sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A espiritualidade da Santa Missa. ESPIRITUALIDAD EUCARÍSTICA


A Espiritualidade da Santa Missa Tridentina

Padre e fiéis voltados para o Oriente
Missa celebrada pelo Cardeal Jorge Medina Estévez
Há 3 anos atrás o Santo Padre, o Papa Bento XVI, tornava pública a sua carta apostólica em forma de motu proprio chamada Summorum Pontificum, decretando que o Santo Sacrifício da Missa celebrado segundo o Missal de S. Pio V – reformado pelo Papa João XXIII – jamais havia sido ab-rogado, e que os fiéis e sacerdotes aderentes a esta antiga tradição da Igreja, se assim o desejassem, poderiam solicitar ao seu pároco ou ao bispo diocesano que esta forma, chamada extraordinária, do Rito Romano, fosse tornada disponível.
Mas, o que é a Missa Tridentina? A palavra “tridentina” vem de Trento. A Missa traz este nome por ter tido a sua estrutura litúrgica confirmada, definida e universalizada no Concílio de Trento, que aconteceu na cidade de mesmo nome entre 1545 e 1563. Esta liturgia vigorou como única forma do Rito Romano na Igreja até 1970, quando houve a reforma litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II. Também chamada “Missa Gregoriana”, ou mais precisamente de “Forma Extraodrinária do Rito Romano”, a Missa Tridentina se distingue da Missa na forma ordinária (que já conhecemos) principalmente em três características: a) a sobriedade; b) a língua latina; e c) o padre celebrando na posição ad orientem, ou versus Deum, ou seja, de frente para Deus, junto com o povo.
a) A sobriedade: Na Missa Tridentina há um característico silêncio, que provoca até mesmo nos ignorantes um profundo respeito pelo mistério que está sendo celebrado. Além disso, o sacerdote executa gestos e movimentos muito discretos, e usa voz inaudível durante algumas orações. O caráter sacrifical da Santa Missa é explícito nesta forma do Rito Romano. Salta aos olhos, nesta forma do Rito Romano, a reverência para com o Santíssimo Sacramento. Apenas para citar um exemplo: a comunhão é recebida em apenas uma das espécies, com o fiel de joelhos, e diretamente na boca, enquanto o padre recita a oração: “Corpus Domini Nostri Jesu Christi custodiat animam tuam ad vitam aeternam” – O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo conduza a tua alma à vida eterna;
b) A língua latina: Desde o século III o latim é considerado a língua oficial da Igreja, inclusive na liturgia, celebração dos mistérios cristãos. Se a Igreja é católica, isto é, universal, convém que a língua utilizada nos documentos e principalmente na sagrada liturgia seja uma língua única e também universal, a fim de que os mistérios celebrados sejam perfeitamente compreendidos em sua totalidade, sem ambigüidades, em qualquer lugar do mundo. A doutrina da Igreja diz “lex orandi, lex credendi” – a lei da oração é a lei da fé -, ou seja, aquilo que se reza, é nisso que se crê. Por isso o latim é muito conveniente, por ser uma língua morta, ou seja, não mais evolui como as línguas vernáculas correntes, o que proporciona segurança aos textos sagrados em relação às ambigüidades e vícios semânticos das línguas correntes. Muitos alegam não se identificar com a Missa em latim, porque “não se entende quase nada”. Na verdade, a Missa é o mistério do Deus encarnado, e realmente presente sob as aparências do pão e do vinho. Um mistério desses dispensa palavras. Não é pra ser entendido, mas adorado e glorificado. Mesmo assim as Missas dispõem de ordinários (livretos) bilíngues (latim-português) para que os fiéis possam acompanhar a liturgia;
c) Versus Deum: Se na Missa de Paulo VI o sacerdote se coloca atrás do altar, de frente para a assembléia, na Missa de S. Pio V o padre se coloca entre o povo e o altar e, juntamente com o povo, fica voltado para Deus (versus Deum), a fim de tomar a frente do povo de Deus cumprindo sua função sacerdotal, que é oferecer o sacrifício perfeito de Nosso Senhor Jesus Cristo ao Pai, por meio do Espírito Santo. A posição expressa visualmente, portanto, aquilo que está no núcleo do sacerdócio, no coração da teologia da Missa. O crucifixo exposto no altar, é fitado pelo sacerdote e pelo povo, recordando-nos que o sacrifício da Missa e o do Calvário são um único e mesmo sacrifício.
A espiritualidade da Santa Missa Tridentina é muito profunda. Esta forma de oferecimento do sacrifício incruento do altar suscitou e continua suscitando muitas vocações e muitos santos na Santa Igreja. Vários dos grandes santos da história da Igreja se santificaram através da Missa nesta forma: Santa Rita de Cássia, São Padre Pio de Pietrelcina, Santa Margarida Maria Alacoque, São Maximiliano Maria Kolbe, Santo Afonso Maria de Ligório, São João Maria Vianney, São Luís Maria Grignon de Montfort, só pra citar alguns exemplos.
Em nossa Diocese a Missa Tridentina foi restaurada em 2007, e no ano seguinte passou a ser bimestral. Neste ano de 2010, com a graça de Deus, Sua Excia. Revma. Dom Pedro Luiz Stringhini, nosso bispo diocesano, permitiu e incentivou que nossa Missa Tridentina se tornasse semanal, e designou para sua celebração dois sacerdotes de nossa própria Diocese: Frei Márcio Henrique Pereira, ofm, que é vigário da Paróquia São Judas Tadeu; e Padre Michel Rosa da Silva, vigário da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Agora, por mandato também de nosso pastor, Dom Pedro Luiz, as Missas Tridentinas passarão a ser celebradas todos os Domingos, ao meio-dia (12h), na Catedral Nossa Senhora da Conceição.
Você está convidado a conhecer este verdadeiro tesouro da tradição da Igreja, e receber seus frutos espirituais.
Pax et Bonum!
Fabrício L. Ribeiro, acólito
http://www.missatridentinaemfranca.com.br/?p=402

