domingo, 18 de dezembro de 2022

Novena de Natal de SANTO AFONSO Ligório

NOVENA DE NATAL – por Santo Afonso Maria de Ligório

Início:

Cântico natalino

Leitura – Meditação para o 1.º dia da Novena de Natal:

“Eu te estabeleci para luz das gentes, a fim de seres a salvação
que eu envio até a última extremidade da terra.” (Is 49, 6)

Considera o Pai celeste dizendo estas palavras a Jesus Menino no momento de sua conceição: “Meu Filho, eu te estabeleci para luz das gentes e a vida das nações, a fim de que lhes procureis a salvação, que desejo tanto como se fosse a minha própria”. É pois necessário que vos dediqueis inteiramente ao bem do gênero humano: “Dado sem reserva ao homem, deveis dedicar-vos inteiramente em benefício dele” [1].

É necessário que sofrais uma pobreza extrema desde o vosso nascimento, a fim de que o homem se torne rico (cf. 2Cor 8, 9). É necessário que sejais vendido como um escravo para pagardes a liberdade do homem, e que, como escravo, sejais flagelado e crucificado a fim de satisfazer à minha justiça pelas penas devidas aos homens. É necessário que deis vosso sangue e vossa vida para livrar o homem da morte eterna. Numa palavra, sabei que não sois mais vosso, mas do homem, segundo a palavra de Isaías: “Nasceu-nos um Menino, foi-nos dado um filho” (Is 9, 6).

“Desde o primeiro instante de sua encarnação, o Menino Jesus se dá inteiramente ao homem e abraça com alegria todas as dores e humilhações que deve sofrer no mundo por amor de nós.”

Assim, meu caro Filho, o homem se sentirá constrangido a amar-me e a dar-se a mim, ao ver que vos dou todo a ele, vós meu único Filho, e que não me resta mais nada a dar-lhe. Eis até onde chegou o amor de Deus aos homens! Ó amor infinito, digno somente de um Deus infinito! Jesus mesmo disse: “Deus amou de tal maneira o mundo que deu por ele seu unigênito Filho” (Jo 3, 16).

A essa proposta, Jesus Menino não se entristece, antes se alegra, aceita-a com amor e exulta: dá saltos como gigante para percorrer o seu caminho (cf. Sl 18, 6). Desde o primeiro instante de sua encarnação, Ele se dá todo ao homem e abraça com toda alegria todas as dores e humilhações que deve sofrer no mundo por amor aos homens. Essas foram, diz S. Bernardo, as montanhas e as colinas escarpadas que Jesus Cristo teve de escalar para salvar os homens [2]: “Ei-lo, aí vem saltando sobres os montes, atravessando as colinas” (Ct 2, 8).

Notemos bem: enviando-nos seu Filho como Redentor e Mediador de Paz entre Ele e os homens, Deus Pai obrigou-se de certo modo a perdoar-nos e a amar-nos; entre o Pai e o Filho interveio um pacto em virtude do qual o Pai devia receber-nos em sua graça, contanto que o Filho satisfaça por nós à divina justiça. De seu lado, o Verbo, digo, também se obrigou a amar-nos, não por causa do nosso mérito, mas para cumprir a misericordiosa vontade de seu Pai.

Oração:

Reza-se o Terço e a Ladainha de Nossa Senhora (disponível no final da página)

Oração final:

Meu caro Jesus, se é verdade, como a lei o declara, que se adquire o domínio pela doação, vós me pertenceis porque o vosso Pai vos deu a mim: é por mim que nascestes, a mim fostes dado: “Nasceu-nos um Menino, foi-nos dado um Filho”. Posso pois dizer: “Meu Jesus e meu tudo”. Já que sois meu, todos os bens me pertencem.

