Mons. Bux: "Precisamos de aprender a vencer e convencer"
Entrevista que o jornalista Bruno Volpe fez a monsenhor Nicola Bux, um consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Serviço de celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice .
"A reforma do Papa Bento XVI é uma reforma lenta e paciente, no sentido de que nada na vida, e especialmente na liturgia, se impõe mas antes se propõe", afirma o monsenhor Nicola Bux, um célebre teólogo e liturgista de seu quarto em Bari. "Quando falo de paciência do Papa Bento XVI, digo isto no sentido literal do termo. A paciência implica também um sofrimento que, no entanto, finalmente produz seus frutos. " , "as pessoas, assim como a liturgia, têm mente e coração. Então, existe uma correspondência exacta entre racionalidade e espírito. É necessário saber vencer e convencer
-Em um recente congresso em Roma, falou do valor dinâmico do termo tradição ...
-Tradição, no verbo latino, que significa transportar, transmitir. Portanto, tem um sentido dinâmico. A tradição, então, é um conceito dinâmico e não estático.
- No mesmo Congresso, afirmou que é necessário recuperar o sentido do sagrado ...
-A liturgia implica louvar a Deus, pôr-se em sua presença. Deus deve ser adorado em espírito e em verdade: o culto deve ser espiritual e racional ao mesmo tempo. Uma boa liturgia deve levar-nos ao contacto com Deus e com o sagrado.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)