quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ordenación diaconal y Santa Misa en la Forma Extraordinaria del Rito Romano en Paraguay. Santa Misa Tridentina en Nantes (Francia). Otra parroquia estadounidense retira el altar exento y comienza a oficiar todas las Misas "ad Orientem". Santa Misa Tridentina en la conclusión de la "Marcha por la Vida" en la Costa Oeste de Estados Unidos. Santa Misa Tridentina en la conclusión de la "Marcha por la Vida" en la Costa Oeste de Estados Unidos. Santa Misa Tridentina del Domingo de Septuagésima en la Baja Silesia (Polonia)

 

Ordenación diaconal y Santa Misa en la Forma Extraordinaria del Rito Romano en Paraguay

Recientemente, S. E. Mons. Rogelio Rivieres, obispo diocesano de Ciudad del Este, en el Alto Paraná (Paraguay), ha administrado la Ordenación diaconal, en la Forma Extraordinaria del Rito Romano, en dicha ciudad. La Santa Misa Tridentina fue oficiada "in coram Episcopo", en la que el obispo preside la Liturgia revestido con capa pluvial, pero la oficia otro sacerdote. Durante la Santa Misa Tridentina, el Sr. obispo se sentó en el faldistorio, en el lado derecho, mientras que el sacerdote oficiante ocupó el lado izquierdo. La Ordenación diaconal en la Forma Extraordinaria del Rito Romano se confiere antes de la proclamación del Evangelio y no después de la homilía -como en la Forma Ordinaria-, de tal forma que el recién ordenado ya pueda proclamar el Evangelio durante la Santa Misa. Salvem a Liturgia!.

Santa Misa Tridentina del Domingo de Septuagésima en Toledo (España)

Santa Misa Tridentina oficiada por la Fraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina el pasado 27 de enero, Domingo de Septuagésima, en la iglesia del Salvador de Toledo (España). Como aclaración, cabe recordar que Septuagésima es el noveno domingo antes de la Pascua -no el séptimo-, y tercero antes de la Cuaresma. Santa María Reina.

Santa Misa Tridentina en Nantes (Francia)

La Fraternidad Sacerdotal de San Pedro en Nantes (Francia), establecida en la parroquia de San Clemente, muestra estas hermosas fotografías tomadas durante la celebración de la Santa Misa Tridentina en los últimos días del mes de enero. Las últimas fotos corresponden a la Santa Misa oficiada el pasado 8 de enero. FSSP Nantes.

Otra parroquia estadounidense retira el altar exento y comienza a oficiar todas las Misas "ad Orientem"

Se trata de la iglesia de Santa María, en Pine Bluff, Arkansas (EE.UU.). Tras la homilía del obispo diocesano, S. E. Mons. Robert Morlino, el pasado 6 de diciembre, alentando la orientación de la Liturgia "ad Orientem", se ha decidido que todas las Misas (Novus Ordo), sean oficiadas con el sacerdote orientado en la misma dirección que los fieles: ad Orientem o coram Deo. Por tanto, desde la pasada solemnidad de la Epifanía del Señor, el 6 de enero -a la que pertenecen estas imágenes-, oficialmente en esta parroquia se ofician todas las Misas hacia Oriente o de cara a Dios, tanto en la Forma Ordinaria como en la Extraordinaria del Rito Romano, habiéndose retirado el altar exento y mantenido el antiguo altar mayor. Caballeros de la Divina Misericordia y NLM.

Santa Misa Tridentina en Connecticut con los peregrinos de la "Marcha por la Vida"

El P. Markey ofició la Santa Misa Tridentina el pasado viernes 25 de enero, en la iglesia de Santa María de Norwalk, Connecticut (EE.UU.), antes de tomar dos autobuses con un grupo de fieles de la parroquia para asistir a la Marcha por la Vida celebrada en Washington, DC. The Society of St. Hugh of Cluny.

Santa Misa Tridentina en la conclusión de la "Marcha por la Vida" en la Costa Oeste de Estados Unidos

El P. Francisco Nahoe, OFM Conv, ofició la solemne Santa Misa Tridentina como conclusión de la Marcha por la Vida 2013 en la Costa Oeste de Estados Unidos, en el Santuario Nacional de San Francisco de Sales de San Francisco, California (EE.UU.). La parte musical corrió a cargo del Coro de Santa Ana, dirigida por el Prof. William Mahrt, de la Universidad de Stanford. Veritatem facientes in caritate.

Santa Misa Tridentina del Domingo de Septuagésima en Sajonia (Alemania)

Anteayer, 27 de enero, el P. Gerald Goesche, ISPN, ofició la Santa Misa Tridentina del Domingo de Septuagésima en Schwarzer Berg (Jauernick), Sajonia (Alemania). Instituto de San Felipe Neri Berlín.

Santa Misa Tridentina del Domingo de Septuagésima en la Baja Silesia (Polonia)

Ayer, 27 de enero, Domingo de Septuagésima, a las 11 horas, se ofició la Santa Misa Tridentina en la iglesia de la Santa Cruz de la localidad de Świdnica, en la Baja Silesia (Polonia). Misa Tridentina en Świdnica.

Bento XVI : Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso

Uma atitude aparentemente débil, feita de mansidão, paciência e amor, demonstra que este é o verdadeiro modo de ser poderoso!