O vosso apóstolo me assegura: “Como não nos dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8, 32). Por isso, meu é o vosso sangue, meus os vossos méritos, minha a vossa graça, meu o vosso paraíso. E se sois meu, quem poderá jamais arrancar-vos de mim?
“Ninguém poderá tirar-me o meu Deus”, assim dizia com júbilo S. Antão Abade [3]; assim também quero dizer no futuro. É verdade que vos posso perder ainda e afastar-me de vós pelo pecado; mas, ó meu Jesus, se no passado vos abandonei e perdi, arrependo-me agora de toda a minha alma, e estou resolvido a perder tudo, a própria vida, antes que tornar a perder-vos, ó Bem infinito e único amor de minha alma. Agradeço-vos, Pai eterno, por me terdes dado vosso Filho; e já que me destes a Ele todo, eu, miserável, dou-me todo a vós.

Pelo amor desse Filho adorável, aceitai-me e prendei-me com cadeias de amor a meu Redentor, mas prendei-me tão estreitamente que possa dizer com o apóstolo: “Quem me separará do amor de Cristo?” (Rm 8, 35). Quem me poderá ainda separar de meu Jesus? E vós, meu Salvador, se sois todo meu, sabei que sou todo vosso. Disponde de mim, e de tudo o que me pertence como vos aprouver. E como poderia eu recusar alguma coisa a um Deus que não me recusou o seu sangue e a sua vida?

Maria, minha Mãe, guardai-me sob vossa proteção. Já não quero ser meu, quero ser todo do meu Senhor. A vós compete tornar-me fiel, confio em vós. Amém.

Outros dias da Novena:

2º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/2o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

3º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/3o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

4º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/4o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

5º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/5o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

6º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/6o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

7º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/7o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

8º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/8o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

9º Dia: https://comunidadeoasis.org.br/9o-dia-novena-de-natal-escrita-por-santo-afonso-de-ligorio

Meditazioni per li giorni della novena di Natale

Meditazioni per li giorni della novena di Natale

 


- 180 -



MEDITAZIONE I.

Dedi te in lucem gentium, ut sis salus mea usque ad extremum terrae (Is. XLIX, 6).

Considera come l'Eterno Padre disse a Gesù bambino nell'istante della sua concezione queste paroleDedi te in lucem gentium, ut sis salus mea. Figlio, io t'ho dato al mondo per luce e vita delle genti, acciocché procuri loro la salute ch'io stimo tanto come se fosse la salute mia. Bisogna dunque che tutto t'impieghi in beneficio degli uominiTotus illi datus, totus in suos usus impenderis (S. Bernardoserm. 3, in Circ.).1 Bisogna però che nascendo tu patisca un'estrema povertà, acciocché l'uomo diventi riccout tua inopia dites.2 Bisogna che sii venduto come schiavo per acquistarea ll'uomo la libertà; e che come schiavo sii flagellato e crocifisso, per soddisfare alla mia giustizia la pena dall'uomo dovuta; bisogna che dia il sangue e la vita per liberare l'uomo dalla morte eterna. In somma sappi che non sei più tuo, ma sei dell'uomoParvulus... natus est nobis, [et] Filius datus est nobis (Is. IX, 6). CosiFiglio mio diletto, l'uomo si arrenderà ad amarmi e ad esser mio, vedendo ch'io gli dono tutto te, mio Unigenito, e che non mi resta più che dargli.

Sic... Deus - o amore infinitodegno solamente d'un Dio infinito - sic... Deus dilexit mundum, ut Filium suum unigenitum


- 181 -



daret (Io. III, 16). A questa proposta Gesù bambino non già si attrista, ma se ne compiace, l'accetta con amore ed esultaExsultavit ut gigas ad currendam viam (PsXVIII, 6). E dal primo punto della sua Incarnazione egli ancora si dona tutto all'uomo ed abbraccia con piacere tutti i dolori e leignominie che deve soffrire in terra per amore dell'uomo. Questi furono, dice S. Bernardo, i monti e le colline che dovè con tanti stenti passare Gesù Cristo, per salvare gli uominiEcce iste venit saliens in montibustransiliens colles (Cant. II, 8).3 - Pondera qui che il divin Padre mandando il Figlio ad esser nostro Redentore e paciere tra esso e gli uomini, si è obbligato in certo modo a perdonarci ed amarci per ragion del patto di ricevere noi nella sua graziaposto che 'l Figlio soddisfaccia per noi la sua divina giustizia. All'incontro il divin Verbo, avendo accettata la commissione del Padre, il quale, mandandolo a redimerci, a noi lo donava, egli anche si è obbligato ad amarci, non già per nostro merito, ma per eseguire la pietosa volontà del Padre.


