16 de julho- Festa de Nossa Senhora do Carmo
A festa de Nossa Senhora do Carmo recorda a instituição do Santo Escapulário que a Virgem entregou a São Simão Stock, Geral dos Carmelitas, a 16 de julho de 1251, dizendo:
"Meu filho querido, recebe este Escapulário, privilégio que concedo para todos os Carmelitas, sinal de minha fraternidade, salvação nos perigos, penhor de paz e de eterna aliança.
Todo aquele que com este hábito piedosamente morrer, não sofrerá o fogo eterno, assim como os irmãos que houverem ido para o Purgatório, dali Eu os libertarei no sábado seguinte à sua morte."
O escapulário é uma veste comum a muitas congregações religiosas mas particularmente distintiva da Ordem dos Carmelitas. Impõe-se hoje também um escapulário de formato pequeno a pessoas que não pertencem a congregações, para lhes permitir que participem das grandes Graças que a ele estão ligadas; entre outras, o privilégio sabatino.
Em sua bula chamada Sabatina, o Papa João XXII afirma que aqueles que usarem o escapulário serão depressa libertados das penas do purgatório no sábado que se seguir à sua morte.
Numa bula de 11 de fevereiro de 1.950, Pio XII convidava a "colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos"; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste, enquanto sacramental extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)