitamente presente nei testi che abbiamo ascoltato. Che cosa dice infatti il profeta Isaia? «Le ricchezze del mare si riverseranno su di te, verranno a te i re dei popoli, uno stuolo di cammelli t’invaderanno, dromedari di Madian e di Efa, tutti verranno da Saba portando oro ed incenso e proclamando le glorie di Dio» [Is 60, 5-6]. E poi si è letto il Salmo. 71 che ripete lo stesso insegnamento: «I re di Tarsis e delle isole offriranno doni, i re degli Arabi e di Saba porteranno tributi, a Lui si prostreranno tutti i re, lo serviranno tutte le nazioni» [Sal71, 10-11].
Ecco che cos’è il Cristianesimo: è l’Oceano in cui si versano tutte le acque; e il Cristianesimo tutte le aduna, tutte le unisce in un solo inno di lode, in un solo atto di adorazione all’Unico, a Dio!
Ora tutto questo noi dobbiamo viverlo, non si devono dire soltanto delle grandi parole. Che cosa siamo chiamati a compiere vivendo la festa dell’Epifania? Miei cari fratelli, siamo chiamati a vedere un rapporto continuo fra tutti i valori terrestri, fra tutti i valori culturali e il Cristianesimo stesso. Ma come farlo? In che modo io cristiano potrò volgere tutta la bellezza umana, tutta la grandezza del pensiero umano, tutto lo splendore anche della storia umana, la grandezza degli eroismi, come potrò farli convergere a Cristo? Se io leggo i poeti come puro divertimento, come puro modo per me di arricchire la mia cultura, io non sono più cristiano: il mio impegno, una volta che io entro in rapporto con questa bellezza, è di trarre questa bellezza a Dio. Come fare?
Era questa la meditazione che facevo stamani. E allora mi è parso che se si guarda il IV Vangelo, forse vi si trova già qualche cosa della bellezza greca. Pensate all’incontro di Gesù con Maria Maddalena nell’orto, dopo la Resurrezione: Giovanni ha una plasticità di visione che supera di molto i sinottici. C’è anche un richiamo non solo alla luce, ma a qualche cosa che è proprio dell’amore sensibile: Maria di Betania che ugualmente si prostra davanti al Signore. C’è qualche cosa che richiama la bellezza greca.
Ecco che cos’è il Cristianesimo: è l’Oceano in cui si versano tutte le acque; e il Cristianesimo tutte le aduna, tutte le unisce in un solo inno di lode, in un solo atto di adorazione all’Unico, a Dio!
Ora tutto questo noi dobbiamo viverlo, non si devono dire soltanto delle grandi parole. Che cosa siamo chiamati a compiere vivendo la festa dell’Epifania? Miei cari fratelli, siamo chiamati a vedere un rapporto continuo fra tutti i valori terrestri, fra tutti i valori culturali e il Cristianesimo stesso. Ma come farlo? In che modo io cristiano potrò volgere tutta la bellezza umana, tutta la grandezza del pensiero umano, tutto lo splendore anche della storia umana, la grandezza degli eroismi, come potrò farli convergere a Cristo? Se io leggo i poeti come puro divertimento, come puro modo per me di arricchire la mia cultura, io non sono più cristiano: il mio impegno, una volta che io entro in rapporto con questa bellezza, è di trarre questa bellezza a Dio. Come fare?
Era questa la meditazione che facevo stamani. E allora mi è parso che se si guarda il IV Vangelo, forse vi si trova già qualche cosa della bellezza greca. Pensate all’incontro di Gesù con Maria Maddalena nell’orto, dopo la Resurrezione: Giovanni ha una plasticità di visione che supera di molto i sinottici. C’è anche un richiamo non solo alla luce, ma a qualche cosa che è proprio dell’amore sensibile: Maria di Betania che ugualmente si prostra davanti al Signore. C’è qualche cosa che richiama la bellezza greca.
Cristo assume tutto in sé…
Ma allora, lungo la tradizione cristiana, posso io vedere veramente questo Cristianesimo che assume tutti valori della bellezza classica? Posso io ritrovare questo? Perché se non trovo questo, il classicismo diviene per me una tentazione non superata; infatti io non debbo rifiutare nulla di tutto quello che Dio ha creato, io non debbo eliminare qualche cosa della realtà che tutta deve convergere a Dio. Si tratta per me di vedere il modo con cui questa bellezza può essere riportata, assunta, tratta a Lui. Posso io vedere attraverso la tradizione cristiana questa lenta ma irresistibile assunzione di tutti valori creati in seno alla Chiesa, in seno al Cristianesimo stesso? Non si opponga mai il Cristianesimo, perché il Cristianesimo non si oppone a nulla. Tutti potranno opporsi al Cristianesimo, ma il Cristianesimo non può mai opporsi a nessuna cosa. L’unica opposizione è col male, ma il male non è un valore assoluto. Pertanto tutto quello che è, nella misura che è, tutto trova la sua realtà ultima, la sua verità ultima, la sua vita ultima in Cristo Signore.
Certo, la santità dei Russi è concepita e vissuta come bellezza spirituale. La liturgia orientale ha qualche cosa della bellezza greco-orientale; è più sobria la bellezza greca, di quella bellezza che può rifulgere nella liturgia orientale, tuttavia qualche cosa c’è. E non solo questo, ma si può vedere il convergere di tutti i valori della classicità nell’umanesimo cristiano, non soltanto di san Francesco di Sales, ma per esempio di san Tommaso Moro. Non per nulla gli Inglesi hanno ereditato molto dai Greci: il Platonismo inglese dal secolo XII al secolo XVIII. C’è qualche cosa di greco nell’anima anglicana; l’anglicanesimo assume certi valori che forse per noi cattolici italiani non sono così sentiti.
Certo, la santità dei Russi è concepita e vissuta come bellezza spirituale. La liturgia orientale ha qualche cosa della bellezza greco-orientale; è più sobria la bellezza greca, di quella bellezza che può rifulgere nella liturgia orientale, tuttavia qualche cosa c’è. E non solo questo, ma si può vedere il convergere di tutti i valori della classicità nell’umanesimo cristiano, non soltanto di san Francesco di Sales, ma per esempio di san Tommaso Moro. Non per nulla gli Inglesi hanno ereditato molto dai Greci: il Platonismo inglese dal secolo XII al secolo XVIII. C’è qualche cosa di greco nell’anima anglicana; l’anglicanesimo assume certi valori che forse per noi cattolici italiani non sono così sentiti.
…attraverso i suoi discepoli…
Comunque, ecco quello che noi dobbiamo vivere a proposito del testo che abbiamo letto: dobbiamo renderci conto che il Cristo è Colui che tutto assume, è Colui che tutto deve assumere: non soltanto tutto assume in forza della sua divinità perché Egli solo deve tutto salvare, ma Egli deve assumere, cioè Egli deve assumere attraverso di noi la bellezza, la cultura, il pensiero umano, l’eroismo, la bellezza dei corpi. Tutto deve assumere il Cristianesimo e trasfigurare nel Cristo, perché indubbiamente tutti i valori, nella misura che divengono termine ultimo, sono idolatria: sia la cultura, sia la bellezza, sia il lavoro, tutto è idolatria. Ma tutti i valori possono essere salvati in quanto Egli li assume e in Lui sono trascesi. Guai se ti fermi a un valore: la bellezza è idolatria, la cultura è idolatria, la morale, anche la legge, diviene idolatria. Ma tutti i valori assunti dal Cristo sono in Cristo trascesi. Però, perché siano trascesi, debbono essere assunti. Oh, l’importanza per noi di vivere, di riprendere tutti questi valori e di trasformarli, trasfigurarli nel Cristo! Che cosa? Certo la poesia, certo la bellezza, certo la vita, certo l’erotismo, certa la grandezza della cultura, certo tutta la cultura. Perché tutti i popoli porteranno a Lui tutto quello che hanno. Tutto quello che hanno deve essere l’offerta che tutti i popoli fanno al Re, tutto quello che la creazione possiede, che l’umanità possiede, non ha altro senso, non ha altro valore che quello di essere offerto, e non può essere offerto che in Lui a Dio che lo riceve nell’umanità di suo Figlio.
Cioè, Dio accoglie tutti questi valori attraverso l’Incarnazione. Io vi chiedo: che cos’è l’Incarnazione? È il mistero mediante il quale una Persona divina assunse la natura umana. Attraverso però l’assunzione della natura umana, il Verbo di Dio che cosa assume? Durante la sua vita tutta l’esperienza dell’uomo, come dice sant’Ireneo: la giovinezza, l’infanzia, la maturità, la fatica del lavoro, l’esperienza dell’obbedienza, l’amore umano, sensibile, verso la Madre, verso i discepoli. Assume un linguaggio: parla ebraico; assume i modi di sentire, i modi di parlare, i modi di vivere che sono propri di quella cultura.
Cioè, Dio accoglie tutti questi valori attraverso l’Incarnazione. Io vi chiedo: che cos’è l’Incarnazione? È il mistero mediante il quale una Persona divina assunse la natura umana. Attraverso però l’assunzione della natura umana, il Verbo di Dio che cosa assume? Durante la sua vita tutta l’esperienza dell’uomo, come dice sant’Ireneo: la giovinezza, l’infanzia, la maturità, la fatica del lavoro, l’esperienza dell’obbedienza, l’amore umano, sensibile, verso la Madre, verso i discepoli. Assume un linguaggio: parla ebraico; assume i modi di sentire, i modi di parlare, i modi di vivere che sono propri di quella cultura.
…nella Chiesa
Ma termina qui l’Incarnazione del Verbo? Se l’Incarnazione del Verbo si comunica attraverso la Chiesa, il Cristo, cioè la Persona divina del Verbo deve assumere tutta quanta l’umanità, non solo gli uomini singoli ma tutti quelli che sono i valori morali che nella umanità si sono espressi e si esprimeranno, attraverso tutte le civiltà; e questo è il compito della Chiesa. La Chiesa è la continuazione del mistero dell’Incarnazione divina, mediante il quale mistero Dio assume tutti gli uomini e tutti i valori umani, tutta la creazione che è legata all’uomo, perché tutta la creazione divenga in qualche modo il pleroma del Cristo, perché tutta l’umanità divenga finalmente il corpo del Cristo nel quale io vivo.
