Mostrando postagens com marcador DEMÓNIO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DEMÓNIO. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Il satana dimenticato

‘Esorcizzo te, immondissimo spirito…’

Il satana dimenticato

(di Paolo Rodari su Il Foglio del 4/01/2012) Chi pensa più agli esorcisti? Parla Gabriele Amorth, dal 1986 in prima linea contro il Grande Nemico. “Su quel fronte purtroppo siamo rimasti in pochi” Un giorno padre Gabriele Amorth, l’anziano sacerdote paolino divenuto esorcista della diocesi di Roma nel 1986 per mandato firmato dal cardinale vicario di allora Ugo Poletti – da poco ha dato alle stampe “L’ultimo esorcista” (Edizioni Piemme, 266 pagine, 16,50 euro) –, viene ricevuto da un’eminenza importante della Santa Sede.
Buon giorno eminenza, sono padre Gabriele Amorth. Sono un sacerdote paolino. Abito a Roma. Sono anche l’esorcista ufficiale della…”. “So chi è lei. Ho sentito parlare di lei. Mi dica. Cosa vuole?”.
Avrei bisogno di incontrarla”. “Per quale motivo?”.
Be’, vede, ho messo insieme un’associazione di esorcisti. Ci riuniamo a Roma per confrontarci e aiutarci. Sa, nel mondo siamo talmente pochi”. “Senta. Adesso non ho tempo. Se vuole può venire a casa mia domani. Così mi dice quello che vuole. Saluti”.Leggere...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

POSSESSIONE DEMONIACA: PERCHE' ESISTE? COME SI MANIFESTA? IL DIAVOLO PUO' POSSEDERE ANCHE L'ANIMA?

Pontifex.Roma

Proseguiamo le catechesi di demonologia, secondo la retta ed ortodossa Dottrina cattolica, affrontando nuovi interrogativi. Che cos'è la possessione demoniaca? Come si manifesta una possessione? Nella possessione il demonio può possedere l'anima della persona? Come si fa, praticamente, a capire se una persona è posseduta dagli spiriti immondi? Prima di addentraci nelle specifiche domande che spesso, in convegni, telefonate ed email, mi vengono sottoposte, dobbiamo concentrare le nostre attenzioni sul profondo mistero della vita di Cristo sul dogma della cosiddetta caduta degli angeli ribelli. I nostri progenitori (Adamo ed Eva), così come ci insegna il Magistero, infallibile e non confutabile - testimoniato nell'interpretazione della Sacra Scrittura unanime dei Padri - , persero la loro perfezione e, dietro la scelta disobbediente dei nostri progenitori - ci dice il Catechismo - c'è una voce seduttrice (Cf Gn 3,1-5), che si oppone ...
... a Dio, la quale, per invidia, li fa cadere nella morte.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mons Andrea Gemma : A maior vitória do diabo consiste em convencer os homens de que ele não existe


Mons Andrea Gemma
No livro “Eu, bispo exorcista”, o então diocesano de Isernia-Venafro, Itália, descreve suas experiências de exorcista e as surpreendentes conclusões a que foi levado durante uma década de prática do Exorcistado.

As palavras de São Mateus, “as portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18), ecoavam em seu espírito com um atrativo sobrenatural. E lhe inspiravam graves considerações:

1) a ação do demônio não só não diminuiu, mas multiplicou-se;

2) o demônio é consciente de que dispõe de pouco tempo;

3) Nosso Senhor Jesus Cristo deu à Igreja enorme poder contra Satanás;

um deles é a Medalha de São Bento.

4) para não ser derrotado, o demônio faz tudo para agir no silêncio;

5) chegou o momento de desmascarar a ação insidiosa de Lúcifer e enfrentá-lo de viseira erguida, com as armas de que a Igreja dispõe. (pp. 11-12).

Laicismo e materialismo abrem as portas da possessão

“A maior vitória do diabo consiste em convencer os homens de que ele não existe”. Esta verdade indiscutida levou o prelado à conclusão de que o ambiente moderno serve de luva ideal para as garras infernais.

A todo momento, esse ambiente sugere que não há Deus nem demônio, nem Céu nem inferno. E os espíritos malignos atacam e invadem os corpos das suas vítimas de inúmeras formas.

Há cultos satânicos explícitos. Mas também implícitos, como certas técnicas de meditação e algumas terapias alternativas, superstições ou modas tipo Nova Era ou músicas tipo rock and roll.

Armas para derrotar os demônios
D. Andrea exorta os fiéis a recorrerem às armas que vencem o demônio: a Fé, os Livros Sagrados, o jejum, os sacramentos. E, sobretudo, a oração por meio de Nossa Senhora, a “inimiga eterna de Satanás” (p. 16).

Entre as orações específicas, ele recomenda a renúncia formal a Satanás, como se faz na renovação das promessas do batismo, e o exorcismo breve:

“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate; cobri-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos, e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém” (p. 17).

Faça esta oração usando a Medalha de São Bento, que também proteje contra doenças. Veja aqui como receber a sua

E recomenda também não se deixar seduzir pelo ambiente revolucionário hodierno nem pelas falsas novidades nas formas de religiosidade — inclusive no âmbito católico —, que tanto e tão bem servem de ocasião para os malefícios e possessões por parte do pai da mentira.

Com essas cautelas e armas espirituais, o católico resistirá e sairá vitorioso, confiando sempre na promessa divina: “As portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18).

Fonte: Ciência confirma Igreja 
 
Visto em:http://reflexao-maria.blogspot.com/2011/09/maior-vitoria-do-diabo-consiste-em.html

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

D. Gemma: laicismo é porta para o demônio entrar nas almas e nas sociedades ‒ O exorcismo e a ciência

Mons Andrea Gemma, bispo de Isernia-Venafro
Continuação do post anterior

A Igreja em crise não usa as suas armas

O bispo procurou inspiração nos textos do Vaticano II, e eis as suas conclusões:

“Ide e folheai todos os documentos do Concílio Vaticano II, [...] verificai se se fala, e quantas vezes, do demônio e das suas obras. Sabeis que naqueles dezesseis documentos, pensados e ponderados, não existe sequer a palavra inferno, nem a palavra ‘demônio’? Incrível, mas verdadeiro, basta ir verificar...” (p. 88).

Ele debruçou-se sobre os textos litúrgicos antigos e novos. E ficou estupefato:

“Sempre lamentei que na reforma da Missa se tenha tirado aquela oração a São Miguel [Exorcismo Breve], que Leão XIII, não sem inspiração do alto, quis que fosse recitada no fim de cada celebração. Muitas vezes o demônio, pela voz dos possessos, fez saber que gostou muitíssimo dessa abolição! [...] O que é que sugeriu e sugere evitar-se o mais possível, nos textos litúrgicos, a menção a Satanás, às suas nefastas intervenções, às conseqüências da sua ação destrutiva? Quem possa, que me responda. E com argumentos válidos, por favor. [...] Hoje a obra assassina do demônio é mais evidente do que nunca [...]. Então, não somente não era o caso de expurgar as fórmulas deprecatórias e imprecatórias, mas sim de multiplicá-las e reforçá-las. Porém, infelizmente não foi assim” (p. 27).

O ambiente laicizado hodierno: vitória do demônio

D. Andrea reparou que os históricos dos que padecem malefícios e o dos possessos eram muito parecidos. É imensa, diz ele, a quantidade de ocasiões que o contexto atual oferece às serpentes infernais para se apossarem das suas vítimas.

“A maior vitória do diabo consiste em convencer os homens de que ele não existe”. Esta verdade indiscutida levou o prelado à conclusão de que o ambiente moderno serve de luva ideal para as garras infernais.

Laicismo e materialismo abrem as portas da possessão
A todo momento, esse ambiente sugere que não há Deus nem demônio, nem Céu nem inferno. E os espíritos malignos atacam e invadem os corpos das suas vítimas de inúmeras formas.

Há cultos satânicos explícitos. Mas também implícitos, como certas técnicas de meditação e algumas terapias alternativas, superstições ou modas tipo Nova Era ou músicas tipo rock and roll.

Como é que a humanidade gerou esse ambiente enganosamente neutro e materialista, porém tão útil para os espíritos das trevas?

A Revolução gera ambiente propício à ação diabólica

D. Andrea dá uma elucidativa explicação histórica. Ela se aproxima muito da denúncia do processo revolucionário que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira formula na sua obra magistral Revolução e Contra-Revolução. Não descartamos que o culto bispo italiano tenha tirado dela alguma inspiração:

“A laicização da nossa sociedade é o fruto de um longo e complexo processo que durou cerca de cinco séculos, e que se desenvolveu em três etapas fundamentais, três revoluções no campo cultural e social, mas com lances também cruentos, que levaram à gradual transformação do mundo antigo, tradicional, para dar na sociedade atual, pós-moderna e secularizada”.

