Mostrando postagens com marcador A Reforma da Reforma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador A Reforma da Reforma. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Six Principles of Liturgical Reform






Six Principles of Liturgical Reform -


The third of Bishop Athanasius Schneider's Principles of Liturgical Reform.
The six principles themselves and what follows from them

III –The Six Principles of the Liturgical Reform


The Second Vatican Council put forward the following principles regarding a liturgical reform:

1. During the liturgical celebration, the human, the temporal, and action must be directed towards the divine, the eternal, and contemplation; the role of the former must be subordinated to the latter (Sacrosanctum Concilium, 2).
2. During the liturgical celebration, the realization that the earthly liturgy participates in the heavenly liturgy will have to be encouraged (Sacrosanctum Concilium, 8).
3. There must be absolutely no innovation, therefore no new creation of liturgical rites, especially in the rite of Mass, unless it is for a true and certain gain for the Church, and provided that all is done prudently and, if it is warranted, that new forms replace the existing ones organically (Sacrosanctum Concilium, 23).
4. The rites of Mass must be such that the sacred is more explicitly addressed (Sacrosanctum Concilium, 21).
5. Latin must be preserved in the liturgy, especially in Holy Mass (Sacrosanctum Concilium, 36 and 54).
6. Gregorian chant has pride of place in the liturgy (Sacrosanctum Concilium, 116).

The Council Fathers saw their reform proposals as the continuation of the reform of Saint Pius X (Sacrosanctum Concilium 112 and 117) and of the servant of God Pius XII; indeed, in the liturgical constitution, Pius XII’s Encyclical Mediator Dei is what is most often cited.

Among other things, Pope Pius XII left the Church an important principle of doctrine regarding the Holy Liturgy, namely the condemnation of what is called liturgical archeologism. Its proposals largely overlapped with those of the Jansenistic and Protestant-leaning synod of Pistoia (see “Mediator Dei,” 63-64). As a matter of fact they bring to mind Martin Luther’s theological thinking.

For this reason, already the Council of Trent condemned Protestant liturgical ideas, in particular the exaggerated emphasis on the notion of banquet in the eucharistic celebration to the detriment of its sacrificial character and the suppression of univocal signs of sacrality as an expression of the mystery of the liturgy (see Council of Trent, session 22).

The magisterium’s doctrinal declarations on the liturgy, as in this case those of the Council of Trent and of the encyclical Mediator Dei and which are reflected in a centuries-old, or even millenia-old, liturgical praxis, these declarations I say, form part of that element of Holy Tradition that one cannot abandon without incurring grave spiritual damage. Vatican II took up these doctrinal declarations on the liturgy, as one can see by reading the general principals of divine worship in the liturgical constitution Sacrosanctum Concilium.

As an example of a concrete error in the thought and action of liturgical action, Pope Pius XII cites the proposal to give to the altar the shape of table (Mediator Dei 62). If already Pope Pius XII refused the table-shaped altar, one imagines how much more he would have refused the proposal for a celebration around a table “versus populum”!

When Sacrosanctum Concilium 2 teaches that, in the liturgy, contemplation has the priority and that the entire celebration must be oriented to the heavenly mysteries (ibid. 2 and 8), it is faithfully echoing the following declaration of the Council of Trent: “And whereas such is the nature of man, that, without external helps, he cannot easily be raised to the meditation of divine things; therefore has holy Mother Church instituted certain rites, to wit that certain things be pronounced in the mass in a low, and others in a louder, tone. She has likewise employed ceremonies, such as mystic benedictions, lights, incense, vestments, and many other things of this kind, derived from an apostolic discipline and tradition, whereby both the majesty of so great a sacrifice might be recommended, and the minds of the faithful be excited, by those visible signs of religion and piety, to the contemplation of those most sublime things which are hidden in this sacrifice” (Session 24, chap. 5).

The Church’s magisterial teachings quoted above, especially Mediator Dei, were certainly recognized as fully valid by the Fathers of the Council. Therefore they must continue to be fully valid for all of the Church’s children even today.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Reforma de Bento XVI: Cristocentrismo ou clerigocentrismo na Liturgia?


E assim o pensamento de Bento XVI, o Teólogo, vai conquistando mentes e corações:

O altar e a Cruz

Sendo o Cristianismo, como lhe chamou Schiller, a religião da Cruz, percebe-se que nem depois da ressurreição ela se extinga.

E o certo é que a própria religiosidade popular nos faz anunciar, em pleno Dia de Páscoa, a Ressurreição transportando a Cruz.

E, de facto, há aqui uma profundidade de sentido e uma plenitude de significado: Aquele que voltou à vida foi Aquele que deu a vida; Aquele que ressuscitou foi Aquele que morreu; Aquele que venceu a Cruz foi Aquele que morreu na Cruz. Em síntese, a Cruz não é eliminada; é transfigurada.

É por isso que S. Paulo, frente à apetência dos judeus por milagres e à paixão dos gregos pela sabedoria, coloca o enfoque da sua pregação em Cristo crucificado (cf. 1 Cor 1, 24). Tem consciência de que a sua opção é passível do qualificativo de loucura (moria). Pouco depois, S. Justino viria a falar de demência (mania). Mas nem um nem outro vacilam.

O paradoxo cristão atinge, aqui, o seu esplendor: a vida brota da morte. Para dar frutos, o grão de trigo tem mesmo que morrer (cf. Jo 12, 24).

A Liturgia, enquanto celebração do mistério de Cristo morto e ressuscitado, dispensa, como não podia deixar de ser, um lugar predominante à Cruz. Não é só nos caminhos, nos monumentos e nas procissões que ela nos aparece. Ela surge, ante nós, na própria celebração.

Habitualmente, há um grande Crucifixo no interior das igrejas. Também se pode transportar um Crucifixo na procissão inicial ficando, de seguida, ao lado do altar. Quem acompanhar, entretanto, as recentes celebrações presididas pelo Santo Padre, repara certamente na presença de uma Cruz sobre o altar.

Recorde-se que a Instrução Geral do Missal Romano preceitua, no número 308, que «sobre o altar ou junto dele se coloque uma Cruz».

Não é, portanto, estritamente obrigatório que a Cruz figure em cima do altar. Mas também não está proibido (longe disso!) que ela lá se mantenha. Tendo em conta que o Sucessor de Pedro, como Pastor da Igreja Universal, é modelo e exemplo, valerá a pena prestar atenção às (ponderosas) razões que aduz.

No célebre livro "Introdução ao espírito da Liturgia", defende claramente esta posição demarcando-se das posições contrárias: «Considero absurdas as inovações que põem de lado a Cruz a fim de libertar a vista dos fiéis para o sacerdote. Será que a Cruz incomoda? Será que o sacerdote é mais importante que o Senhor? Este erro deveria ser corrigido o mais depressa possível. O Senhor é o ponto de referência. Ele é o Sol nascente da História».

Poderá alegar-se que o sacerdote ao olhar para a assembleia e a assembleia ao olhar para o sacerdote estão a ver a imagem de Cristo no ser humano. Nesse caso, o puro estar voltado para os outros seria a posição correcta da oração.

Antes de mais, sabemos que é cada vez mais difícil às pessoas verem umas nas outras aquilo que as assemelha a Deus. Daí a necessidade de «o aprenderem e a função da Eucaristia é ensiná-lo». Na Cruz está «a imagem do Deus invisível» (Col 1, 15).

Acresce que o sacerdote não pode ser visto como o centro da celebração. Pelo que urge advertir para «o risco de o sacerdote que se volta para a comunidade formar com ela um círculo que se fecha em si».

O teólogo Joseph Ratzinger insistia muito neste ponto. O Papa Bento XVI, com nobre delicadeza vivencial, tem-lhe dado expressão. O importante não é olhar para o sacerdote; é olhar, em conjunto com ele, para o Senhor.

Novas remodelações em perspectiva na Liturgia? «Nada é tão prejudicial para a Liturgia como o permanente “mexer”». Se não é possível que nos voltemos comunitariamente para o Oriente, «a Cruz pode servir como o Oriente interior da nossa fé».

Basta, pois, que ela «fique no meio do altar sendo o ponto de vista comum para o sacerdote e para a comunidade orante».

Fonte: Mansidão

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Novus Ordo Missae terminou por produzir uma fase de desunião litúrgica entre os católicos. Considerações sobre a Reforma Litúrgica - Roberto de Mattei




Considerações sobre a Reforma Litúrgica - Roberto de Mattei

1
Apresentamos a intervenção do Professor Roberto de Mattei por ocasião do Congresso
Litúrgico realizado no mosteiro beneditino de Notre Dame em Fontgombault, França, 22-
24 de julho de 2001. Com tema principal “Cristo é o sujeito da liturgia, não a
comunidade”, o congresso reuniu bispos e autoridades eclesiásticas, tendo como seu
principal conferencista o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal
Joseph Ratzinger. Dentre os participantes do mundo “tradicionalista” podemos destacar
Dom Gérard Calvet, abade de Le Barroux; Mons. Camille Perl, da Comissão Ecclesia
Dei; e Padre Arnoud Devillers, então superior da Fraternidade São Pedro.
Roberto de Mattei, historiador italiano renomado, professor de História do Cristianismo
na Universidade Européia de Roma, é autor de várias obras, com destaque para sua
biografia do Beato Pio IX e seu último livro “La liturgia della chiesa nell’epoca della
secolarizzazione”. Também discursou no congresso realizado em Roma, sob patrocínio da
Comissão Ecclesia Dei, por ocasião do primeiro aniversário do motu proprio Summorum
Pontificum; na oportunidade, Prof. De Mattei teve seu artigo "Il rito romano antico e la
secolarizzazione" publicado no L’Osservatore Romano.


