Da homilia do Santo padre nas Vésperas na Catedral de Notre Dame em Paris :
"As nossas liturgias terrenas, inteiramente voltadas a celebrar este único acto da história, nunca alcançarão exprimir totalmente a sua infinita densidade. A Beleza dos ritos não será nunca demasiado investigada, ou demasiado cuidada ,demasiado elaborada,já que nada é demasiado belo para Deus, que é a Beleza infinita...as liturgias terrestres não poderão ser mais do que um pálido reflexo da Liturgia, que se celebra na Jerusalém celeste, ponto de chegada da nossa peregrinação sobre a terra ;é preciso realizar todo o esforço para nos aproximarmos o mais possivel da liturgia celeste e fazê-la saborear".
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)