D. Andrea descreve essas sucessivas revoluções: primeiro a revolução protestante, que causou um grande desgarramento da sociedade cristã medieval; segundo o Iluminismo e a Revolução Francesa; terceiro a Revolução comunista marxista.

Por fim, acrescenta, uma quarta etapa ou Revolução: a do movimento estudantil dos anos 60, que contestou a família, generalizou o uso da droga, propugnou a libertação dos vínculos morais, e sobretudo revoltou-se contra toda autoridade. Esse processo gerou uma sociedade e uma cultura que tendencialmente seduzem os homens para a idéia de que Deus e a religião são coisas absurdas (pp. 113 ss).

Há os que se deixam levar por essa influência, ensina D. Andrea. Mas há também os que reagem de um modo exasperado e caem no exagero oposto: as novas e enganosas formas de religiosidade. Todas são fáceis presas de Lúcifer.

Armas para derrotar os demônios

D. Andrea exorta os fiéis a recorrerem às armas que vencem o demônio: a Fé, os Livros Sagrados, o jejum, os sacramentos. E, sobretudo, a oração por meio de Nossa Senhora, a “inimiga eterna de Satanás” (p. 16).

Dom Andrea no Vaticano
Entre as orações específicas, ele recomenda a renúncia formal a Satanás, como se faz na renovação das promessas do batismo, e o exorcismo breve:

“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate; cobri-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos, e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém” (p. 17).

E recomenda também não se deixar seduzir pelo ambiente revolucionário hodierno nem pelas falsas novidades nas formas de religiosidade — inclusive no âmbito católico —, que tanto e tão bem servem de ocasião para os malefícios e possessões por parte do pai da mentira.

Com essas cautelas e armas espirituais, o católico resistirá e sairá vitorioso, confiando sempre na promessa divina: “As portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18).

(Fonte, Santiago Fernández, “Catolicismo”).
 
 


terça-feira, 14 de junho de 2011

L'Esorcismo nel Cattolicesimo: da Cristo al Papa

L’ESORCISMO NEL CATTOLICESIMO: DA CRISTO A GIOVANNI PAOLO IIIl termine “ esorcismo”  è una parola estremamente carica di valore emotivo: essa suscita paura, accende la curiosità verso realtà misteriose, suscita perplessità ed irrisione come realtà superstiziosa ed arcaica. Per noi cattolici, l’esorcismo è un comando rivolto al diavolo da un prete, delegato dal proprio vescovo,in nome e per la potenza di Gesù Cristo affinché si allontani e smetta di tormentare i credenti che sono stati redenti grazie alla passione e alla morte di Cristo. In tutte quelle culture e  religioni in cui si crede all’esistenza e all’azione di potenze demoniache e di spiriti maligni troviamo sempre rituali e pratiche esorcistiche, più o meno evolute, per liberare e liberarsi da forze malevoli, da malattie fisiche e psichiche e da tutto ciò che nuoce ad una serena esistenza personale e sociale. E’ questo un dato universale che emerge sia dagli studi di storia comparata delle religioni che da quelli di antropologia culturale. Questo  ...
... dato conferma un dato universale: di fronte al male, l’essere umano ha cercato sempre di difendersi ricorrendo a forse ultraterrene nella consapevolezza che non c’era in lui la possibilità di vincere da solo questa battaglia.
Nelle religioni cosiddette primitive o arcaiche tale compito è affidato agli stregoni che  attraverso la recita di formule  magiche con urla, fischi accompagnati dallo strepito di alcuni strumenti e determinati gesti (imposizione delle mani, soffiare, sputare in direzione degli spiriti, ecc.). Questo è attestato già chiaramente negli antichi riti della religione assiro-babilonese, ma ciò accadeva anche nelle religioni precolombiane.
Anche l’ebraismo conosce riti esorcistici, testimoniati dal Nuovo Testamento: Gesù rispondendo a quanti lo accusavano di servirsi del nome di Beelzebul per scacciare i demoni, afferma: «E i vostri figli in nome di chi li scacciano?» (Mt 19, 13-14). Il vangelo che presenta maggiormente il ruolo esorcistico di Gesù è quello di San Marco e da questo riportiamo un  episodio, tra i tanti: “Gesù andò a Cafarnao ed entrò di sabato nella Sinagoga. Un uomo che era nella Sinagoga, posseduto da uno spirito immondo, si mise a gridare: “ Che c’entri con noi Gesù Nazareno? Sei venuto a rovinarci? Io so chi tu sei: il santo di Dio”. E Gesù lo sgridò: “ Taci! Esci da quell’uomo”. E lo spirito immondo, straziandolo e gridando forte, uscì da lui”(Mc 1,23-26). Gli Atti degli Apostoli ( 19,13-14) parlano di esorcisti ambulanti che impararono ad usare anche il nome di Gesù nei loro esorcismi. La prassi esorcistica nell’ebraismo è confermata da Giuseppe Flavio nelle Antichità giudaiche, e la troviamo anche nella misteriosa e affascinante comunità di Qumram.
Nel NT Gesù scaccia i demoni con la potenza della sua parola (Mc 4, 25-26), in virtù della potenza dello Spirito di Dio che è in lui (Mt 12, 22-32), detto anche dito di Dio (Lc 11,20), imponendo le mani (Mc 5, 32). I suoi discepoli ricevono da Cristo il potere di scacciare il maligno (Mt 10,7), e la riuscita dipende dalla potenza della parola di Cristo e dalla fede in lui  che si ottiene anche con la preghiera e il digiuno (Mc 9, 28-29), con l’imposizione delle mani (Mc 16,18). Importante quello che si legge nel capitolo 10 di San Luca, la potestà di esorcizzare non è conferita solo ai dodici apostoli ma viene estesa anche ai semplici discepoli: “ Dopo questi fatti il Signore designò altri 72 discepoli e li inviò a due a due avanti a se in ogni città o luogo dove stava per recarsi. I 72 tornarono pieni di gioia dicendo: “ Signore anche i demoni si sottomettono a noi nel tuo nome”. Gesù disse: “ Non rallegratevi però perché i demoni si sottomettono a voi; rallegratevi piuttosto perché i vostri nomi sono scritti nei cieli” (Lc 10,1.17.20).
La storia della Chiesa che nasce dopo l’ascensione di Gesù risorto al cielo e la discesa dello Spirito Santo a Pentecoste è raccontata nel libro degli Atti degli Apostoli dove spesso sono elencate le lotte degli apostoli e dei primi cristiani contro i diavoli e le varie forme di magia e divinazione. Nei primi secoli del cristianesimo l’uso degli esorcismi fu largamente praticato tanto da istituire l’ordine dell’esorcistato. San Giustino, martirizzato a Roma nel 165, scriveva nella Apologia: “ Numerosi indemoniati in ogni parte del mondo e della vostra città, che non furono guariti da tutti gli altri esorcisti, incantatori e fattucchieri, li guarirono e anche ora li guariscono molti dei nostri cristiani, facendo scongiuri nel nome di Gesù Cristo”.(Apologia, II,6).
Il papa Cornelio, martirizzato nel 253, in una sua lettera del 251 al vescovo Flavio di Antiochia, dopo dettagliate informazioni sul numero dei Presbiteri e Diaconi della Chiesa di Roma, parla anche degli esorcisti come di una “classe speciale”.    Tertulliano attesta anche il gesto liturgico dell’insufflazione cioè dell’uso di soffiare lentamente e lievemente addosso all’ossesso. La Tradizione Apostolica aggiunge segni di croce su varie parti del corpo come ad esempio sulla fronte, sulle orecchie e sul naso. Lattanzio, nel IV secolo, attesta il segno della croce unito all’invocazione del nome di Cristo.
Tra il III e il IV secolo vengono introdotti tutti gli elementi del rito degli esorcismi caratteristici della liturgia romana . Tra i rituali di esorcismi più importanti bisogna menzionare  il rituale di Paolo V del 1614 dal titolo : De exorcizandis obsessis a demonio. In esso, che è stato in vigore fino a pochi anni fa per essere rimpiazzato da un altro che lo riprende quasi integralmente, i vari gesti, letti alla luce delle formule che li accompagnavano, si caratterizzavano chiaramente per il riferimento alla vittoria di Cristo sul demonio e l’implorazione dello Spirito Santo che attua nel presente la sua vittoria pasquale e prende il posto lasciato libero dal demonio. Il 25 gennaio 1983 è stato promulgato il Nuovo Codice di Diritto Canonico che sancisce le innovazioni del concilio Vaticano II.
Riguardo agli esorcismi, il canone 1172 afferma: “ Nessuno può proferire legittimamente esorcismi sugli ossessi, se non ne ha ottenuto dall’Ordinario del luogo peculiare ed espressa licenza”. Agli inizi degli anni 90 il settimanale l’Europeo riferì dell’attività esorcistica del servo di Dio Giovanni Paolo II. Riprendo uno stralcio dell’articolo: “Gli episodi sono noti ai membri della famiglia pontificia e ad alcuni esponenti della segreteria di Stato, “ Il fatto che il Papa abbia esorcizzato”, sostengono in Vaticano, “ non deve meravigliare perché egli ha compiuto un gesto che spetta ad ogni Vescovo cattolico. E’ notorio che Karol Wojtyla, già da Arcivescovo e da Cardinale, esorcizzava”. ( L’Europeo, 7 Aprile 1990, p. 39 ).
 Ma attenzione a non cadere nel facile straordinario, perché l’azione della Chiesa di liberazione dei fedeli cattolici si realizza in modo normale attraverso la preghiera e i sacramenti, in particolare attraverso il sacramento della Riconciliazione.
Infatti i fedeli, anche se rinati in Cristo attraverso il Battesimo, sperimentano, per tutta la durata della loro esistenza, le tentazioni del male; devono perciò vigilare con la preghiera e con la sobrietà della vita, perché il loro nemico, «il Diavolo, come leone ruggente, va in giro cercando chi divorare» (1 Pt 5,8). A lui devono resistere forti nella fede, «sostenuti dalla forza del Signore e dal vigore della sua potenza» (Ef 6,10) e sorretti dalla preghiera della Chiesa, con la quale essa chiede che i suoi membri siano sicuri da ogni turbamento. Per la grazia dei sacramenti, e specialmente dalla celebrazione frequente della Confessione penitenziale, acquistano vigore spirituale per arrivare alla piena libertà dei figli di Dio (cf Rm 8,21).
È indispensabile quindi che il cammino di liberazione sia accompagnato da una intensa vita sacramentale e di preghiera, non solo della persona disturbata ma anche dei suoi parenti stretti e da coloro che hanno relazioni quotidiane con il soggetto.  Il buon senso ci dice che per ognuno di noi salvaguardare e accrescere lo stato di grazia personale è la più facile vittoria contro l’azione ordinaria del demonio (tentazione) ed è, insieme, la migliore prevenzione contro una sua eventuale  azione straordinaria.
La Chiesa Cattolica ha ricevuto da Cristo la missione di continuare, nello spazio e nel tempo, la sua opera salvifica, quale sacramento universale di redenzione. Ogni aspetto della  vita ecclesiale: dalla pastorale catechistica alla liturgia, al diritto canonico e così via è esplicitazione ed evidenza di tale potere salvifico, in vista del quale essa è continuamente arricchita di doni e carismi dallo Spirito Santo. Chiamata a donare la liberazione interiore ed esteriore dal peccato e da tutto ciò che ostacola i cristiani nella loro adesione alla parola di Dio, la Chiesa amministra il potere della Croce e della Risurrezione. L’esorcismo allora diviene un’espressione del «cantare» nel tempo, per il dono dello Spirito Santo, il mysterium paschale di Cristo, che ha vinto il Maligno con i suoi frutti di distruzione e di morte. L’attività di liberazione è di per sé celebrazione da parte della Chiesa del dono dell’amore del Padre in Cristo per la potenza santificante dello Spirito a vantaggio di quei credenti, sottomessi al giogo del maligno. Se Dio è con noi, chi sarà contro di noi…
Don Marcello Stanzione