Espiritualidad Eucarística

La Vida Espiritual
Hay gente que tiene Gran vida Interior y no necesariamente vida espiritual, es más no necesariamente tiene fe. El caso por ejemplo de almas amantes del arte, escritores, poetas, pintores, hombres y mujeres con un profundo sentido de la belleza; pero este tipo de vida INTERIOR no llega a ser VIDA ESPIRITUAL.
Pero ¿Qué es la Vida espiritual? Un conjunto de prácticas piadosas?
Vida espiritual tiene que ver con el Espíritu Santo, la Vida que en el creyente va forjando el Espíritu Santo. La Vida que se va santificando por la presencia Viva del Espíritu de Dios. ESPIRITUALIDAD VIVA, NO MUERTA ES DECIR QUE ESTA LLAMADA A CRECER A TENER UN DINAMISMO.
Y hoy el tema que nos convoca es La espiritualidad de la Eucaristía.
Descubrir la Eucaristía como un programa de Vida espiritual.
Col 3, 15 “Que la paz de Cristo reine en sus corazones: esa paz a la que han sido llamados, porque formamos un solo Cuerpo. Y vivan en la acción de gracias.” (EUCARISTÍA = ACCIÓN DE GRACIAS)
Vivir la Santa Misa es permanecer en oración continua; convencernos de que, para cada uno de nosotros, es éste un encuentro personal con Dios: adoramos, alabamos, pedimos, damos gracias, reparamos por nuestros pecados, nos purificamos, nos sentimos una sola cosa en Cristo con todos los cristianos.
Quizá, a veces, nos hemos preguntado cómo podemos corresponder a tanto amor de Dios; quizá hemos deseado ver expuesto claramente un programa de vida cristiana. La solución es fácil, y está al alcance de todos: participar amorosamente en la Santa Misa, aprender en la Misa a tratar a Dios, porque en este Sacrificio se encierra todo lo que el Señor quiere de nosotros.
La espiritualidad eucarística
«La Iglesia vive de la Eucaristía». En verdad, la celebración eucarística está en función del vivir en Cristo, en la Iglesia, por la potencia del Espíritu Santo. Es necesario, por tanto, cuidar el movimiento que va de la Eucaristía celebrada a la Eucaristía vivida: del misterio creído a la vida renovada. la Eucaristía es culmen et fons de la vida espiritual en cuanto tal, más allá de los variados caminos de la espiritualidad.
LÍNEAS DE ESPIRITUALIDAD EUCARÍSTICA
Escucha de la Palabra
La liturgia de la Palabra es una parte constitutiva de la Eucaristía. Él solo tiene palabras de vida eterna, que su palabra es lámpara para nuestros pasos.
La actitud de escucha es el principio de la vida espiritual. Creer en Cristo es escuchar su palabra y ponerla en práctica. Es docilidad a la voz del Espíritu Santo, el Maestro interior que nos guía a la verdad completa.

