quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Servo de Deus Albino Alves da Cunha e Silva,

 

"luz verde" da Santa Sé para subir aos altares

A Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, tem em análise 32 causas portuguesas, de 11 dioceses, para que os "servos de Deus" possam ser proclamados beatos ou santos, disse à agência Lusa fonte episcopal.

Maria da Conceição de Pimentel Teixeira (1923-1940), conhecida por "Sãozinha de Alenquer", é um dos processos que decorre, proposto pelo patriarcado de Lisboa, assim como o de Madre Maria do Lado (1605-1632), da Ordem das Clarissas. Há também beatos aos quais é necessário reconhecer um "milagre" para que se abra o caminho à sua canonização, como é o caso de Alexandrina Maria da Costa (1904-1955), conhecida como a "santinha de Balasar", cujo processo se iniciou em 1967, declarada venerável por João Paulo II na década de 1980, e beata em 2004, por este mesmo pontífice.

Um dos mais antigos caso que aguarda decisão do vaticano é de D. Fernando (1402-1443), filho dos reis D. João I e D. Filipa de Lencastre, que morreu em cativeiro mouro em Tanger, e cujo culto religioso foi autorizado em 1470.

As 32 causas portuguesas na Congregação para as Causas dos Santos correspondem a onze dioceses - Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto, Viana do Castelo e Viseu -.

VENERÁVELPapa Francisco reconhece virtudes heroicas de Irmã Lúcia

 

VENERÁVEL

Papa Francisco reconhece virtudes heroicas de Irmã Lúcia

  •  

Vidente de Fátima e outros quatro Servos de Deus – incluindo um brasileiro – foram declarados Veneráveis pelo Pontífice, que também reconheceu o martírio de 20 espanhóis

Da Redação, com Vatican News

Irmã Lúcia, vidente de Fátima, recebe o título de Venerável / Foto: Lúcia (site oficial)

O Papa Francisco reconheceu as virtudes heroicas da Irmã Lúcia, de Fátima, e de outros quatro Servos de Deus. Nesta quinta-feira, 22, ele recebeu o prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, Cardeal Marcello Semeraro, e autorizou a promulgação do decreto que declara Veneráveis a vidente de Fátima e outros servos.

A Irmã Lúcia teve seu processo de beatificação aberto em 2008. A fase diocesana, na qual são recolhidas informações sobre a vida do postulante, se estendeu até 2017. Depois, durante a fase romana, foi apresentado em outubro do ano passado o documento Positio Super Vita, Virtutibus et Fama Sanctitatis, que contém as virtudes heroicas da portuguesa.

Oito meses depois, o Papa Francisco reconheceu essas virtudes e concedeu o título de Venerável à vidente de Fátima. Agora, é esperado um milagre para que a Irmã Lúcia seja beatificada, e posteriormente, outro milagre para que ela seja canonizada.

Biografia da Irmã Lúcia

Nascida em 28 de março de 1907, em Aljustrel, Portugal, Lúcia foi uma das três crianças que presenciaram uma série de aparições da Virgem Maria. Junto com seus dois primos, Francisco e Jacinta Marto, ela viu Nossa Senhora seis vezes, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.

Seus dois primos, canonizados pelo Papa Francisco em 2017, faleceram prematuramente após contrair gripe espanhola. Lúcia ficou responsável por guardar a mensagem confiada pela Virgem Maria a ela.

Leia mais:
.: “Fátima é uma exortação à oração e à penitência”, diz missionária

Anos depois, a pedido do bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silvia, a vidente transcreveu a mensagem em quatro documentos, entre 1935 e 1941. Um outro escrito, datado de 1944, continha a terceira parte do segredo de Fátima, o chamado “terceiro segredo”, que permaneceu não revelada até o ano de 2000.

Lúcia (à esq.) junto a seus primos Francisco e Jacinta / Foto: Lúcia (site oficial

canonização do padre português Ambrósio Francisco Ferro

 

   
 A+ / A-

Papa canoniza padre português martirizado no Brasil

15 out, 2017 - 09:36 • Ecclesia

O padre Ambrósio Francisco Ferro integra grupo de mártires assassinados durante perseguições anticatólicas, às mãos das tropas holandesas.

Papa canoniza padre português martirizado no Brasil
Papa canoniza padre português martirizado no Brasil

O Papa Francisco preside este domingo a uma cerimónia de canonizações na qual vai proclamar como santo o sacerdote português Ambrósio Francisco Ferro, morto no Brasil a 3 de Outubro de 1645 durante perseguições anticatólicas, por tropas holandesas.

O santo faz parte do grupo dos chamados “protomártires do Brasil”, que foram mortos no actual território da Arquidiocese de Natal, então sob jurisdição portuguesa.

Centenas de pessoas desta região partiram para Roma, acompanhando as várias celebrações que precedem a canonização dos primeiros santos mártires do Brasil, acompanhados pelo arcebispo de Natal, D. Jaime Vieira Rocha.

O padre Ambrósio Francisco Ferro era vigário do Rio Grande; sabe-se que outro dos mártires, António Vilela Cid, natural de Castela, era casado com uma irmã do futuro santo, Inês Duarte, açoriana.

A 16 de Julho de 1645, o padre André de Soveral e outros fiéis foram mortos por 200 soldados holandeses e índios potiguares, quando celebravam a Missa dominical.

A 3 de Outubro de 1645, houve o "massacre de Uruaçu" no qual o padre Ambrósio Francisco Ferro foi torturado e assassinado.

“Feitos prisioneiros, juntamente com o seu pároco, o padre Ambrósio Francisco Ferro, e levados para perto de Uruaçu, onde os esperavam soldados holandeses e cerca de duzentos índios, cheios de aversão contra os católicos. Os fiéis e o seu pároco foram horrivelmente torturados e deixados morrer entre bárbaras mutilações”, informa a nota biográfica oficial divulgada pelo Vaticano.

O papa Francisco autorizou hoje a canonização do padre português Ambrósio Francisco Ferro, que morreu durante perseguições pelas tropas holandesas no contexto das Guerras da Restauração, no Brasil. Ambrósio Francisco Ferro, que morreu em junho de 1645, tinha sido já beatificado por João Paulo II, em março de 2000. de Aguiar