Nossa Senhora Rainha da Paz : Rezai. Buscai forças na oração e na Eucaristia.


5.376 – Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, transmitida em 15/12/2022

Queridos filhos, Deus tem pressa. O que tendes a fazer, não deixeis para o amanhã. A humanidade caminha para o abismo da autodestruição que os homens prepararam por suas próprias mãos. Sofro por aquilo que vem para vós. Rezai. Buscai forças na oração e na Eucaristia. Aqueles que vivem afastados de Deus hão de se arrepender, mas para muitos será tarde.  

Quando Deus fala, quer ser atendido. Sede dóceis e testemunhai com a vossa própria vida que sois do Senhor. Não permitais que o demônio vença. Ficai com o Senhor e sereis recompensados generosamente. Avante na defesa da verdade! Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Filmes

In cinematografia (per cui si ringrazia il rev.do diacono don Ambrogio Fidato, segretario di S.E.R.ma Mons. Eleuterio Favella).


I DIALOGHI DELLE CARMELITANE

I DIALOGHI DELLE CARMELITANE
Genere: storico - Anno: 1960 - Giudizio: stupendo (***)
 
L'AMORE SARA' SEMPRE VITTORIOSO: QUANDO SI AMA, SI PUO' TUTTO
Le sedici martiri di Compiegne barbaramente ghigliottinate a Parigi il 17 luglio 1794 dalla Rivoluzione Francese
LA STORIA COMPLETA DELLE MARTIRI DI COMPIEGNE
L'avvincente racconto di Padre Antonio Maria Sicari
FILM INTEGRALE ''I DIALOGHI DELLE CARMELITANE''
Guarda gratis su YouTube

SAN GIUSEPPE CAFASSO


SAN GIUSEPPE CAFASSO

sacerdote (1811-1860) 23 giugno

san_giuseppe_cafasso-04Soprannominato per la sua missione «prete della forca», era un insegnate di vita e santità sacerdotale. Direttore spirituale e amico intimo di Don Bosco. Quanti avevano la grazia di stargli vicino ne erano trasformati in altrettanti buoni pastori e in validi confessori.Indicava con chiarezza a tutti i sacerdoti la santità da raggiungere proprio nel ministero pastorale.

Si è spesso sostenuto che Giuseppe Cafassosia stato membro della congregazione salesiana, ma la cosa non risponde a verità: direttore spirituale e amico intimo del fondatore S. Giovanni Bosco (31 gen), rimase sempre sacerdote diocesano. La congregazione salesiana d’altronde venne fondata nel 1854, solo sei anni prima della sua morte.

BENEDETTO XVI PARLA DI DON CAFASSO

Anch’egli come San Giovanni Bosco, era nato a Castelnuovo d’Asti, un grosso borgo di campagna, terzo di quattro figli in una famiglia contadina di discrete condizioni; frequentò la scuola a Chieri, poco distante da Torino, ed entrò nel locale seminario, aperto da pochi san-giuseppe-cafassoanni per volere dell’arcivescovo del capoluogo piemontese. Si distinse come migliore studente del suo corso; fu ordinato prete nel 1833, con una dispensa speciale dell’autorità ecclesiastica, non avendo ancora raggiunto l’età canonica. Trasferitosi poi a Torinoper poter continuare gli studi teologici, si sistemò in un alloggio modesto, ma non trovando sufficientemente adeguati i corsi del seminario diocesano e dell’università, si spostò al convitto ecclesiastico, istituto aperto da don Luigi Guala presso la chiesa di San Francesco d’Assisi, sentendolo più confacente alle sue esigenze. Superò più che brillantemente l’esame diocesano d’ammissione e don Guala subito gli conferì un insegnamento.