CONSIDERAÇÕES SOBRE A REFORMA LITÚRGICA
por Roberto de Mattei
Tradução de Marcelo de Souza e Silva
Fonte: Revue Item
Eminência,
Reverendíssimos Padres Abades,
Reverendos Padres,
Minha intervenção como vós bem podeis imaginar, não será a de um liturgista
nem de um teólogo, mas a de um homem de cultura, de um historiador, de um católico
leigo que tenta situar os problemas da Igreja no horizonte de seu próprio tempo.
Nesta perspectiva, eu me proponho a desenvolver certas considerações sobre as
raízes históricas e culturais da Reforma litúrgica pós-conciliar. Com efeito, eu estou
convencido de que quanto mais este quadro for esclarecido, mais a compreensão e a
solução de problemas complexos que temos diante de nós serão facilitadas.
 

2
Todo problema, e o da liturgia não é exceção, para ser tomado em sua essência,
deve ser efetivamente situado num contexto mais vasto. Aquele que quereria estudar a
arquitetura gótica, por exemplo, não poderia negligenciar sua relação com a Escolástica
medieval tão bem ilustrada por Erwin Panofski, assim como para se compreender a arte
figurativa dos séculos XIX e XX, seria necessário recorrer aos estudos de Hans Sedlmayr,
que dela retém a dimensão ideológica profunda. Assim, um discurso sobre a arte deve ir
além da arte, um julgamento técnico-estético não basta; assim também, um discurso sobre
a liturgia deve ir além da própria liturgia, tentando encontrar o sentido derradeiro dela
mesma. Porque a liturgia não é somente o conjunto de leis que regulamentam os ritos.


Estes ritos, em sua variedade, remetem à unidade de uma fé. Sem este conteúdo, o culto
cristão seria um ato exterior, vazio, desprovido de valor, uma ação não sagrada, mas
“mágica”, típica de certas concepções gnósticas ou panteístas do mundo. Neste sentido, foi
bem dito que: “o culto, compreendido em toda sua plenitude e profundidade, vai muito além da
ação litúrgica”.
Em suas fórmulas, em seus ritos, em seus símbolos, deve refletir o dogma. O
dogma, disse-se, é para a liturgia o que a alma é para o corpo, o pensamento para a
palavra. É, pois, necessário tornar íntima e profunda a relação entre a liturgia e a fé, que
foi tradicionalmente expressa na fórmula lex orandi, lex credendi. Neste axioma nós
podemos encontrar uma chave para a leitura da crise atual. O axioma lex orandi, lex
credendi, na teologia do século XIX ao início do século XX, os teólogos modernistas reinterpretaram
segundo as categorias de seu pensamento que, sob a influência das
ideologias então dominantes, nutriam-se de um evolucionismo de matriz simultaneamente
positivista e irracionalista.


 Georges Tyrell, em particular, considerado por Ernesto
Buonaiuti como a personagem “mais intimamente impregnado de fé e entusiasmo
pela causa modernista”, identificou a revelação com a experiência vital (religious
experience), que se realiza na consciência de cada um. Portanto, é a lex orandi que
deve ditar as normas da lex credendi e não o inverso, visto que “o credo está contido de
modo implícito na prece e deve ser extraído dela a todo custo; e que toda formulação deve
ser posta e explicada pela religião concreta que ela formula”.
Deve-se ainda escrever a história do modernismo após sua condenação; mas é
certo que várias dessas instâncias penetraram no interior do “Movimento Litúrgico”



3
a tal ponto que Pio XII se viu constrangido a intervir com sua importante encíclica
Mediator Dei de 20 de novembro de 1947, para retificar desvios. O Papa condenou em
particular “o erro daqueles que pretendiam que a Santa Liturgia fosse quase uma
experiência do dogma”, fundando-se sobre uma leitura errônea do adágio lex orandi, lex
credendi. “Não é assim – afirma Pio XII – que ensina e ordena a Igreja; (...) se nós
queremos distinguir de modo geral e absoluto as relações que existem entre a fé e a
liturgia, pode-se afirmar com razão que a lei da fé deve estabelecer a lei da prece”. Pio
XII reafirma, portanto, a objetividade da fé sobre a liturgia compreendida como
“experiência religiosa” subjetiva, em oposição àqueles que pareciam indicar na “práxis
litúrgica” a nova norma da fé católica.


Após a constituição Sacrossanctum Concilium de 4 de dezembro de 1963, a
Reforma litúrgica, empreendida por Paulo VI em aplicação aos decretos conciliares, à qual
sucedeu a constituição apostólica Missale Romanum de 3 de abril de 1969, pôs novamente
na ordem do dia a relação entre a lex orandi e a lex credendi. Os primeiros e mais influentes
críticos da Reforma litúrgica, foram os Cardeais Ottaviani e Bacci, apresentando a Paulo
VI um Breve Exame Crítico do Novus Ordo Missae, definiram o novo rito como “um
distanciamento impressionante da teologia católica da Santa Missa tal como ela foi
formulada na XXII sessão do Concílio Tridentino”. Cumpre lembrar que esta sessão
definira a Missa como Sacrifício verdadeiramente propiciatório no qual “o próprio Jesus
Cristo está contido e imolado de modo não sangrento”. As críticas dos Cardeais Ottaviani e
Bacci, e de outros autores que seguiram, sublinharam como a nova lex orandi de Paulo VI
não refletiam de modo adequado este ponto da lex credendi tradicional da Igreja. Abriu-se
então uma discussão, ainda não terminada, que levou a casos de consciência e a fraturas no
interior da Igreja.

O Novus Ordo Missae, nascido também para realizar uma forma de
reencontro litúrgico com os não-católicos, terminou por produzir o oposto: uma fase
de desunião litúrgica entre os católicos.
A tese de fundo cuja síntese eu tentarei expor é a seguinte: a relação lex credendilex
orandi, implícita na Reforma litúrgica, deve ser lida à luz da nova teologia que preparou
o Concílio Vaticano II e que, sobretudo, quis orientar os desenvolvimentos dele. A lex
credendi expressa pelo Novus Ordo Missae surge nesse sentido como uma revisão da fé
Considerações sobre a Reforma Litúrgica - Roberto de Mattei


4
católica pela “virada” antropológica e secularista da nova teologia; uma teologia que, urge
sublinhar, não se limita a repropor os temas modernistas, mas os toma por seus como o
marxismo, isto é, segundo um pensamento que se apresenta como uma “filosofia da
práxis” radical e definitivo. Isso significa que um julgamento global da Reforma, sobretudo
trinta anos após, não se pode limitar a uma análise teórica do Novo Rito promulgado por
Paulo VI, mas deve necessariamente se estender à “práxis litúrgica” que seguiu sua
instituição.
A Reforma litúrgica hoje não pode ser considerada estaticamente, nos documentos
que a fundaram, mas deve ser vista em seu aspecto dinâmico, tendo atenção para com a
multiplicidade de elementos que, ainda que não estivessem previstos pelo Novus Ordo, se
tenham tornado uma parte inteira daquilo que poderia ser definido como práxis litúrgica
contemporânea.


A secularização da liturgia da Missa, que é a ação sagrada por excelência,
foi sempre regulada por um rito, isto é, por seu ordo; de acordo com as palavras de Santo
Agostinho: “totum agendi ordinem, quem universa per orbem servat Ecclesia”. Com a
Reforma litúrgica, a essência do Sacramento que permanecia válida e guardava toda sua
eficácia, não mudou, mas se “fabricou”, de acordo com a expressão do Cardeal Ratzinger,
um rito ex novo. O rito, cuja definição clássica remonta a Servio (Mos institutus religiosis
caeremoniis consecratus), não é com efeito a ação sagrada, mas a norma que guia o
desenrolar desta ação. Ele pode ser definido como o conjunto das fórmulas e das normas
práticas que é necessário observar para o cumprimento de uma função litúrgica
determinada, mesmo se por vezes o termo tem um significado mais vasto e designa uma
família de ritos (romano, grego, ambrosiano). É justamente para isso que os sacramentos,
em sua essência, são imutáveis, os ritos podem variar de acordo com os povos e os tempos.