ConversiónReconozcamos nuestros pecados. Kyrie eleison, Christe eleison. Cordero de Dios que quitas el pecado del mundo, ten piedad de nosotros. Señor no soy digno de que entres en mi casa, pero una palabra tuya bastará para sanarme.
La Eucaristía estimula a la conversión y purifica el corazón penitente, consciente de las propias miserias y deseoso del perdón de Dios, aunque sin sustituir a la confesión sacramental, única forma ordinaria, para los pecados graves, de recibir la reconciliación con Dios y con la Iglesia.
Tal actitud del espíritu debe extenderse durante nuestras jornadas, sostenida por el examen de conciencia, es decir, confrontar pensamientos, palabras, obras y omisiones con el Evangelio de Jesús.
Memoria
Acuérdate Señor de tus Hijos...
«Si los cristianos celebran la Eucaristía desde los orígenes, y de forma que, en su sustancia, no ha cambiado a través de la gran diversidad de épocas y de liturgias, sucede porque sabemos que estamos sujetos al mandato del Señor, dado la víspera de su pasión: «haced esto en memoria mía» (1Co 11,24-25) » (CIC, 1356).
La Eucaristía es, en sentido específico, «memorial» de la muerte y resurrección del Señor. Celebrando la Eucaristía, la Iglesia hace memoria de Cristo, de lo que ha hecho y dicho, de su encarnación, muerte, resurrección, ascensión al cielo. En Él hace memoria de la entera historia de la salvación, prefigurada en la antigua alianza.
Nos lleva a hacer memoria agradecida de todos los dones recibidos de Dios en Cristo. De él brota una vida distinguida por la «gratitud».
Sacrificio
Este único y eterno sacrificio se hace realmente presente en el sacramento del altar. En verdad «el sacrificio de Cristo y el sacrificio de la Eucaristía son, pues, un único sacrificio» (CIC, 1367).
La dimensión sacrificial de la Eucaristía empeña la vida entera. De aquí parte la espiritualidad del sacrificio, del don de sí, de la gratuidad, de la oblación exigida por la vida cristiana.
La espiritualidad eucarística del sacrificio debería impregnar nuestras jornadas: el trabajo, las relaciones, las miles de cosas que hacemos, el empeño por practicar la vocación de esposos, padres, hijos; la entrega al ministerio para quien es obispo, presbítero o diácono; el testimonio de las personas consagradas; el sentido «cristiano» del dolor físico y del sufrimiento moral; la responsabilidad de construir la ciudad terrena, en las dimensiones diversas que comporta, a la luz de los valores evangélicos.
Acción de gracias
Realmente es justo y necesario, es nuestro deber y salvación darte gracias siempre y en todo lugar.
De aquí se irradia la espiritualidad de la acción de gracias por los dones recibidos de Dios (la vida, la salud, la familia, la vocación, el bautismo, etc).
Agradecer siempre y en «todo lugar»: en los ámbitos del vivir cotidiano, la casa, los puestos de trabajo, los hospitales, las escuelas...

