
“O Concílio Vaticano II produziu documentos, mas não é, ele mesmo, um documento: como todo Concílio é, antes de tudo, um evento, um momento da história da Igreja que, como tal, se coloca em um nível factual e não veritativo 1. Enquanto o dogma formula uma verdade que, uma vez formulada, transcende, por assim dizer, a história, o Concílio, ou melhor, os Concílios nascem e morrem na história, e pelos historiadores podem ser julgados”. (R. de Mattei)
O livro traz um título decididamente interessante: Apologia da Tradição. Proscrito em O Concílio Vaticano II. Uma história nunca escrita (Lindau, pp 164, € 16,00). Com base na teologia mais segura, como o é aquela da Escolástica (e de São Tomás de Aquino em particular), da Contrarreforma e da Escola Romana dos séculos XIX e XX, a qual se estende até o XXI graças à extraordinária figura de Monsenhor Brunero Gherardini5, e com base no Magistério dos Sumos Pontífices, de Mattei se faz repetidor da posição da Tradição da Igreja, aquela que a torna Santa e Imaculada. Este estudo é a melhor resposta para aqueles que buscaram confutar, com argumentos pobres e às vezes mesquinhos, a obra O Concílio Vaticano II. Uma história nunca escrita (Lindau), que valeu ao seu autor o Prêmio Acqui Storia 2011.

inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!