http://www.pontifex.roma.it/index.php/opinioni/consacrati/764-lesorcismo-nel-cattolicesimo-da-cristo-al-papa

segunda-feira, 4 de abril de 2011

"POCOS QUIEREN ENFRENTARSE AL HECHO DE QUE EXISTE UNA BATALLA ESPIRITUAL" CONTRA EL DEMONIO, SE DIJO EN EL CURSO SOBRE SATANISMO EN ROMAD

 
 «El demonio es como un coche y nosotros somos la gasolina»

Batalla entre ángeles fieles y rebeldes
3 de abril de 2011. C.L./Rel. Este fin de semana se clausuró en Roma un curso sobre exorcismo y satanismo organizado por la Universidad Regina Apostolorum y con el patrocinio de las Congregaciones del Culto Divino y del Clero. Objetivo: incrementar la formación de personas ya formadas y con experiencia, en un «combate espiritual» del que, según Marvin Mottet, exorcista oficial de la diócesis de Davenport (Iowa, Estados Unidos), «hemos perdido la noción».

Monseñor Mottet tiene ochenta años y está retirado de todo menos de su lucha contra el demonio. Afirma que se encuentra con un caso «serio» de posesión al menos una vez al mes, pero que ve a diario numerosos casos de personas afectadas de una u otra forma -la mayoría, mediante casos claros de tentación- por el ataque de Satanás.

Además de profundizar en la naturaleza de la posesión y en las armas contra ella (los sacramentos y la oración, sobre todo el Santo Rosario, se señaló en el curso) con la ayuda de psiquiatras y psicólogos que colaboran con los párrocos en el discernimiento de cada caso, los sesenta participantes estudiaron el crecimiento de las sectas satánicas, su estructura y su forma de actuación.

Carol Glatz, que cubrió el acto para la agencia CNS, cuenta en su despacho que con los casos que se comentaron en los descansos y en los pasillos daba para bastantes películas del género.

Pero son la excepción. Monseñor Mottet, de hecho, recomendó que no se sobrecargase de trabajo a los exorcistas para que tuviesen tiempo para los casos más difíciles. Uno de los objetivos del curso era impartir a los párrocos conocimientos suficientes para tratar aquellos otros en los que el demonio está de una u otra forma presente, sin llegar a la posesión en sentido estricto.

El padre Nanni
Una de las intervenciones más interesantes fue la del padre Gabriele Nanni, exorcista de la diócesis de Teramo (Italia), experto en la historia del rito. El cual no debe verse, subrayó, como una «fórmula mágica», porque es sólo el instrumento para que actúe quien verdaderamente lo hace: la misericordia de Dios. «El poder reside en el nombre de Jesús, no en tu voz», advirtió.

El padre Nanni aportó una explicación a uno de los grande misterios de la posesión diabólica: ¿por qué el diablo «pierde su tiempo» con nosotros, al fin y al cabo criaturas inferiores a él por naturaleza?

La razón es que «nos necesita. Es como un coche de lujo que se queda sin gasolina, o como un aparato que se queda sin pilas. A través de nuestros pecados nos utiliza como batería para recargarse».

De hecho, sostuvo, si el diablo parece tener hoy más poder que nunca, es porque hay más pecados que nunca. 

«NO HAY UN ESPACIO NEUTRAL ENTRE LA LUZ Y LAS TINIEBLAS»

El franciscano John Farao, capellán de prisiones en la diócesis de Monterrey (California, Estados Unidos), muy permeable al auge de las sectas en México, dijo en este sentido que «no hay un espacio neutral entre la luz y las tinieblas: si abandonas la luz, abres la puerta a las tinieblas».

«Incluso los católicos», añadió el padre Farao, «tienen miedo de creer que el demonio pueda intervenir seriamente en sus vidas. Pocos quieren enfrentarse al hecho de que existe una batalla espiritual que librar. La gente no quiere líos».

La mayor parte de quienes le escuchaban saben, por experiencia propia y no precisamente agradable, que «los líos» existen (aunque muchos ingenuamente pretendan ignorarlos)... y a veces son bastante peores que en las películas.
 
http://catolicidad-catolicidad.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Maleficio, Fattura, Malocchio: tutta la verità. Quello che molti Preti hanno paura di dire, intanto oltre 12 milioni di fedeli in difficoltà si rivolgono a maghi, santoni, sette e finti guaritori usurai.!

