Uma interpretação autêntica da AL pela Sé Apostólica traria a toda a Igreja (“ca em clareza. Tal clareza irá garantir a alegria no amor (“laetitia amoris”), um amor e uma alegria que não seriam “de acordo com os pensamentos dos homens, mas com os pensamentos de Deus” (Mt 16, 23). E isso é o que conta para a alegria, a vida e a salvação eterna dos divorciados recasados, e de todos os homens
Rorate Caeli | Tradução Sensus fidei: O texto abaixo foi escrito por Sua Excelência Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Santa Maria em Astana, Cazaquistão.
Esta é a resposta oficial do bom bispo para “Amoris Laetitia”. Ele deseja que esta resposta seja lida por todos. Por isso, repassemos adiante.
“Laetitia Amoris”: uma necessidade de esclarecer, para evitar uma confusão geral
O paradoxo das interpretações contraditórias de “Amoris laetitia”
A recentemente publicada Exortação Apostólica “Amoris Laetitia” (AL), que contém uma grande quantidade de riqueza espiritual e pastoral em relação à vida dentro do casamento e da família cristã em nossos tempos, tem, infelizmente, dentro de muito pouco tempo, levado a interpretações muito contraditórias mesmo entre o episcopado.
Há bispos e sacerdotes que publicamente e abertamente declaram que AL representa uma clara abertura à comunhão para divorciados recasados, sem a necessidade de praticar a continência. Em sua opinião, é este aspecto da prática sacramental, que, segundo eles, está agora a sofrer uma mudança significativa que dá a AL o seu caráter verdadeiramente revolucionário. Interpretando AL com referência aos casais irregulares, um presidente de uma Conferência Episcopal indicou, em um texto publicado no site da mesma Conferência Episcopal: “Esta é uma disposição de misericórdia, uma abertura de coração e de espírito que não precisa lei, não espera nenhuma diretriz, nem alerta aos noivos. Ela pode e deve acontecer imediatamente”.LEER...