Homilia de Bento XVI na Solenidade da Santa Mãe de Deus
Queridos irmãos e
irmãs!
«Que Deus nos dê a sua graça e a sua bênção, e
sua face resplandeça sobre nós». Assim aclamamos com as palavras do Salmo 66,
depois de termos escutado, na primeira leitura a antiga bênção sacerdotal sobre
o povo da aliança. É particularmente significativo que, no início de cada ano
novo Deus projete sobre nós, seu povo, o brilho do seu santo Nome, o Nome que é
pronunciado três vezes na fórmula solene da bênção bíblica. Não menos
significativo é o fato de que seja dado ao Verbo de Deus - que «se fez carne e
habitou entre nós», como «a luz de verdade que ilumina todo ser humano»
(Jo 1, 9.14) -, oito dias depois seu natal - como nos narra o Evangelho
de hoje - o nome de Jesus (cf. Lc 2, 21).
É nesse nome que nós estamos aqui reunidos.
Saúdo cordialmente todos os presentes, a começar pelos ilustres Embaixadores do
Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé. Saúdo com afeto o Cardeal
Bertone, meu Secretário de Estado e ao Cardeal Turkson, com todos os membros do
Conselho Pontifício Justiça e Paz; sou-lhes particularmente grato por seus
esforços na difusão da Mensagem para o Dia Mundial da Paz, que este ano tem como
tema "Bem-aventurados os obreiros da paz".

inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! 