 


(Attenzione: data la numerosa presenza di termini "tag" esoterici all'interno di questo articolo, Google potrebbe pubblicare automaticamente degli spot pubblicitari di maghi o cartomanti, siete pregati cortesemente di inviarci tempestivamente una mail a questo indirizzo webmaster@pontifex.roma.itQuesto indirizzo e-mail è protetto dallo spam bot. Abilita Javascript per vederlo.  , segnalandoci i link da far rimuovere - Grazie) 

Per il resto, attingete forza nel Signore e nel vigore della sua potenza.  Rivestitevi dell'armatura di Dio, per poter resistere alle insidie del diavolo. La nostra battaglia, infatti, non è contro creature fatte di sangue e di carne, ma contro i Principati e le Potestà, contro i dominatori di questo mondo di tenebra, contro gli spiriti del male che abitano nelle regioni celesti” (Efesini 6, 10-12). Teniamo sempre in mente questo concetto, che viene ripetutamente espresso nella Bibbia. L’uomo, difatti, non è niente rispetto agli esseri fatti di puro ...
... spirito e, se Dio lo permettesse, i diavoli ci massacrerebbero indistintamente; a loro non interessa farci ammalare, esasperarci, umiliarci, ma solamente allontanarci da Dio, sia spiritualmente sia fisicamente. Dobbiamo, a questo punto, obbligatoriamente introdurre il concetto di occultismo e di stregoneria che, offrendo un volontario e diretto contatto con la realtà invisibile, induce l’uomo a stringere i rapporti con gli angeli decaduti. Con il termine stregoneria noi usualmente indichiamo quell’insieme di formule, di parole e di ritualità dirette ad affliggere, magicamente, persone o cose tramite le forze del male o addirittura mediante il diretto intervento di Satana. Perdonatemi la franchezza, ma, se non siete d’accordo con questa affermazione, non avete capito niente né del cristianesimo  né del mondo e, per carità fraterna, vi consiglio di documentarvi e di pregare perché Dio vi illumini. Il mio punto di vista, in merito, è categorico: un rituale buddista è un atto di stregoneria, una preghiera indù è un atto di stregoneria, una moschea è un luogo di stregoni, un guaritore indiano è uno stregone. Dio ci dice che Lui è unico ed è nel giusto, chi non si schiera con Lui è sopraffatto dal demonio e segue un cammino di condanna. E’ un dato concreto che, in passato, veniva attribuita al diavolo ogni cosa avversa e sofferta dall’uomo.
Oggi, come ho già detto in precedenza, al contrario non si imputa mai alcuna colpa al diavolo, che è divenuto un semplice concetto astratto e inesistente. Può succedere che una persona procuri  un male a un’altra ricorrendo all’aiuto del demonio che, nella sua astuzia, procura poteri e carismi ma, in cambio, pretende che il beneficiario di tali doni, diventi suo servo nel fare del male al prossimo. Altre volte, invece, è la persona stessa che, già indebolita dal peccato e vittima degli stress dell’odierna società, procura male a se stessa e si “auto lesiona”; il più delle volte, questi fenomeni di auto punizione vengono studiati dalla psichiatria. Tutto questo non esclude la possibilità che il diavolo, nella maggior parte dei casi, intervenga e contribuisca con la sua malvagità, specialmente quando tutto ciò gli viene commissionato da qualcuno. Intendiamoci bene, il diavolo non è un sicario, egli vuole solo il male dell’uomo e, quindi, ogni qual volta verrà invocato per generare distruzione, egli, nel suo interesse, interviene immediatamente.
E’ vero che mediante la stregoneria un uomo può causare dei seri problemi a un suo simile; ma, ricordiamoci che alla base di tali accadimenti c’è sempre lui: l’antico tentatore, il serpente astuto, l’ingannatore. 
“Vi era da tempo in città un tale di nome Simone, dedito alla magia, il quale mandava in visibilio la popolazione di Samaria, spacciandosi per un gran personaggio. A lui aderivano tutti, piccoli e grandi, esclamando: “Questi è la potenza di Dio, quella che è chiamata Grande”. Gli davano ascolto, perché per molto tempo li aveva fatti strabiliare con le sue magie.  Ma, quando cominciarono a credere a Filippo, che recava la buona novella del regno di Dio e del nome di Gesù Cristo, uomini e donne si facevano battezzare.  Anche Simone credette, fu battezzato e non si staccava più da Filippo. Era fuori di sé nel vedere i segni e i grandi prodigi che avvenivano” (Atti 8, 9-13).
La magia, sottocorrente della stregoneria, è quel qualcosa che viene fatto perché il male si realizzi. Come noi, in Chiesa, abbiamo la nostra liturgia, che ci è ispirata nei secoli da Dio, così i maghi si tramandano, attraverso i secoli, delle tradizioni e dei rituali ispirati direttamente dal diavolo. Tali rituali, a volte, consistono semplicemente in parole magiche, che esprimono la volontà del mago e vengono imposte  a una persona su richiesta di qualcuno, che vuol farle del male. Ci dice, inoltre,  Padre Elias Vella, nel suo libro “Diavoli e esorcisti”, che Gesù volle integrare la grazia con i Sacramenti servendosi di simboli e materie; nell’analoga maniera, il demonio, imitando con odio il suo creatore, integra il male con segni, rituali e incantesimi; tutte queste cose, se fatte in buona fede, possono essere di per sé anche innocue, ma, se vengono usate in onore di Satana , invocando esplicitamente e volontariamente il suo spirito, generano una vera strage.
A tale proposito, possiamo paragonare la magia, in qualsiasi forma essa si presenti, alla nostra preghiera. Come noi ci rivolgiamo a Dio e gli chiediamo il bene per noi e per i nostri cari, allo stesso modo gli operatori dell’occulto si rivolgono a dei, diavoli e spiriti immondi, per ottenere il male del prossimo. Il diavolo, ovviamente, coglie l’attimo e esegue; egli prova piacere nel provocare maledizione sull’uomo, nella misura in cui Dio  si compiace di effondere benedizioni su di lui. Il diavolo ascolta la richiesta rivoltagli e impiega tutte le sue forze e conoscenze cercando, fino alla fine dei tempi, di infliggere il male che gli è stato richiesto. 
La sua impresa, però, non è poi così semplice, perché egli, per operare, ha sempre bisogno del permesso di Dio. Se Dio fornisce il suo assenso, la magia si compie; comunque, se la porta alla stregoneria è chiusa, vediamo che il sortilegio viene invisibilmente deviato e non produce alcun effetto sulla vittima. Con il permesso del Creatore, delle volte, la magia può recare danni anche a chi conduce una vita in stato di grazia e questo accade, come nel caso di Giobbe (Antico Testamento), perché l’uomo, nel suo cammino salvifico, per unirsi sempre di più con Dio, ha bisogno di conoscere il bene e il male; deve meritarsi la sua “promozione”. Padre Elias Vella usa suddividere la magie in varie grandi categorie e testualmente dice:
“Per esemplificare l’argomento può risultare utile analizzare i diversi aspetti e le diverse finalità della magia. Essa può essere divisa in:
- Magia emotiva: si verifica quando, nell’atto di prepararla, si chiede che una persona sia alienata o separata da un’altra (come nel caso in cui si rompe la relazione di due innamorati) o al contrario che venga attratta verso una persona determinata.
- Magia di vendetta: si verifica quando si chiede al diavolo di causare una magia e/o danno a una persona o a ciò che appartiene ad essa. Questo si può ottenere attraverso il metodo diretto o indiretto.
- Metodo diretto: si ha quando la magia viene concretizzata attraverso un contatto diretto tra la vittima prescelta e i materiali preparati all’uomo (come ad esempio sangue, feci, urina o qualche tipo speciale di rospo nero). Il materiale, così preparato, può essere mescolato con il cibo o con le bevande normalmente consumati dalla vittima o posto sui suoi abiti o sul suo letto. La cosa essenziale  è che si verifichi un contatto diretto con la prescelta vittima o con qualche persona che sia intimamente legata ad essa. La scelta del materiale usato e la maniera con cui viene preparato dipendono dal risultato che il mago intende ottenere con la sua applicazione. In questo caso la magia è regolata dal principio di analogia e di omeopatia, cioè deve produrre nella vittima sofferenze analoghe a quelle realizzate dall’esecutore della magia sugli articoli usati nella preparazione della stregoneria (es. una gallina morta alla quale viene rotta una zampa o spezzato il collo, una statuina frantumata con un martello, un topo afferrato con un coltello). Normalmente, tutti i materiali usati in questi casi, quando sono amalgamati con cibi o bevande, producono, di solito, effetti negativi sulla vittima per la stessa natura degli ingredienti usati (tutte cose sporche, stomachevoli e piene di germi pericolosi). A volte vengono aggiunte alla pozione anche erbe velenose (contenenti una minima quantità di veleno) come contributo personale del mago a danno della vittima.
- Metodo indiretto: si ha quando la magia viene concretizzata attraverso mezzi indiretti. E’ chiamato metodo indiretto perché viene applicato a qualcosa, che appartiene alla vittima, come capelli, pezzi di unghie, abiti, specialmente indumenti intimi, non escludendo rimasugli e avanzi di pranzi e cene. A volte questo metodo può essere applicato attraverso l’uso di un transfert.  Vale a dire,  il mago usa un animale (una gallina, un rospo, un topo), una immagine (una fotografia, una immagine di cera, una bambola di pezza) o il cuore di un animale (di un maiale o di una gallina) o anche una candela, una frutta, su cui fa degli incantesimi, o delle imprecazioni con l’intenzione che, quanto espresso dalle parole usate, venga trasferito sulla prescelta vittima … Questo tipo di magia fa sì che la vittima non possa perseguire il suo benessere spirituale e venga impedita in ogni area della sua vita, nelle sue attività sociali e nelle cose di famiglia. In alcuni casi di metodo indiretto si fa uso di oggetti sacri, come un crocifisso, una medaglia e persino un’ostia consacrata. Quest’ultima è la forma più bassa e più malefica di stregoneria perché si realizza miscelando i riti più vili con parole blasfeme e bestemmie. Con questo processo si esprime l’alleanza dello stregone con il diavolo, il quale vuole ottenere da lui tutto ciò che gli chiede.
Non è possibile negare che nel mondo esistano delle persone che portano un tale rancore, una così forte insoddisfazione di sé, da sembrare dei veri e propri posseduti. Questi individui, se capaci, approfittano della libertà, che Dio gli ha concesso, catalizzano tutte le loro capacità nella battaglia al prossimo e nell’arricchimento personale. Il demonio, astuto e potente, prova enorme piacere nell’arrecare danni all’uomo. Non bisogna provare stupore se egli gode di questi riti simbolici, mediante i quali gli viene offerta la possibilità di ingigantire il suo odio e i suoi poteri distruttivi. Dio, talvolta, permette che questi atti di magia abbiano effetto, così come lo hanno delle tentazioni spesso provenienti dalla stessa fonte. Il diavolo, come in tutte le sue cose, trae il vantaggio dal fatto che sia lui che l’uomo sono dotati di libero arbitrio, di spirito di libertà. Proprio a causa dell’abuso di questa libertà, che, oggi, il mondo è sconvolto da grandi conflitti, da malattie, da disastri, dall’inquinamento e da tutte quelle cose o quei fatti che sono in contrasto con la parola del Signore. A tale proposito, basta ricordare quanto segue: “Adamo si unì a Eva sua moglie, la quale concepì e partorì Caino e disse: “Ho acquistato un uomo dal Signore”.  Poi, partorì ancora suo fratello Abele. Ora Abele era pastore di greggi e Caino lavoratore del suolo. Dopo un certo tempo, Caino offrì frutti del suolo in sacrificio al Signore; anche Abele offrì primogeniti del suo gregge e il loro grasso. Il Signore gradì Abele e la sua offerta, ma non gradì Caino e la sua offerta. Caino ne fu molto irritato e il suo volto era abbattuto.  Il Signore disse allora a Caino: “Perché sei irritato e perché è abbattuto il tuo volto?  Se agisci bene, non dovrai forse tenerlo alto? Ma, se non agisci bene, il peccato è accovacciato alla tua porta; verso di te è il suo istinto, ma tu dominalo”.  Caino disse al fratello Abele: “Andiamo in campagna!”. Mentre erano in campagna, Caino alzò la mano contro il fratello Abele e lo uccise.  Allora, il Signore disse a Caino: “Dov'è Abele, tuo fratello?”. Egli rispose: “Non lo so. Sono forse il guardiano di mio fratello?”.  Riprese: “Che hai fatto? La voce del sangue di tuo fratello grida a me dal suolo!  Ora sii maledetto lungi da quel suolo che per opera della tua mano ha bevuto il sangue di tuo fratello.  Quando lavorerai il suolo, esso non ti darà più i suoi prodotti: ramingo e fuggiasco sarai sulla terra”.  Disse Caino al Signore: “Troppo grande è la mia colpa per ottenere perdono?  Ecco, tu mi scacci oggi da questo suolo e io mi dovrò nascondere lontano da te; io sarò ramingo e fuggiasco sulla terra e chiunque mi incontrerà mi potrà uccidere”.  Ma il Signore gli disse: “Però chiunque ucciderà Caino subirà la vendetta sette volte!”. Il Signore impose a Caino un segno, perché non lo colpisse chiunque l'avesse incontrato” (Genesi 4, 1-15).
