- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Monsenhor Nicola Bux, consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, falou na sua conferencia no congresso em Roma acerca da “ reforma paciente de Bento XVI”. “A Liturgia é expressão da comunhão com os séculos passados, com as gerações de quem nos precederam, assim como transmitimos esta mesma comunhão àqueles que virão . Creio que isto é, também, o fundamento do Motu Proprio”. “Todos falamos de pluralismo, esta é uma das palavras mágicas. É certo, que nós não professamos no Credo a Igreja pluralista mas a Igreja una mas também católica, e esta palavra significa uma inclusão global das diversas formas de expressão da fé. Sabemos que a fé não se expressa num único modo. Todos sabemos que existe o Oriente e que expressa sua fé em sua maneira particular. Então, de que nos admiramos?”. “Não creio que haja oposição entre as duas formas mas, como diz o Santo Padre, um enriquecimento. Há que experimentar para crer”. Por último, Bux afirmou: “O ponto é entender que não há verdadeira inovação tirando a Tradição. Creio que isto o compreendemos todos. É necessário eliminar os medos de que, por exemplo, se negue o Concílio Vaticano II, que está absolutamente fora de discussão. Necessitamos a abertura tanto de quem tem esta preocupação como dos que amam mais a tradição, e não poderá senão converter-se numa grande vantagem saudável quer para uns quer para os outros, e principalmente para a Igreja”.