Entrevista Cardeal Dario
OR: Então, a Igreja estende as mãos para eles, também através deste novo Motu proprio sobre a antiga liturgia?
C: Sim, sem dúvida, porque é justamente na liturgia que todo o sentido da catolicidade é expresso e ela [a liturgia] é uma fonte de unidade. Eu realmente gosto do Novus Ordo que eu celebro diariamente. Eu não tinha mais celebrado de acordo com o missal de 1962, após a reforma litúrgica pós-conciliar.
Hoje ao resumir, por vezes, o rito extraordinário, eu próprio tenho redescoberto a riqueza da velha liturgia que o Papa quer manter viva, preservando o antiga forma de tradição Romana. Nunca devemos esquecer que o último ponto de referência na liturgia, como na vida, é sempre Cristo. Temos, portanto, sem medo, também no rito litúrgico, voltar-nos para Ele, em direcção ao crucifixo, juntamente com os fiéis, para celebrar o santo sacrifício, de um modo incruento, como o Concílio de Trento, definiu a Missa.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)