Non possiamo negare l’esistenza della stregoneria e dell’occultismo perché esiste una tale varietà di  riti e di citazioni bibliche e storiche che se ne potrebbe scrivere una enciclopedia. Per esempio, già nel 2000 Avanti Cristo, il Codice di Hammurabi proponeva la pena capitale contro tutti coloro che scagliavano malefici a danno di persone innocenti. Sfortunatamente, però, oggi, il numero degli stregoni e degli occultisti è talmente aumentato, in proporzione alla popolazione, che il male ha trovato un grandissimo canale di diffusione. 
Tutti gli operatori dell’occulto, solitamente, vengono definiti maghi o stregoni; mentre nell’antichità vi erano categorie generiche di praticanti, oggi sono presenti numerose tipologie, a secondo del ramo di competenza esoterica. Tra di loro non tutti praticano realmente la stregoneria; vi sono anche gli imbroglioni che, essendo prestigiatori o truffatori, con eventi clamorosi e con situazioni suggestive, riescono ad estorcere ingenti quantità di denaro ai malcapitati. Attraverso l’esperienza di vita e mediante l’esercizio pratico, molti sono i ciarlatani, che si sono arricchiti alle spalle della povera gente. Definire costoro degli imbroglioni è  limitativo, perché, pur non essendo dei bravi maghi, questi, comunque, sono dei peccatori incalliti e, quindi, indirettamente subiscono potenti vessazioni e sono strumenti del demonio per la propagazione dell’esoterismo. Altri personaggi, invece, hanno solide basi e una buona conoscenza delle arti magiche. Altri ancora sono dei conoscitori delle piante officinali e sfruttano i principi attivi, in esse contenuti, a proprio vantaggio, per ipnotizzare i clienti o per gestire il loro stato di salute. A questa vasta gamma di operatori si aggiungono anche i cosiddetti portatori di malocchio; questi sono catalogati come quegli individui la cui sola presenza o il cui solo pensiero causa gravi danni e problemi a cose, persone, animali, ecc.
Molti sono convinti dell’esistenza di questi elementi. Spesso, si sente parlare di incidenti in cui essi sono indubbiamente coinvolti. Don Salvucci, a tale proposito, afferma che, secondo lui, spesso si tratta di semplici suggestioni, mentre altre volte vi sono dei casi di persone invidiose o insoddisfatte, il cui solo pensiero può recare disturbi di stomaco o semplici mal di testa ai soggetti spiritualmente più deboli. Bisogna, comunque, ribadire, che la protezione contro queste energie negative, presenti nella cosiddetta psiche, è da ricercarsi solo in Gesù, non nei talismani, non nei cornetti porta fortuna e in oggetti simili. Vi sono tanti segreti, che noi non conosciamo. Principalmente le nostre conoscenze si soffermano su tutto ciò che è immanente, visibile; per quanto riguarda l’invisibile, il trascendente, abbiamo molto riserbo, siamo spesso scettici. Diversamente, gli occultisti si occupano proprio di questi studi misteriosi e segreti, che vanno al di là delle mediocri conoscenze umane. Con il termine occultismo siamo soliti individuare una serie di pratiche tra cui: l’astrologia, l’oroscopo, la superstizione, la cartomanzia, la lettura della mano, la chiaroveggenza, la lettura del caffè, le sedute spiritiche, i fenomeni parapsicologici. Tutte queste attività offrono un vero corridoio di collegamento con il Maligno, il quale è compiaciuto del proliferare di tali attività.
La ragione è ovvia e più volte viene espressa nella Bibbia: l’uomo abbandona Dio e comincia a porre la propria fede  e  fiducia negli esseri umani, nei sortilegi, nei riti, che si compiono, e nel potere conferito ai talismani. Si finisce con lo sfociare nell’idolatria. L’incitamento, che il diavolo fa all’uomo nell’essere come Dio, è una vecchia tentazione. E’ l’avidità di denaro e la bramosia di potere che invoglia l’uomo a cercare Satana e a ottenere il suo appoggio mediante la magia. Sin dall’inizio Dio ha reso noto il suo parere, o meglio, la sua Volontà:
“Dio allora pronunciò tutte queste parole:  “Io sono il Signore, tuo Dio, che ti ho fatto uscire dal paese d'Egitto, dalla condizione di schiavitù:  non avrai altri dei di fronte a me.  Non ti farai idolo né immagine alcuna di ciò che è lassù nel cielo né di ciò che è quaggiù sulla terra, né di ciò che è nelle acque sotto la terra” (Esodo 20, 1-4).
Durante il periodo dell’Esodo, ai tempi di Mosé, vi era una legislazione in merito estremamente ostica, essa era applicata contro tutti i praticanti di occultismo e esoterismo.
“Se uomo o donna, in mezzo a voi, eserciteranno la negromanzia o la divinazione, dovranno essere messi a morte; saranno lapidati e il loro sangue ricadrà su di essi” (Levitico 20, 27).
Il Signore, inoltre, vieta personalmente tutte le forme legate all’occultismo. Nessun israelita poteva praticare magia nera, offrire sacrifici agli dei; nessun ebreo poteva invocare gli spiriti, fare l’indovino, l’incantatore, il negromante o lo stregone e, a tale proposito, il Deuteronomio ci insegna:
“Non si trovi in mezzo a te chi immola, facendoli passare per il fuoco, il suo figlio o la sua figlia, né chi esercita la divinazione o il sortilegio o l'augurio o la magia; né chi faccia incantesimi, né chi consulti gli spiriti o gli indovini, né chi interroghi i morti,  perché chiunque fa queste cose è in abominio al Signore; a causa di questi abomini, il Signore tuo Dio sta per scacciare quelle nazioni davanti a te.  Tu sarai irreprensibile verso il Signore tuo Dio, perché le nazioni, di cui tu vai ad occupare il paese, ascoltano gli indovini e gli incantatori, ma quanto a te, non così ti ha permesso il Signore tuo Dio” (Deuteronomio 18, 10-14).
Molti sono i maghi e gli stregoni che affermano di operare per il bene del prossimo. Io non voglio affermare che non esistano particolari carismi, ma è bene che tutti sappiate che, quando si ha a  che fare con le succitate arti magiche, non si tratta di un aiuto proveniente da Gesù, bensì da Satana. Tutto l’esoterismo è materia nelle mani del Maligno e, a tal proposito, la Sacra Scrittura afferma:
“Tu, o Dio, odiavi gli antichi abitanti della tua terra santa, perché compivano delitti ripugnanti, pratiche di magia e riti sacrileghi.  Questi spietati uccisori dei loro figli, divoratori di viscere in banchetti di carne umana, iniziati in orgiastici riti, genitori carnefici di vite indifese, tu li hai voluti distruggere per mano dei nostri antenati, perché ricevesse una degna colonia di figli di Dio la regione da te stimata più di ogni altra” (Sapienza 12, 3-7).
Ezechiele si inalberò contro gli occultisti e contro tutti gli indovini che pretendevano di conoscere il futuro attraverso riti e oggetti magici:
“Ora tu, figlio dell'uomo, rivolgiti alle figlie del tuo popolo che profetizzano secondo i loro desideri e profetizza contro di loro.  Dirai loro: Dice il Signore Dio: Guai a quelle che cuciono nastri magici a ogni polso e preparano veli per le teste di ogni grandezza per dar la caccia alle persone. Pretendete forse di dare la caccia alla gente del mio popolo e salvare voi stesse?” (Ezechiele 13, 17-18).
La Sacra Scrittura non si limita a esprimere pareri negativi contro i maghi e gli stregoni, ma anche contro gli ipotetici clienti e contro chi  usufruisce di tali  prestazioni:
“Non vi rivolgete ai negromanti né agli indovini; non li consultate per non contaminarvi per mezzo loro. Io sono il Signore, vostro Dio” (Levitico 19, 31);
“Se un uomo si rivolge ai negromanti e agli indovini per darsi alle superstizioni dietro a loro, io volgerò la faccia contro quella persona e la eliminerò dal suo popolo.  Santificatevi dunque e siate santi, perché io sono il Signore, vostro Dio” (Levitico 20, 6-7).
Molti sono gli illusi che pretendono di predire il futuro con l’ausilio dei tarocchi, dell’astrologia e mediante la lettura della mano. Altri utilizzano pendoli, sfere di cristallo, fondi di caffè, ossa, viscere di animali e mezzi simili. Cari fratelli, sappiate che Dio non ha piacere che l’uomo si interessi al suo futuro e, qualsiasi mezzo usiate, anche se siete in buona fede, tutto questo provoca la sua collera. Dio lo vieta espressamente:
“Mentre andavamo alla preghiera, venne verso di noi una giovane schiava, che aveva uno spirito di divinazione e procurava molto guadagno ai suoi padroni facendo l'indovina. Ella seguiva Paolo e noi gridando: “Questi uomini sono servi del Dio Altissimo e vi annunziano la via della salvezza”.  Questo fece per molti giorni finché Paolo, mal sopportando la cosa, si volse e disse allo spirito: “In nome di Gesù Cristo ti ordino di partire da lei”. E lo spirito partì all'istante” (Atti 16, 16-18).
La Parola di Dio esprime la sua condanna contro ogni sorta di divinazione, come per esempio predire la fortuna; Dio proibisce che i suoi figli pratichino il sortilegio:
“Sta pure ferma nei tuoi incantesimi e nella moltitudine delle magie, per cui ti sei affaticata dalla giovinezza: forse potrai giovartene, forse potrai far paura! Ti sei stancata dei tuoi molti consiglieri: si presentino e ti salvino gli astrologi che osservano le stelle, i quali ogni mese ti pronosticano che cosa ti capiterà. Ecco, essi sono come stoppia: il fuoco li consuma; non salveranno se stessi dal potere delle fiamme. Non ci sarà brace per scaldarsi, né fuoco dinanzi al quale sedersi. Così sono diventati per te i tuoi maghi, con i quali ti sei affaticata fin dalla giovinezza; ognuno se ne va per suo conto, nessuno ti viene in aiuto” (Isaia 47, 12-15).
La Sacra Scrittura condanna espressamente anche lo spiritismo e evocazioni degli spiriti dei defunti:
“Quando vi diranno: - Interrogate gli spiriti e gli indovini che bisbigliano e mormorano formule. Forse un popolo non deve consultare i suoi dei? Per i vivi consultare i morti?-, attenetevi alla rivelazione, alla testimonianza. Certo, faranno questo discorso che non offre speranza d'aurora … “ (Isaia 8, 19-20).
La paura delle streghe e degli emissari del diavolo è, comunque, priva di fondamento dal momento in cui Cristo è risorto e ha vinto definitivamente il Maligno. Egli è il Vittorioso per eccellenza. Se leggiamo il Libro dei Numeri, vediamo che Dio si rivolge a Giacobbe nel seguente modo:
“Perché non vi è sortilegio contro Giacobbe e non vi è magia contro Israele: a suo tempo vien detto a Giacobbe e a Israele che cosa opera Dio” (Numeri 23, 23).
 