Ma allora qual è la nostra funzione? Semplicissimo: Egli nasce da Maria, prende da Maria carne e sangue; ebbene, se Egli vuol nascere da te, se Egli vuol vivere dite, tu devi dare a Lui tutto quello che sei, tutto quello che hai: non solo in astratto la tua vita, non solo in astratto la tua eternità, ma la tua intelligenza, la tua capacità di sentire, la tua capacità di donarti. Ciascuno di noi è quello che è, ma quello che è ciascuno di noi lo salva nella misura soltanto che lo dona a Cristo e che Egli lo prende e lo trae a Sé perché in Lui viva.
La tua intelligenza potrà fruttificare soltanto se tu l’avrai data a Lui, il tuo cuore potrà veramente salvare la tua capacità di amare soltanto se attraverso il tuo cuore Egli ama, cioè se tu dai questo cuore a Lui perché, attraverso di te Egli ami. Questo tuo corpo medesimo nella sua bellezza, se è giovane, nella sua decadenza se è vecchio, questo tuo corpo medesimo devi dare a Lui perché in questo tuo corpo Egli viva ancora e manifesti la sua bellezza.
Voi lo vedete: è il Cristo che ha rivelato il Padre ma l’ha rivelato precisamente nella sua umanità e non solo negli insegnamenti che Egli ci ha dato, ma anche nella debolezza della sua infanzia, nella bellezza del suo corpo e nel suo corpo straziato. Il corpo è la prima espressione, è la prima manifestazione dello spirito umano, e anche il Cristo prima di tutto manifesta il Padre precisamente attraverso il suo corpo. No, non rifiutiamo la bellezza dei corpi, perché anche questa, se Dio l’ha voluta, è veramente una rivelazione di Dio.
Mezz’ora fa sono entrato in un salottino ed è venuta la Madre Generale delle suore che ci ospitano. Sono rimasto stupito dalla bellezza spirituale del suo sguardo e del suo sorriso. Come veramente anche la bellezza umana donata a Cristo rifulge di nuovo splendore! Tutto deve essere donato a Lui e in Lui tutto si salva. E non si salva soltanto così, come ogni cosa è, ma si salva in quanto in Lui tutto è trasceso e in Lui trova il suo compimento ultimo, la sua bellezza ultima il suo valore supremo.
Miei cari fratelli, doniamoci a Lui! È la festa dei Magi: anche noi dobbiamo portare i nostri doni a Lui. Tutto quello che siamo, tutto quello che abbiamo. Ciò che noi tratteniamo per noi e non doniamo a Lui, tutto questo imputridisce e non ha vita. Si salva soltanto quello che Egli assume! Doniamoci e rinnoviamo stamani la nostra consacrazione al Signore, la nostra donazione a Lui!
Ma allora qual è la nostra funzione? Semplicissimo: Egli nasce da Maria, prende da Maria carne e sangue; ebbene, se Egli vuol nascere da te, se Egli vuol vivere dite, tu devi dare a Lui tutto quello che sei, tutto quello che hai: non solo in astratto la tua vita, non solo in astratto la tua eternità, ma la tua intelligenza, la tua capacità di sentire, la tua capacità di donarti. Ciascuno di noi è quello che è, ma quello che è ciascuno di noi lo salva nella misura soltanto che lo dona a Cristo e che Egli lo prende e lo trae a Sé perché in Lui viva.
La tua intelligenza potrà fruttificare soltanto se tu l’avrai data a Lui, il tuo cuore potrà veramente salvare la tua capacità di amare soltanto se attraverso il tuo cuore Egli ama, cioè se tu dai questo cuore a Lui perché, attraverso di te Egli ami. Questo tuo corpo medesimo nella sua bellezza, se è giovane, nella sua decadenza se è vecchio, questo tuo corpo medesimo devi dare a Lui perché in questo tuo corpo Egli viva ancora e manifesti la sua bellezza.
Voi lo vedete: è il Cristo che ha rivelato il Padre ma l’ha rivelato precisamente nella sua umanità e non solo negli insegnamenti che Egli ci ha dato, ma anche nella debolezza della sua infanzia, nella bellezza del suo corpo e nel suo corpo straziato. Il corpo è la prima espressione, è la prima manifestazione dello spirito umano, e anche il Cristo prima di tutto manifesta il Padre precisamente attraverso il suo corpo. No, non rifiutiamo la bellezza dei corpi, perché anche questa, se Dio l’ha voluta, è veramente una rivelazione di Dio.
Mezz’ora fa sono entrato in un salottino ed è venuta la Madre Generale delle suore che ci ospitano. Sono rimasto stupito dalla bellezza spirituale del suo sguardo e del suo sorriso. Come veramente anche la bellezza umana donata a Cristo rifulge di nuovo splendore! Tutto deve essere donato a Lui e in Lui tutto si salva. E non si salva soltanto così, come ogni cosa è, ma si salva in quanto in Lui tutto è trasceso e in Lui trova il suo compimento ultimo, la sua bellezza ultima il suo valore supremo.
Miei cari fratelli, doniamoci a Lui! È la festa dei Magi: anche noi dobbiamo portare i nostri doni a Lui. Tutto quello che siamo, tutto quello che abbiamo. Ciò che noi tratteniamo per noi e non doniamo a Lui, tutto questo imputridisce e non ha vita. Si salva soltanto quello che Egli assume! Doniamoci e rinnoviamo stamani la nostra consacrazione al Signore, la nostra donazione a Lui!
Prima meditazione
"Attirerò tutto a me"
È in un prolungamento della teologia di sant’Ireneo che noi possiamo continuare la meditazione. Stamani alla Messa si diceva dunque: il mistero dell’Incarnazione consiste nell’assunzione da parte del Verbo di una natura umana. Noi possiamo dire qualche cosa di più, qualche cosa non di meglio, ma che implica una teologia veramente più cattolica a proposito di questo mistero. Non so se ricordate, nel mio libro Il mistero cristiano e la parola di Dio, un capitolo che parla proprio di tutta la storia d’Israele come un processo d’Incarnazione divina. Prima che Dio s’incarni come uomo, Egli assume già la creazione, non già come assunse poi la natura umana dal seno della Vergine, ma Egli assume già la creazione come segno della sua presenza, Egli assume già la parola dell’uomo come espressione della sua volontà. Tutta dunque la vita dell’universo, noi dobbiamo concepirla precisamente come la gestazione per un parto divino; del resto Nostro Signore medesimo nel Sermone dopo la cena ci fa conoscere come tutta la vita dell’umanità e della creazione sia in ordine a un parto. E anche l’Apocalisse ci dice la stessa cosa.
Ora questa immagine non suggerisce ma, direi, esplicitamente insegna l’unità di tutto il processo della vita del cosmo, di tutto il processo della storia degli uomini; e l’unità di questo processo è in ordine precisamente all’Incarnazione. È vero che Dio si fa uomo nel seno della Vergine, ma è vero anche che questa natura umana assunta da Cristo non è il termine ultimo delle operazioni divine, perché attraverso questa natura Egli dovrà salvare tutti gli uomini, attraverso questa natura Egli dovrà portare a sé tutta quanta la creazione: "Omnia traham ad me ipsum". Noi dobbiamo non solo celebrare la festa dell’Epifania ma vederla, ma viverla, come impegno a donarci al Verbo di Dio perché Egli assuma noi e attraverso di noi tutte le cose.
Ora questa immagine non suggerisce ma, direi, esplicitamente insegna l’unità di tutto il processo della vita del cosmo, di tutto il processo della storia degli uomini; e l’unità di questo processo è in ordine precisamente all’Incarnazione. È vero che Dio si fa uomo nel seno della Vergine, ma è vero anche che questa natura umana assunta da Cristo non è il termine ultimo delle operazioni divine, perché attraverso questa natura Egli dovrà salvare tutti gli uomini, attraverso questa natura Egli dovrà portare a sé tutta quanta la creazione: "Omnia traham ad me ipsum". Noi dobbiamo non solo celebrare la festa dell’Epifania ma vederla, ma viverla, come impegno a donarci al Verbo di Dio perché Egli assuma noi e attraverso di noi tutte le cose.
Christus totus
In sant’Ireneo tutta la vita del Cristo è presentata come una progressiva "recapitulatio", come una progressiva riassunzione di tutta l’esperienza umana, di tutta la vita degli uomini fino alla morte stessa. Tuttavia, e questo è evidente, nella vita di Gesù di Nazareth, Egli poteva riassumere la vita della umanità ma non la vita di ogni uomo, e anche se riassumeva tutta la esperienza umana, l’assumeva precisamente non in quella caratterizzazione che distingue precisamente le differenze delle culture, delle epoche, delle mortalità. Era la giovinezza che Egli assumeva quando ora giovane, ma era la giovinezza dei Greci o era la giovinezza d’Israele? Era la giovinezza dei popoli moderni, è la giovinezza degli universitari che contestano oggi, o quale giovinezza Egli assumeva? La giovinezza in atto primo, dicono i teologi, non la giovinezza così come concretamente si esprime attraverso tutte le età e attraverso ogni singolo uomo.
Ora nulla di tutto quello che è reale Dio rifiuta da sé, nulla di tutto quello che è reale è escluso da questa assunzione divina. E proprio perché nulla di quello che è reale è escluso da questa assunzione divina, proprio per questo il mistero dell’Incarnazione divina continua nel tempo, fino alla fine dei tempi, fino alla fine del mondo. Tutta la storia degli uomini, come dicevo all’inizio, non è che la gestazione di un parto, e la fine del mondo è questo parto. Allora il mondo verrà meno quando tutta quanta la creazione si esprimerà nel "Christus totus", in Colui che avrà riassunto tutte quante le cose in sé, e tutto in Sé avrà salvato, quando tutti gli uomini Egli avrà assunto come membra del suo corpo e in sé medesimo tutti gli uomini Egli avrà salvato.