Em teoria, o Novus Ordo de Paulo VI estabeleceu um conjunto de normas e de
preces que regulavam a celebração do Santo Sacrifício da Missa em substituição do antigo
Rito romano; de fato, a práxis litúrgica revelou que nos encontrávamos diante de um novo
rito que pode tomar todas as formas, multiforme. No decurso da Reforma se introduziu
progressivamente toda uma série de novidades e de variantes, certo número dentre
elas não previstas nem pelo Concílio nem pela constituição Missale Romanum de
Paulo VI. O quid novum não saberia estar limitado à substituição do latim pelas línguas
vulgares. Ele consiste igualmente na vontade de conceber o altar como uma “mesa”, para


5
sublinhar o aspecto do banquete em lugar do sacrifício; na celebratio versus populum,
substituída à versus Deum, com, por conseqüência, o abandono da celebração voltada para
o Oriente, isto é, voltada para o Cristo simbolizado pelo sol nascente; na ausência de
silêncio e de recolhimento durante a cerimônia e na teatralidade da celebração
acompanhada freqüentemente por cantos que tendem a profanar uma Missa na qual
o sacerdote quase sempre tem o seu papel reduzido para “presidente da assembléia”;
na hipertrofia da liturgia da palavra em relação à liturgia eucarística; no “sinal” da paz que
toma o lugar das genuflexões do sacerdote e dos fiéis, como ação simbólica da passagem
da dimensão vertical para a horizontal da ação litúrgica; na santa comunhão recebida pelos
fiéis de pé e na mão; no acesso das mulheres ao altar; na concelebração tendendo à
“coletivização” do rito. Ele consiste, sobretudo e enfim, na mudança e na substituição das
preces do Ofertório e do Cânon. A eliminação em particular das palavras Mysterium Fidei
da fórmula eucarística, pode ser considerado, como observou o Cardeal Stickler, como o
símbolo da desmistificação e, portanto, da humanização do ponto central da Santa Missa.
O fio condutor dessas inovações pode ser expresso na tese segundo a qual se nós queremos
tornar a fé em Cristo acessível ao homem de hoje, nós devemos viver e apresentar essa fé
dentro do pensamento e mentalidade atuais. A liturgia tradicional, por sua incapacidade de
se adaptar à mentalidade contemporânea, distanciou o homem de Deus e se tornou assim
culpada da perda de Deus em nossa sociedade.
A Reforma se propunha a adaptar o Rito, sem prejudicar a essência do
Sacramento, para permitir à comunidade cristã essa “participação no sagrado” que não
podia ser realizada através da liturgia tradicional. Graças ao princípio da “participatio
actuosa”, a comunidade inteira tornara-se sujeito e portadora da ação litúrgica. “O termo,
aparentemente tão modesto, de ‘participação ativa’, plena e consciente, é índice de um
plano de fundo inesperado”, observou o Padre Angelus Häussling, sublinhando a relação
entre a “participatio actuosa” da Reforma litúrgica e aquela que, na escola de Karl Rahner,
foi chamada de “virada antropológica” (anthropologische Wende) da teologia. Não parece
ser exagero afirmar que a participatio actuosa da comunidade chega a ser o critério último
da Reforma litúrgica na perspectiva de uma secularização radical da liturgia. Tal
secularização comporta a extinção do sacrifício, ação sagrada por excelência, que será
substituída pela ação profana da comunidade que se auto-glorifica, ou, segundo as palavras
Considerações sobre a Reforma Litúrgica - Roberto de Mattei
Fratres in Unum.com


6
de Urs von Balthasar, visa a responder ao louvor da Graça de Deus com uma “contraglória”
puramente humana. Não é mais o sacerdote, in persona Christi, isto é, o próprio
Deus, que age, mas a comunidade dos fiéis, in persona hominis, para representar as
exigências deste mundo moderno que um discípulo de Rahner definiu “como santo e
santificado em seu profano, isto é, santo sob forma anônima”. A uma “Palavra divina,
sacral e plurissecular”, que tem por conseqüência “uma liturgia sacralizada e separada da
rotina”, opõe-se uma Palavra de Deus que “não é pura revelação, mas também ação: ela
realiza o que ela manifesta”; ela é a “auto-realização absoluta da Igreja”.
A distinção, proposta por Rahner, entre a “secularização”, que deveria ser
positivamente admitida enquanto fenômeno inevitável, e o “secularismo” anti-cristão, que
não seria nada além de uma forma equivocada da secularização, é claramente capciosa. De
fato, a palavra secularização, ainda que tenha uma quantidade de sentidos diferentes, é
comumente compreendida – assim como o secularismo – como um processo de
“mundanização” irreversível da realidade, que é progressivamente privada de todo aspecto
transcendente e metafísico. Com efeito, a secularização se apresenta não somente como
uma aceitação de fato de uma secularização sempre crescente do mundo atual, mas
também como idéia de um processo irreversível e, enquanto irreversível, verdadeiro. A
secularização é “verdadeira”, visto que a verdade é de todo modo imanente à história; o
sagrado é “falso” por sua ilusão de transcender a história e de afirmar uma distinção
qualitativa entre a fé e o mundo, entre transcendente e transcendental. A fé no poder da
história toma assim o lugar da fé na Providência e no poder de Deus. Esta filosofia da
história se funda sobre o mito, próprio do iluminismo, do mundo tornado “adulto” que
deve se libertar dos valores do passado, concernentes à infância da humanidade, para se
chegar a um nível de vida totalmente racional. Tal visão encontrou expressão rigorosa no
pensamento protestante, sobretudo na tese de Bonhoeffer sobre a “maturidade do mundo”
(Mündigkeit der Welt) que fala por si só, uma maturidade que se alcança com a eliminação
do sagrado na vida em todas as dimensões. Esta maturidade foi levada a sua última
coerência pelo marxismo gramsciano que representou o desenvolvimento conseqüente ao
século XX da filosofia das Luzes e o ponto de chegada do secularismo enquanto
imanentismo radical.
A teologia progressista, sobretudo após o Concílio, quis substituir a filosofia
tradicional pela filosofia “moderna”, subordinando-se inevitavelmente ao marxismo. Este


7
último representava o progressismo católico da primeira filosofia que conseguira
transportar seu critério de verdade na práxis e que, no sucesso dessa práxis, parecia
demonstrar a verdade de seu pensamento. Notou-se a afinidade entre a visão teológica de
Tyrell, fundada sobre o primado da lex orandi sobre a lex credendi, e o conceito de “autorealização”
da Igreja em sua pastoral e na liturgia de Karl Rahner. Entretanto, as instâncias
do primeiro modernismo foram desenvolvidas pela teologia progressista no cerne de um
horizonte de pensamento que não era mais simplesmente positivista, mas marxista, um
horizonte de pensamento que conclui um processo, julgado necessário, que enterra suas
raízes na Filosofia das Luzes e no Protestantismo e, mais longe ainda, no movimento
intelectual que provocou o fim da sociedade medieval. “A filosofia da práxis – segundo
Gramsci – é o coroamento de todo o movimento de reforma intelectual e moral; (...) ela
corresponde ao laço Reforma protestante + Revolução francesa”. A filosofia da práxis
gramsciana, transcrita teologicamente, conduz à necessidade de uma nova praxis orandi.
A Reforma litúrgica se mostra, pois, como o Verbo da nova teologia que se faz
carne, quer dizer, práxis, “auto-realizando” a Igreja pela nova liturgia secularizada. Nova
liturgia e pós-modernidade; assim que se o pôde observar, viu-se que o problema vai bem
mais além da própria liturgia: ele toca os conceitos do conjunto sobre as relações entre
Igreja e a civilização moderna; ele remete à necessidade de uma teologia da história.
Sobretudo, ele não pode ser resolvido de modo abstrato, mas deve levar em conta o que se
passou na Igreja no decurso dos últimos trinta anos.


A nova teologia buscou o encontro com o mundo moderno exatamente nas vésperas da queda
desse mundo. Com efeito, em 1989, com o “socialismo real” que fala por si só, todos os
mitos da modernidade e da irreversibilidade da história da história que representavam os
postulados do secularismo e da “virada antropológica”, entraram em colapso. O paradigma
da modernidade foi substituído hoje pelo do “caos”, ou da “complexidade”, cujo
fundamento é a negação do princípio de identidade-causalidade em todos os aspectos do
real.



8
Subordinando-se a esse projeto cultural, a nova teologia progressista propõe-se a
“desconstrução” de tudo o que ela “fabricara” no decorrer desses trinta últimos anos,
começando pela Reforma litúrgica que ela considera hoje construída de acordo com um
modelo abstrato e “burocrático”. Assim, ao esquema “monocultural moderno” do novo
Ordo Missae, opõe-se a “inculturação” pós-moderna da liturgia que é abandonada à
“criatividade” das igrejas locais. O distanciamento da liturgia romana é descrito por Anscar
J. Chupungo segundo as fases da “aculturação”, da “inculturação” e da “criatividade
litúrgica”, através de um processo dinâmico que do termo ad quo do Rito romano
tradicional possa fazer suceder como termo ad quem, aos “valores, rituais e tradições”
próprias às igrejas locais. No cerne desse horizonte de “tribalismo litúrgico”, poder-se-ia,
pois, também prever a criação de um “ghetto” tradicionalista reconhecido canonicamente e
considerado como “igreja local” daqueles que querem permanecer “inculturados” no
passado.
Entretanto, esse “multirritualismo” pós-moderno não tem nada a ver com a
pluralidade de ritos reconhecida tradicionalmente pela Igreja no interior de uma mesma
unidade de fé e de uma só lex credendi, da qual os diferentes ritos são expressão.


Hoje a fragmentação dos ritos arrisca desembocar numa parcelização das visões teológicas e
eclesiológicas destinadas a entrar em conflito. O caos litúrgico se apresenta como um
reflexo da desordem institucionalizada que se quis introduzir na Igreja para transformar sua
Constituição divina. Como não partilhar essas palavras do Cardeal Ratzinger?: “O que
anteriormente nós sabíamos apenas teoricamente, tornou-se uma experiência concreta: a Igreja
subsiste e cai com a liturgia. Quando a adoração à Trindade divina desaparece, quando na
liturgia da Igreja a fé não se manifesta mais em sua plenitude, quando as palavras, os
pensamentos, as intenções do homem o sufocam, então a Fé terá perdido seu lugar de expressão
e sua morada. Portanto, é para isso que a celebração da santa Liturgia é o centro de toda a
renovação da Igreja”.
Propostas de solução. Em seguida a estas considerações, podemos deduzir
algumas conclusões práticas que eu me permito expor por espírito de amor à Igreja e à
Verdade.


