Descobrindo o Senhor no silêncio da liturgia

Rorate Caeli – Adelante la Fe | Tradução Sensus fidei: Mais uma vez, o Cardeal Robert Sarah abençoou os fiéis com outra entrevista, que pode ser encontrada em inglês em Catholic World Report sobre a beleza, a sacralidade e a perene importância da sagrada liturgia. Os fiéis fariam bem em ouvir atentamente o que Sarah disse a respeito da liturgia, porque não se pode enfatizar o suficiente, que devemos mudar a nossa atual práxis litúrgica, retornando a uma liturgia adequadamente celebrada no centro de nossa vida cristã, se é que queremos ver o êxito de outra missão dentro da Igreja.
Como Igreja, falamos da nova evangelização, dos esforços realizados na justiça social, bem como de todas as tentativas para a paz, mas essas iniciativas nunca parecem ir muito longe. Enquanto todas essas atividades dependem exclusivamente da graça de Deus, podemos dizer que a sagrada liturgia é necessária para receber esta graça, a qual nos ajudará a levar o Evangelho a outras pessoas. Desta forma, acima de tudo, deveríamos estar atentos às palavras do Cardeal Sarah — como fazem eco aos pensamentos sobre a liturgia de nosso anterior pontífice, o Papa emérito Bento — para que possamos refletir sobre a nossa experiência com a liturgia e a maneira como a celebramos hoje. Especificamente, eu gostaria de iluminar três pontos-chave da entrevista do Cardeal Sarah: a centralidade de Cristo, a importância do silêncio, e o papel dos fiéis na liturgia.

inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!