Voi capite bene che ogni uomo è una individualità singolare, con caratteri ben precisi, ma sono i limiti che anche dicono le differenze specifiche di ciascuno di noi. Ebbene Egli non mi salverebbe se non mi salva nella mia concreta natura, Egli non mi salverebbe se non mi salva anche in questi limiti che mi appartengono, in quanto precisamente attraverso questi limiti io mi differenzio dalle altre creature. Parlo di limiti in senso metafisico, non certo in senso morale. Egli deve assumere tutto. Ecco il mistero di questa Incarnazione che si prolunga nel tempo e sino alla fine dei tempi. Ecco il mistero di questa Incarnazione di Dio che è il contenuto di tutta la storia, il contenuto di tutta la vita.
Ora nulla di tutto quello che è reale Dio rifiuta da sé, nulla di tutto quello che è reale è escluso da questa assunzione divina. E proprio perché nulla di quello che è reale è escluso da questa assunzione divina, proprio per questo il mistero dell’Incarnazione divina continua nel tempo, fino alla fine dei tempi, fino alla fine del mondo. Tutta la storia degli uomini, come dicevo all’inizio, non è che la gestazione di un parto, e la fine del mondo è questo parto. Allora il mondo verrà meno quando tutta quanta la creazione si esprimerà nel "Christus totus", in Colui che avrà riassunto tutte quante le cose in sé, e tutto in Sé avrà salvato, quando tutti gli uomini Egli avrà assunto come membra del suo corpo e in sé medesimo tutti gli uomini Egli avrà salvato.
Voi capite bene che ogni uomo è una individualità singolare, con caratteri ben precisi, ma sono i limiti che anche dicono le differenze specifiche di ciascuno di noi. Ebbene Egli non mi salverebbe se non mi salva nella mia concreta natura, Egli non mi salverebbe se non mi salva anche in questi limiti che mi appartengono, in quanto precisamente attraverso questi limiti io mi differenzio dalle altre creature. Parlo di limiti in senso metafisico, non certo in senso morale. Egli deve assumere tutto. Ecco il mistero di questa Incarnazione che si prolunga nel tempo e sino alla fine dei tempi. Ecco il mistero di questa Incarnazione di Dio che è il contenuto di tutta la storia, il contenuto di tutta la vita.
Lasciarsi possedere dall’Amore di Dio…
In questo processo qual è il compito dell’uomo? È una cosa assai semplice, in fondo: potreste voi che siete donne divenire madri se non vi abbandonaste a un uomo che vi ama? Può veramente questo mistero dell’Incarnazione, che è un parto divino, realizzarsi senza la collaborazione dell’uomo in quanto si abbandona alla potenza di Dio, in quanto si lascia possedere da questo amore che tutto pretende? Tutta la storia è veramente la gestazione di un parto, ma in questa gestazione di un parto si suppone sia l’amore divino che trae a Sé, l’amore divino che ti assume, sia la creatura umana che a questo amore si abbandona.
Continua dunque in tutta la storia l’atto di un Dio che s’incarna assumendo la natura umana e anche l’atto della Vergine che a questo amore si abbandona. Tutta la vita della creazione si riassume nella parola dalla Vergine Maria: e la parola, e piuttosto l’atteggiamento della Vergine Maria, l’atto della Vergine Maria è l’atto della Vergine sposa che si abbandona allo sposo divino, per essere posseduta da Lui e divenire feconda di Spirito Santo fino a divenire la Madre di Dio. È questo tutto il contenuto della nostra vita: la nostra collaborazione ai piani divini è precisamente in questo abbandono di noi stessi per lasciarci portare, per lasciarci prendere, per lasciarci possedere da Lui. Si diceva stamani che quello che noi conserviamo imputridisce. Tutto quello che abbiamo lo abbiamo per l’amore, tutto quello che siamo lo siamo per l’amore. Intanto noi salviamo quello che siamo in quanto ci doniamo; e non possiamo donarci in ultimo che a Dio, perché il dono ad un’altra creatura non ci salva, nessun amore umano ci salva. L’amore umano in tanto vale in quanto è significativo di quest’amore di Dio al quale soltanto abbandonandoci siamo salvati, perché se Egli ci possiede ci possiede per l’eternità. L’amore umano è bello, è una cosa grande, è una cosa magnifica, indubbiamente, ma la sua bellezza sta precisamente nell’essere significativo dell’amore divino, è precisamente nell’essere immagine, simbolo, segno, sacramento di quest’altro mistero in cui si conclude e si realizza il mistero di tutta la creazione e della vita divina, o piuttosto dell’alleanza di Dio con l’uomo.
Continua dunque in tutta la storia l’atto di un Dio che s’incarna assumendo la natura umana e anche l’atto della Vergine che a questo amore si abbandona. Tutta la vita della creazione si riassume nella parola dalla Vergine Maria: e la parola, e piuttosto l’atteggiamento della Vergine Maria, l’atto della Vergine Maria è l’atto della Vergine sposa che si abbandona allo sposo divino, per essere posseduta da Lui e divenire feconda di Spirito Santo fino a divenire la Madre di Dio. È questo tutto il contenuto della nostra vita: la nostra collaborazione ai piani divini è precisamente in questo abbandono di noi stessi per lasciarci portare, per lasciarci prendere, per lasciarci possedere da Lui. Si diceva stamani che quello che noi conserviamo imputridisce. Tutto quello che abbiamo lo abbiamo per l’amore, tutto quello che siamo lo siamo per l’amore. Intanto noi salviamo quello che siamo in quanto ci doniamo; e non possiamo donarci in ultimo che a Dio, perché il dono ad un’altra creatura non ci salva, nessun amore umano ci salva. L’amore umano in tanto vale in quanto è significativo di quest’amore di Dio al quale soltanto abbandonandoci siamo salvati, perché se Egli ci possiede ci possiede per l’eternità. L’amore umano è bello, è una cosa grande, è una cosa magnifica, indubbiamente, ma la sua bellezza sta precisamente nell’essere significativo dell’amore divino, è precisamente nell’essere immagine, simbolo, segno, sacramento di quest’altro mistero in cui si conclude e si realizza il mistero di tutta la creazione e della vita divina, o piuttosto dell’alleanza di Dio con l’uomo.
...donando se stessi…
Ora vedete: i Magi offrono oro, incenso e mirra, ma fintanto che si offre l’oro, l’incenso, la mirra, non si opera nulla. Infatti che cosa avviene? Avviene che i Magi poi se ne vanno per la loro strada. Se ne tornano nei loro paesi, e sembra che anch’essi cadano nel buio, nella notte: più nulla sappiamo di loro. Tutto il resto è leggenda. Di loro sappiamo soltanto questo: arrivarono e poi se ne andarono. Più nulla! Perché hanno portato dell’oro, della mirra, dell’incenso. Tu non puoi donare se non quello che hai, o piuttosto se non quello che sei, perché nessuno di noi possiede realmente se non sé medesimo. In fondo la cosa che ci è più propria è la nostra volontà, è il nostro spirito, è anche il nostro corpo, siamo noi stessi; ed è nel dono di noi stessi che si compie il mistero di una unione che veramente è feconda. Nel dono che fa Maria Santissima alla parola dell’angelo Ella diviene Madre del Cristo e rimane inseparabile da Lui. Non più il Cristo può essere senza Maria né Maria senza Gesù, perché una madre non è senza il Figlio né il Figlio senza la Madre, e fintanto che il Cristo sarà, Ella sarà la sua Madre. I Magi possono uscire dall’orizzonte del Cristo, ma la Madre no. Nemmeno Gesù, se lo volesse, potrebbe rigettare sua Madre; rimane sua Madre per l’eternità.
Quando tu doni te stesso a Lui, allora divieni inseparabile da Lui, perché ora tu non potrai vivere più che in Lui stesso. Questo matrimonio divino che esige da noi, il dono totale di noi stessi a Dio, per il quale dono Egli totalmente ci prende, questa unione nuziale che Egli ti chiede implica che tu non puoi ritrovarti più se non in Lui. Se veramente ti sei donato ora tu sei soltanto in Lui che ti ha preso, in Lui che ti ha posseduto, in Lui che ti possiede. Ecco perché il dono vero che noi dobbiamo fare a Cristo è precisamente il dono di noi stessi. Se il mistero di questa Incarnazione divina continua attraverso tutta la storia del mondo e attraverso la vita di ogni uomo, la vita di tutto il mondo si consuma in questo dono di noi stessi e di tutta l’umanità a Cristo Signore, in tal modo che Cristo Signore viva dite e in tal modo che tu non possa vivere che in Lui, perché se tu vivessi ancora in te stesso non ti saresti donato. Se veramente ti sei donato non puoi vivere più che nel suo cuore, non puoi vivere più che nel suo corpo, non puoi vivere più che in Lui, così come una madre vive nel sangue del figlio, nella carne del figlio, perché la carne del figlio, il sangue del figlio è il sangue della madre.
Quando tu doni te stesso a Lui, allora divieni inseparabile da Lui, perché ora tu non potrai vivere più che in Lui stesso. Questo matrimonio divino che esige da noi, il dono totale di noi stessi a Dio, per il quale dono Egli totalmente ci prende, questa unione nuziale che Egli ti chiede implica che tu non puoi ritrovarti più se non in Lui. Se veramente ti sei donato ora tu sei soltanto in Lui che ti ha preso, in Lui che ti ha posseduto, in Lui che ti possiede. Ecco perché il dono vero che noi dobbiamo fare a Cristo è precisamente il dono di noi stessi. Se il mistero di questa Incarnazione divina continua attraverso tutta la storia del mondo e attraverso la vita di ogni uomo, la vita di tutto il mondo si consuma in questo dono di noi stessi e di tutta l’umanità a Cristo Signore, in tal modo che Cristo Signore viva dite e in tal modo che tu non possa vivere che in Lui, perché se tu vivessi ancora in te stesso non ti saresti donato. Se veramente ti sei donato non puoi vivere più che nel suo cuore, non puoi vivere più che nel suo corpo, non puoi vivere più che in Lui, così come una madre vive nel sangue del figlio, nella carne del figlio, perché la carne del figlio, il sangue del figlio è il sangue della madre.