Quando don Guala chiese al suo assistente chi avrebbe dovuto scegliere come insegnante, questi rispose: “il piccoletto”, alludendo a Giuseppe Cafasso che era piccolo di statura e rachitico. Egli compensava il suo miserevole e disprezzato aspetto fisico con una voce melodica e serena, che don Bosco definiva “la tranquillità indisturbata” e che affascinava chi l’ascoltava. Dimostrò di essere un insegnate nato: non si accontentava di insegnare, voleva educare; 16-San-Giuseppe-Cafassomirava non solo a “fornire nozioni” ma ad illuminare e dirigere le menti degli studenti.

Come disse Benedetto XVI ai suoi fedeli in piazza san Pietro: “Il suo segreto era semplice: essere un uomo di Dio; fare, nelle piccole azioni quotidiane, “quello che può tornare a maggior gloria di Dio e a vantaggio delle anime“. Amava in modo totale il Signore, era animato da una fede ben radicata, sostenuto da una profonda e prolungata preghiera, viveva una sincera carità verso tutti. Conosceva la teologia morale, ma conosceva altrettanto le situazioni e il cuore della gente, del cui bene si faceva carico, come il buon pastore. Quanti avevano la grazia di stargli vicino ne erano trasformati in altrettanti buoni pastori e in validi confessori. Indicava con chiarezza a tutti i sacerdoti la santità da raggiungere proprio nel ministero pastorale.”

Ben presto si sparse la fama che all’Istituto San Francesco a Torino ci fosse un nuovo insegante assai bravo. Era ugualmente stimato come predicatore. Una volta disse a don Bosco: “Gesù Cristo, Sapienza infinita, usava parole ed espressioni accessibili a chi lo ascoltava, seguine l’esempio “. Si serviva del dono di una predicazione semplice e colloquiale per incoraggiare la speranza e l’umile confidenza in Dio, in contrasto con la dottrina rigorista dei giansenisti, diffusasi nell’Italia settentrionale. Essi insegnavano che anche la più piccola caduta era un peccato grave, che poteva portare giuseppe cafassoalla dannazione eterna. Più tardi il Cafasso scriverà: “quando confessiamo, nostro Signore ci vuole pieni di pietà e di amore; tutti quelli che vengono da noi debbono sentire la nostra paternità, senza alcun accenno alla loro personalità o a ciò che hanno commesso. Se respingiamo qualcuno o se un’anima si perde per colpa nostra ce ne sarà chiesto conto”.

MOSTRA DI SAN GIUSEPPE CAFASSO

(La mostra al Santuario (2010-2011) per i 150 anni dalla morte e i 200 anni dalla nascita di questo grande santo prete torinese, iniziatore della grande schiera dei santi “sociali”)

Nel 1848, alla morte di don Guala, divenne direttore dell’istituto e della chiesa di San Francesco, compito non facile dovendo prendersi cura di una sessantina di giovani preti di diverse diocesi, con un retroterra culturale e ambientale assai differente e con idee politiche opposte. Quell’anno fu particolarmente turbolento in tutta Europa: uno stato dopo l’altro sperimentava moti rivoluzionari e l’Italia conobbe queste vicissitudini in vista dell’unificazione nazionale,
raggiunta nel 1861. Benché non mancassero detrattori, fuori e dentro l’ambiente ecclesiastico, Giuseppe san giuseppe cafasso3Cafasso con il suo insegnamento, la sua fede luminosa e la sua cura per ognuno, riuscì a tener salda la barra dell’istituto in quei tempi travagliati. Il suo affetto e la sua attenzione per i preti giovani e inesperti, la sua insistenza sullo spirito mondano come peggior nemico fecero sì che influenzassero tutto il clero piemontese, e non solo quello, perché il suo ministeroraggiunse molte altre persone, suore e laici di ogni classe sociale. Il suo confessionale era molto frequentato: Giuseppe Cafasso aveva il carisma di un’intuizione particolare nel rapporto con i penitenti.

