Extracto do discurso do Santo Padre Bento XVI aos bispos franceses reunidos em Lourdes por ocasião da sua peregrinação àquele Santuário:
"O culto litúrgico é a expressão suprema da vida sacerdotal e episcopal, como também do ensino catequético.Queridos irmãos, o vosso ofício de santificar os fiéis é essencial para o crescimento da Igreja. Senti-me impulsionado a precisar no "Motu proprio" Summorum Pontificum as condições para exercer esta responsabilidade pelo que respeita à possibilidade de utilizar tanto o missal do Beato João XXIII(1962) como o do Papa Paulo VI(1970).Já se deixam ver os frutos destas novas disposições, e espero a necessária calma dos espíritos que, graças a Deus, está acontecendo.
Tenho em conta as dificuldades que encontrais, mas não tenho a menor dúvida de que podeis chegar, num tempo razoável,a soluções satisfatórias para todos,para que a túnica de Cristo não se rasgue ainda mais.
Ninguém está a mais na Igreja.Todos, sem excepção, hão-de sentir-se nela "como em sua casa", e nunca desprezados.Deus, que ama todos os homens e não quer que nenhum se perca, confia-nos esta missão fazendo-nos Pastores da sua grei.Só nos resta dar-lhe graças pela honra e pela confiança que Ele nos concede.Portanto esforcemo-nos por sermos sempre servidores da unidade".
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)