…nella nostra individualità
Se dunque ti doni a Cristo ed Egli vive dite tu non potrai ritrovarti che in Lui, ma allora in Lui sarai salvato, e questo è vero di tutti gli uomini. Ma attraverso quello che noi doniamo di noi stessi che cosa viene salvato? Perché, badate, il dono che Egli ci chiede, si diceva prima, non è un dono così in astratto: Egli ci chiede il corpo, il sangue, quello che siamo individualmente, in quanto noi siamo caratterizzati, distinti gli uni dagli altri, cioè nel nostro valore singolare, irrepetibile, nel nostro nome singolare, unico. Noi ci doniamo a Lui in quello che siamo come persone l’una dall’altra diversa perché se Egli salvasse soltanto l’umanità e non salvasse Divo Barsotti, io non saprei di che farmene della salvezza che Egli può realizzare dell’umanità intera: Egli deve salvare me, ma per salvare me sono io, nella mia individuale sostanza, io nei doni concreti che posseggo, in quello che io sono, in quanto mi differenzio da voi, che debbo essere posseduto da Lui.
Di qui l’importanza non solo che il dono di noi stessi al Signore sia veramente qualche cosa di concreto e reale, cioè qualche cosa di singolare per ciascuno di noi, ma, anche l’importanza che ha l’affermazione che la santità è il valore più individualizzante. Infatti quando ti doni agli altri, gli altri ti pigliano non come sei ma come ti vogliono o ti pensano e così tu devi in qualche modo, nell’amare gli altri uomini, incapsularti secondo quella concezione che essi hanno dite e molti non sanno di che farsene di quello che sei realmente e ti fanno secondo il loro gusto. Ma Dio ti prende quello che sei, Dio ti vuole quello che sei. E tanto più sei quanto più a Lui ti doni, perché è nel donarti a Lui che tu realmente salvi la tua individualità: salvi te come sposa, salvi te in quanto sei l’unica, "l’unica colomba".
Di qui un’altra verità, anche questa molto importante: che solo in questa comunione, in questa donazione che noi facciamo a Lui noi, nella nostra individuale, personale distinzione, siamo salvati. Egli veramente ci prende così come siamo, Egli ci vuole così come che siamo e prendendoci per quelli che siamo, ci salva. Ci salva perché, assunti da Lui, siamo assunti da un Dio, cioè viene trasfigurata la nostra natura senza cambiare.
Ecco perché i santi son diversi: ci sono santi mattacchioni e santi severi, santi che fanno penitenza e santi che bevono e mangiano, come nostro Signore; ci sono santi belli e santi brutti, santi zoppi e santi che camminano: di tutte le specie, come li volete. Guai se dovessimo farci con lo stampino! Lui deve salvare me, non dove salvare qualche altra cosa, perché altrimenti non sono salvo se io debbo cambiare quello che sono perché Egli mi prenda. Bisogna che Egli mi prenda così. Naturalmente mi trasfigurerà, ma la trasfigurazione dell’essere mio non implica una trasmutazione dei miei connotati, implica piuttosto una realizzazione perfetta di quello che sono. Ecco perché ogni santo è estremamente diverso dall’altro.
Di qui l’importanza non solo che il dono di noi stessi al Signore sia veramente qualche cosa di concreto e reale, cioè qualche cosa di singolare per ciascuno di noi, ma, anche l’importanza che ha l’affermazione che la santità è il valore più individualizzante. Infatti quando ti doni agli altri, gli altri ti pigliano non come sei ma come ti vogliono o ti pensano e così tu devi in qualche modo, nell’amare gli altri uomini, incapsularti secondo quella concezione che essi hanno dite e molti non sanno di che farsene di quello che sei realmente e ti fanno secondo il loro gusto. Ma Dio ti prende quello che sei, Dio ti vuole quello che sei. E tanto più sei quanto più a Lui ti doni, perché è nel donarti a Lui che tu realmente salvi la tua individualità: salvi te come sposa, salvi te in quanto sei l’unica, "l’unica colomba".
Di qui un’altra verità, anche questa molto importante: che solo in questa comunione, in questa donazione che noi facciamo a Lui noi, nella nostra individuale, personale distinzione, siamo salvati. Egli veramente ci prende così come siamo, Egli ci vuole così come che siamo e prendendoci per quelli che siamo, ci salva. Ci salva perché, assunti da Lui, siamo assunti da un Dio, cioè viene trasfigurata la nostra natura senza cambiare.
Ecco perché i santi son diversi: ci sono santi mattacchioni e santi severi, santi che fanno penitenza e santi che bevono e mangiano, come nostro Signore; ci sono santi belli e santi brutti, santi zoppi e santi che camminano: di tutte le specie, come li volete. Guai se dovessimo farci con lo stampino! Lui deve salvare me, non dove salvare qualche altra cosa, perché altrimenti non sono salvo se io debbo cambiare quello che sono perché Egli mi prenda. Bisogna che Egli mi prenda così. Naturalmente mi trasfigurerà, ma la trasfigurazione dell’essere mio non implica una trasmutazione dei miei connotati, implica piuttosto una realizzazione perfetta di quello che sono. Ecco perché ogni santo è estremamente diverso dall’altro.
Il mondo ci spersonalizza
Gli uomini oggi sono fatti in serie, le personalità diminuiscono giorno per giorno, tutti diveniamo come i polli di allevamento: allevamento nelle fabbriche, allevamento in questi casoni. Basta entrare in queste città come Palermo o Milano o tante altre: questi grandi fabbricati dove stanno centinaia di famiglie! Siamo animali d’allevamento, non c’è nulla da fare, perché il fatto di vivere in un ambiente simile pian piano ci fa uguali tutti. Tutti leggono il medesimo giornale, tutti vanno con il medesimo autobus, tutti fanno le stesse cose tutti i giorni, hanno gli stessi gusti, mangiano le stesse cose. Sapete come si fa in America? Si va alla tavola calda, così in piedi, e si prende tutti la medesima cosa. È spaventoso! Guardate che la decadenza della cucina è anche la decadenza dell’umanità. È una cosa importante anche questa, perché tutto quello che implica la salvezza dell’uomo implica la distinzione personale. Come sarebbe bello vedere camminare quello con i pattini, quello con i trampoli.. E invece non si vedono mica camminare così! Ci sono le macchine e basta.
Il mondo ci salva facendoci animali, perché la salvezza a cui ci portano i partiti implica di per sé il livellamento delle coscienze, il livellamento dell’intelligenza, il livellamento della vita economica: tutti si deve star bene. E se io voglio star male? Ma guarda un po’, non mi lasciano nemmeno la libertà di star male! Ci danno giorno per giorno da mangiare come ai polli. Se si va avanti di questo passo si finisce così. Praticamente tutta l’economia degli stati, tende a liberarci da ogni proprietà personale perché poi tutti diventiamo gli stipendiati del governo, il quale penserà tutti i giorni a farci mangiare una bistecca, a darci due o tre contorni, il dolce e la frutta. Oh, ma sentite un po’, a me mi piace ogni tanto fare anche il digiuno! Ma che storie son queste di ricattare gli uomini? L’uomo deve essere salvato per quello che è, non livellarlo per poterlo salvare. Ed è Cristo soltanto, ed è Dio soltanto che ci salva. Donarci a Lui non vuol dire perdere noi stessi, i nostri connotati: Egli ci conosce per nome, dice il Vangelo.
Il mondo ci salva facendoci animali, perché la salvezza a cui ci portano i partiti implica di per sé il livellamento delle coscienze, il livellamento dell’intelligenza, il livellamento della vita economica: tutti si deve star bene. E se io voglio star male? Ma guarda un po’, non mi lasciano nemmeno la libertà di star male! Ci danno giorno per giorno da mangiare come ai polli. Se si va avanti di questo passo si finisce così. Praticamente tutta l’economia degli stati, tende a liberarci da ogni proprietà personale perché poi tutti diventiamo gli stipendiati del governo, il quale penserà tutti i giorni a farci mangiare una bistecca, a darci due o tre contorni, il dolce e la frutta. Oh, ma sentite un po’, a me mi piace ogni tanto fare anche il digiuno! Ma che storie son queste di ricattare gli uomini? L’uomo deve essere salvato per quello che è, non livellarlo per poterlo salvare. Ed è Cristo soltanto, ed è Dio soltanto che ci salva. Donarci a Lui non vuol dire perdere noi stessi, i nostri connotati: Egli ci conosce per nome, dice il Vangelo.
Anche i nostri difetti servono al Signore
Ora l’Epifania, vuol dire anche questo, perché il giorno dell’Epifania non possiamo portare l’oro che non abbiano, la mirra che non sappiamo nemmeno come sia fatta, e l’incenso: l’Epifania possiamo viverla soltanto se noi realizziamo il dono di noi stessi concretamente al Signore, il dono di quello che siamo: con il nostro temperamento, con le nostre ubbie, perché anche i santi le avevano, con i nostri difetti e imperfezioni di carattere, perché anche i santi le avevano. Non perché loro le avevano noi dobbiamo amarle, ma perché dobbiamo donare quello che siamo ed in Lui saremo trasfigurati, perché allora anche i nostri difetti serviranno al Signore. Il carattere imperioso di S. Carlo servirà a qualche cosa nella, storia della Chiesa: anche se servirà a far bruciare seimila streghe, serve anche a realizzare il Concilio di Trento. Così la debolezza, le imperfezioni di ogni temperamento servono a Dio, se tu a Dio ti doni. Ma soltanto se tu ti doni a Lui, perché se non ti doni a Lui anche nelle tue doti, quelle positive divengono negative per te, divengono per te, più che doti che ti costruiscono, un pericolo che minaccia la tua vita e quella degli altri. Quante più doti hai: la capacità di amare, per esempio, o la bellezza, son doti tremende per te e per gli altri se tu non le doni a Lui. Le doti positive che hai non si salvano che in quanto a Lui le offri.
