terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Beata Eurosia Fabris Barbaran e il suo straordinario esempio di santità ...




Beata Eurósia Fabris Barban – Mamma Rosa

Uma mãe de família – educou 12 filhos – que vivendo o espírito de pobreza e alegria, com grande fé e caridade, iluminou com a luz do Evangelho sua família e a paróquia de Marola, onde viveu e morreu.

Eurósia nasceu em Quinto Vicentino a 27 de setembro de 1866 numa família de camponeses modestos. Aos quatro anos transferiu-se com a família a Marola. Viveu a sua vida no âmbito doméstico e no ambiente paroquial, e desde a juventude procurou fazer a vontade de Deus procurando-a de todo o coração sem hesitações.
Procurou-a com fé, na oração diária, na escuta dócil da palavra de Deus, na leitura dos acontecimentos dentro dos quais se sentia envolvida  e que exigiam a sua disponibilidade generosa.

A sua devoção a Jesus Crucificado, ao Presépio, ao Espírito Santo, a Jesus no Sacrário, a Virgem Maria, as almas do Purgatório, conduziram sua adolescência e juventude na oração, no trabalho, na simplicidade e inocência, completando sua formação com a leitura da Palavra e estudo do catecismo.

Aos vinte anos casou-se com o viúvo Carlo Barban, já pai de duas meninas, uma com 2 anos e a outra com 10 meses. Esse matrimônio foi visto por todos como um gesto de profunda caridade; com ele teve ainda sete filhos, aos quais se juntaram com o tempo mais três filhos adotivos, filhos de uma prima que morreu com o marido na Primeira Guerra e que não tinham sido acolhidos por nenhum dos parentes. A vida de família, com o seus deveres e os seus sacrifícios, foi para Eurósia o campo de treino de virtudes e de santificação.

Guiados pelo testemunho de vida da mãe, três dos sete filhos seguiram a vocação sacerdotal, dos quais um como frade menor. O último filho morreu aos 14 anos enquanto era seminarista.
Um dos filhos adotivos entrou na Ordem dos Frades Menores e uma das filhas do primeiro casamento do seu esposo entrou no Convento das Irmãs da Misericórdia.
Depois de 45 anos de matrimônio ficou viúva, passando a dedicar-se mais ainda a oração, confidenciou ao filho que o Senhor lhe levaria dentro de 20 meses, o que realmente aconteceu.
Amada e venerada por todos pela sua simplicidade, bondade e alegria, pela sua caridade solícita que sempre guiou as suas opções de vida, Eurósia encontrou o Senhor da glória no dia 8 de Janeiro de 1932, em Marola em cuja igreja paroquial repousam agora os seus venerados restos mortais desde a sua beatificação que aconteceu na catedral de Vicenza em 06 de novembro de 2005.

Alguns pensamentos de Mamma Rosa:
Eu não desejo mais nada a não ser o amor de Deus e crescer sempre mais no seu amor. Do resto, nada mais me importa. 

É preciso dar contas a Deus e não aos homens, das nossas ações e da nossa vida. Se tivermos os olhos em Deus, não importa o que os outros digam. 

Quando se reza é preciso esquecer todas as coisas deste mundo! É preciso falar com Deus e estar atentos àquilo que lhe dizemos e ao que Ele nos diz.

Quando a Igreja fala, é Deus que fala e é preciso escutá-lo.
O Papa é o Vigário de Jesus Cristo, é nosso Senhor na terra, é o Pai das nossas almas. Quem ama o Papa ama a Deus, por isso é preciso amá-lo e respeitá-lo, obedecer-lhe e rezar muito por ele.

É o Senhor que nos manda os filhos como um tesouro. Tenhamos confiança em Deus e Ele nunca nos fará faltar tudo o que é necessário.
Os filhos que o Senhor nos deu, são em primeiro lugar Seus e só depois nossos.
E se Ele os quiser para si, nós devemos estar gratos, mais ainda, felizes: com isto concede-nos uma grande honra.

O Senhor dá-nos ainda mais, quando fazemos a caridade por Seu amor. Quando damos alguma coisa aos pobres, é o mesmo que a oferecêssemos a Jesus em pessoa.

É melhor ser pobres do que ricos!... Não são as riquezas que alegram o coração, mas sim fazer a vontade de Deus.

Seja feita a vontade de Deus, Ele ama-nos e não nos abandonará nunca. Repousaremos no Paraíso.

Se durante a vida tivermos sempre feito o nosso dever, a morte não nos meterá medo.