Palavras de Bento XVI durante a Audiência Geral de hoje pela manhã


ROMA, Wednesday, 30 January 2013 (Zenit.org).
A Audiência Geral desta manhã ocorreu às 10h30 na Sala Paulo VI, onde o Santo Padre Bento XVI encontrou grupos de peregrinos e fieis provenientes da Itália e de toda parte do mundo. No discurso em língua italiana o Papa continuou o ciclo de catequeses dedicados ao Ano da fé. A Audiência Geral se concluiu com o canto do Pater Noster e com a Benção Apostólica. Publicamos a seguir a tradução de ZENIT das palavras do Pontífice:
***
Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso
Queridos irmãos e irmãs,
Na catequese da quarta-feira passada, consideramos as palavras iniciais do credo: "Creio em Deus". Mas a profissão de fé especifica esta afirmação: Deus é o pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. Gostaria que refletíssemos agora sobre a primeira e fundamental definição de Deus que o credo nos apresenta: ele é pai.
Nem sempre é fácil falar de paternidade hoje. No ocidente, em especial, há muitos fatores que podem impedir uma relação pacífica e construtiva entre pais e filhos, como as famílias desestruturadas, os compromissos de trabalho mais absorventes, as preocupações e, tantas vezes, a dificuldade para equilibrar o orçamento familiar, além da invasão distrativa da mídia na vida diária. A comunicação se torna difícil, a confiança pode ser perdida e a relação com a figura do pai pode se tornar problemática. Assim, quando não se tem modelos adequados de referência, torna-se difícil também imaginar Deus como pai. Para aqueles que tiveram a experiência de um pai muito autoritário e inflexível, ou indiferente e pouco afetuoso, ou mesmo ausente, não é fácil pensar com serenidade em Deus como pai e entregar-se a ele com confiança.
A revelação bíblica, no entanto, nos ajuda a superar essas dificuldades ao falar de um Deus que nos mostra o que significa verdadeiramente ser "pai". E é especialmente o evangelho que nos revela o rosto de Deus como um pai que ama até a doação do próprio filho para a salvação da humanidade. A referência à figura paterna ajuda a compreender um pouco do amor de Deus, mesmo que o amor divino seja infinitamente maior, mais fiel, mais total que o de qualquer homem. “Quem de vós”, pergunta Jesus aos discípulos para lhes mostrar o rosto do pai, “ao filho que lhe pedir pão, dará uma pedra? E, se pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem" (Mt 7,9-11; cf. Lc 11,11-13 ). Deus é nosso pai porque nos abençoou e escolheu antes da criação do mundo (cf. Ef 1,3-6) e fez de nós, realmente, seus filhos em Jesus (cf. 1 Jo 3,1). E, como pai, Deus acompanha com amor a nossa vida, dando-nos a sua palavra, os seus ensinamentos, a sua graça, o seu Espírito.
Ele, como revelado por Jesus, é o pai que alimenta as aves do céu sem que elas precisem plantar ou colher, e reveste de cores maravilhosas as flores do campo, com vestes mais belas que as do rei Salomão (cf. Mt 6,26-32 e Lc 12,24-28). E nós, acrescenta Jesus, valemos muito mais do que as flores e as aves do céu! E se Deus é bom o suficiente para fazer "nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir a chuva sobre os justos e sobre os injustos" (Mt 5,45), podemos sempre, sem medo e com total confiança, confiar-nos ao seu perdão de pai quando trilhamos o caminho errado. Deus é um pai bom que acolhe e abraça o filho perdido e arrependido (cf. Lc 15,11), que dá gratuitamente a quem pede (cf. Mt 18,19; Mc 11,24; Jo 16,23) e que oferece o pão do céu e a água viva que dá a vida eterna (cf. Jo 6,32.51.58).
O filho orante do Salmo 27, cercado por inimigos, assediado pelos maus e por caluniadores, enquanto pede a ajuda do Senhor e o invoca, dá o seu testemunho cheio de fé, dizendo: "Meu pai e minha mãe me abandonaram, mas o Senhor me acolheu" (v. 10). Deus é um pai que nunca abandona os seus filhos, um pai amoroso que apoia, ajuda, acolhe, perdoa, salva, com uma fidelidade que supera imensamente a dos homens, para abrir-se uma dimensão de eternidade. "Porque o seu amor é para sempre", repete a cada verso, como em uma ladainha, o Salmo 136, percorrendo a história da salvação. O amor de Deus pai nunca falha, nunca se cansa de nós; é amor que se dá até o extremo, até o sacrifício do próprio filho. A fé nos dá esta certeza, que se torna uma rocha segura para a construção da nossa vida: nós podemos enfrentar todos os momentos de dificuldade e de perigo, a experiência do tempo escuro da crise e da dor, apoiados na certeza de que Deus não nos deixa sós e fica sempre perto, para nos salvar e nos levar à vida eterna.
É em Jesus que se mostra por inteiro o rosto benevolente do pai que está nos céus. É conhecendo Jesus que podemos conhecer o pai (cf. Jo 8,19; 14,7), e, vendo-o, vemos o pai, porque ele está no pai e o pai está nele (cf. Jo 14,9.11). Ele é a "imagem do Deus invisível", como definido pelo hino da Carta aos Colossenses, "primogênito de toda a criação... primogênito de quem ressuscitou dos mortos", "por meio do qual temos a redenção, a remissão dos pecados" e a reconciliação de todas as coisas, "tendo pacificado com o sangue da sua cruz tanto as coisas que estão na terra quanto aquelas que estão nos céus" (cf. Col1 ,13-20).
A fé em Deus pai nos pede crer no filho, sob o agir do Espírito, reconhecendo na cruz que salva a revelação final do amor divino. Deus é nosso pai ao nos dar o seu filho; Deus é nosso pai perdoando os nossos pecados e nos trazendo a alegria da vida ressuscitada; Deus é nosso pai nos dando o Espírito que nos torna filhos e nos permite chamá-lo, na verdade, "Abba, Pai!" (cf. Rm 8,15). É por isso que, ao nos ensinar a orar, Jesus nos convida a dizer "pai nosso" (Mt 6,9-13; cf. Lc 11,2-4).
A paternidade de Deus é amor infinito, ternura que se inclina sobre nós, filhos frágeis, necessitados de tudo. O Salmo 103, o grande hino de misericórdia divina, proclama: "Assim como um pai é terno para com seus filhos, o Senhor é terno para com quem o teme, porque ele sabe do que somos feitos, ele se lembra de que somos pó" (Sl 103,13-14). É justamente a nossa pequenez, a nossa frágil natureza humana, a nossa fraqueza, que se transforma em apelo à misericórdia do Senhor para que ele manifeste a sua grandeza e ternura de pai, ajudando-nos, perdoando-nos e salvando-nos.
E Deus responde ao nosso apelo enviando o seu filho, que morre e ressuscita por nós; entra em nossa fragilidade e faz o que, por si só, o homem nunca poderia fazer: ele toma sobre si o pecado do mundo, como cordeiro inocente, e nos reabre o caminho para a comunhão com Deus, tornando-nos verdadeiros filhos de Deus. É ali, no mistério pascal, que se revela em toda a sua luminosidade o rosto definitivo do pai. E é ali, na cruz gloriosa, que acontece a plena manifestação da grandeza de Deus como "Pai Todo-Poderoso".
Mas podemos perguntar: como é possível imaginar um Deus Todo-Poderoso quando olhamos para a cruz de Cristo? Como, se vemos esse poder do mal, que chega ao ponto de matar o filho de Deus? Nós esperamos uma onipotência divina de acordo com os nossos padrões de pensamento e com os nossos desejos: um Deus todo-poderoso que resolva os problemas, que nos evite as dificuldades, que vença o adversário, que mude o curso dos acontecimentos e anule a dor. Diversos teólogos dizem que Deus não pode ser onipotente, pois, se fosse, não haveria tanto sofrimento, tanto mal no mundo. Diante do mal e do sofrimento, para muitos, para nós, é problemático, é difícil acreditar em um Deus Pai Todo-Poderoso. Alguns procuram refúgio em ídolos, cedendo à tentação de encontrar uma resposta numa onipotência "mágica" e nas suas promessas ilusórias.
Mas a fé no Deus Todo-Poderoso nos conduz por caminhos muito diferentes: nos leva a aprender que o pensamento de Deus é diferente do nosso, que os caminhos de Deus são diferentes dos nossos (cf. Is 55,8) e que mesmo a sua onipotência é diferente: não é uma força automática ou arbitrária, e sim um poder caracterizado por uma liberdade amorosa e paterna. Deus, ao criar seres livres, dando-lhes liberdade, renunciou a uma parte do seu poder, permitindo o poder da nossa liberdade. Ele ama e respeita a livre resposta de amor ao seu apelo. Como pai, Deus quer que nos tornemos seus filhos e vivamos como tais em seu Filho, na comunhão, na intimidade plena com ele. A sua onipotência não se expressa na violência, não se expressa na destruição de todo poder adverso, como nós gostaríamos, mas sim no amor, na misericórdia, no perdão, na aceitação da nossa liberdade e no incansável chamado à conversão do coração, numa atitude aparentemente frágil: Deus parece frágil, se pensarmos em Jesus Cristo orando, deixando-se matar. Uma atitude aparentemente débil, feita de mansidão, paciência e amor, demonstra que este é o verdadeiro modo de ser poderoso! Este é o poder de Deus! E este poder vencerá! O sábio do livro da Sabedoria se volta para Deus dizendo: "És misericordioso para com todos porque tudo podes; fechas os olhos para os pecados dos homens, à espera do seu arrependimento. Tu amas todas as coisas que existem... És indulgente com todas as coisas porque são tuas, Senhor, que amas a vida" (11,23-24a.26).
Só os realmente poderosos podem suportar o mal e se mostrar compassivos; só os realmente poderosos podem exercitar plenamente o poder do amor. E Deus, a quem pertencem todas as coisas, porque todas as coisas foram feitas por ele, revela a sua força amando tudo e a todos, em uma espera paciente pela conversão de todos nós, os homens, que ele deseja ter como filhos. Deus espera a nossa conversão. O amor todo-poderoso de Deus não tem limites, tanto que "ele não poupou o próprio filho, mas o entregou por todos nós" (Rm 8,32). A onipotência do amor não é a do poder do mundo, mas a do total doar, e Jesus, o filho de Deus, revela ao mundo a onipotência verdadeira do pai dando a vida por nós, pecadores. Este é o real, autêntico e perfeito poder divino: responder ao mal não com o mal, mas com o bem; aos insultos com o perdão, ao ódio assassino com o amor que faz viver. Assim o mal é derrotado, porque o amor de Deus o lavou; assim a morte é finalmente vencida, porque é transformada no dom da vida. Deus pai ressuscita o filho: a morte, a grande inimiga (cf. 1 Cor 15,26), é privada do seu veneno (cf. 1 Cor 15,54-55), e nós, libertados do pecado, podemos viver a nossa realidade de filhos de Deus.
Quando dizemos "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso", expressamos a nossa fé no poder do amor de Deus, que, em seu filho morto e ressuscitado, derrota o ódio, o pecado, o mal, e nos dá a vida eterna, aquela dos filhos que desejam estar para sempre na "casa do pai". Dizer "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso", no seu poder, no seu modo de ser pai, é sempre um ato de fé, de conversão, de transformação dos nossos pensamentos, de todo o nosso afeto, de todo o nosso modo de viver.
Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que sustente a nossa fé, que nos ajude a encontrar a verdadeira fé e nos dê a força para anunciar o Cristo crucificado e ressuscitado e para dar testemunho dele no amor a Deus e ao próximo. Deus nos conceda receber o dom da nossa filiação para vivermos plenamente a realidade do credo, na entrega confiante ao amor do pai e à sua onipotência misericordiosa, que é onipotência verdadeira e salvadora.
Antes de conceder a bênção:
Dirijo-me aos jovens, aos doentes e aos recém-casados. Amanhã celebramos a memória litúrgica de São João Bosco, sacerdote e educador. Vejam nele, queridos jovens, um verdadeiro mestre de vida. Queridos doentes, aprendam com a experiência espiritual dele a confiar em todas as circunstâncias no Cristo crucificado. E vocês, queridos recém-casados, recorram à sua intercessão para viver com generoso compromisso a sua missão de esposos. Obrigado.