Ecco che questo esige da noi l’Epifania. E ricordiamoci che con la morte tutto è perduto, ma che ritroveremo quello che avremo donato a Lui perché Egli vive al di là della morte, perché Egli è risorto da morte e la morte non ha più potere su Lui. Perciò dona al Cristo quello che sei, donalo al Cristo! Ecco l’importanza della nostra consacrazione, l’importanza dei nostri voti se li viviamo davvero. Noi non ci potremo salvare che in questo donarci a Dio. Egli nascerà da noi, vivrà di noi, del nostro sangue, delle nostra carne, di quello che siamo: la nostra intelligenza, la nostra incapacità, la nostra debolezza, tutto, Egli vuole tutto. Egli prende perfino i nostri peccati: non solo le nostre imperfezioni di carattere ma i nostri stessi peccati. Probabilmente per molti di noi, se dobbiamo fare un bel bilancio di quello che possediamo, non abbiamo altro di meglio da offrirgli. Ebbene, diamogli anche i nostri peccati! Anche questi Egli vuole, di tutti questi Egli vive, perché Egli è l’Agnello che toglie i peccati del mondo. Non abbiamo nulla che dobbiamo trattenere per noi, non abbiamo nulla che Egli non voglia per Sé.
Ecco che questo esige da noi l’Epifania. E ricordiamoci che con la morte tutto è perduto, ma che ritroveremo quello che avremo donato a Lui perché Egli vive al di là della morte, perché Egli è risorto da morte e la morte non ha più potere su Lui. Perciò dona al Cristo quello che sei, donalo al Cristo! Ecco l’importanza della nostra consacrazione, l’importanza dei nostri voti se li viviamo davvero. Noi non ci potremo salvare che in questo donarci a Dio. Egli nascerà da noi, vivrà di noi, del nostro sangue, delle nostra carne, di quello che siamo: la nostra intelligenza, la nostra incapacità, la nostra debolezza, tutto, Egli vuole tutto. Egli prende perfino i nostri peccati: non solo le nostre imperfezioni di carattere ma i nostri stessi peccati. Probabilmente per molti di noi, se dobbiamo fare un bel bilancio di quello che possediamo, non abbiamo altro di meglio da offrirgli. Ebbene, diamogli anche i nostri peccati! Anche questi Egli vuole, di tutti questi Egli vive, perché Egli è l’Agnello che toglie i peccati del mondo. Non abbiamo nulla che dobbiamo trattenere per noi, non abbiamo nulla che Egli non voglia per Sé.
Imparare dalla Vergine
Questa è dunque l’Epifania: il dono di tutto quello che siamo, di tutto quello che abbiamo a Dio, perché in Dio noi possiamo ritrovarlo. E se il dono che noi facciamo a Lui è il dono di noi stessi ed Egli ci possiede, ed Egli riceve il nostro dono, allora noi siamo sicuri che in Lui questo dono rimane, perché Egli, l’Eterno, rende eterno anche il dono che gli faremo di noi stessi; e noi saremo salvi. Ecco quello che mi sembra che ci dica l’Epifania. Non dobbiamo imparare nulla dai Magi, dobbiamo imparare piuttosto qualche cosa dalla Vergine Maria. I Magi hanno portato soltanto l’oro, l’incenso, la mirra, e poi sono andati via. Che cosa hanno acquistato in questo modo? Il Cristo non sapeva di che farsene dell’oro e forse nemmeno la sua Madre; la mirra e l’incenso poi a che cosa potevano servire? I Magi portano e se ne vanno, ma non serve né all’uno né all’altro il dono che essi fanno. Ma la Vergine ha dato sé stessa, e donando sé stessa è nato Gesù. Ha donato se stessa, il suo sangue, il suo latte: e del suo sangue e del suo latte ecco, il Cristo cresce. Da bimbo diviene fanciullo. Egli vive di lei, del suo lavoro, del suo servizio, del suo amore. Ed Egli cresce! Così anche noi: il dono di noi stessi farà sì che il Cristo viva in noi e il Cristo assumendoci si rivela sempre di più al mondo.
Seconda meditazione
La "consacratio mundi"…
Abbiamo detto stamani che il mistero dell’Incarnazione divina continua. Continua però, attraverso questo dono, questo abbandono nostro alla sua forza di amore che ci attrae. Abbiamo detto stamane che non il dono dell’oro, dell’incenso e della mirra noi dobbiamo portare a Cristo, ma noi stessi; ed è nella misura che Egli ci prenderà, nella misura che Egli ci possederà che in Lui noi saremo salvati. Noi dobbiamo stasera ritornare anche a quanto si è detto nell’omelia, Dobbiamo capire come la celebrazione dell’Epifania implichi per noi non solo un portare a Dio quello che noi siamo, ma anche, attraverso il nostro lavoro, l’universo.
L’uomo non per nulla è stato creato Re della creazione. Voi sapete quello che io altre volte vi ho detto: la funzione regale che è propria dell’uomo, tanto più del cristiano, è in ordine al sacrificio, l’ultimo atto in cui consuma tutta la vita del Cristo e perciò anche la vita di ogni cristiano non è il dominio del mondo. Dunque la "consacratio mundi", non è tanto il prendere possesso di tutta quanta la creazione che deve essere veramente il tuo regno, quanto il riportare a Dio tutto quello di cui sei entrato in possesso.
Per dirla in altre parole: quale grande funzione ha tutta la umanità e soprattutto tutto il Cristianesimo, tutto il popolo di Dio! Al popolo di Dio non deve essere esclusa nessuna attività umana che metta l’uomo in rapporto con tutti i valori creati, perché è precisamente attraverso l’esercizio di questo lavoro che noi veramente realizziamo la nostra vocazione regale in vista poi di una "consacratio", di un riportare tutti questi valori a Cristo e in questa luce noi possiamo allora rivedere quello che è nel Vangelo di stamani.
L’uomo non per nulla è stato creato Re della creazione. Voi sapete quello che io altre volte vi ho detto: la funzione regale che è propria dell’uomo, tanto più del cristiano, è in ordine al sacrificio, l’ultimo atto in cui consuma tutta la vita del Cristo e perciò anche la vita di ogni cristiano non è il dominio del mondo. Dunque la "consacratio mundi", non è tanto il prendere possesso di tutta quanta la creazione che deve essere veramente il tuo regno, quanto il riportare a Dio tutto quello di cui sei entrato in possesso.
Per dirla in altre parole: quale grande funzione ha tutta la umanità e soprattutto tutto il Cristianesimo, tutto il popolo di Dio! Al popolo di Dio non deve essere esclusa nessuna attività umana che metta l’uomo in rapporto con tutti i valori creati, perché è precisamente attraverso l’esercizio di questo lavoro che noi veramente realizziamo la nostra vocazione regale in vista poi di una "consacratio", di un riportare tutti questi valori a Cristo e in questa luce noi possiamo allora rivedere quello che è nel Vangelo di stamani.
…segno della nostra regalità sulle cose
Stamani si diceva: non dobbiamo essere come i Magi. E che se ne fa il Signore dell’oro, dell’incenso e della mirra? È donando noi stessi che ritroveremo noi stessi in Cristo. Però, dobbiamo anche dire che Nostro Signore non ha rifiutato nemmeno l’oro, l’incenso e la mirra: noi dobbiamo portare anche questo, cioè i prodotti, o piuttosto il segno della nostra regalità sulle cose. Il Vangelo non dice che i Magi fossero dei re, ma la tradizione comunemente parla di loro come re, e la tradizione ha interpretato bene il significato precisamente dell’episodio; infatti l’episodio che viene narrato è in ordine alla vocazione dei popoli gentili, ma la vocazione dei popoli gentili al Cristianesimo in tanto si realizza in quanto sono i re dei popoli che come tali vanno da Cristo. E non soltanto sono i re dei popoli, cioè i capi delle nazioni, che vanno a Cristo a tributargli il vassallaggio della loro fedeltà, ma questi re, oltre che essere rappresentanti di un popolo, sono anche coloro che portano a Cristo i beni di questi popoli. Il re infatti non è soltanto colui che domina il popolo, è anche colui che domina su un territorio; cioè la regalità, anche oggi ma specialmente nel mondo antico, non si esprime soltanto in quanto si dirige degli uomini nella guerra o nella vita civile, ma in quanto anche si domina su di un territorio e tutto quanto questo territorio diviene proprietà del re. Allora i Re Magi sono i rappresentanti dei popoli che riconoscono il Cristo come loro Re: "Rex regum et Dominus dominantium", ma sono anche coloro che portano a questo Re i beni di tutta la creazione.