9
1. Do ponto de vista dos católicos fiéis à Tradição, sacerdotes e leigos, a
solução de todo o problema, a curto prazo, deve ser buscada, a meu ver, no interior de duas
“invariáveis”: de um lado é necessário que os fiéis “tradicionais” reconheçam, não
somente em teoria, mas também em todas as suas conseqüências práticas, a plenitude
da jurisdição pertinente a autoridade eclesiástica legítima. Por outro lado, é óbvio que,
a autoridade eclesiástica não pode legitimamente exigir dos sacerdotes e fiéis que façam
positivamente o que quer que seja, que vá contra sua própria consciência. O Cardeal
Ratzinger escreveu páginas bem agudas sobre a inviolabilidade da consciência que tem seu
fundamento no direito de crer e viver como cristãos fiéis. “O direito fundamental do cristão
– escreveu ele – é o direito à fé íntegra”. Poderíamos acrescentar e a uma liturgia íntegra.
Não será difícil deduzir as conseqüências canônicas e morais destes princípios claros.



2. Olhando as coisas não do ponto de vista dos católicos fiéis à Tradição, mas
sub specie Ecclesiae, parece-me que a única via que a autoridade eclesiástica possa
razoavelmente percorrer a meio termo, seja aquela indicada pela fórmula “reforma da
Reforma litúrgica”. Esta via suscita em alguns “tradicionalistas” perplexidade e ceticismo,
pois que a “reforma da Reforma” não constituiria uma “restauração” verdadeira e íntegra
do rito tradicional. Mas é verdadeiro, como sustentam os próprios tradicionalistas, que a
Reforma litúrgica chegou a executar uma verdadeira “Revolução”, no mesmo momento em
que ela afirmava sua continuidade com a Tradição, como negar a uma reforma de espírito
contrário, a possibilidade de chegar, mesmo gradativamente, a um retorno à Tradição?


Por outro lado, deveria ser claro que a “reforma da Reforma” não teria sentido se ela fosse
“oferecida”, ou melhor, imposta aos “tradicionalistas”, para lhes pedir que abandonassem
um ritual ao qual, por consciência, eles não querem renunciar; ela tem um sentido, ao
contrário, se ela fosse proposta à Igreja universal para retificar, ao menos em parte, os
desvios litúrgicos em curso.
A “reforma da Reforma” tem um sentido enquanto
“transição” no caminho para a Tradição e não enquanto pretexto para abandoná-la.

3. Estas medidas, ainda que necessárias, não podem resolver o problema de
fundo. Em uma fase que alguns poderiam considerar longa demais, mas que, na realidade,
é somente urgente, já que não admite atalhos, é necessário renovar com uma visão
teológica, eclesiológica e social, fundada sobre a dimensão do sagrado, isto é, sobre um
projeto de ressacralização da sociedade, diametralmente oposto ao projeto de secularização
e de descristianização, do qual nós sofremos as conseqüências dramáticas. Isso significa


10
que não se pode imaginar uma reforma ou restauração litúrgica fazendo abstração de uma
reforma ou restauração no plano teológico, eclesiológico e cultural. A ação no plano da lex
orandi deverá ser paralela àquela executada no plano da lex credendi para a reconquista dos
princípios fundamentais da teologia católica, a começar por uma teologia exata do Santo
Sacrifício da Missa. Hoje o secularismo está em crise. Todavia, as novas formas de
sagrado, oriundas da religiosidade New Age ou do Islam que prosperam no Ocidente,
eliminam o Sacrifício de Jesus Cristo e, portanto, a idéia de que o homem pode ser
salvo somente pelo Amor gratuito de Deus, por Seu Sacrifício, e que a tal dom, o
homem deve responder abraçando ele também a Cruz redentora.

É necessário assim se aproximar com amor do mistério sublime da Cruz e da idéia de sacrifício que dela decorre. O sacrifício, cujo modelo é o mártir e cuja expressão é o combate cristão, é
antes de tudo a renúncia a um bem legítimo em nome de um bem mais elevado. O
sacrifício supõe uma mortificação da inteligência que deve se dobrar à Verdade,
sobre uma linha exatamente contrária àquela da auto-glorificação do pensamento
humano que caracterizou os últimos séculos. Mas como imaginar uma reconquista da
idéia de sacrifício que está no coração da visão católica da história e da sociedade sem que
esta idéia seja antes de tudo vencida? É necessário, parece-me, que a idéia de sacrifício
impregne a sociedade na forma, hoje extremamente abandonada, de espírito de sacrifício e
de penitência. Esta, e não outra, é a “experiência do sagrado” da qual nossa sociedade tem
uma necessidade urgente.


Ao princípio do hedonismo e da auto-celebração do “Eu”,que constitui o cume do processo revolucionário plurissecular, que ataca a sociedade, é necessário opor o princípio vencido do sacrifício.
Uma reconquista católica da sociedade é impossível sem espírito de penitência e
de sacrifício, e sem essa reconquista de princípios e de instituições cristãs, é difícil poder
imaginar um retorno à liturgia autêntico e a seu coração: a adoração devida do único e
verdadeiro Deus. O chamado à penitência, sobretudo um exemplo de penitência, podem
valer muito mais que numerosas teorias. É talvez para isso que em Fátima a Santíssima
Virgem indica o caminho da penitência como sendo o único pelo qual o mundo
contemporâneo se poderia salvar. O triplo chamado do Anjo à penitência, no Terceiro
segredo de Fátima, é um manifesto da doutrina e da vida que nos indica a via para toda a
restauração, mesmo a litúrgica.
fonte:fratres in unum
 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

La Fraternità Sacerdotale Buon Pastore non intende farsi "normalizzare", perderebbe la sua "ragione d’esistere".

Cogliendo una sintesi ben composta e lucida sulla vicenda della Buon Pastore, ne parliamo QUI, aggiungo solo che questo studio sembra voglia in un certo qual modo rispondere a quelle legittime preoccupazioni emerse nella riflessione di don Pierpaolo Petrucci superiore del distretto italiano della Fraternità Sacerdotale San Pio X.
Mi pare che Don Carusi, partendo già dal titolo « Il "rito proprio" e "l’ermeneutica della continuità" sono sufficienti ?», non manchi di replicare alle indicazioni di Mons. Pozzo, mettendo in causa la stessa esistenza dell'Istituto Buon Pastore : «Esso, se si privasse delle sue specificità statutarie, sarebbe – è l’avviso della nostra rivista – radicalmente denaturato e ci chiediamo: senza l’ “exclusive” e accantonando la “critica seria e costruttiva”, il Buon Pastore conserverebbe la sua ragione d’esistere?» Inoltre, dopo aver messo in guardia contro «Il pericolo dell’ubbidienza indebita o servilismo e della perdita di ciò che rappresentiamo», Don Carusi aggiunge con fermezza «dobbiamo dunque ritenere, fiduciosi nella Provvidenza, che siano appunto degli inviti.».

Mi sembra un modo molto elegante per dire che non accoglie come un obbligo le parole dell'Ecclesia Dei e che quindi non intende conformarvisi. In attesa di una parola autorevole del loro Superiore...

G.L. Bernini, Sant'Atanasio sorregge la Cattedra di S. Pietro
La nostra Redazione, a seguito del risultato della visita canonica all’Istituto del Buon Pastore, riceve delle domande che possono essere riassunte dal titolo di questo intervento. La questione ci sembra avere un rilevante interesse ecclesiale, anche tenendo conto della sollecitazione a pronunciarsi racchiusa in articoli a riguardo come quello del superiore italiano della Fraternità Sacerdotale San Pio X. Esporremo quindi alcune considerazioni ai nostri lettori, le quali – ovviamente – non impegnano se non la linea editoriale di questa libera rivista.
Il testo che la Rev. da Pontificia Commissione Ecclesia Dei ha prodotto offre all’Istituto del Buon Pastore alcune indicazioni, d’ordine in parte pratico-giuridico e in parte teologico-ecclesiale, toccando anche le “specificità” dell’Istituto, sebbene in termini non perentori ma piuttosto di consiglio: la Commissione, in merito alla celebrazione della Messa tradizionale come prevista dagli Statuti, invita a parlare di “rito proprio”, citiamo letteralmente, “senza parlare di esclusività” (ovvero, invito a modificare gli Statuti fondativi?); e - su questo secondo punto con formulazione un po’ più forte - chiede altresì di diminuire la “critica, sia pure seria e costruttiva”, degli aspetti del Concilio Vaticano II che pongono interrogativi, per insistere maggiormente sull’ “ermeneutica del rinnovamento nella continuità”, adottando “come base” il“Nuovo Catechismo”.leggere...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Dos obispos de Estados Unidos, que habían autorizado a rezar las preces al Arcángel San Miguel, en todas las celebraciones de su diócesis.

Chile: se recupera la plegaria a San Miguel

 
En fecha reciente informábamos de dos obispos de Estados Unidos, que habían autorizado a rezar las preces al Arcángel San Miguel, en todas las celebraciones de su diócesis. Ahora es otro obispo el que ha ofrecido la misma posibilidad para rezar en todas las Misas de su diócesis. Se trata de Monseñor don Juan Ignacio González Errázuriz, Obispo de San Bernardo, Chile. El prelado repartió una hermosa edición de la oración en forma de estampa a todas las parroquias para divulgar entre la feligresía. Es muy conveniente dar a conocer esta plegaria -afirma el Obispo de San Bernardo- en estos tiempos de confusión obrados por el maligno contra la Iglesia.
 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Tres ejemplos de hermenéutica de la continuidad en el Novus Ordo, con obispos que recuperan elementos propios de la liturgia secular de la Iglesia, como la dalmática pontifical o las quirotecas.