UDIENZA GENERALE: VIDEO INTEGRALE . Io credo in Dio: il Padre onnipotente


 
UDIENZA GENERALE: VIDEO INTEGRALE

CATECHESI DEL SANTO PADRE: AUDIO INTEGRALE

 
L’UDIENZA GENERALE, 30.01.2013

L’Udienza Generale di questa mattina si è svolta alle ore 10.30 nell’Aula Paolo VI dove il Santo Padre Benedetto XVI ha incontrato gruppi di pellegrini e fedeli provenienti dall’Italia e da ogni parte del mondo.
Nel discorso in lingua italiana il Papa ha continuato il ciclo di catechesi dedicato all’Anno della fede.
Dopo aver riassunto la Sua catechesi in diverse lingue, il Santo Padre ha rivolto particolari espressioni di saluto ai gruppi di fedeli presenti.
L’Udienza Generale si è conclusa con il canto del Pater Noster e la Benedizione Apostolica.


CATECHESI DEL SANTO PADRE IN LINGUA ITALIANA

L'Anno della fede.
Io credo in Dio: il Padre onnipotente

Cari fratelli e sorelle,


nella catechesi di mercoledì scorso ci siamo soffermati sulle parole iniziali del Credo: “Io credo in Dio”. Ma la professione di fede specifica questa affermazione: Dio è il Padre onnipotente, Creatore del cielo e della terra. Vorrei dunque riflettere ora con voi sulla prima, fondamentale definizione di Dio che il Credo ci presenta: Egli è Padre.