Portare tutto a Cristo…
Ora, vivere il significato di questo testo evangelico che cosa implica per il cristiano? Che cosa implica per la Comunità? Implica che noi prima di tutto andiamo a Lui in quanto rappresentiamo i popoli e le nazioni, in quanto portiamo a Lui i beni di queste nazioni. Ma noi tutti siamo soltanto italiani. Eppure invece no, ciascuno di noi può rappresentare classi diverse: chi è vergine, chi è sposato, chi lavora nell’insegnamento, chi lavora nell’ospedale... Son tutte le attività umane che attraverso di noi devono essere ricondotte a Cristo, riconoscere in Cristo veramente colui che deve guidare ogni nostro lavoro, colui al quale ogni nostro lavoro deve essere diretto e ordinato. Nei giorni passati rimasi molto sconcertato perché un tale mi diceva che altra cosa è la fede e altra cosa la politica, e che lui per esempio amava don Barsotti perché don Barsotti non faceva politica. Io a dire la verità mi sentii gravemente offeso, perché come cristiani, noi riconduciamo a Cristo ogni attività umana: e che cristiani siamo se non ordiniamo a Cristo quella che san Tommaso chiama l’attività suprema dell’uomo sul piano sociale e sul piano storico? Sul piano sociale, sul piano storico, l’attività suprema dell’uomo è l’attività politica, che è l’attività architettonica per eccellenza, dice san Tommaso d’Aquino. Certo non si fa della politica se si fa della religione! Tutte quante le attività umane sono ordinate e tutte trovano il loro compimento in Dio, da cui tutto promana. Può essere vero che ci sia una appropriazione delle attività da parte del clero che dobbiamo evitare, ma non che una cristianizzazione dell’attività comprometta la loro autonomia, perché non vi è attività umana che in prima sorgente non derivi da Dio. E se tutto deriva da Dio, tutta la vita a Lui deve essere condotta. Ecco perché la nostra funzione, proprio in quanto dobbiamo vivere la festa dell’Epifania, è precisamente di vivere la nostra vita nella scuola, nell’insegnamento, nella medicina, riconducendo tutto a Cristo. Tutte divengono veramente funzioni regali, ma anche funzioni sacerdotali. Il cristiano è sempre sacerdote e re in quanto precisamente la sua attività si ordina a Dio, da Lui dipende e a Lui si ordina; dipende da Lui che è l’amore e a Lui si ordina nell’amore; tutto è per Cristo: "Omnia per ipsum facta sunt".
…per dare a tutto il suo giusto valore
Questo mi sembra che sia molto importante: non per il Cristo sapete! Cristo non ha bisogno dell’oro, della mirra, dell’incenso che noi possiamo portargli. Ma anche qui è il Cristo che dona alla nostra attività il suo valore perché, se non si riporta a Cristo, ogni attività umana diviene di per sé tale da compromettere la vita, tale da compromettere l’unità dell’uomo, tale da compromettere il risultato ultimo e finale della storia del mondo. Sentire dunque che noi tutti, in quanto viviamo l’Epifania, nella nostra attività anche umana, anche civile, anche profana, esercitiamo il nostro sacerdozio cristiano. Prima di tutto la nostra regalità cristiana, che ci impone di prendere possesso dei valori del mondo; ma ci chiama a prendere possesso dei valori del mondo unicamente per poi vivere il nostro ordinarci a Cristo nel nostro sacerdozio, perché la funzione regale è in ordine alla funzione sacerdotale. L’ultima attività del cristiano rimane sempre l’attività sacerdotale, come nel Cristo; infatti, anche il Cristo, come il nuovo Adamo, entra in possesso della creazione soltanto, come dice san Paolo nella lettera ai Corinzi, per poi offrirla al Padre: "Tutto è vostro, voi siete di Cristo e Cristo è di Dio". E dice san Paolo sempre nella stessa epistola, che Egli riporterà il regno, tutto l’universo, al Padre Celeste. E questo dono del Cristo è vero per ogni cristiano, perché il cristiano in tanto è cristiano in quanto partecipe dello stesso mistero.
Guardate, non mi fate dire delle cose che io non dico: io faccio della politica, e non sarei cristiano se non la facessi; ma è una politica che, come dal Cristo deriva, così al Cristo deve riportare. Questo non vuol dire che sia democrazia cristiana o altro: è ben altra la politica del cristiano, perché ha un’origine più profonda e un fine più alto, di quello che può avere qualsiasi partito. Comunque rimane vero che nel caso concreto noi dobbiamo fare poi anche delle scelte concrete; anche se rispondono precisamente a questa ispirazione prima di dipendere da Lui e di tendere a Lui, poi di fatto debbono essere delle attività che si configurano precisamente in una situazione storica, che hanno una loro fisionomia precisa nella condizione in cui ci troviamo.
Guardate, non mi fate dire delle cose che io non dico: io faccio della politica, e non sarei cristiano se non la facessi; ma è una politica che, come dal Cristo deriva, così al Cristo deve riportare. Questo non vuol dire che sia democrazia cristiana o altro: è ben altra la politica del cristiano, perché ha un’origine più profonda e un fine più alto, di quello che può avere qualsiasi partito. Comunque rimane vero che nel caso concreto noi dobbiamo fare poi anche delle scelte concrete; anche se rispondono precisamente a questa ispirazione prima di dipendere da Lui e di tendere a Lui, poi di fatto debbono essere delle attività che si configurano precisamente in una situazione storica, che hanno una loro fisionomia precisa nella condizione in cui ci troviamo.
La religione assume tutte le attività umane
Rendiamoci conto dunque di questo. Io non ho mai detto che non faccio politica, e non ho mai detto che la religione non è politica. La religione assume tutte le attività umane, e a tutte dona l’ultimo fine. Vi ricordate quello che vi dicevo stamane? Il Cristianesimo sarebbe soltanto una setta, era la parola del De Lubac, se non avesse la capacità di assumere ogni cosa e di trasfigurarla in Cristo Gesù; pertanto il Cristianesimo dimostrerà la sua verità ultima, se avrà la sua capacità di assumere anche tutti i valori del Buddismo, diceva De Lubac nel suo discorso. Questo è vero non solo per quanto riguarda le religioni, ma per quanto riguarda tutte le attività umane. Non vi è un’attività puramente profana; può essere anche un!attività che non sia clericale ma tutto, tutto dipende da Dio, e tutto a Dio si ordina. Ma da Dio non dipende, a Dio non si ordina che in Cristo Gesù. E questo voi dovete sentirlo. È vero, in fondo la vostra attività può essere anche povera umanamente, sul piano sociale, sul piano politico, può essere anche insignificante. Ma noi sappiamo che la fecondità e l’efficacia del nostro agire anche nella storia, anche nel mondo anche nei rapporti umani, dipende meno dalla missione che riceviamo che dalla nostra unione con Colui che è la vita di tutto.
Quanti hanno operato ben poco e tuttavia quello che hanno operato rimane! Hanno determinato delle svolte decisive nella vita del mondo, e non sono più grandi certo, se noi consideriamo quello che hanno fatto, le doti che avevano, di altre persone che agendo di più e con maggior intelligenza, o con maggiori mezzi, hanno però operato con meno efficacia, proprio perché non hanno diretto la loro vita a questo termine ultimo che è Cristo, a questo fine ultimo che è Lui.
Sono i re che portano i doni, e noi dobbiamo come re portare i nostri doni. Re di che cosa? Re della cucina, se non altro; l’ho detto anche stamani, che la cucina è una delle cose estremamente importanti. C’è anche una regalità dunque che la donna deve vivere in cucina. Questo deve capirlo anche chi è chiamato soltanto a far da mangiare. Anche nel far da mangiare si vive questa funzione regale che è prendere possesso della creazione per fare della creazione, di tutti quei beni che Dio ci ha dato, l’alimento dell’uomo! È in ordine all’ultimo alimento che è il Corpo di Cristo, e ogni pranzo, e ogni cena, non si può vedere separatamente da quello che è poi la Santa Messa. Come vi è una continuità fra tutte le attività umane e una unità in Cristo, così vi è anche una continuità fra tutte le attività umane e il mistero del Cristo. Quando voi siete in cucina dovete sentire che vivete in qualche modo una certa continuità col mistero mediante il quale il Cristo presente fra noi ci dona Se stesso come alimento; come pane e vino, pane che ci corrobora, vino che ci inebria.
Quanti hanno operato ben poco e tuttavia quello che hanno operato rimane! Hanno determinato delle svolte decisive nella vita del mondo, e non sono più grandi certo, se noi consideriamo quello che hanno fatto, le doti che avevano, di altre persone che agendo di più e con maggior intelligenza, o con maggiori mezzi, hanno però operato con meno efficacia, proprio perché non hanno diretto la loro vita a questo termine ultimo che è Cristo, a questo fine ultimo che è Lui.
Sono i re che portano i doni, e noi dobbiamo come re portare i nostri doni. Re di che cosa? Re della cucina, se non altro; l’ho detto anche stamani, che la cucina è una delle cose estremamente importanti. C’è anche una regalità dunque che la donna deve vivere in cucina. Questo deve capirlo anche chi è chiamato soltanto a far da mangiare. Anche nel far da mangiare si vive questa funzione regale che è prendere possesso della creazione per fare della creazione, di tutti quei beni che Dio ci ha dato, l’alimento dell’uomo! È in ordine all’ultimo alimento che è il Corpo di Cristo, e ogni pranzo, e ogni cena, non si può vedere separatamente da quello che è poi la Santa Messa. Come vi è una continuità fra tutte le attività umane e una unità in Cristo, così vi è anche una continuità fra tutte le attività umane e il mistero del Cristo. Quando voi siete in cucina dovete sentire che vivete in qualche modo una certa continuità col mistero mediante il quale il Cristo presente fra noi ci dona Se stesso come alimento; come pane e vino, pane che ci corrobora, vino che ci inebria.
Alla fine rimane solo l’amore
Può sembrare che le attività più infime, le più profane, ti escludano; e invece in queste attività si deve esprimere questa nostra regalità. Ma dobbiamo viverla poi anche in uno spirito di sacrificio, e infatti non si compie questa attività che proprio ordinandola all’amore. È veramente un sacrificio continuo quello che fa la madre di famiglia: due volte al giorno fa da mangiare, ci perde un mucchio di tempo, e poi in dieci minuti tutto è finito! Ma è meraviglioso questo! Tutto il nostro lavoro in ordine all’amore e l’amore consuma; e per l’amore, volta per volta, finisce. Non rimane di tutta la nostra attività che l’amore che la nostra attività ha alimentato, che l’amore che dalla nostra attività promana, l’amore come primo frutto del sacrificio, perché anzi il sacrificio stesso è amore, è dono.