Vestidura pontifical

Tres ejemplos de hermenéutica de la continuidad en el Novus Ordo, con obispos que recuperan elementos propios de la liturgia secular de la Iglesia, como la dalmática pontifical o las quirotecas.

Monseñor don Antonio Guido Filipazzi, Nuncio Apostólico en Indonesia, durante la Santa Misa y entronización de la imagen de la Virgen de Fátima, en el Santuario de la Divina Maternidad de Concesa, Italia, el pasado 1 de enero:



Monseñor don Francesco Moraglia, Obispo de La Spezia-Sarzana-Brugnato, en Italia, a quienes algunas opiniones apuntan como posible nuevo Patriarca de Venecia:



Monseñor don Antonio Carlos Rossi Keller, Obispo de Frederico Westphalen, en Brasil, la pasada Navidad:


Fotografías tomadas de Salvem a Liturgia! y de Pro Misa tradicional en Ciudad Real.VSTO EM

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

The sole purpose of a "Reform of the reform"

 
From the interview granted by Prof. Roberto de Mattei, author of Il Concilio Vaticano II: una storia mai scritta (The Second Vatican Council – a never before written history), to Austrian Catholic website Kath.net:

[Kath.net]There is no renewal of the Church without a true liturgical renewal. What is the meaning, in your view, of the liturgy in the extraordinary form of the Roman Rite which, with the motu proprio Summorum Pontificum, once again enjoys full right of citizenship in the Church? Is it truly "a twofold use of the save and only Rite" (Benedict XVI, Letter on the publication of "Summorum Pontificum", July 7, 2007) or should the "form" that today is "ordinary" be considered a "phase" of that return to the origins in which the true future is found?

[De Mattei] The Holy Sacrifice is truly one, but the "Novus ordo" of Paul VI is, it seems to me, profoundly different, in spirit and in form, from the ancient Roman Rite. In this last Rite, I see not the past, but the future of the Church. Traditional liturgy is in fact the most efficacious response to the challenge of secularism, that attacks us.

Benedict XVI gave full citizenship back to the ancient Roman Rite. I am certain that it will [ ]a new development and a new splendor in the Church and in society. The "Reform of the Reform" which is mentioned makes sense and is worthy only as a "transition" of the "novus ordo" towards the traditional rite, and not as a pretext for the abandonment of the latter, that must be kept in its integrity and purity.

The essential question seems to me, though, that of recovering a thelogical and ecclesiological vision founded upon the dimension of transcendent and the holy. This means that it is necessary to reconquer the fundamental principles of Catholic theology, beginning with a precise view of the holy Sacrifice of the Mass.

It is further necessary that the idea of sacrifice shall permeate society in the shape, quite forgotten today, of a spirit of sacrifice and penance. This, and not anything else, is the "experience of sacredness" of which our society has urgent need. Without it, it is hard to imagine a return to an authentic Liturgy that has at its center the adoration owed to the one true God.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

LA CONFIANCE : PASSER EN MATIÈRE TRADITIONNELLE DE LA TOLÉRANCE PARCIMONIEUSE AU DROIT. Conferência de Mons. Bux




LA CONFIANCE : PASSER EN MATIÈRE TRADITIONNELLE DE LA TOLÉRANCE PARCIMONIEUSE AU DROIT
lettre 316
 
 
 
Infatigable pèlerin de la paix liturgique, le Saint Père Benoît XVI n’a eu de cesse de favoriser depuis le début de son pontificat le règlement de la situation canonique de la Fraternité Sacerdotale Saint Pie X fondée par Monseigneur Marcel Lefebvre : levée des excommunications qui frappaient les quatre évêques de la Fraternité sacrés en juin 1988 à Écône, que Rome a prononcée en janvier 2009 ; mise en place de discussions doctrinales avec la Congrégation pour la Doctrine de la foi.

Ces discussions étant terminées, on sait que le 14 septembre dernier, une nouvelle étape a commencé avec la remise de documents par le cardinal Levada, Préfet de cette Congrégation à Mgr Fellay, Supérieur général de la Fraternité Saint-Pie-X. La solution canonique proposée à la Fraternité s’inspire du statut de l’Opus Dei, c’est-à-dire serait une prélature personnelle jouissant d’une grande autonomie.

L’intégration dans le paysage ecclésial officiel des 550 prêtres de la Fraternité Saint-Pie-X, de ses évêques, de ses religieux et religieuses, de ses séminaires et de ses écoles, tous pratiquant la liturgie traditionnelle et attachés à ce qu’elle représente du point de vue de la lex credendi serait une chance historique pour la réconciliation et l’Unité de l’Église, et opèrerait un mouvement notable vers un rééquilibrage liturgique et doctrinal. Ce sont les deux grands motifs qui font que le Pape veut cette régularisation.LIRE...

Extractos escolhidos da conferência de Mons. Bux
Foi por ocasião da apresentação de uma publicação do jornalista Alberto Carosa, “A oposição ao Motu Proprio Summorum Pontificum”, Fede e Cultura, 6 euros, que o Padre Nicola Bux, consultor de várias Congregações vaticanas e amigo do Santo Padre, se pronunciou sem rebuço, como é seu hábito aliás, sobre a recepção do texto pontifício. Note-se que esta conferência teve lugar no interior do Centro Russo Ecuménico e que, a abrir a sessão, o seu director, o Padre Sergio Mercazin, explicou que «o Motu Proprio, incitando os católicos a reflectir sobre a questão litúrgica, veio aproximar católicos e ortodoxos».

«O que me impressiona, declarou Mons. Bux no início da sua intervenção, é o número de leigos e jovens que estão na primeira linha para defender a doce obra de Bento XVI.» Foi assim que um dos pontos da sua intervenção consistiu em ilustrar a importância da mobilização dos jovens e dos leigos, evocando para isso a missa que ele próprio celebrou em Port-Marly (diocese de Versailles-Instituto de Cristo Rei), a 21 de Novembro de 2010, e os contactos que por essa altura travou com os fiéis.LER...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Um Novo Movimento Litúrgico? Por quê? Responde Bento XVI


Publicamos para a reflexão dos nossos leitores um texto fundamental para a compreensão do pensamento de Bento XVI a respeito da situação litúrgica da Igreja .

Que a sua leitura ou releitura possa contribuir para que cada vez mais possamos lutar pelo crescimento de um Novo Movimento Litúrgico nos nossos dias como pede o Santo Padre, pedido este que  vem sendo atendido por tantos bispos, sacerdotes e fiéis em todas as partes e que só pode ser descartado por espíritos voluntariamente superficiais, como ele mesmo diz em introdução que fez a uma obra do grande liturgista Klaus Gamber

Bento XVI, A Minha Vida, Lisboa: Livros do Brasil, 2010, pp.106-108

O segundo grande acontecimento que ocorreu no começo dos meus anos de Ratisbona foi a publicação do "Missal", de Paulo VI, com a proibição quase total do "Missal" anterior, após uma fase de transição de cerca de seis meses. O facto de, após um período de experiências, que amiúde desfiguraram por completo a liturgia, se passar a ter um texto litúrgico vinculativo, era de saudar como algo seguramente positivo. Mas fiquei estupefacto com a proibição do "Missal" antigo, dado que nunca na história da liturgia se verificara uma situação semelhante. Quis-se passar a ideia de que era uma coisa normal. O "Missal" anterior tinha sido publicado por Pio V em 1570, na sequência do Concílio de Trento; era portanto normal que, passados quatrocentos anos e um novo Concílio, um novo papa publicasse um novo "Missal". Mas a verdade histórica é outra. Pio V limitara-se a reelaborar o "Missal" romano que se utilizava na época, coisa que aliás sempre acontecera ao longo dos séculos. Por seu lado, muitos dos seus sucessores reelaboraram ulteriormente este "Missal", sem nunca, porém, contraporem um "Missal" ao outro. Tratou-se sempre de um processo contínuo de crescimento e de purificação, em que, no entanto, a continuidade nunca era posta em causa. Um "Missal" de Pio V que tenha sido criado por ele, simplesmente nunca existiu. O que existe é a reelaboração que ele mandou fazer, como fase de um longo processo de crescimento histórico. A novidade, após o Concílio de Trento, foi de outra natureza: a invasão súbita da reforma protestante fizera-se sentir sobretudo na modalidade das reformas litúrgicas.

Não havia simplesmente uma Igreja católica e uma Igreja protestante, postas uma ao lado da outra, a divisão da Igreja ocorreu quase imperceptivelmente e teve a sua manifestação mais visível e historicamente mais incisiva nas mudanças ao nível da liturgia. Estas mudanças resultaram de tal maneira diversificadas ao nível local, que o limite entre o que era e não era católico se tornou, amiúde, bem difícil de definir. Esta situação de confusão, criada pela ausência de uma normativa litúrgica unitária e pelo pluralismo litúrgico herdado da Idade Média, fez com que Pio V decidisse que o "Missale Romanum", o texto da liturgia da cidade de Roma, por ser seguramente católico, devia ser introduzido em todo o lado onde não houvesse uma liturgia com, pelo menos, duzentos anos de existência. Onde este critério se verificava, podia manter-se a liturgia anterior, dado que o seu carácter católico era considerado seguro. Não se pode, por isso, falar de uma proibição relativa aos "Missais" anteriores e até ao momento regularmente aprovados.