Non è sempre facile oggi parlare di paternità. Soprattutto nel mondo occidentale, le famiglie disgregate, gli impegni di lavoro sempre più assorbenti, le preoccupazioni e spesso la fatica di far quadrare i bilanci familiari, l’invasione distraente dei mass media all’interno del vivere quotidiano sono alcuni tra i molti fattori che possono impedire un sereno e costruttivo rapporto tra padri e figli. La comunicazione si fa a volte difficile, la fiducia viene meno e il rapporto con la figura paterna può diventare problematico; e problematico diventa così anche immaginare Dio come un padre, non avendo modelli adeguati di riferimento. Per chi ha fatto esperienza di un padre troppo autoritario ed inflessibile, o indifferente e poco affettuoso, o addirittura assente, non è facile pensare con serenità a Dio come Padre e abbandonarsi a Lui con fiducia.
Ma la rivelazione biblica aiuta a superare queste difficoltà parlandoci di un Dio che ci mostra che cosa significhi veramente essere “padre”; ed è soprattutto il Vangelo che ci rivela questo volto di Dio come Padre che ama fino al dono del proprio Figlio per la salvezza dell’umanità. Il riferimento alla figura paterna aiuta dunque a comprendere qualcosa dell’amore di Dio che però rimane infinitamente più grande, più fedele, più totale di quello di qualsiasi uomo. «Chi di voi, – dice Gesù per mostrare ai discepoli il volto del Padre – al figlio che gli chiede un pane, darà una pietra? E se gli chiede un pesce, gli darà una serpe? Se voi, dunque, che siete cattivi, sapete dare cose buone ai vostri figli, quanto più il Padre vostro che è nei cieli darà cose buone a quelli che gliele chiedono» (Mt 7,9-11; cfr Lc 11,11-13). Dio ci è Padre perché ci ha benedetti e scelti prima della creazione del mondo (cfr Ef 1,3-6), ci ha resi realmente suoi figli in Gesù (cfr 1Gv 3,1). E, come Padre, Dio accompagna con amore la nostra esistenza, donandoci la sua Parola, il suo insegnamento, la sua grazia, il suo Spirito.
Egli - come rivela Gesù - è il Padre che nutre gli uccelli del cielo senza che essi debbano seminare e mietere, e riveste di colori meravigliosi i fiori dei campi, con vesti più belle di quelle del re Salomone (cfr Mt 6,26-32; Lc 12,24-28); e noi – aggiunge Gesù - valiamo ben più dei fiori e degli uccelli del cielo! E se Egli è così buono da far «sorgere il suo sole sui cattivi e sui buoni, e … piovere sui giusti e sugli ingiusti» (Mt 5,45), potremo sempre, senza paura e con totale fiducia, affidarci al suo perdono di Padre quando sbagliamo strada. Dio è un Padre buono che accoglie e abbraccia il figlio perduto e pentito (cfr Lc 15,11ss), dona gratuitamente a coloro che chiedono (cfr Mt 18,19; Mc 11,24; Gv 16,23) e offre il pane del cielo e l’acqua viva che fa vivere in eterno (cfr Gv 6,32.51.58).
Perciò l’orante del Salmo 27, circondato dai nemici, assediato da malvagi e calunniatori, mentre cerca aiuto dal Signore e lo invoca, può dare la sua testimonianza piena di fede affermando: «Mio padre e mia madre mi hanno abbandonato, ma il Signore mi ha raccolto» (v. 10). Dio è un Padre che non abbandona mai i suoi figli, un Padre amorevole che sorregge, aiuta, accoglie, perdona, salva, con una fedeltà che sorpassa immensamente quella degli uomini, per aprirsi a dimensioni di eternità. «Perché il suo amore è per sempre», come continua a ripetere in modo litanico, ad ogni versetto, il Salmo 136 ripercorrendo la storia della salvezza. L’amore di Dio Padre non viene mai meno, non si stanca di noi; è amore che dona fino all’estremo, fino a sacrificio del Figlio. La fede ci dona questa certezza, che diventa una roccia sicura nella costruzione della nostra vita: noi possiamo affrontare tutti i momenti di difficoltà e di pericolo, l’esperienza del buio della crisi e del tempo del dolore, sorretti dalla fiducia che Dio non ci lascia soli ed è sempre vicino, per salvarci e portarci alla vita eterna.
È nel Signore Gesù che si mostra in pienezza il volto benevolo del Padre che è nei cieli. È conoscendo Lui che possiamo conoscere anche il Padre (cfr Gv 8,19; 14,7), è vedendo Lui che possiamo vedere il Padre, perché Egli è nel Padre e il Padre è in Lui (cfr Gv 14,9.11). Egli è «immagine del Dio invisibile» come lo definisce l’inno della Lettera ai Colossesi, «primogenito di tutta la creazione… primogenito di quelli che risorgono dai morti», «per mezzo del quale abbiamo la redenzione, il perdono dei peccati» e la riconciliazione di tutte le cose, «avendo pacificato con il sangue della sua croce sia le cose che stanno sulla terra, sia quelle che stanno nei cieli» (cfr Col 1,13-20).
La fede in Dio Padre chiede di credere nel Figlio, sotto l’azione dello Spirito, riconoscendo nella Croce che salva lo svelarsi definitivo dell’amore divino. Dio ci è Padre dandoci il suo Figlio; Dio ci è Padre perdonando il nostro peccato e portandoci alla gioia della vita risorta; Dio ci è Padre donandoci lo Spirito che ci rende figli e ci permette di chiamarlo, in verità, «Abbà, Padre» (cfr Rm 8,15). Perciò Gesù, insegnandoci a pregare, ci invita a dire “Padre nostro” (Mt 6,9-13; cfr Lc 11,2-4).
La paternità di Dio, allora, è amore infinito, tenerezza che si china su di noi, figli deboli, bisognosi di tutto. Il Salmo 103, il grande canto della misericordia divina, proclama: «Come è tenero un padre verso i figli, così il Signore è tenero verso coloro che lo temono, perché egli sa bene di che siamo plasmati, ricorda che noi siamo polvere» (vv. 13-14). E’ proprio la nostra piccolezza, la nostra debole natura umana, la nostra fragilità che diventa appello alla misericordia del Signore perché manifesti la sua grandezza e tenerezza di Padre aiutandoci, perdonandoci e salvandoci.
E Dio risponde al nostro appello, inviando il suo Figlio, che muore e risorge per noi; entra nella nostra fragilità e opera ciò che da solo l’uomo non avrebbe mai potuto operare: prende su di Sé il peccato del mondo, come agnello innocente, e ci riapre la strada verso la comunione con Dio, ci rende veri figli di Dio. È lì, nel Mistero pasquale, che si rivela in tutta la sua luminosità il volto definitivo del Padre. Ed è lì, sulla Croce gloriosa, che avviene la manifestazione piena della grandezza di Dio come “Padre onnipotente”.
Ma potremmo chiederci: come è possibile pensare a un Dio onnipotente guardando alla Croce di Cristo? A questo potere del male, che arriva fino al punto di uccidere il Figlio di Dio?
Noi vorremmo certamente un’onnipotenza divina secondo i nostri schemi mentali e i nostri desideri: un Dio “onnipotente” che risolva i problemi, che intervenga per evitarci le difficoltà, che vinca le potenze avverse, cambi il corso degli eventi e annulli il dolore. Così, oggi diversi teologi dicono che Dio non può essere onnipotente altrimenti non potrebbe esserci così tanta sofferenza, tanto male nel mondo. In realtà, davanti al male e alla sofferenza, per molti, per noi, diventa problematico, difficile, credere in un Dio Padre e crederlo onnipotente; alcuni cercano rifugio in idoli, cedendo alla tentazione di trovare risposta in una presunta onnipotenza “magica” e nelle sue illusorie promesse.
Ma la fede in Dio onnipotente ci spinge a percorrere sentieri ben differenti: imparare a conoscere che il pensiero di Dio è diverso dal nostro, che le vie di Dio sono diverse dalle nostre (cfr Is 55,8) e anche la sua onnipotenza è diversa: non si esprime come forza automatica o arbitraria, ma è segnata da una libertà amorosa e paterna. In realtà, Dio, creando creature libere, dando libertà, ha rinunciato a una parte del suo potere, lasciando il potere della nostra libertà. Così Egli ama e rispetta la risposta libera di amore alla sua chiamata. Come Padre, Dio desidera che noi diventiamo suoi figli e viviamo come tali nel suo Figlio, in comunione, in piena familiarità con Lui. La sua onnipotenza non si esprime nella violenza, non si esprime nella distruzione di ogni potere avverso come noi desideriamo, ma si esprime nell’amore, nella misericordia, nel perdono, nell’accettare la nostra libertà e nell’instancabile appello alla conversione del cuore, in un atteggiamento solo apparentemente debole – Dio sembra debole, se pensiamo a Gesù Cristo che prega, che si fa uccidere. Un atteggiamento apparentemente debole, fatto di pazienza, di mitezza e di amore, dimostra che questo è il vero modo di essere potente! Questa è la potenza di Dio! E questa potenza vincerà! Il saggio del Libro della Sapienza così si rivolge a Dio: «Hai compassione di tutti, perché tutto puoi; chiudi gli occhi sui peccati degli uomini, aspettando il loro pentimento. Tu infatti ami tutte le cose che esistono… Tu sei indulgente con tutte le cose, perché sono tue, Signore, amante della vita» (11,23-24a.26).
Solo chi è davvero potente può sopportare il male e mostrarsi compassionevole; solo chi è davvero potente può esercitare pienamente la forza dell’amore. E Dio, a cui appartengono tutte le cose perché tutto è stato fatto da Lui, rivela la sua forza amando tutto e tutti, in una paziente attesa della conversione di noi uomini, che desidera avere come figli. Dio aspetta la nostra conversione.
L’amore onnipotente di Dio non conosce limiti, tanto che «non ha risparmiato il proprio Figlio, ma lo ha consegnato per tutti noi» (Rm 8,32). L’onnipotenza dell’amore non è quella del potere del mondo, ma è quella del dono totale, e Gesù, il Figlio di Dio, rivela al mondo la vera onnipotenza del Padre dando la vita per noi peccatori. Ecco la vera, autentica e perfetta potenza divina: rispondere al male non con il male ma con il bene, agli insulti con il perdono, all’odio omicida con l’amore che fa vivere. Allora il male è davvero vinto, perché lavato dall’amore di Dio; allora la morte è definitivamente sconfitta perché trasformata in dono della vita. Dio Padre risuscita il Figlio: la morte, la grande nemica (cfr 1 Cor 15,26), è inghiottita e privata del suo veleno (cfr 1 Cor 15,54-55), e noi, liberati dal peccato, possiamo accedere alla nostra realtà di figli di Dio.
Quindi, quando diciamo “Io credo in Dio Padre onnipotente”, noi esprimiamo la nostra fede nella potenza dell’amore di Dio che nel suo Figlio morto e risorto sconfigge l’odio, il male, il peccato e ci apre alla vita eterna, quella dei figli che desiderano essere per sempre nella “Casa del Padre”.
Dire «Io credo in Dio Padre onnipotente», nella sua potenza, nel suo modo di essere Padre, è sempre un atto di fede, di conversione, di trasformazione del nostro pensiero, di tutto il nostro affetto, di tutto il nostro modo di vivere.
Cari fratelli e sorelle, chiediamo al Signore di sostenere la nostra fede, di aiutarci a trovare veramente la fede e di darci la forza di annunciare Cristo crocifisso e risorto e di testimoniarlo nell’amore a Dio e al prossimo. E Dio ci conceda di accogliere il dono della nostra filiazione, per vivere in pienezza le realtà del Credo, nell’abbandono fiducioso all’amore del Padre e alla sua misericordiosa onnipotenza che è la vera onnipotenza e salva.


© Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

DOMINGO DE SEPTUAGÉSIMA EN TOLEDO porFraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina


ASPERGES
Con el tiempo de Septuagésima comienza el segundo ciclo del año eclesiástico. El ciclo de Navidad está centrado en el nacimiento del Salvador; el ciclo de Pascua en su Pasión y Resurrección. En uno y otro se trata el mismo tema; es decir, de la transformación radical de nuestra vida con la venida de Cristo a este mundo. Eramos pecadores y enemigos de Dios, y Cristo ha hecho de nosotros hijos de Dios, que ´participan de su propia vida; nos hemos convertido en coherederos de su reino. Así pues, el periodo litúrgico que se abre con Septuagésima y que se extenderá hasta el fin de la Cuaresma se presenta como un periodo de lucha y esfuerzos que debemos afrontar con Cristo y que terminará gracias a él, con la victoria y la alegría triunfal de la Pascua. En la mañana de Pascua, en la tumba de Cristo brotará la vida nueva de los bautizados, resucitados con él. En la misa, después de un angustioso, aunque confiado llamamiento al socorro divino (introito), hallamos en la epístola de san Pablo una apremiante invitación a la fidelidad y al esfuerzo. La parábola de los obreros de la viña muestra que la redención se extiende a todas las edades. Esta liturgia, en que la miseria y la extensión del pecado imploran la redención anunciada, sirve de introducción admirable a la Cuaresma y a la liberación pascual.
ORACIONES PREPARATORIAS Y CONFITEOR DURANTE EL CANTO DEL INTROITO
INCENSACIÓN DEL ALTAR DURANTE EL CANTO DEL KYRIE
ORACIÓN
EVANGELIO
HOMILÍA
EL MINISTRO DURANTE EL CANTO DEL CREDO
PREPARACIÓN DEL CÁLIZ
INCENSACIÓN DEL OFERTORIO
ELEVACIÓN DEL CÁLIZ
PREPARACIÓN DEL COMULGATORIO POR PARTE DE LOS MONAGUILLOS
"La puerta del sagrario,
¿quién la pudiera abrir?
Jesús, entrar queremos, llegar a ti"
ULTIMO EVANGELIO
ET VERBUM CARO FACTUM EST

S. Alfonso Maria de Liguori Del gran mezzo della preghiera

S. Alfonso Maria de Liguori Del gran mezzo della preghiera
Ricavato da un'operetta francese ed accresciuto con altri santi pensieri, affetti e pratiche dell'autore

  • PARTE PRIMA
  • PARTE SECONDA









  • PARTE PRIMA





    INTRODUZIONE


    Necessaria a leggersi1





    Io ho date alla luce diverse Operette spirituali2, ma io stimo di non aver fatta Opera più utile di questo Libretto, in cui parlo della Preghiera, per esser ella un mezzo necessario e sicuro, affin di ottenere la salute, e tutte le grazie che per quella ci bisognano. Io non ho questa possibilità, ma se potessi vorrei di questo Libretto stamparne tante copie, quanti sono tutt'i Fedeli che vivono sulla Terra, e dispensarle ad ognuno, acciocché ognuno intendesse la necessità che abbiamo tutti di pregare per salvarci.


