- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Cardeal Castrillon
Na mesma Comissão propunha-se que:
- "Fosse confirmado, por parte do Dcastério competente, que o Papa queria a paz entre todos os fiéis das igrejas locais através da aplicação concreta da concessão feita por ele com o indulto";
- " fosse realizada pelos bispos, a vontade do Sumo Pontífice pondo-se espiritualmente estar em sintonia com as suas intenções";
- " fosse dada uma resposta adequada pelos bispos, àqueles que queriam desalentar a aplicação do indulto, apresentando-o como motivo de divisão, em vez de reconstrução. A resposta não devia ser polémica, mas pastoral, explicando, com delicadeza e paciência, o espírito e a letra do indulto ".
Além disso, afirmava-se com autoridade que:
- "O verdadeiro problema não parecia ser tanto o conflito artificial que o indulto estava a tentar resolver, mas antes aquele tinha sido a verdadeira causa, ou seja, o conflito entre a correcta aplicação da reforma litúrgica e o tolerado abuso de excessos produzidos pela fantasia descontrolada . Portanto, além do indulto era necessária uma intervenção de um nível mais geral por parte da Santa Sé para remover o excesso de abusos, deformador da reforma litúrgica conciliar ";