Agora, pelo contrário, a promulgação do impedimento do "Missal" que se tinha desenvolvido ao longo dos séculos, desde o tempo dos sacramentais da Igreja antiga, implicou uma ruptura na história da liturgia, cuja consequências não podiam deixar de ser trágicas. Tal como já tinha acontecido muitas vezes, era razoável e plenamente em linha com as disposições do Concílio que se fizesse uma revisão do "Missal", sobretudo, tendo em consideração a introdução das línguas nacionais. Mas nesse momento aconteceu algo mais: destruiu-se o edifício antigo e, embora utilizando o material e o projecto deste, construiu-se um novo.


Não há dúvida de que, em algumas partes, este novo "Missal" trouxe verdadeiros melhoramentos e um real enriquecimento. Contudo, o facto de ter sido apresentado como um edifício novo - contraposto ao que fora construído ao longo da história - que se proibisse este último e que, de certa maneira, se concebesse a liturgia já não como um processo vital, mas como um produto de erudição especializada e de competência jurídica, trouxe-nos danos extremamente graves. Com efeito, deste modo desenvolveu-se a ideia de que a liturgia se "faz", de que não é uma realidade que exista antes de nós, - algo de "dado" -, mas que depende das nossas decisões. Consequentemente, esta capacidade de decisão não é só reconhecida aos especialistas ou a uma autoridade central, mas também em definitivo a qualquer comunidade que queira ter uma liturgia própria. O problema é que, quando a liturgia é algo que cada qual pode fazer à sua maneira, ela deixa de nos poder dar aquela que é a sua verdadeira qualidade: o encontro com o mistério, que não é produto das nossas acções, mas a nossa origem e a fonte da nossa vida. Para a vida da Igreja, é dramaticamente urgente um renovamento da consciência litúrgica, uma reconciliação litúrgica, que volte a reconhecer a unidade da história da liturgia e compreenda o Vaticano II não como ruptura, mas como momento evolutivo. Estou convencido de que a crise eclesial em que actualmente nos encontramos depende, em grande parte, da decadência da liturgia, que, por vezes, é mesmo concebida "etsi Deus non daretur": "como se se já não interessasse se Deus está ou não presente nela", se Ele nos fala e ouve ou não. Mas se na liturgia já não aparece a comunhão da fé, a unidade universal da Igreja e da sua história, o mistério de Cristo vivo, de que modo é que a Igreja manifesta a sua substância espiritual? Nesse caso, a comunidade celebra-se apenas a si mesma, coisa que não tem qualquer valor. E dado que a comunidade em si mesma não pode subsistir, mas é criada, na fé e como unidade, pelo próprio Senhor, torna-se inevitável que, nestas condições, se chegue ao ponto da fragmentação em partidos de todo o género, à contraposição partidária numa Igreja que se dilacera a si mesma. É por isso que precisamos de um novo movimento litúrgico, que recupere a verdadeira herança do Concílio Vaticano IIhttp://subsidioliturgico.blogspot.com/2011/12/um-novo-movimento-liturgico-por-que.html

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cardinal Ranjith: "The time has come..." Powerful Letter on the Usus Antiquior and Reform of the Liturgical Reform

 



The 20th general assembly of the FIUV (Foederatio Internationalis Una Voce) was held this past November 5-6 in Rome, and on December 19th the same issued their written report coming out of that general assembly.

Within that context, there were a few presentations delivered which I hope to share with you here on NLM in the next few days as I am sure they will be of interest to many of our readers. But before I do so, I wanted to share with our readers the contents of a letter which was written by Malcolm Cardinal Ranjith -- former secretary of the CDW -- to the participants of that assembly.

The letter is quite powerful and pulls no punches as you'll see. [NLM emphases]

I wish to express first of all, my gratitude to all of you for the zeal and enthusiasm with which you promote the cause of the restoration of the true liturgical traditions of the Church.

As you know, it is worship that enhances faith and its heroic realization in life. It is the means with which human beings are lifted up to the level of the transcendent and eternal: the place of a profound encounter between God and man.

Liturgy for this reason can never be what man creates. For if we worship the way we want and fix the rules ourselves, then we run the risk of recreating Aaron's golden calf. We ought to constantly insist on worship as participation in what God Himself does, else we run the risk of engaging in idolatry. Liturgical symbolism helps us to rise above what is human to what is divine. In this, it is my firm conviction that the Vetus Ordo represents to a great extent and in the most fulfilling way that mystical and transcendent call to an encounter with God in the liturgy. Hence the time has come for us to not only renew through radical changes the content of the new Liturgy, but also to encourage more and more a return of the Vetus Ordo, as a way for a true renewal of the Church, which was what the Fathers of the Church seated in the Second Vatican Council so desired.

The careful reading of the Conciliar Constitution on the Sacred Liturgy, Sacrosanctum Concilum shows that the rash changes introduced to the Liturgy later on, were never in the minds of the Fathers of the Council.

Hence the time has come for us to be courageous in working for a true reform of the reform and also a return to the true liturgy of the Church, which had developed over its bi-millenial history in a continuous flow. I wish and pray that, that would happen.

May God bless your efforts with success.

+Malcolm Cardinal Ranjith
Archbishop of Colombo
24/8/2011

* * *

http://www.newliturgicalmovement.org/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A liturgia católica vive “uma certa crise” e Bento XVI quer dar vida a um novo movimento litúrgico, que volte a trazer mais sacralidade e silencio na Missa, e mais atenção à beleza no canto, na música e na arte sacra.

Entrevista ao Cardeal Cañizares

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrK_WoR8c-cL4_NJ6WFAsdbP0ynFFewS-Dj_9uBAjQYV8oun9c7InAf4CLSEAUsJH_aQryEPKrIV6NbjBphbzYitlxN1TwirEjYVna2ZN40a4MfMWr2SLwNvmgRRSf8L_riTFpsQIMSjo_/s1600/canizares+vi.JPG

O Cardeal António Cañizares Llovera, 65 anos, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, (que quando era bispo em Espanha era chamado “o pequeno Ratzinger”,) é o homem ao qual o Papa confiou esta tarefa. Nesta entrevista a Andrea Tornelli, publicada em Il Giornale, de 24.12.2010, (o “ministro” da liturgia de Bento XVI) revela e explica programas e projectos.
Enquanto Cardeal, Joseph Ratzinger tinha lamentado uma certa precipitação na reforma litúrgica post-conciliar. Qual é sua opinião?
A reforma litúrgica foi realizada com muita pressa. Havia óptimas intenções e o desejo de aplicar o Vaticano II. Mas houve precipitação. Não se deu tempo nem espaço suficiente para apanhar e interiorizar os ensinamentos do Concílio; de repente se mudou o modo de celebrar.
Recordo bem a mentalidade então difundida: era necessário mudar, criar algo novo. Aquilo que tínhamos recebido, a tradição, era vista como um obstáculo. A reforma foi entendida como obra humana, muitos pensavam que a Igreja era obra das nossas mãos e não de Deus. A renovação litúrgica foi vista como uma investigação de laboratório, fruto da imaginação e da criatividade, a palavra mágica de então.
Como Cardeal, Ratzinger tinha auspiciado uma “reforma da reforma” litúrgica, palavras actualmente impronunciáveis inclusivamente no Vaticano. No entanto, parece evidente que Bento XVI a desejaria. Pode falar dela?
Não sei se se pode, ou se convêm, falar de “reforma da reforma”. O que vejo absolutamente necessário e urgente, segundo o que deseja o Papa, é dar vida a um novo, claro e vigoroso movimento litúrgico em toda a Igreja. Porque, como explica Bento XVI no primeiro volume de sua Opera Omnia, na relação com a liturgia se decide o destino da fé e da Igreja. Cristo está presente na Igreja através dos sacramentos. Deus é o sujeito da liturgia, não nós. A liturgia no é una acção do homem mas é acção de Deus. LER...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mutual enrichment: on the right track: A book on the new liturgical movement is proving attractive to French readers. Authored by the abbé Claude Barthe, who is known for his earlier writings on the traditional liturgy, this booklet is titled "La Messe à l'endroit" ["Mass--The Right Way"] and deals with the reordering of the Paul VI Mass.

 
Letter 10 - 17 November 2010


  It is here presented in the form of an interview granted by the abbé Barthe to the French journal Monde et Vie.


1/ Father, your most recent work (*) takes us by surprise, since we know you as a thoughtful defender of the traditional Mass, and here you are addressing the so-called "Paul VI" Mass. Why this interest on your part?
A very active defense of the former, the traditional Mass, has never kept me from taking an interest in the transformation of the latter--the Paul VI Mass. In 1997, ten years before the Motu Proprio, I had published a book of interviews: "Reconstruire la liturgie. Entretiens sur l’état de la liturgie dans les paroisses" (F-X de Guibert editions) ["Rebuilding the Liturgy. Interviews on the State of the Liturgy at the Parish Level"]. Its theme was precisely the same as this booklet's. Clearly the 2007 Motu Proprio has revived the issue, which consists in noting that the two parallel critiques of the changes effected under Paul VI, namely the frontal critique that seeks to promote a broad diffusion of the ancient liturgy, and the reformist critique, termed reform of the reform, that seeks to bring about a change from within the Paul VI liturgy, are more than ever allied.

