Luisa Piccarreta: livro de Cielo volume 8°. 14 de Julho de 1907.
Tudo na alma deve ser amor.
Continuando o meu estado habitual, o abençoado Jesus quase veio e, sem pensar nisso, perguntei: "Senhor, ontem fui confessar-me; se eu tivesse morrido, já que a confissão é perdoar, não me teríeis levado directamente para o céu?"
E ele disse: "Minha filha, é verdade que a confissão perdoa as faltas, mas o mais seguro e certo para isentar o purgatório é o amor, de modo que na alma o amor deve ser a paixão predominante: amar o pensamento, a palavra, os movimentos, tudo, tudo deve ser envolvido por este amor, para que o amor Incriado, encontrando todo o amor, absorva em si o amor criado. De facto, o que faz o purgatório se não preencher os vazios de amor que estão na alma? Quando preenche estes vazios, envia-o para o Céu. Se estes vazios não existem, não é algo que pertença ao purgatório.

inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!