
O Cura d’Ars português
Por: António da Costa Neiva
O Padre Abílio Gomes Correia entregou-se de alma e coração ao progresso de São Mamede de Este e os seus esforços deram abundantes frutos. Homem de personalidade forte, educado, orientando a sua vida pelos mais sublimes valores do Evangelho, comunicou, como por osmose, esses mesmos valores cujos frutos estão presentemente a ser colhidos e saboreados pela maior parte da população aqui residente.
O Padre Abílio Gomes Correia entregou-se de alma e coração ao progresso de São Mamede de Este e os seus esforços deram abundantes frutos.
Homem de personalidade forte, educado, orientando a sua vida pelos mais sublimes valores do Evangelho, comunicou, como por osmose, esses mesmos valores cujos frutos estão presentemente a ser colhidos e saboreados pela maior parte da população aqui residente.
MENSAGEIRO
O Mensageiro foi a única revista eucarística publicada em Portugal durante mais de 50 anos. O padre Abílio Gomes Correia foi o autor, redator e administrador da revista.
A publicação do Mensageiro aconteceu numa época verdadeiramente tortuosa para o país. O padre Abílio começou a divulgar a antiga tradição portuguesa da Adoração ao Santíssimo Sacramento através da publicação do Mensageiro (1914). Em poucos anos atingiu mais de 3.000 assinantes de todo o mundo, sendo a publicação recomendada por todos os bispos portugueses.
No Mensageiro, algumas paróquias conseguem encontrar a sua história do século XX, através das crónicas que os seus responsáveis enviavam para serem publicadas na revista.

inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!