
Em 1946, relata a Visão História, Fátima ainda era um lugarejo, estando a Basílica clássica há vários anos em construção, longe das perspetivas económicas que hoje tanto se debatem para a cidade. Haffert visitou o espaço com uma câmara de filmar de 8mm e, durante a bênção dos doentes, filmou uma moribunda que conversava, aparentemente, sozinha. Narra Carlos Evaristo que nas imagens do filme (que se encontrarão no arquivo do Exército Azul) a moribunda era, de repente, como que “puxada” e obrigada a levantar-se. Estava paralisada e viu-se curada.
Tratava-se, refere Carlos Evaristo, de um dos milagres que ficaram na época associados a Fátima, neste caso o de Arminda de Jesus Campos. O momento terá impressionado de tal forma John Haffert que viria a ser o princípio da fundação do Exército Azul.


inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!