Carlo Di Pietro
DE:http://www.pontifex.roma.it/

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pablo VI y el diablo : La respuesta de Pablo VI es clara y neta: "Una potencia hostil ha intervenido. Su nombre es el diablo, ese ser misterioso del que San Pedro habla en su primera Carta. ¿Cuántas veces, en el Evangelio, Cristo nos habla de este enemigo de los hombres?". Y el Papa precisa: "Nosotros creemos que un ser preternatural ha venido al mundo precisamente para turbar la paz, para ahogar los frutos del Concilio ecuménico, y para impedir a la Iglesia cantar su alegría por haber retomado plenamente conciencia de ella misma". . Para decirlo brevemente, Pablo VI tenía la sensación de que "el humo de Satanás ha entrado por alguna fisura en el templo de Dios". "¿Cuáles son hoy afirma las necesidades más importantes de la Iglesia?". La respuesta del Papa es clara: "Una de las necesidades más grandes de la Iglesia es la de defenderse de ese mal al que llamamos el demonio". "Nosotros sabemos prosiguió Pablo VI- que este ser oscuro y perturbador existe verdaderamente y que está actuando de continuo con una astucia traidora. Es el enemigo oculto que siembra el error y la desgracia en la historia de la humanidad.""Es el seductor pérfido y taimado que sabe insinuarse en nosotros por los sentidos, la imaginación, la concupiscencia, la lógica utópica, las relaciones sociales desordenadas, para introducir en nuestros actos desviaciones muy nocivas y que, sin embargo, parecen corresponder a nuestras estructuras físicas o psíquicas o a nuestras aspiraciones profundas. "