The reform of the reform project cannot be implemented without the spinal column of the most widespread possible celebration according to the traditional Mass, which in turn cannot hope to be reintroduced on a large scale in ordinary parishes without the recreation of a vital milieu through the reform of the reform. Read...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Obispo de Toulon aboga por restaurar el Ofertorio

En una entrevista en L´Homme Noveau, que reproduce Riposte Catholique, Monseñor Dominique Rey, Obispo de Frejus Toulon aboga por unos cambios interesantes en la Liturgia, por no decir necesarios. Monseñor Rey se muestra favorable a la restauración de la plegaria tradicional del Ofertorio en el Novus Ordo. También a que se utilice el Canon Romano, como un signo muy fuerte de comunión con toda nuestra tradición romana; a que el sacerdote se oriente hacia Dios a partir del Ofertorio, a que se comulgue en la boca; a que se recuperen algunos signos de reverencia propios de la Forma Extraordinaria, por ejemplo los gestos de adoración del sacerdote hacia el Santísimo Sacramento; y a un mayor uso del latín en la liturgia, todo ello en la Forma Ordinaria. Respecto a la Forma Extraordinaria, se muestra partidario de un mayor enriquecimiento del calendario, y también del Leccionario.

Riposte Catholique

http://accionliturgica.blogspot.com/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

The spiritual nourishment of the Christian West . If you can understand Italian, I recommend the introduction by Cardinal Castrillon Hoyos.



The Italian website Maranatha has provided a series of YouTube videos giving an explanation of how to celebrate Low Mass in the usus antiquior. There are sets with explanations in Italian, French and English. There is also a set of videos with the whole Mass from beginning to end.

If you can understand Italian, I recommend the introduction by Cardinal Castrillon Hoyos. (Here on YouTube). I have translated a few sentences for you from near the end of the video:

The extraordinary form of the Roman Rite has been for centuries the spiritual nourishment of the Christian West. It has inspired Gregorian chant and polyphony, and the noble architecture of Churches; it has made stone and marble pray, has filled spaces with sacred silence and a contemplative atmosphere which helps modesty. It invites us simultaneously to prayer and purity. [...]

With courage and decisiveness, Pope Benedict XVI has determined to keep alive this patrimony of culture and faith as a spur to holiness also for future generations. The Church will be eternally grateful to him.

To the accusation of rivalry or antagonism between the rites, or the division of the faithful, one responds with the age-old wisdom of the Church which knows how to have within its garden a place for all the flowers, so that nobody will have to be prevented from freely choosing that expression of faith which best nourishes their own faith.
fonte:the hermeneutic of continuity

A Reforma de Bento XVI


La buhardilla de Jerónimo ha publicado bajo el título ‘Retomar el movimiento’, un extracto del cap. VII del libro de Nicola Bux, “La reforma de Benedicto XVI”. Por lo interesante de la cita, hemos decidido publicarla.
El pensamiento de Benedicto XVI sobre la renovación litúrgica querida por el Concilio, compartido por la mayor parte de los obispos, es que aquella contiene riquezas no plenamente exploradas (Sacrosanctum Concilium, n.3). Por eso la reforma litúrgica no es en absoluto perfecta ni está concluida: hay necesidad de correcciones e integraciones, pero procediendo de modo diferente de lo hecho en el tiempo postconciliar, no imponiendo más obligaciones que las necesarias, ilustrando las posibilidades y promoviendo el debate.

El pensamiento de Benedicto XVI sobre la renovación litúrgica querida por el Concilio, compartido por la mayor parte de los obispos, es que aquella contiene riquezas no plenamente exploradas (Sacrosanctum Concilium, n.3). Por eso la reforma litúrgica no es en absoluto perfecta ni está concluida: hay necesidad de correcciones e integraciones, pero procediendo de modo diferente de lo hecho en el tiempo postconciliar, no imponiendo más obligaciones que las necesarias, ilustrando las posibilidades y promoviendo el debate.

Para retomar el movimiento litúrgico deben conocerse los fundamentos teológicos de la liturgia descritos de modo sistemático en el Catecismo de la Iglesia Católica (art. 1077-1112), basado en la Constitución Sacrosanctum Concilium, que ayudarán a identificar los aspectos textuales y rituales necesitados de restauración.


No pocos sacerdotes entienden la liturgia como algo que se construye en un ámbito de su propiedad. Los documentos de la Congregación para el Culto Divino son muchos, pero sin aplicar, porque está en crisis la obediencia. Sin embargo, los obispos conocen el deber, en especial en las visitas pastorales, de corregir los abusos y recordar las sanciones canónicas. Se podría pensar en la institución, como la Iglesia ha hecho siempre en caso de emergencia, de un “visitador apostólico” para la liturgia. Esto, para la actual generación del clero.

Para las nuevas generaciones, es necesario que los rectores de los seminarios y los rectores de las facultades teológicas sean conscientes de las “deformaciones” y del “modo recto de celebrar” – la famosa ars celebrandi -, a fin de que se tenga en cuenta en la formación de los seminaristas y de los sacerdotes. A ese respecto, es necesario volver a enseñar cómo se celebran los sacramentos, y en particular la divina Eucaristía. El temor de reducir la liturgia a ceremonia ha hecho suprimir los “ensayos de liturgia” que sólo en pocos seminarios se han conservado, pero que, por el contrario, en los años de formación, sobre todo desde el momento en que se solicita la ordenación, constituyen una sólida escuela y un óptimo antídoto contra la concepción de una liturgia creada desde abajo.

Es necesario, además, promover encuentros con los sacerdotes y los seminaristas de los movimientos eclesiásticos que están más motivados y atentos a la disciplina de la Iglesia.

Es necesario explicar que la liturgia es sagrada y divina, desciende desde lo alto como la Jerusalén Celestial; el sacerdote la cumple en la persona de Cristo-cabeza, viviente en la Iglesia, en cuanto es ministro intermediario. El término liturgia alude a la “acción del pueblo santo”, en el sentido de que éste participa de la acción sagrada uniendo el propio ofrecimiento al del sacrificio de Jesucristo. Junto a liturgia es necesario reintroducir oportunamente el término “culto”, que indica la relación “cultivada” de reverencia y adoración del hombre con Dios.

Sobre este punto en particular podrá ayudar el estudio del magisterio eclesiástico y litúrgico de Pío XII (las encíclicas Mystici Corporis y Mediator Dei) y la tradición litúrgica del Oriente: la constitución Missale Romanum señala explícitamente tal riqueza de piedad y de doctrina. Piénsese, por recordar sólo la liturgia bizantina, en las oraciones penitenciales, larguísimas y repetidas; en los solemnes ritos de revestimiento del celebrante y del diácono; en la preparación de las ofrendas, que ya es en sí misma un rito completo; en la presencia constante, en las oraciones e incluso en la forma de preparar las partículas para la consagración, de la Santa Virgen, de los santos y de las jerarquías angélicas (que en la entrada del Evangelio son evocadas como invisiblemente concelebrantes, y con las cuales se identifica el coro en el himno Querubicon); en el iconostasio que distingue netamente el santuario del templo, el clero del pueblo; en la consagración ocultada frecuentemente por la cortina, evidente símbolo del Incognoscible, a quien la entera liturgia alude; en la posición del celebrante versus Deum cada vez que reza; en la comunión administrada siempre y sólo por el celebrante; en los continuos y profundos gestos de adoración de los que son signo las sagradas especies; en la actitud esencialmente contemplativa del pueblo. El hecho de que esa liturgia, incluso en las formas menos solemnes, dure mucho y sea definida como “tremenda e inenarrable”, “tremendos, celestes, vivificantes misterios”, etc., basta para indicar la concepción que tienen los orientales, sobre la que también los latinos podrían meditar.
Aprovéchese la ocasión para presentar la liturgia romana de modo comparado con las liturgias orientales, evidenciando las consecuencias ecuménicas, dado que el patriarca de Moscú ha expresado la aprobación por la iniciativa de Benedicto XVI de restaurar la tradición con el Motu Proprio. Se atenuará así el temor a la convivencia de formas rituales diversas. Varios ejemplos se encuentran ya en el misal romano de Pablo VI, como el rito de adoración de la cruz del Viernes Santo, que se puede hacer de dos formas. Entonces la solución a la exigencia de salvaguardar el rito antiguo, proponiéndolo y no imponiéndolo, ya había sido encontrada. La unidad católica se expresa precisamente a través de la complementariedad de las diversas formas rituales.

Propóngase a los sacerdotes hacer el ofertorio y la anáfora vueltos a la cruz, exhortando a los fieles a asumir la misma actitud de adoración; se puede hacer en particular en los tiempos de Adviento y de la Cuaresma, a fin de subrayar la dimensión escatológica de la liturgia. Allí donde el altar vuelto hacia el pueblo no tuviera delante un amplio estrado, se puede proveer uno; o bien se puede mirar a la cruz disponiéndola de modo colgante sobre el altar, o en el centro, delante o sobre él, a una altura que permita al sacerdote dirigirle la mirada tanto como a los fieles. Explíquese que la cruz no es un utensilio que obstaculiza la visión, sino la imagen más importante para ayudar a la mirada física e interior en la oración. Los ojos del sacerdote y de los fieles convergiendo sobre ella no vagarán alrededor, distrayéndose recíprocamente.

De esas premisas emergen las cuestiones fundamentales o prioridades de intervención puestas por la exhortación apostólica postsinodal Sacramentum Caritatis de Benedicto XVI:

- La “novedad” de la forma de la Eucaristía (nn. 10-11), que es en sí misma el más grande acto de adoración de la Iglesia (n.66) (Catecismo de la Iglesia Católica, 1078).