    Dico ciò, perché vedo da una parte quest'assoluta necessità della Preghiera, tanto per altro inculcata da tutte le sagre Scritture, e da tutti i SS. Padri; ed all'incontro vedo, che poco attendono i Cristiani a praticar questo gran mezzo della loro salute. E quel che più mi affligge, vedo che i Predicatori, e Confessori poco attendono a parlarne a' loro Uditori, e Penitenti; e vedo che anche i libri spirituali, che oggidì corrono per le mani, neppure ne parlano abbastanza. Quando che tutti i Predicatori, e Confessori, e tutt'i libri non dovrebbero insinuare altra cosa con maggior premura e calore, che questa del pregare. Ben essi inculcano tanti buoni mezzi all'Anime per conservarsi in Grazia di Dio, la fuga delle occasioni, la frequenza de' Sacramenti, la resistenza alle tentazioni, il sentir la Divina Parola, il meditar le Massime Eterne, ed altri mezzi, tutti (non si nega) utilissimi; ma a che servono, io dico, le Predice, le Meditazioni, e tutti gli altri mezzi, che danno i Maestri Spirituali, senza la Preghiera, quando il Signore si è dichiarato che non vuol concedere le grazie se non a chi prega? Petite, et accipietis3. Senza la Preghiera (parlando secondo la Provvidenza





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    (ordinaria) resteranno inutili tutte le Meditazioni fatte, tutti i nostri propositi, e tutte le nostre promesse. Se non preghiamo, saremo sempre infedeli a tutt'i lumi ricevuti da Dio, ed a tutte le promesse da noi fatte. La ragion si è, perché a fare attualmente il bene, a vincer le tentazioni, ad esercitar le virtù, in somma ad osservare4 i Divini Precetti, e consigli5, non bastano i lumi da noi ricevuti, e le considerazioni, e propositi da noi fatti, ma di più vi bisogna l'attuale aiuto di Dio; e 'l Signore questo aiuto attuale (come appresso vedremo) non lo concede se non a chi prega, e perseverantemente prega.
    I lumi ricevuti, le considerazioni, ed i buoni propositi concepiti6, a questo servono, acciocché ne' pericoli e tentazioni di trasgredire la divina Legge, noi attualmente preghiamo, e colla Preghiera otteniamo il Divin soccorso che ci preservi poi dal peccato; ma se allora non preghiamo, sarem perduti.


    Ho voluto, Lettor mio, premetter questo mio sentimento a tutto quello che appresso scriverò, acciocché ringraziate il Signore, che per mezzo di questo mio Libretto vi dona la grazia di far con ciò maggior riflessione sull'importanza di questo gran mezzo della preghiera; poiché tutti quelli che si salvano (parlando degli Adulti), ordinariamente per questo unico mezzo si salvano. E perciò dico, ringraziatene Dio, mentr'è una misericordia troppo grande quella ch'Egli fa a coloro, a' quali dà la luce, e la grazia di pregare. Io spero che voi, amato mio Fratello, dopo aver letto questa breve Operetta, non sarete più trascurato da ogg'innanzi7 a ricorrere sempre a Dio coll'Orazione, quando sarete tentato di offenderlo. Se mai per lo passato vi trovaste8 aggravata la coscienza di molti peccati, intendiate che questa n'è stata la cagione, la trascuraggine di pregare, e di cercare a Dio l'aiuto per resistere alle tentazioni che v'hanno afflitto. Vi prego intanto di leggerlo e rileggerlo con tutta l'attenzione, non già perché sia parto mio, ma perché egli è un mezzo che 'l Signore vi porge un bene della vostra eterna salute; dandovi con ciò ad intendere con modo particolare, che vi vuol salvo. E dopo averlo letto, vi prego di farlo leggere ad altri (come potrete), Amici o Paesani, con cui conversereste. Or cominciamo in Nome del Signore.


    Scrisse l'Apostolo a Timoteo: Osecro igitur primum omnium fieri obsecrationes, postulationes, gratiarum actiones. 1. Tim. 2. 1. Spiega S. Tommaso





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    l'Angelicoa che l'Orazione è propriamente il sollevare la mente a Dio. La Postulazione poi è propriamente la Preghiera, la quale, quando la domanda contiene cose determinate, si chiama Postulazione, quando cose indeterminate (come quando diciamo, Deus in adjutorium meum intende), si chiama Supplica. La Obsecrazione è una pia adiurazione, o sia contestazione, per impetrare la grazia come quando diciamo, Per Crucem et Passionem tuam libera nos Domine. Finalmente l'Azione di grazie è il ringraziamento de' benefici ricevuti, col quale, dice S. Tommaso, che noi meritiamo di ricevere benefici maggiori: Gratias agentes meremur accipere potiora. L'Orazione presa in particolare (dice il S. Dottore) significa il ricorso a Dio, ma presa in generale contiene tutte l'altre parti di sopra nominate; e tale noi l'intenderemo, nominandola da qui avanti col nome di Orazione, o di Preghiera.


    Per affezionarci poi a questo gran mezzo della nostra salute, qual'è necessaria, e quanto vaglia ad ottenerci tutte le grazie che da Dio desideriamo, se sappiamo domandarle come si dee. Quindi in questa Prima Parte parleremo prima della Necessità, e del Valore della Preghiera, e poi delle Condizioni della medesima, affinch'ella riesca efficace appresso Dio. Nella seconda Parte poi dimostreremo, che la grazia della Preghiera si dà a tutti; ed ivi si tratterà del modo ordinario, con cui opera la Grazia9.
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    CAPO I - DELLA NECESSITÀ DELLA PREGHIERA
    Fu già errore de' Pelagiani il dire, che l'Orazione non è necessaria a conseguir la salute. Dicea l'empio lor Maestro Pelagio1, che l'Uomo in tanto solamente si perde, in quanto trascura di conoscere le verità necessarie a sapersi. Ma gran cosa dicea S. Agostino2: Omnia (Pelagius) disputat, quam ut oreta. Pelagio d'ogni altra cosa volea trattare fuorché dell'Orazione, ch'è l'unico mezzo (come teneva ed insegnava il Santo) per acquistare la Scienza de' Santi, secondo quel che scrisse già S. Giacomo: Si quis indiget sapientia, postulet a Deo, qui dat omnibus affluenter, nec3 improperat. Jac. 1. 6.
    Son troppo chiare le Scritture, che ci fan vedere la necessità che abbiamo di pregare, se vogliamo salvarci. Oportet semper orare, et non deficere. Luc. 18. 1. Vigilate, et orate, ut non intretis in tentationem. Matth. 26. 41. Petite, et dabitur vobis. Matth. 7. 7.
    Le suddette parole Oportet, Orate, Petite, come vogliono comunemente i Teologi4, significano ed importano precetto e necessità. Vicleffo5 dicea, che questi testi s'intendeano, non già dell'Orazione, ma