La acción del Demonio
.
. ¿Cómo se ha podido llegar a esta situación?
.
Ésta es la pregunta que se hacía el Papa Pablo VI, algunos años después de la clausura del Concilio Vaticano II, a la vista de los acontecimientos que sacudían a la Iglesia. "Se creía que, después del Concilio, el sol habría brillado sobre la historia de la Iglesia. Pero en lugar del sol, han aparecido las nubes, la tempestad, las tinieblas, la incertidumbre. "
.
Sí, ¿cómo se ha podido llegar a esta situación?
.
La respuesta de Pablo VI es clara y neta: "Una potencia hostil ha intervenido. Su nombre es el diablo, ese ser misterioso del que San Pedro habla en su primera Carta. ¿Cuántas veces, en el Evangelio, Cristo nos habla de este enemigo de los hombres?". Y el Papa precisa: "Nosotros creemos que un ser preternatural ha venido al mundo precisamente para turbar la paz, para ahogar los frutos del Concilio ecuménico, y para impedir a la Iglesia cantar su alegría por haber retomado plenamente conciencia de ella misma".
.
Para decirlo brevemente, Pablo VI tenía la sensación de que "el humo de Satanás ha entrado por alguna fisura en el templo de Dios".
.
Así se expresaba Pablo VI sobre la crisis de la Iglesia el 29 de junio de 1972, noveno aniversario de su coronación. Algunos periódicos se mostraron sorprendidos por la declaración del Papa sobre la presencia de Satanás en la Iglesia. Otros periódicos se escandalizaron. ¿No estaba Pablo VI exhumando creencias medievales que se creían olvidadas para siempre?
.
Una de las grandes necesidades de la Iglesia contemporánea.
Sin arredrarse ante estas críticas Pablo VI volvió sobre este tema candente cinco meses más tarde. Y lejos de contentarse con reafirmar la verdad sobre Satanás y su actividad, el Papa consagró una entera catequesis a la presencia activa de Satanás en la Iglesia (cfr Audiencia general, 15 de noviembre de 1972).
.
Desde el inicio, Pablo VI subrayó la dimensión universal del tema: "¿Cuáles son hoy afirma las necesidades más importantes de la Iglesia?". La respuesta del Papa es clara: "Una de las necesidades más grandes de la Iglesia es la de defenderse de ese mal al que llamamos el demonio".
.
Y Pablo VI recuerda la enseñanza de la Iglesia sobre la presencia en el mundo "de un ser viviente, espiritual, pervertido y pervertidor, realidad terrible, misteriosa y temible".
.
Después, refiriéndose a algunas publicaciones recientes (en una de las cuales un profesor de exégesis invitaba a los cristianos a "liquidar al diablo"), Pablo VI afirmaba que "se separan de la enseñanza de la Biblia y de la Iglesia los que se niegan a reconocer la existencia del diablo, o los que lo consideran un principio autónomo que no tiene, como todas las criaturas, su origen en Dios; y también los que lo explican como una pseudorealidad, una invención del espíritu para personificar las causas desconocidas de nuestros males".
.
"Nosotros sabemos prosiguió Pablo VI- que este ser oscuro y perturbador existe verdaderamente y que está actuando de continuo con una astucia traidora. Es el enemigo oculto que siembra el error y la desgracia en la historia de la humanidad."
.
"Es el seductor pérfido y taimado que sabe insinuarse en nosotros por los sentidos, la imaginación, la concupiscencia, la lógica utópica, las relaciones sociales desordenadas, para introducir en nuestros actos desviaciones muy nocivas y que, sin embargo, parecen corresponder a nuestras estructuras físicas o psíquicas o a nuestras aspiraciones profundas. "
.Satanás sabe insinuarse... para introducir... Estas expresiones, ¿no recuerdan a las del león rugiente de San Pedro que ronda, buscando a quien devorar? El diablo no espera a ser invitado para presentarse, más bien impone su presencia con una habilidad infinita.
.
El Papa evocó también el papel de Satanás en la vida de Cristo. Jesús calificó al diablo de "príncipe de este mundo" tres veces a lo largo de su ministerio, tan grande es el poder de Satanás sobre los hombres.
.
Pablo VI se esforzó en señalar los indicios reveladores de la presencia activa del demonio en el mundo. Volveremos sobre este diagnóstico.
.
Lagunas en la teología y en la catequesis
.
En su exposición, el Santo Padre sacó una conclusión práctica que, más allá de los millares de fieles presentes en la vasta sala de las audiencias, se dirigía a los católicos de todo el mundo: "A propósito del demonio y de su influencia sobre los individuos, sobre las comunidades, sobre sociedades enteras, habría que retomar un capítulo muy importante de la doctrina católica, al que hoy se presta poca atención".
.
El cardenal J. L. Suenens, antiguo arzobispo de BruxellesMalines, escribió al final de su libro Renouveau et Puissances des ténébres: "Acabando estas páginas, confieso que yo mismo me siento interpelado, ya que me doy cuenta de que a lo largo de mi ministerio pastoral no he subrayado bastante la realidad de las Potencias del mal que actúan en nuestro mundo contemporáneo y la necesidad del combate espiritual que se impone entre nosotros" (p. 113).
.
En otras palabras, la Cabeza de la Iglesia piensa que la demonología es un capítulo "muy importante" de la teología católica y que hoy en día se descuida demasiado. Existe una laguna en la enseñanza de la teología, en la catequesis y en la predicación. Y esta laguna solicita ser colmada. Estamos ante "una de las necesidades más grandes" de la Iglesia en el momento presente.
.
¿Quién lo habría previsto? La catequesis de Pablo VI sobre la existencia a influencia del demonio produjo un resentimiento inesperado por parte de la prensa. Una vez más, se acusó a la Cabeza de la Iglesia de retornar a creencias ya superadas por la ciencia. ¡El diablo está muerto y enterrado!
.
Raramente los periódicos se habían levantado con una vehemencia tan ácida contra el Soberano Pontífice. ¿Cómo explicar la violencia de estas reacciones?
.Que periódicos hostiles a la fe cristiana ironicen sobre una enseñanza del Papa no suscita ninguna extrañeza. Es coherente con sus posiciones. Pero que al mismo tiempo se dejen llevar de la cólera, esto es lo que sorprende...
.
¿Cómo no presentir bajo estas reacciones la cólera del Maligno? En efecto, Satanás necesita el anonimato para poder actuar de manera eficaz. ¿Cuál no será su irritación, por tanto, cuando ve al Papa denunciar urbi et orbi sus artimañas en la Iglesia? Es la cólera del enemigo que se siente desenmascarado y que exhala su despecho a través de estos secuaces inconscientes.
.
El enemigo desenmascarado