- La centralidad del tabernáculo (n. 69): su historia evidencia la conciencia alcanzada por la Iglesia de que el misterio está siempre presente, porque viene antes que cualquier otra cosa: soy yo quien debo hacerme presente a Él con la adoración; es su presencia permanente lo que despierta continuamente mi fe, no son mis capacidades. Cristo ha venido al mundo para estar con nosotros todos los días. De este conocimiento no se puede volver atrás. Cristo permanece presente en su Iglesia, en virtud del Espíritu Santo, a partir de la Eucaristía (n.12); está presente en la palabra, “cuando en la iglesia se lee la Escritura” (n.45). Cristo no está presente en el libro de las Escrituras o del Evangeliario: él es venerado – no adorado – porque es un signo que se refiere a Él, más no es Él.

El uso difundido de tener abierto el leccionario sobre el ambón tiene un significado similar – no igual – a la colocación estable del tabernáculo sobre el altar (en algunos lugares se ha colocado el Evangeliario directamente sobre el trono que está sobre el tabernáculo).

Al comienzo de la reforma litúrgica posconciliar no se pensaba que el tabernáculo fuera un obstáculo para la Misa hacia el pueblo. En efecto, las instrucciones litúrgicas recitan: “Es lícito celebrar la Misa vuelto hacia el pueblo también en un altar sobre el cual esté el tabernáculo, de pequeñas dimensiones, pero conveniente” (Inter Oecumenici, n.95 ed. Eucharisticum Mysterium, n.54). Sin embargo, comenzaba a tomar cuerpo la idea de que no era oportuna la presencia de Jesucristo en el tabernáculo, sobre el altar en que es celebrada la Misa, dado que Él se vuelve presente de ese modo con la consagración; así, “en cuanto es posible”, se sugería quitarlo “a causa del signo” (Eucharisticum Mysterium, n.55). Aparentemente este razonamiento es impecable. Pero lo que ocurrió fue que gran parte de los fieles no estaba en condiciones de distinguir los “diversos” o “principales modos de la presencia” de Jesucristo (Eucharisticum Mysterium, nn. 9 y 55) y los consideró más o menos la misma cosa. Aquí se ha abierto camino antes que en otros lados el relativismo. Por lo tanto, se debería enmendar el Ordenamiento del misal (n.314), retomando lo dicho arriba.

La liturgia cristiana por su naturaleza es bella (Sacramentum Caritatis, n. 35) y permanece tal si en todas sus partes (ritos, vestimenta, arte, canto) están en armonía (nn.40-52), por eso:

- La homilía debe conjugar palabra y sacramento, transmitiendo la doctrina de la Iglesia (n.46, nota 143); la palabra de Dios parte de la Escritura pero incluye la tradición, también ella fuente la revelación; luego transmite la enseñanza de la Iglesia, del Papa y de los obispos unidos con él, y debe hacer reflexionar sobre los temas principales del credo, de los sacramentos, de la moral y de la oración (véase la repartición del Catecismo). La homilía junto con la liturgia de la palabra no puede durar más que la liturgia eucarística.

- El saludo de la paz (n.49, nota 150) debe considerar el significado del lugar diferente en el rito romano y en los ritos orientales; no es superfluo recordar que el saludo del beso de la paz es una acción sacra, porque significa la unidad entre nosotros, y en especial con el Verbo, la comunión y la caridad (instrucción Redemptionis Sacramentum, n.71). Por eso la paz ante todo se implora con una oración – antes de la comunión en el rito romano -, no es obligatorio el gesto, sino que se debe evaluar la oportunidad (Ordenamiento general del misal romano, n.56b). El rito romano conserva el significado antiguo de los primeros cristianos: la paz como sinónimo de la comunión eucarística, porque a partir del Señor supera las barreras y reanuda la comunión de los hombres en una nueva unidad.

- El recurso a la concelebración, especialmente con muchos sacerdotes, debe ser redimensionado (n. 61); el Concilio la limitaba y nunca la impuso a los sacerdotes (Sacrosanctum Concilium, n. 57; Código de Derecho Canónico, can. 902). La concelebración favorece la percepción de la unicidad del sacerdocio en la Iglesia en torno al obispo, pero si es demasiado frecuente no recoge la función mediadora del sacerdote singular que, como se dijo antes, no es sólo el “presidente de la asamblea”; además priva a los fieles de poder participar en más lugares y horas de la Santa Misa. Por eso, el lema “más Misa y menos misas” es muy ambiguo y debe evitarse.

Al mismo tiempo, todo cristiano es ayudado a corresponder a la naturaleza de la liturgia. La fe es condición indispensable de la participación, la cual significa (Sacramentum Caritatis, n. 6):

a) Estar en la presencia: tener conciencia del misterio hasta llegar al ofrecimiento de sí (n. 52); ésta es la verdadera actualización en nosotros del sacrificio de Cristo (nn. 70-71).

b) Celebrar de modo participado interiormente: es el fin último de la catequesis mistagógica (n. 64); que significa sobre todo reverencia (n. 65) y adoración (n. 66). Todo esto es la condición fundamental para acercarnos a la comunión (n. 29).

La pertenencia eclesial es la otra condición previa de la participación (n. 76):

a) Tal pertenencia brota del nexo entre la Eucaristía y la Iglesia Católica (nn. 14-15), que son el “Cristo total” (n. 36), lo que quiere decir que en la liturgia deben resplandecer las notas de la Iglesia; una, santa, católica y apostólica; más que de inculturación, es decir de inmersión en la propia cultura (n.54), se debe hablar de “interculturalidad” de la liturgia (n. 78).

b) Lo que transmitimos, como dice el Apóstol, es una doctrina que no es nuestra (concepto de tradición) (n. 37).

c) La pertenencia se expresa ante el pueblo de Dios, con la obediencia del sacerdote a las normas de la liturgia (y del obispo al hacerlas respetar) (nn. 38-39); a la voluntad del Señor se remontan las normas e instituciones litúrgicas –piénsese en las minuciosas indicaciones por Él dadas a los discípulos para preparar la última cena -, Él es el autor originario y por eso deben tratarse con obediencia gozosa. La desobediencia a las normas de la liturgia es inmoral y responde a un falso concepto de libertad (Redemptionis Sacramentum, n. 7), por eso va detrás de la tentativa de la cultura dominante sin reglas y puntos firmes, cosa que también está en la raíz de la caída de la moralidad pública y privada. La lex orandi es ley, o sea, disciplina de la liturgia; de otro modo se sustituye el legalismo, tan vituperado, con la anarquía y la ilegalidad que son peores. La obediencia a la sagrada liturgia es medida de nuestra humildad.

d) El sacerdote obra en la persona de Cristo, en la liturgia debe ser y aparecer humilde como Él (n.23) (Misal Romano, editio typica I, 93; III, 60).

Deben recordarse las “condiciones” de la Santa Comunión (n. 29); repensarse su distribución en la mano (nn. 50-55); redescubrir la comunión espiritual, y aún antes la comunión eclesial (n. 56). Joseph Ratzinger recuerda que “la Eucaristía presupone el bautismo y también, repetidamente, la confesión. El Santo Padre (Juan Pablo II) lo ha puesto de relieve grandemente en su encíclica Redemptor hominis. La primera disposición de la buena nueva fue ‘Convertíos’; y suena así: el Cristo que nos invita a la mesa eucarística es siempre el mismo Cristo que exhorta a la penitencia y que repite el ‘convertíos’ (IV, 20). Donde desaparece la confesión, la Eucaristía ya no se discierne y así es destruida en cuanto Eucaristía del Señor”.

Sería deseable restaurar en toda la Iglesia el Miércoles Santo el rito de la reconciliación de los penitentes con la confesión individual, a fin de favorecer la toma de conciencia y la puesta en práctica de cuanto se ha dicho.

El objetivo de la participación de la liturgia es la eficacia en nosotros del sacrificio de Cristo (nn. 70-71); el “culto agradable a Dios” que, a través del testimonio (n. 79) y el martirio (n. 85), lleva Dios al hombre en Cristo único Salvador (n. 86).

La Eucaristía produce la transformación moral del hombre (nn. 82-83), o sea la santificación y la “divinización”, por eso se pide la “coherencia eucarística”.

La Sangre de Cristo es el precio de la dignidad del hombre: de aquí brotan las implicaciones sociales de la Eucaristía (nn. 89-91).

Con estas premisas teológicas y litúrgicas se pueden afrontar las principales “deformaciones”:

a) La transformación de la liturgia de oración o diálogo con Dios en exhibición de actores y desbordamiento de palabras: esto es favorecido por el hecho de que el sacerdote, estando delante del pueblo, es llevado fácilmente a mirar a su alrededor en vez de elevar la vista hacia lo alto o hacia la cruz, como el diálogo orante con Dios exigiría; así, los himnos, los salmos, el acto penitencial, las colectas, la oración universal y sobre todo la anáfora, que quiere decir oración sacrificial, son percibidas como una recitación ni siquiera demasiado seria, dado que con frecuencia sucede que la interrumpen para amonestar y dar indicaciones a los fieles.

b) La condena del concepto de sacrificio sustituido por el de cena, que ha asimilado la Eucaristía católica a la celebración de la cena protestante.

c) La desorientación creada por la recitación de la anáfora versus populum, que ha contribuido a confirmar que la Misa es una cena fraterna.

d) La sustitución total del latín por la lengua actual.

e) La revolución “artística”, que ha llevado en particular a cambiar la forma del altar transformándolo en una mesa y a descentrar el tabernáculo sustituyéndolo con la sede del sacerdote, cada vez más visible; por no hablar de la abolición de la valla sagrada del santuario y del cambio de lugar del baptisterio al presbiterio.
fonte:una voce córdoba