Quando la Compagnia di Gesù era stata soppressail santuario di Sant’Ignazio a Lanzo Torinese, sulle colline vicino alla capitale dei Savoia, era stato preso in carico dall’archidiocesi e don Guala era stato nominato amministratore. Alla morte di costui l’incarico passò al Cafasso, che continuò l’opera del suo predecessore, predicando ai pellegrini e dirigendo esercizi spirituali per clero e laici. Durante la sua amministrazione furono portati a termine i lavori, iniziati da don Guala, di ristrutturazione della foresteria e delle vie di accesso al santuario.

Di tutte le sue attività quella che più colpì l’opinione pubblica fu il suo ministero presso i carcerati: nelle prigioni, dove gli uomini vivevano
in condizioni degradanti e disumane, don Cafasso visitava i carcerati, facendo sentire loro affetto e portandoli alla confessione; le SAN GIUSEPPE CAFASSOesecuzioni erano ancora pubbliche ed egli accompagnò al patibolo oltre sessanta condannati, tra cui famosi briganti e rivoluzionari, che chiamava “santi impiccati”. Aveva l’ambizione di portare i condannati a morte subito in Paradiso, senza passare per il Purgatorio e per il recupero dei carcerati, è proprio il caso di dirlo, fece più lui di mille legislazioni.

Era capace di rimanere nelle prigini anche tutta la notte. Portava sigari e tabacco da fiutare, al posto della calce che i carcerati raschiavano dai muri; ma soprattutto portava alla conversione ladri e assassini efferati. Erano lenti e tormentati pentimenti, altre volte, invece, si trattava di conversioni immediate, che avvenivano anche a pochi istanti prima dell’impiccagione. Il «prete della forca» usava immensa misericordia, possedendo un’intuizione prodigiosadei cuori, e trattava i suoi «santi impiccati» come «galantuomini», tanto che il colpevole sentiva così forte l’amore paterno da piegarsi e desiderare di morire per arrivare presto in Paradiso con Gesù, come il buon Ladrone, crocefisso sul Calvario.

Giovanni Bosco lo incontrò per la prima volta una domenica nell’autunno del 1827, quando era ancora un ragazzo vivace mentre Giuseppe Cafasso era già sacerdote, e tornato a casa annunciò: “L’ho visto! Gli ho parlato!”. “Chi hai visto?” gli chiese la madre, “Giuseppe Cafasso, e ti assicuro che è un santo.” Quattordici anni dopo don Bosco, nella chiesa di San Francesco a Torino, celebrava la statue-depicting-san-giuseppe-cafasso-1811-1860-who-comforted-68-executed-personssua prima Messa, entrando poi a far parte dell’istituto, studiando sotto la direzione del Cafasso, condividendo molti dei suoi ideali. Fu egli ad introdurlo nell’universo dei quartieri poveri e delle carceri di Torino, aiutandolo a scoprire la sua vocazione di apostolo dei giovani.

Giovanni Cagliero, salesiano, scrive: “Noi amiamo e riveriamo il nostro caro padre e fondatore don Bosconon di meno amiamoGiuseppe Cafasso, per oltre vent’anni maestro, consigliere e guida, nelle vicende spirituali e nelle iniziative, di don Boscooso dire che la bontà , i risultati, la saggezza di don Bosco son la gloria di don CafassoFu grazie a lui che don Bosco si stabilì a Torino, che i giovani si riunirono nel primo oratorio salesiano; l’obbedienza, l’amore e la saggezza che ha insegnato hanno portato frutti in migliaia di giovani in Europa, Asia e Africa, ragazzi che oggi sono ben preparati per la vita nella Chiesa di Dio e nella società degli uomini”.