Presencia de CristoLa celebración de la Eucaristía debería llevarnos a exclamar, como los apóstoles tras el encuentro con el Resucitado: «Hemos visto al Señor! » (Jn 20,25). La comunión con el Cuerpo y la Sangre de Cristo es comunión con el resucitado, medicina de inmortalidad y prenda de la gloria futura.
Hacer comunión con Cristo, nos ayuda a «ver» los signos de su divina presencia en el mundo y a «comunicarlos» a cuantos encontramos.
Comunión y caridad
El reunirnos todos, en un mismo lugar, para celebrar los santos misterios es responder al Padre celeste que llama a sus hijos para estrecharlos consigo por Cristo, en el amor del Espíritu Santo.
La Eucaristía no es una acción privada, sino la acción del mismo Cristo que asocia siempre a sí a la Iglesia, con un vínculo esponsal indisoluble.
Las relaciones de paz, comprensión y concordia en la ciudad terrena son sostenidas por el sacramento de Dios con nosotros y para nosotros.

Silencio
En el ritmo celebrativo, el silencio es necesario para el recogimiento, la interiorización y la oración interior (cf. Mane nobiscum Domine, 18). No es vacío, ausencia, sino presencia, receptividad, reacción ante Dios que nos habla, aquí y ahora, y actúa en nosotros, aquí y ahora. «Descansa en el Señor y espera en él» recuerda el Salmo 37 (36),7.
Es por tanto necesario pasar de la experiencia litúrgica del silencio (cf. Carta Apostólica Spiritus et Sponsa, 13) a la espiritualidad del silencio, a la dimensión contemplativa de la vida. Si no está anclada en el silencio, la palabra puede desgastarse, transformarse en ruido, incluso en aturdimiento.
Adoración
La postura que tomamos durante la celebración de la Eucaristía «de pie, sentados, de rodillas» reenvía a las actitudes del corazón. Hay una gama de vibraciones en la comunidad orante.
Si en la celebración de la Eucaristía adoramos al Dios con nosotros y por nosotros, tal sentir del espíritu debe prolongarse y reconocerse también en todo lo que hacemos, pensamos, y obramos. La tentación, siempre insidiosa, al tratar las cosas de este mundo, es la de doblar nuestras rodillas ante los ídolos mundanos y no solamente a Dios.
Él, nos educa a no postrarnos ante ídolos construidos por manos de hombre y nos sostiene en el obedecer con fidelidad, docilidad y veneración ante aquel que reconocemos como único Señor de la Iglesia y del mundo.

Alegría
Y con los ángeles y los santos te cantamos en común alegría.
«El carácter festivo de la Eucaristía dominical expresa la alegría que Cristo transmite a su Iglesia por medio del don del Espíritu. La alegría es, precisamente, uno de los frutos del Espíritu Santo (cf. Rm 14,17; Gal 5, 22) » (Dies Domini, 56).
Diversos son los elementos que en la Misa subrayan la alegría del encuentro con Cristo y con los hermanos, ya sea en las palabras (piénsese en el Gloria, el prefacio), ya sea en los gestos y en el clima festivo (la acogida, los ornamentos florales y el uso del adecuado acompañamiento musical, según lo permite el tiempo litúrgico).
Una expresión de la alegría del corazón es el canto.
Cantar la Misa y no simplemente cantar en la Misa, nos permite experimentar que el Señor Jesús vine a hacer comunión con nosotros «para que su alegría esté en nosotros y nuestra alegría sea plena» (cf. Jn 15,11; Nos colmarás de alegría, Señor, con tu presencia!16,24; 17,13).
La alegría cristiana no niega el sufrimiento, las preocupaciones, el dolor; sería una ingenuidad. El llanto al sembrar nos enseña a vislumbrar la alegría de la siega. El sufrimiento del Viernes Santo espera el gozo de la mañana de Pascua.

Misión
La evangelización y el testimonio misionero parten como fuerzas centrífugas del convivio eucarístico (cf. Dies Domini, 45). La misión es llevar a Cristo, de manera creíble, a los ambientes de la vida, de trabajo, de fatiga, de sufrimiento, buscando que el espíritu del Evangelio sea levadura de la historia y "proyecto" de relaciones humanas que lleven la impronta de la solidaridad y de la paz. Se puede llamar a la Eucaristía con justicia el Pan de la misión
FONTE