.Habría que retomar el capítulo de la demonología: esta consigna de Pablo VI tuvo una especie de precedente en la historia del papado contemporáneo.
.
Era un día de diciembre de 1884 o de enero de 1885, en el Vaticano, en la capilla privada de León XIIII. Después de haber celebrado la misa, el Papa, según su costumbre, asistió a una segunda misa. Hacia el final, se le vio levantar la cabeza de repente y mirar fijamente hacia el altar, encima del tabernáculo. El rostro del Papa palideció y sus rasgos se tensaron. Acabada la misa, León XIII se levantó y, todavía bajo los efectos de una intensa emoción, se dirigió hacia su estudio. Un prelado de los que le rodeaban le preguntó: "Santo Padre, ¿Se siente fatigado? ¿Necesita algo?". "No, respondió León XIII, no necesito nada... "
.El Papa se encerró en su estudio. Media hora más tarde, hizo llamar al secretario de la Congregación de Ritos. Le dio una hoja, y le pidió que la hiciera imprimir y la enviara a los obispos de todo el mundo.
.
¿Cuál era el contenido de esta hoja? Era una oración al arcángel San Miguel, compuesta por el mismo León XIII. Una oración que los sacerdotes recitarían después de cada misa rezada, al pie del altar, después del Salve Regina ya prescrito por Pío IX:
.Arcángel San Miguel, defiéndenos en la lucha, sé nuestro amparo contra la adversidad y las asechanzas del demonio. Reprímale Dios, pedimos suplicantes. Y tú, Príncipe de la milicia celestial, arroja al infierno, con el divino poder, a Satanás y a los otros malos espíritus que andan dispersos por el mundo para la perdición de las almas.
.León XIII confió más tarde a uno de sus secretarios, Mons. Rinaldo Angeh, que durante la misa había visto una nube de demonios que se lanzaban contra la Ciudad Eterna para atacarla. De ahí su decisión de movilizar a San Miguel Arcángel y a las milicias del cielo para defender a la Iglesia contra Satanás y sus ejércitos, y más especialmente para la solución de lo que se llamaba "la Cuestión romana".
.
La oración a San Miguel fue suprimida en la reciente reforma litúrgica. Algunos piensan que, siendo tan adecuada para conservar entre los fieles y los sacerdotes la fe en la presencia activa de los ángeles buenos y de los malvados, podría ser reintroducida, o bien en la Liturgia de las Horas, o bien en la oración de los fieles en la misa. Como afirmaba Juan Pablo II el 24 de mayo de 1987, en el santuario de San Miguel Arcángel en el Monte Gargan: "el demonio sigue vivo y activo en el mundo". Las hostilidades no han cesado, los ejércitos de Satanás no han sido desmovilizados. Por lo tanto la oración continúa siendo necesaria.
.
El 20 de abril de 1884, poco tiempo antes de esta visión del mundo diabólico, León XIII había publicado una encíclica sobre la francmasonería que se inicia con consideraciones de envergadura cósmica. "Desde que, por la envidia del demonio, el género humano se separó miserablemente de Dios, a quien debía su llamada a la existencia y los dones sobrenaturales, los hombres se ha dividido en dos campos opuestos que no cesan de combatir: uno por la verdad y la virtud, el otro por aquello que es contrario a la virtud y a la verdad. "
.
Meditando las consideraciones de León XIII se comprende mejor la consigna dada por Pablo VI en su catequesis del 15 de noviembre de 1972: "Habría que retomar un capítulo muy importante de la doctrina católica (la demonología), al que hoy se presta poca atención".
.
Juan Pablo II ha hecho suya la consigna de su predecesor. En su enseñanza ha ido incluso más allá de Pablo VI. Mientras que éste no dedicó más que una catequesis del miércoles al problema del demonio, Juan Pablo II ha tratado este tema a lo largo de seis audiencias generales sucesivas. Y hay que añadir a esta enseñanza una peregrinación al santuario de San Miguel Arcángel en el Monte Gargan, el 24 de mayo de 1987, y un discurso sobre el demonio pronunciado el 4 de septiembre de 1988, con motivo de su viaje a Turín.
.Las instituciones, instrumento de Satanás
.
En otras ocasiones, Juan Pablo II ha puesto en guardia a los fieles contra las insidias del diablo, como por ejemplo en su encuentro con 30.000 jóvenes en las islas Madeira (mayo de 1991) donde citó un pasaje significativo de su mensaje de 1985 para El año internacional de la juventud: "La táctica que Satanás ha aplicado, y que continúa aplicando, consiste en no revelarse, para que el mal que ha difundido desde los orígenes se desarrolle por la acción del hombre mismo, por los sistemas y las relaciones entre los hombres, entre las clases y entre las naciones, para que el mal se transforme cada vez más en un pecado 'estructural' y se pueda identificar cada vez menos como un pecado `personal'". Satanás actúa, pero actúa sobre todo en la sombra, para pasar desapercibido. Satanás actúa a través de los hombres y también a través de las instituciones.
.
¿Es posible imaginar el papel de Satanás en la preparación, lejana y cercana de las leyes que autorizan el aborto y la eutanasia?
.En un estudio actual sobre Satanás, Dom Alois Mager o.s.b., antiguo decano de la facultad de teología de Salzburgo, afirma que el mundo satánico se caracteriza por dos rasgos: la mentira y el asesinato. "La mentira aniquila la vida espiritual; el asesinato, la vida corporal... Aniquilar siempre, ésta es la táctica de las fuerzas satánicas". Ahora bien, Dios es Aquel que es y que da sin cesar la vida, el movimiento y la existencia (cfr Hch 17, 28).
.
La insistencia creciente de dos Papas contemporáneos sobre Satanás y sus maquinaciones ¿no es altamente significativa? ¿No nos invita a una profundización en nuestra postura sobre el papel de Satanás en la historia, la historia grande de los pueblos y de la Iglesia y la historia pequeña de cada hombre en particular?
.
Un terreno minado
.
Sé muy bien que escribiendo estas páginas me aventuro en un terreno minado, rodeado de misterio. Primero por la materia tratada. Después por el escepticismo existente sobre el tema. Pocos cristianos parecen creer verdaderamente en la existencia personal de los demonios. Muchos parecen incluso rechazar esta verdad, no porque sea incierta, sino porque se nos dice "hoy en día la gente no la admitiría". ¡Como si el hombre de la era atómica pudiera censurar los datos de la Revelación! ¡Como si ésta se asemejara al menú de un restaurante donde cada cliente elige o rechaza los platos a su gusto!
.Otros, también irreverentes con la Revelación, compartirían con gusto la posición de este viejo señor que, al final de una agitada mesa redonda sobre la existencia del diablo, sugería que la cuestión fuese decidida... por un referéndum: "La mayoría decidirá si los demonios existen o no". ¡Como si la verdad dependiese del número de opiniones y no de su consistencia! ¿Lo que afirman cien charlatanes deberá tener más peso que la opinión meditada de un sabio o de un santo?
Algunos años antes de la intervención de Pablo VI, el cardenal GabrielMarie Garrone denunciaba la conspiración del silencio sobre la existencia de los demonios: "Hoy en día apenas si se osa hablar. Reina sobre este tema una especie de conspiración del silencio. Y cuando este silencio se rompe es por personas que se hacen los entendidos o que plantean, con una temeridad sorprendente, la cuestión de la existencia del demonio. Ahora bien, la Iglesia posee sobre este punto una certeza que no se puede rechazar sin temeridad y que reposa sobre una enseñanza constante que tiene su fuente en el Evangelio y más allá. La existencia, la naturaleza, la acción del demonio constituyen un dominio profundamente misterioso en el que la única actitud sabia consistirá en aceptar las afirmaciones de la fe, sin pretender saber más de lo que la Revelación ha considerado bueno decirnos".
.
Y el cardenal concluye: "Negar la existencia y la acción del 'Maligno' equivale a ofrecerle un inicio de poder sobre nosotros. Es mejor, en esto como en el resto, pensar humildemente como la Iglesia, que colocarse, por una pretenciosa superioridad, fuera de la influencia benefactora de su verdad y de su ayuda".
.Es una obra buena armarles
.3
Una decena de años más tarde, una vigorosa profesión de fe del obispo de Estrasburgo, Mons. Léon Arthur Elchinger, se hará eco de las consideraciones del cardenal GabrielMarie Garrone. Pondrá, como se suele decir, los punto sobre las «íes», desafiando de esta manera a cierta intelligentia.
.
«Creer en Lucifer, en el Maligno, en Satanás, en la acción entre nosotros del Espíritu del mal, del Demonio, del Príncipe de los demonios, significa pasar ante los ojos de muchos por ingenuo, simple, supersticioso. Pues bien, yo creo. »
.
«Creo en su existencia, en su influencia, en su inteligencia sutil, en su capacidad suprema de disimulo, en su habilidad para introducirse por todas partes, en su capacidad consumada de llegar a hacer creer que no existe. Sí, creo en su presencia entre nosotros, en su éxito, incluso dentro de grupos que se reúnen para luchar contra la autodestrucción de la sociedad y de la Iglesia. Él consigue que se ocupen en actividades completamente secundarias a incluso infantiles, en lamentaciones inútiles, en discusiones estériles, y durante este tiempo puede continuar su juego sin miedo a ser molestado. »
.
Y el prelado expone sus razones de orden sobrenatural primero y después de orden natural. «Sí, creo en Lucifer y esto no es una prueba de estrechez de espíritu o de pesimismo. Creo porque los libros inspirados del Antiguo y del Nuevo Testamento nos hablan del combate que entabla contra aquellos a los que Dios ha prometido la herencia de su Reino. Creo porque, con un poco de imparcialidad y una mirada que no se cierre a la luz de lo Alto, se adivina, se constata cómo este combate continúa bajo nuestros ojos. Ciertamente, no se trata de materializar a Lucifer, de quedarnos en las representaciones de una piedad popular. Lucifer, el Príncipe del mal, actúa en el espíritu y en el corazón del hombre. »
.
«Finalmente, creo en Lucifer porque creo en Jesucristo que nos pone en guardia contra él y nos pide combatirlo con todas nuestras fuerzas si no queremos ser engañados sobre el sentido de la vida y del amor».
Las citas son de El .
El diablo hoy, de Georges Hubert, Edit. Palabra, 2000
fonte:semper fidelis