Il Cafasso non cercò mai di formare in don Bosco un discepolo “a sua immagine e somiglianza” don Bosco non copiò il Cafassolo imitò certo nelle virtù umane e sacerdotali – definendolo “modello di vita sacerdotale” -, ma secondo le proprie personali attitudini e la propria peculiare vocazione; un segno della saggezza del maestro spirituale e dell’intelligenza del discepolo: il primo non si impose sul secondo, ma lo rispettò nella sua personalità e lo aiutò a leggere quale fosse la volontà di Dio su di lui.

SAN GIUSEPPE CAFASSO1L’insegnamento di don Cafasso influenzò anche altri, oltre a don Boscola marchesa Giulietta Falletti di Barolo, che fondò una dozzina di istituti di caritàdon Giovanni Cocchi, fondatore di un istituto per artigiani e altre opere di carità a Torino; padre Domenico Sartoris, il fondatore delle Figlie di Santa Chiara; il Beato Clemente Marchisio (20 sett), fondatore delle Figlie di San Giuseppe, e molti altri fondatori di istituzioni caritative.

Gisueppe Cafasso morì il 23 giugno 1860; don Bosco fece l’elogio al funerale e in seguito ne scirsse la biografia. Fu canonizzato da papa Pio XII il 9 aprile 1948, che lo proclamò patrono delle carceri italiane e, con l’Esortazione apostolica Menti nostrae, il 23 settembre 1950, lo propose come modello ai sacerdoti impegnati nella Confessione e nella direzione spirituale.

Della sua morte egli, con profonda umiltà, affermava: «Disceso che sarò nel sepolcro, desidero e prego il Signore a fare perire sulla terra, la mia memoria, sicché mai più alcuno abbia a pensare di me, fuori di quelle preghiere che attendo dalla carità dei fedeli. E accetto in penitenza dei miei peccati tutto quello che dopo la mia morte si dirà nel mondo contro di me»

E’ invocato: come protettore del clero e delle carceri italiane

FontiIl primo grande dizionario dei santi di Alban Butler; http://www.santiebeati.it/dettaglio/59000


quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Segundo o Papa, "a consolação nos torna audazes" e vamos adiante porque sentimos "a força de Deus".


 

O Papa: a consolação de Deus nos dá paz, é espontânea

"O que é a consolação espiritual? É uma profunda experiência de alegria interior, que permite ver a presença de Deus em tudo; ela revigora a fé e a esperança, assim como a capacidade de fazer o bem. Trata-se de um grande dom para a vida espiritual e para a vida no seu conjunto. É viver esta alegria interior", disse Francisco na catequese da Audiência Geral.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

"A consolação" foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral, desta quarta-feira (23/11), realizada na Praça São Pedro.

Ouça e compartilhe

Francisco sublinhou que a consolação, "que seria a luz da alma", é "outro elemento importante para o discernimento", mas "pode prestar-se a equívocos".

"O que é a consolação espiritual? É uma profunda experiência de alegria interior, que permite ver a presença de Deus em tudo; ela revigora a fé e a esperança, assim como a capacidade de fazer o bem. Trata-se de um grande dom para a vida espiritual e para a vida no seu conjunto. É viver esta alegria interior", disse o Papa, ressaltando que "a consolação é um movimento íntimo. A pessoa se sente abraçada pela presença de Deus, de uma maneira sempre respeitosa da própria liberdade".

A paz genuína faz germinar bons sentimentos em nós

"Pensemos na experiência de Santo Agostinho, quando fala com a mãe Mônica sobre a beleza da vida eterna; ou na perfeita alegria de São Francisco, pensemos em tantos santos e santas que souberam fazer maravilhas, não porque se julgavam hábeis e capazes, mas porque foram conquistados pela docilidade pacificadora do amor de Deus", sublinhou Francisco, afirmando que "se trata da paz, que Santo Inácio sentia em si com admiração quando lia a vida dos santos. Ser consolado é estar em paz com Deus. Sentir que tudo está organizado, em paz, tudo é harmônico dentro de nós". "Trata-se da paz que Edith Stein experimenta após a conversão; um ano depois de ter recebido o Batismo", disse ainda o Papa, sublinhando que "uma paz genuína é uma paz que faz germinar bons sentimentos em nós".