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    solamente della necessità delle buone opere, sicché il pregare in suo senso non era altro che il bene operare; ma questo fu suo errore, e fu condannato espressamente dalla Chiesa. Onde scrisse il dotto Leonardo Lessiob non potersi negare senza errar nella Fede, che la Preghiera agli Adulti è necessaria per salvarsi; costando evidentemente dalle Scritture, esser l'Orazione l'unico mezzo per conseguire gli aiuti necessari alla salute: Fide tenendum est Orationem Adultis ad salutem necessariam, ut colligitur ex Scripturis; quia Oratio est medium, sine quo auxilium ad salutem necessarium obtineri nequit6.
    La ragione è chiara. Senza il soccorso della Grazia noi non possiamo fare alcun bene. Sine me nihil potestis facere. Jo. 15. 5. Nota S. Agostino su queste parole, che Gesù Cristo non disse, niente potere compire, ma niente fare: Non ait perficere, sed facere7. Per darci con ciò ad intendere il nostro Salvatore, che noi, senza la Grazia neppure possiamo cominciare a far il bene. Anzi scrisse l'Apostolo, che da per noi neppure possiamo aver desiderio di farlo: Non quod sufficientes simus cogitare aliquid a nobis, sed sufficientia nostra ex Deo est. 2. Cor. 3. 58. Se dunque non possiamo neanche pensare al bene tanto meno possiamo desiderarlo. Lo stesso ci significano tante altre Scritture: Deus operatur omnia in omnibus 1. Cor. 12. 79. Faciam ut in praeceptis meis ambuletis, et judicia mea custodiatis, et operemini. Ezech. 36. 27. In modo, che, siccome scrisse S. Leone Ic Nulla facit homo bona, quae non Deus praestet, ut faciat homo10. Noi non facciamo alcun bene, fuori

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    di quello che Dio con la sua grazia ci fa operare. Onde il Concilio di Trento nella Sess. 6. Can. 3. disse: Si quis dixerit, sine praeveniente Spiritus Sancti inspiratione, atque ejus adjutorio, hominem credere, sperare, diligite, aut poenitere posse, sicut oportet, ut ei justificationis gratia conferatur, anathema sit.
    L'Autore dell'Opera imperfetta, parlando de' bruti, dice che 'l Signore altri ha provveduti di corso, altri di unghie, altri di penne, acciocché così possano conservare il loro essere; ma l'Uomo poi l'ha formato in tale stato, ch'esso solo Dio fosse tutta la di lui virtù: Alios munivit cursu, alios unguibus, alios pennis. Hominem autem sic disposuit, ut virtus illius Ipse sitd 11. Sicché l'Uomo è affatto impotente a procurare la sua salute, poiché ha voluto Iddio, che quanto ha, e può avere tutto lo riceva dal solo aiuto della sua Grazia.
    Ma questo aiuto della Grazia il Signore di providenza ordinaria non lo concede, se non a chi prega, secondo la celebre sentenza di Gennadioe: Nullum credimus ad salutem, nisi Deo invitante, venire; nullum invitatum salute suam, nisi Deo auxiliante, operari; nullum, nisi orantem, auxilium promereri12.
    Posto dunque da una parte, che senza il soccorso della Grazia niente noi possiamo; e posto dall'altra, che tal soccorso ordinariamente non si dona da Dio se non a chi prega, chi non vede dedursi per conseguenza, che la Preghiera ci è assolutamente necessaria alla salute? È vero che le prime grazie, le quali vengono a noi senza alcuna nostra cooperazione, come sono la vocazione alla Fede, o alla penitenza, dice S. Agostino che Dio le concede anche a coloro che non pregano; nulladimeno tien per certo poi il Santo, che l'altre grazie

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    (e specialmente il dono della Perseveranza) non si concedono, se non a chi prega: Deum nobis dare aliqua etiam non orantibus, ut initium Fidei; alia non nisi orantibus praeparasse, sicut Perseverantiamf 13. Ond'è che i Teologi comunemente con S. Basilio14, S. Gio. Grisostomo, Clemente Alessandrino, ed altri col medesimo S. Agostino, insegnano che la Preghiera agli Adulti è necessaria non solo di necessità di precetto, come abbiam veduto, ma anche di mezzo, viene a dire, che di provvidenza ordinaria un Fedele senza raccomandarsi a Dio, con cercargli le grazie necessarie alla salute, è impossibile che si salvi. Lo stesso insegna S. Tommasog dicendo: Post Baptismum autem necessaria est homini jugis oratio, ad hoc quod Caelum introeat; licet enim per Baptismum remittantur peccata, remanet tamen fomes peccati nos impugnans interius, et Mundus, et Daemones qui impugnant exterius.
    La ragione dunque, che ci fa certi secondo l'Angelico della necessità che abbiamo della Preghiera, eccola in breve: Noi per salvarci dobbiamo combattere, e vincere: Qui certat in agone non coronatur nisi legitime certaverit. 2. Tim. 2. 5. All'incontro senza l'aiuto Divino non possiamo resistere alle forze di tanti e tali nemici: or questo aiuto Divino solo per l'Orazione si concede: dunque senza Orazione non v'è salute.
    Che poi l'Orazione sia l'unico ordinario mezzo per ricevere i Divini doni, lo conferma più distintamente il medesimo S. Dottore in altro luogoh, dicendo che 'l Signore tutte le grazie che ab eterno ha determinate di donare a noi, vuol donarcele non per altro mezzo che dell'Orazione. E lo stesso scrisse S. Gregorioi: Homines postulando merentur accipere, quod eis Deus ante saecula disposuit donare15. Non già, dice S. Tommasol, è necessario il pregare, affinché Iddio intenda

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    i nostri bisogni, ma affinché noi intendiamo la necessità, che abbiamo di ricorrere a Dio, per ricevere i soccorsi opportuni a salvarci, e con ciò riconoscerlo per unico Autore di tutti i nostri beni: Sed ut nos (son le parole del Santo) consideremus in his ad Divinum auxilium esse recurrendum; et recognoscamus Eum esse bonorum nostrorum Auctorem.16 Siccome dunque ha stabilito il Signore, che noi fossimo provveduti del pane con seminare il grano, e del vino con piantar le viti; così ha voluto che riceviamo le grazie necessarie alla salute per mezzo della Preghiera, dicendo: Petite, et dabitur vobis; quaerite et invenietis. Matth. 7. 7.
    Noi in somma altri non siamo che poveri mendici, i quali tanto abbiamo quanto ci dona Dio per limosina. Ego autem mendicus sum et pauper. Psalm. 39. 18. Il Signore, dice S. Agostino, ben desidera e vuole dispensarci le sue grazie, ma non vuol dispensarle, se non a chi le domanda: Deus dare vult, sed non dat nisi petentim 17. Egli si protesta con dire: Petite, et dabitur vobis. Cercate, e vi sarà dato; dunque dice S. Teresa18, chi non cerca, non riceve. Siccome l'umore è necessario alle piante per vivere, e non seccare, così dice il Grisostomonè necessaria a noi l'Orazione per salvarci19. In altro luogo dice il medesimo Santo, che come l'Anima dà vita al Corpo, così l'Orazione mantiene in vita l'Anima: Sicut corpus sine Anima non potest vivere, sic Anima sine Oratione mortua est, et graviter olens20. Dice graviter olens, perché