Ma, si noti, il lavoro che noi compiamo implica il nostro rapporto non solo con gli altri ma con le cose. Anche questo ci dice il Vangelo di oggi. I Magi come re di certe nazioni, presentano a Dio i prodotti migliori del loro territorio. Anche questo è importante: non è importante soltanto che le nostre attività si ordinino immediatamente agli uomini e attraverso gli uomini a Cristo ma che anche attraverso la nostra attività noi prendiamo possesso delle cose umane. Si diceva prima: l’attività del mangiare, è un possesso che voi prendete delle cose umane, di quello che il suolo produce, di quello che vi dona il mercato: ne entrate in possesso per offrirle a chi amate. Così nello studio, così in qualunque lavoro.
È meraviglioso questo: mentre Dio nel suo lavoro è sempre indipendente anche dal suo prodotto, perché Egli creando non entra in rapporto con le cose che crea e non ha bisogno di nessuno strumento, per l’uomo invece è diverso; e questa diversità non dico che dice una maggiore dignità dell’uomo nei confronti di Dio, sarebbe bestiale dir questo, però manifesta una sapienza divina che noi dobbiamo adorare. Dio non vuole che noi lavoriamo senza aver bisogno degli strumenti, in tal modo che nel nostro lavoro le cose, strumento del tuo lavoro, vengano nobilitate da te, vengano umanizzate da te, portate nella storia umana. E d’altra parte Dio non vuole che operando attraverso degli strumenti, operando nelle cose, gli strumenti e le cose rimangano a te indifferenti una volta che divengono strumento del tuo lavoro. E una volta che il tue lavoro si esercita nelle cose, le cose si umanizzano, divengono possesso dell’uomo che le trasforma, ne fa in qualche modo la sua proprietà, le impronta del suo sigillo.
Ma, si noti, il lavoro che noi compiamo implica il nostro rapporto non solo con gli altri ma con le cose. Anche questo ci dice il Vangelo di oggi. I Magi come re di certe nazioni, presentano a Dio i prodotti migliori del loro territorio. Anche questo è importante: non è importante soltanto che le nostre attività si ordinino immediatamente agli uomini e attraverso gli uomini a Cristo ma che anche attraverso la nostra attività noi prendiamo possesso delle cose umane. Si diceva prima: l’attività del mangiare, è un possesso che voi prendete delle cose umane, di quello che il suolo produce, di quello che vi dona il mercato: ne entrate in possesso per offrirle a chi amate. Così nello studio, così in qualunque lavoro.
È meraviglioso questo: mentre Dio nel suo lavoro è sempre indipendente anche dal suo prodotto, perché Egli creando non entra in rapporto con le cose che crea e non ha bisogno di nessuno strumento, per l’uomo invece è diverso; e questa diversità non dico che dice una maggiore dignità dell’uomo nei confronti di Dio, sarebbe bestiale dir questo, però manifesta una sapienza divina che noi dobbiamo adorare. Dio non vuole che noi lavoriamo senza aver bisogno degli strumenti, in tal modo che nel nostro lavoro le cose, strumento del tuo lavoro, vengano nobilitate da te, vengano umanizzate da te, portate nella storia umana. E d’altra parte Dio non vuole che operando attraverso degli strumenti, operando nelle cose, gli strumenti e le cose rimangano a te indifferenti una volta che divengono strumento del tuo lavoro. E una volta che il tue lavoro si esercita nelle cose, le cose si umanizzano, divengono possesso dell’uomo che le trasforma, ne fa in qualche modo la sua proprietà, le impronta del suo sigillo.
Il senso del lavoro
Anche questa è una cosa meravigliosa. La sapienza divina, attraverso il lavoro umano, fa sì che l’uomo veramente eserciti la sua funzione regale, perché senza il lavoro l’uomo non entrerebbe in possesso delle cose. Già prima del peccato originale Dio vuole che l’uomo eserciti la regalità alla quale Egli l’ha chiamato fin dalla creazione donando all’uomo il compito di lavorare. È dal lavoro che nasce la nostra regalità, è mediante dunque il nostro lavoro che noi entriamo in possesso dell’universo per offrirlo a Dio. Di qui deriva che noi dobbiamo riconoscere nel nostro lavoro una grandezza, una dignità, una sacralità: una grandissima sacralità. Chi non lavora non è cristiano. Bisogna lavorare; magari spazzar la casa: credete che sia un lavoro da nulla? Attraverso ogni nostro lavoro, dicevo, sia gli strumenti sia le cose entrano in possesso dell’uomo, si fanno umane in qualche modo, perché poi, divenute tua proprietà, tu possa offrirle a Dio, tu le riconsacri a Dio. È questo il dono dell’oro, dell’incenso, e della mirra che dobbiamo operare. È attraverso questo dono continuo, questo dono che implica per noi prima un possesso di tutto, attraverso questo dono che avviene la "consacratio mundi", e noi viviamo poi una partecipazione a quello che è l’atto ultimo del Cristo che offre Se stesso e con Se stesso tutto l’universo, al suo Padre Celeste.
Terza meditazione
L’Assistente di Famiglia
Prima cosa che si accennava stamani: l’elezione dell’Assistente di Famiglia. È una cosa molto importante perché, come si è detto tante volte, l’Assistente di Famiglia ha una funzione più importante, sotto certi aspetti, di quella del padre e di quella dell’Assistente Generale, perché è il superiore che vi è vicino, il superiore col quale dovete parlare. È naturale che l’Assistente di Famiglia debba avere diverse doti: doti umane di equilibrio, di saggezza, di prudenza e soprattutto, una maturità spirituale. Le doti organizzative, la capacità di governo, sono meno necessarie di quanto sia necessaria invece una certa maturità spirituale per guidare, per formare, per assistere, perché tutte le figlie, o i figli possano ricevere veramente da lei. Abbiate dunque cura di compiere questo atto che vi è chiesto non solo con spirito soprannaturale, ma dopo avere anche pregato. E chiedete poi, per i superiori, tutti i giorni al Signore che Egli li assista, li illumini, li guidi: dia loro pazienza, umiltà, spirito di sacrificio e di dedizione. È difficile essere superiori, perché il superiore in una famiglia religiosa è il rappresentante del Padre e dovrebbe avere lo stesso amore di Dio, dovrebbe partecipare della stessa pazienza che ha Dio con gli uomini, dovrebbe avere la sua stessa sapienza nel guidarli, soprattutto dovrebbe avere il medesimo amore, un amore che si dona tutto a ciascuno e sa precisamente adattarsi a ciascuno; infatti il dono che possiamo far di noi stessi agli altri, dagli altri non è ricevuto se non sappiamo adattarci alla mentalità di ciascuno, se non sappiamo rispondere subito al bisogno concreto e immediato di ogni anima.
Pregare per i superiori
Abbiamo bisogno che voi preghiate per noi: non basta che voi amiate i vostri superiori. Io so che li amate, anche quando credete di non amarli, anzi so che quando voi reagite magari in malo modo, tutto questo indica soltanto che voi li amate e per questo li vorreste diversi. Non c’è l’indifferenza nei confronti dei vostri superiori: questo è un fatto molto importante e molto positivo.
Ma il vostro amore deve manifestarsi in modo particolare soprattutto nella preghiera per loro; anche qui non nella sola preghiera formale. Ogni giorno, sì, li ricordo alla Messa, ma poi bisogna che voi soffriate un pochino per quello che sono i loro difetti: le loro impazienze, le loro impulsività; bisogna che voi soffriate di quelli che sono i loro limiti; perché allora, soffrendo di questi, voi in qualche modo attraverso la vostra sofferenza otterrete non solo che Dio perdoni ai superiori le loro mancanze ma otterrete una cosa più grande ancora: che i loro difetti non nuocciano alla Comunità; e questa è una cosa più importante. Che le loro mancanze non debbano chiudere un’anima, allontanare nessuno. Se otterrete questo, soffrendo e amando, non sarà poco il frutto della vostra preghiera.
Molto spesso, quando noi preghiamo, vorremmo che Dio rispondesse al nostro modo, ma la risposta di Dio è sempre più grande di quello che noi potremmo pretendere. È proprio questa la risposta che Egli può dare alla vostra preghiera: non che i superiori divengano santi, perché sarebbe troppo comodo! Se io non fossi impulsivo e impaziente come sono, sarebbe troppo facile vivere con me. Ma invece la nostra preghiera può ottenere che, mantenendosi queste tensioni, cresca in voi la pazienza e cresca in me la sofferenza di essere ancora così poco padre, così poco buono ancora, e così la sofferenza degli uni e degli altri ci maturi tutti e ci faccia andare tutti in Paradiso. Se le cose vanno troppo bene non vanno mica bene: Nostro Signore ci ha insegnato che le cose vanno bene quando siamo messi in croce.
Ma il vostro amore deve manifestarsi in modo particolare soprattutto nella preghiera per loro; anche qui non nella sola preghiera formale. Ogni giorno, sì, li ricordo alla Messa, ma poi bisogna che voi soffriate un pochino per quello che sono i loro difetti: le loro impazienze, le loro impulsività; bisogna che voi soffriate di quelli che sono i loro limiti; perché allora, soffrendo di questi, voi in qualche modo attraverso la vostra sofferenza otterrete non solo che Dio perdoni ai superiori le loro mancanze ma otterrete una cosa più grande ancora: che i loro difetti non nuocciano alla Comunità; e questa è una cosa più importante. Che le loro mancanze non debbano chiudere un’anima, allontanare nessuno. Se otterrete questo, soffrendo e amando, non sarà poco il frutto della vostra preghiera.
Molto spesso, quando noi preghiamo, vorremmo che Dio rispondesse al nostro modo, ma la risposta di Dio è sempre più grande di quello che noi potremmo pretendere. È proprio questa la risposta che Egli può dare alla vostra preghiera: non che i superiori divengano santi, perché sarebbe troppo comodo! Se io non fossi impulsivo e impaziente come sono, sarebbe troppo facile vivere con me. Ma invece la nostra preghiera può ottenere che, mantenendosi queste tensioni, cresca in voi la pazienza e cresca in me la sofferenza di essere ancora così poco padre, così poco buono ancora, e così la sofferenza degli uni e degli altri ci maturi tutti e ci faccia andare tutti in Paradiso. Se le cose vanno troppo bene non vanno mica bene: Nostro Signore ci ha insegnato che le cose vanno bene quando siamo messi in croce.