Segundo o Pontífice, "a consolação refere-se, primeiramente, à esperança, propende para o futuro, põe a caminho, permite tomar iniciativas até àquele momento adiadas, ou nem sequer imaginadas, como o Batismo para Edith Stein".

A consolação é uma paz tal, não para ficar sentados saboreando-a, mas dá paz, atrai ao Senhor, põe você a caminho para fazer coisas boas. Em tempos de consolação, quando somos consolados, nos vem a vontade de fazer o bem sempre, e quando há o momento da desolação nos vem a vontade de nos fechar em nós mesmos e não fazer nada. A consolação nos leva para frente, a serviço dos outros, da sociedade, das pessoas.

A consolação nos torna audazes

De acordo com Francisco, "a consolação espiritual não é “pilotável”, não é programável a bel-prazer, é uma dádiva do Espírito Santo: permite uma familiaridade com Deus, que parece anular as distâncias. Santa Teresa do Menino Jesus, visitando com 14 anos a Basílica de Santa Cruz de Jerusalém, em Roma, procura tocar o prego ali venerado, um daqueles com que Jesus foi crucificado. Teresa sente esta sua ousadia como um transporte de amor e de confidência". A consolação "é espontânea. A consolação nos leva a fazer tudo espontâneo, como se fossemos crianças. As crianças são espontâneas e a consolação leva com uma doçura com uma paz muito grande".

Segundo o Papa, "a consolação nos torna audazes" e vamos adiante porque sentimos "a força de Deus". A consolação "nos leva a fazer coisas que no tempo da desolação não seríamos capazes de dar o primeiro passo. Este é o belo da consolação".

Falsas consolações

Francisco advertiu que "há também falsas consolações. Na vida espiritual ocorre algo semelhante ao que acontece nas produções humanas: há originais e há imitações".

Se a consolação autêntica for como uma gota sobre uma esponja, será suave e íntima; as suas imitações serão mais barulhentas e vistosas, serão fogos de palha, sem consistência, levarão a fechar-se em si mesmas, e a não se preocupar com os outros. No final, a falsa consolação deixa-nos vazios, distantes do centro da nossa existência. Por isso, quando estamos felizes, em paz, somos capazes de fazer qualquer coisa, mas não confundir aquela paz com um momento passageiro porque o entusiasmo hoje existe e depois passa, e não existe mais.

Saber distinguir quando é uma consolação de Deus

O Papa disse que "por isso, é necessário fazer discernimento, até quando nos sentimos consolados. Pois a falsa consolação pode tornar-se um perigo, se a procurarmos como um fim em si mesma, de modo obsessivo, e nos esquecendo do Senhor. Como diria São Bernardo, procuram-se as consolações de Deus, não se procura o Deus das consolações. Devemos procurar o Senhor que com a sua presença nos consola e nos leva adiante. É a dinâmica da criança de que falamos da última vez, que só procura os pais para obter algo deles, mas não por eles mesmos. Por interesse. As crianças sabem fazer isso, e quando a família é dividida, elas têm o hábito de procurar aqui e lá, e isso não faz bem, isso não é consolação, mas interesse".

Segundo o Pontífice, "corremos o risco de viver a relação com Deus de maneira infantil, de o reduzir a um objeto para o nosso uso e consumo, perdendo o dom mais belo, que é Ele mesmo". "Assim, vamos adiante na vida entre a consolação de Deus e a desolação do pecado, do mundo, mas sabendo distinguir quando é uma consolação de Deus que lhe dá paz até o fundo da alma, e um entusiasmo passageiro, que não é ruim, mas não é a consolação de Deus", concluiu o Papa.