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    chi lascia di raccomandarsi a Dio, subito comincia a puzzar di peccati. Si chiama anche l'Orazione cibo dell'Anima, perché senza cibo non può sostentarsi il Corpo, e senza Orazione (dice S. Agostino) non può conservarsi in vita l'Anima: Sicut escis alitur caro, ita orationibus homo nutritur21. Tutte queste similitudini, che adducono questi Ss. Padri, dinotano l'assoluta necessità ch'essi insegnano d'esservi in tutti di pregare per conseguir la salute.
    L'Orazione inoltre è l'arme più necessaria per difenderci da Nemici; chi di questa non s'avvale, dice S. Tommaso, è perduto22. Non dubita il Santo, che Adamo perciò cadde, perché non si raccomandò a Dio, allora che fu tentato: Peccavit, quia ad Divinum auxilium recursum non habuit23. E lo stesso scrisse S. Gelasio parlando degli Angeli ribelli: Dei gratiam in vacuum recipientes, non orando constare nequierunto 24. S. Carlo Borromeo in una Lettera Pastoralep 25 avverte, che tra tutti i mezzi, che Gesù Cristo ci ha raccomandati nel Vangelo, ha dato il primo luogo alla Preghiera; ed in ciò ha voluto che si distinguesse la Sua Chiesa e Religione dalle altre Sette, volendo ch'ella si chiamasse specialmente Casa d'Orazione: Domus mea domus orationis vocabitur. Matth. 21. 13. Conclude S. Carlo nella suddetta Lettera, che la Preghiera Est omnium virtutum principium, progressus, et complementum. Sicché nelle tenebre, nelle miserie, e ne' pericoli, in cui noi ci troviamo non abbiamo in che altro fondare le nostre speranze, che in sollevare gli occhi a Dio, e dalla sua Misericordia impetrare colle Preghiere la nostra salvezza: Sed cum ignoramus (dicea il Re Giosafatte) quid ageredebeamus, hoc solum habemus residui, ut oculos dirigamus ad te. 2. Par. 20. 12.

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    E così anche praticava Davide, altro mezzo non trovando per non esser preda de' Nemici che pregare continuamente il Signore a liberarlo dalle loro insidie: Oculi mei semper ad Dominum, quoniam ipse evellet de laqueo pedes meos. Psalm. 24. 15. Sicché altro Egli non facea, che pregare dicendo: Respice in me et miserere mei, quia unicus et pauper sum ego, ibid. v. 16. Clamavi ad te, Domine, salvum me fac, ut custodiam mandata tua. Psalm. 118. 146. Signore, volgete a me gli occhi, abbiate pietà di me, e salvatemi: mentr'io non posso niente, e fuori di Voi non ho chi possa aiutarmi.
    Ed in fatti come noi potressimo26 mai resistere alle forze de' molti Nemici, ed osservare i Divini Precetti, specialmente dopo il peccato del nostro primo Padre Adamo, che ci ha renduti così deboli ed infermi, se non avessimo il mezzo dell'Orazione, per cui possiamo già dal Signore impetrare la luce, e la forza bastante per osservarli? Fu già bestemmia quel che disse Lutero, cioè che dopo il peccato di Adamo siasi fatta assolutamente impossibile agli Uomini l'osservanza della Divina Legge27. Giansenio ancora disse, che alcuni Precetti anche a' Giusti erano impossibili, secondo le presenti forze che hanno; e fin qui la sua proposizione avrebbe potuto spiegarsi in buon senso; ma ella fu giustamente condannata dalla Chiesa per quello che poi vi aggiunse, dicendo che mancava ancora la Grazia Divina a renderli possibili: Deest quoque Gratia qua possibilia fiant.
    È vero, dice S. Agostino, che l'uomo per la sua debolezza non può già adempire alcuni precetti colle presenti forze, e colla Grazia ordinaria, o sia comune a tutti, ma ben può colla Preghiera ottener l'aiuto maggiore, che vi bisogna per osservarli: Deus impossibilia non jubet, sed jubendo monet et facere quod possis, et petere quod non possis, et adjuvat ut possisq. Eccellere questo testo del Santo, che poi fu adottato, e fatto Dogma di Fede dal Concilio di Trento. Sess. 6. cap. 11. Ed ivi immediatamente soggiunse il S. Dottore: Videamus unde (cioè, come l'Uomo può fare quel che non può?) medicina poterit, quod vitio non potest28. E vuol dire, che colla Preghiera

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    otteniamo il rimedio della nostra debolezza, poiché, pregando noi, Iddio ci dona la forza a fare quel che noi non possiamo29. Non possiamo già credere, siegue a parlare S. Agostino, che 'l Signore abbia voluto imporci l'osservanza della legge, e che poi ci abbia imposta una legge impossibile; e perciò dice il Santo, che allorché Dio ci fa conoscere impotenti ad osservare tutt'i suoi Precetti, Egli ci ammonisce a far le cose facili colla grazia ordinaria, che ci dona, ed a far poi le cose difficili coll'aiuto maggiore, che possiamo impetrare per mezzo della Preghiera: Eo ipso quo firmissime creditur Deus impossibilia non potuisse praecipere, admonemur et in facilibus quid agamus, et in difficilibus quid petamusr 30. Ma perché (dirà taluno) ci ha comandato Dio cose impossibili alle nostre forze? Appunto per questo, dice il Santo, acciocché noi attendiamo ad ottener coll'Orazione l'aiuto per fare ciò che non possiamo: Jubet aliqua, quae non possumus, ut noverimus quid ab illo petere debeamuss 31. Ed in altro luogo: Lex data est, ut gratia quaereretur, gratia data est, ut lex implereturt 32. La legge33 non può osservarsi senza la grazia, e Dio a questo fine ha data la legge, acciocché noi sempre lo supplichiamo a donarci la grazia per osservarla. In altro luogo dice: Bona est lex, si quis ea legitime utatur. Quid est ergo legitime uti lege? E risponde: Per legem agnoscere morbum suum, et quaerere ad sanitatem Divinum adjutoriumu 34. Dice dunque S. Agostino, che noi dobbiamo servirci della legge, ma a che cosa? a conoscere per mezzo della legge (a noi impossibile) la nostra impotenza ad osservarla, acciocché poi impetriamo col pregare l'aiuto Divino, che sana la nostra debolezza.leggere...