La pazienza…
Ma è mal di poco se vi metto in croce io e se voi mettete in croce me: la cosa importante è essere pazienti nell’essere messi in croce. Non vi sembra? Saper vivere l’amore proprio nella pazienza in una pazienza che deve costarci. Non pretendiamo miracoli. I difetti appariranno sempre, ma forse i difetti debbono, rimanere proprio perché ci maturiamo giorno per giorno, sia pur faticosamente. L’unica cosa importante è che rimaniamo fedeli nella pazienza e nell’umiltà, accettandoci come Dio ci accetta, e non facciamo dei passi che possono compromettere davvero questa fedeltà, perché qualche volta è facile farli e sono irreparabili.
La cosa importante è rimanere fedeli, uniti, uniti pur nella sofferenza qualche volta. Bisogna vivere così, bisogna imparare che l’amore è essenzialmente pazienza e fedeltà, perché così ci ha insegnato il Signore. Se l’amore fosse una cosa facile, Gesù per amore non sarebbe morto; ma l’amore, nel Cristo, ha voluto dire morire crocifisso. Fintanto che non si muore crocifissi son tutte storielle, tante frasi belle quanto volete ma che non dicono nulla, lasciano il tempo che trovano perché ti lasciano nel tuo egoismo, nel tuo sentimentalismo, nella tua presunzione di essere già a posto mentre di fatto sei vuoto di ogni bene, perché non possiedi né la pazienza né la fedeltà. Il vero amore vince ogni prova, trascende ogni prova, sa veramente vincere tutto. Non vi è male nel mondo che l’amore non debba vincere, non vi è male, dunque nemmeno in noi che la nostra pazienza non debba vincere, altrimenti il nostro amore non è prova di quel compito che Dio ci ha dato.
La cosa importante è rimanere fedeli, uniti, uniti pur nella sofferenza qualche volta. Bisogna vivere così, bisogna imparare che l’amore è essenzialmente pazienza e fedeltà, perché così ci ha insegnato il Signore. Se l’amore fosse una cosa facile, Gesù per amore non sarebbe morto; ma l’amore, nel Cristo, ha voluto dire morire crocifisso. Fintanto che non si muore crocifissi son tutte storielle, tante frasi belle quanto volete ma che non dicono nulla, lasciano il tempo che trovano perché ti lasciano nel tuo egoismo, nel tuo sentimentalismo, nella tua presunzione di essere già a posto mentre di fatto sei vuoto di ogni bene, perché non possiedi né la pazienza né la fedeltà. Il vero amore vince ogni prova, trascende ogni prova, sa veramente vincere tutto. Non vi è male nel mondo che l’amore non debba vincere, non vi è male, dunque nemmeno in noi che la nostra pazienza non debba vincere, altrimenti il nostro amore non è prova di quel compito che Dio ci ha dato.
…amore messo alla prova
Se Dio mi ha dato dei figli e delle figliole che sono molto difficili, vuol dire che Dio ha avuto molta fiducia in me, perché vuole che il mio amore sia provato da questa difficoltà e che, in me, l’amore la superari. Ma questo è altrettanto vero per il vostro amore nei riguardi dei vostri superiori, perché anche voi dovete amare. Dio non chiede meno a voi di quello che chiede a me: cercate dunque di sopportarmi e di essere fedeli nonostante questo. Bisogna che anche l’amore vostro sia prova delle difficoltà che Dio chiede a voi di superare, e le difficoltà sono rappresentate precisamente da coloro che dovete amare. Perché amare Dio è facile, specialmente in Paradiso, intendiamoci! Quaggiù non è facile amare nemmeno Lui ma in Paradiso è facile! È talmente bello, è talmente buono, come è possibile che il nostro cuore non sia attratto da Lui? Ma siccome Dio si fa presente in ciascuno di noi, diventa più difficile amarlo. E allora, essendo difficile amarlo, il nostro amore per Lui deve provarsi precisamente nel superare, nel trascendere la difficoltà della nostra unione con Lui nel rapporto con coloro che ce lo rappresentano; e ce lo rappresenta il superiore, ce lo rappresentano i fratelli, quelli che il Signore ci ha dato.
Si noti: una cosa molto bella nella Comunità è proprio questa. Anche nella famiglia avviene lo stesso, perché la mamma ha i figlioli ma non sa come li fa; poi crescono e ognuno ha il proprio carattere. Ma tanto peggio in una comunità religiosa, perché mi vengono dei figlioli che hanno già 40, 50, 70 anni: come faccio a formarli? Bisogna pure che li accetti così come sono, come il Signore me li ha voluti mandare. Nelle comunità religiose la differenza dei figli è assoluta, perché non siamo noi che gli scegliamo e non possiamo rifiutare quelli che il Signore ci dona: dobbiamo amare quelli ai quali Egli ci lega, dobbiamo vivere per loro comunque essi siano.
Io vi chiedo di pregare per me proprio perché io sappia avere questa pazienza e questa fedeltà. Fedeltà anche a coloro che sono andati via, nessuno è andato via; io non posso accettare che nessuno si sia separato dalla Comunità, anche se non lo vedo più: non posso certo né sollecitarlo né importunarlo se egli non vuol saperne, tuttavia egli deve trovare sempre un posto nel mio cuore, nel mio ricordo, nella mia preghiera, nella mia sofferenza. Una volta che siamo padri, lo siamo per l’eternità, non c’è nulla da fare! Rimango legato a ciascuno di voi e voi rimanete legati a me per sempre. È proprio questa fedeltà che ci assicura il Paradiso, perché è fedeltà al segno della presenza in noi dell’amore di Dio che è eternamente fedele.
Pregate dunque per me: ve lo chiedo come so e come posso. E se vi sembra che le mie parole siano formali, pregate perché non lo siano, perché ne va di mezzo la mia e la vostra salvezza, ne va di mezzo l’opera del Signore. La sincerità o meno del nostro impegno religioso nemmeno noi sappiamo fino in fondo quanto sia vera, quanto sia profonda; per questo io mi rimetto a Dio che solo può giudicarmi, Lui stesso cambi secondo quello che io dico i miei stessi sentimenti, le mie stesse disposizioni interiori, perché io sia davvero il sacramento in mezzo a voi di una paternità divina.
Si noti: una cosa molto bella nella Comunità è proprio questa. Anche nella famiglia avviene lo stesso, perché la mamma ha i figlioli ma non sa come li fa; poi crescono e ognuno ha il proprio carattere. Ma tanto peggio in una comunità religiosa, perché mi vengono dei figlioli che hanno già 40, 50, 70 anni: come faccio a formarli? Bisogna pure che li accetti così come sono, come il Signore me li ha voluti mandare. Nelle comunità religiose la differenza dei figli è assoluta, perché non siamo noi che gli scegliamo e non possiamo rifiutare quelli che il Signore ci dona: dobbiamo amare quelli ai quali Egli ci lega, dobbiamo vivere per loro comunque essi siano.
Io vi chiedo di pregare per me proprio perché io sappia avere questa pazienza e questa fedeltà. Fedeltà anche a coloro che sono andati via, nessuno è andato via; io non posso accettare che nessuno si sia separato dalla Comunità, anche se non lo vedo più: non posso certo né sollecitarlo né importunarlo se egli non vuol saperne, tuttavia egli deve trovare sempre un posto nel mio cuore, nel mio ricordo, nella mia preghiera, nella mia sofferenza. Una volta che siamo padri, lo siamo per l’eternità, non c’è nulla da fare! Rimango legato a ciascuno di voi e voi rimanete legati a me per sempre. È proprio questa fedeltà che ci assicura il Paradiso, perché è fedeltà al segno della presenza in noi dell’amore di Dio che è eternamente fedele.
Pregate dunque per me: ve lo chiedo come so e come posso. E se vi sembra che le mie parole siano formali, pregate perché non lo siano, perché ne va di mezzo la mia e la vostra salvezza, ne va di mezzo l’opera del Signore. La sincerità o meno del nostro impegno religioso nemmeno noi sappiamo fino in fondo quanto sia vera, quanto sia profonda; per questo io mi rimetto a Dio che solo può giudicarmi, Lui stesso cambi secondo quello che io dico i miei stessi sentimenti, le mie stesse disposizioni interiori, perché io sia davvero il sacramento in mezzo a voi di una paternità divina.
"Chiedo perdono a tutti"
In questa prima festa dell’anno non mi rimane che fare una cosa, prima di ritornare a san Sergio. È una cosa doverosa, ed è quella di chiedervi perdono, veramente di tutto, perché so di aver mancato: son troppo impulsivo, son troppo impaziente. So di aver mancato verso di tutti e chiedo a tutti perdono. Io devo essere in mezzo a voi come il sacramento della paternità di Dio. Sarebbe stupido e sarebbe sacrilego se io pensassi che anche di lontano ho assomigliato a questo esemplare divino, che non sono stato per voi di ostacolo nella vostra vita spirituale, che non sono stato per voi d’impedimento di tendere a Dio. Per questo vi chiedo perdono e pregate il Signore che ve lo chieda sul serio, perché da questo perdono può nascere veramente un nuovo cammino per me. Prima di tutto perché è nel perdono che ritorna veramente una nuova innocenza, e perciò possiamo ricominciare; ma sarebbe troppo facile chiederlo sul serio se da parte mia non ci fosse un minimo di volontà di essere più buono. Pertanto chiedetelo al Signore davvero, che con questo perdono che mi date io possa ricominciare davvero un cammino di amore più vero, più universale, più paziente: più capace di accettare, più capace di rispondere a tutti i vostri bisogni e aspirazioni.
U.S.F.P.V.
© Divo Barsotti
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