Missa Gregoriana no Mundo . SANTIDADE
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
terça-feira, 19 de novembro de 2024
São Rafael Kalinowisk
José Kalinowski, nasce em Vilna (Lituânia) a 1 de setembro de 1835, filho de André Kalinowski e Josefina Polonska, nobres católicos. Estuda na academia militar de São Petersburgo, com bons resultados; mas, devido à insurreição do seu país diante da ocupação russa, decide deixar o exército e, apesar de saber que o êxito da insurreição é impossível, decide ajudar os seus compatriotas, aceitando o cargo de ministro de guerra e evitando tanto quanto possível o maior derramamento de sangue.
Em março de 1864 é preso e condenado à pena capital, comutada em 10 anos de trabalhos forçados na Sibéria. Com um crucifixo e a Imitação de Cristo, vai para a Sibéria e, após 9 meses de uma dura viagem, chega com os sobreviventes ao lago Bajkal. Naquelas circunstâncias especialmente duras, demonstrou uma grande caridade, suportando os sofrimentos, partilhando com os outros o que tinha e o que recebia dos seus familiares: “Escrevo-o claramente: a miséria aqui é grande; encontrar dinheiro na pátria é sempre mais fácil que na Sibéria. É-me inconcebível ser indiferente”.
A 2 de fevereiro de 1874 concedem-lhe a liberdade, mas não pode voltar a viver na Lituânia. Aceitou então o cargo de tutor de Augusto Czartoryski, de 16 anos, que vivia a maior parte do tempo em Paris.
A 15 de julho de 1877, entra no convento carmelita de Grantz, com o nome de Rafael de São José. Pronuncia os primeiros votos em 26 de novembro de 1878 e parte para a Hungria para estudar filosofia e teologia no convento de Raab. A 27 de novembro de 1881, pronuncia os votos perpétuos e é enviado à Polônia, ao convento de Czerna, onde é ordenado sacerdote a 15 de janeiro de 1882. Um ano depois deram-lhe responsabilidades de governo.
Reorganiza a Ordem na Polônia, assim como a Ordem Secular. Publica algumas biografias. Em 1906, toma a direção do colégio de teologia em Wadowice. É apreciado por todos como diretor espiritual e confessor. Dedica-se com especial interesse ao cuidado das suas irmãs carmelitas descalças.
Morre a 15 de novembro de 1907 em Wadowice. Foi beatificado em Cracóvia a 22 de junho de 1983 pelo Papa João Paulo II e canonizado em Roma a 17 de novembro de 1991. A sua festa foi instituída a 19 de novembro.
Na sua vida, destaca-se de forma especial o espírito de caridade e de reconciliação, bem como a dedicação à formação, especialmente dos jovens. Ensina a ter coragem de perseverar na fé e confiar nas dificuldades; também aponta que somente à luz da reconciliação proveniente de Deus se pode avançar para o encontro com o homem e para o perdão. Ensina ainda que, para poder perdoar, é preciso saber-se perdoado.
Tinha um carácter aberto, cheio de cordialidade. Da sua permanência na Sibéria, regressou convencido da necessidade de dedicar-se à juventude, porque nessa etapa da vida a aprendizagem configura a pessoa e se decide o futuro. Procurava uma formação integral do ser humano; motivava-o um interesse espiritual e intelectual.
https://www.carmelitaniscalzi.com/pt-br/quem-somos/nossos-santos/sao-rafael-kalinowski/
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
SERVO DE DEUS O Padre Abílio Gomes Correia
O Cura d’Ars português
Por: António da Costa Neiva
O Padre Abílio Gomes Correia entregou-se de alma e coração ao progresso de São Mamede de Este e os seus esforços deram abundantes frutos. Homem de personalidade forte, educado, orientando a sua vida pelos mais sublimes valores do Evangelho, comunicou, como por osmose, esses mesmos valores cujos frutos estão presentemente a ser colhidos e saboreados pela maior parte da população aqui residente.
O Padre Abílio Gomes Correia entregou-se de alma e coração ao progresso de São Mamede de Este e os seus esforços deram abundantes frutos.
Homem de personalidade forte, educado, orientando a sua vida pelos mais sublimes valores do Evangelho, comunicou, como por osmose, esses mesmos valores cujos frutos estão presentemente a ser colhidos e saboreados pela maior parte da população aqui residente.
MENSAGEIRO
O Mensageiro foi a única revista eucarística publicada em Portugal durante mais de 50 anos. O padre Abílio Gomes Correia foi o autor, redator e administrador da revista.
A publicação do Mensageiro aconteceu numa época verdadeiramente tortuosa para o país. O padre Abílio começou a divulgar a antiga tradição portuguesa da Adoração ao Santíssimo Sacramento através da publicação do Mensageiro (1914). Em poucos anos atingiu mais de 3.000 assinantes de todo o mundo, sendo a publicação recomendada por todos os bispos portugueses.
No Mensageiro, algumas paróquias conseguem encontrar a sua história do século XX, através das crónicas que os seus responsáveis enviavam para serem publicadas na revista.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
DON DIVO BARSOTTI, SITO DELLA COMUNITÀ FIGLI DI DIO, DA LUI FONDATA
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Don Divo Barsotti
Fuoco sulla terra (Lc 12, 49-53)
La realtà, la vita, l’amore, le parole di Gesù, hanno aspetti paradossali, apparentemente contraddittori e sconcertanti, ma noi, che assomigliamo a degli elefanti in un negozio di cristalli, non rispettiamo la realtà, la vita, l’amore, e neanche le parole di Gesù; per questo viviamo in un mondo che non funziona e soffriamo a causa di relazioni che non funzionano.
La nostra tendenza è di aderire all’aspetto del paradosso o della realtà che sembra più accettabile, distogliamo però lo sguardo da ciò che non comprendiamo e ci inquieta; esempio: il nostro modo di intendere e desiderare l’amore rischia di considerare solo ciò che nell’amore è piacevole, arricchente, consolante, ma tendiamo a fuggire l’aspetto per cui l’amore è anche impegno, sacrificio, purificazione, dolore e morte: se il chicco di grano caduto in terra non muore, rimane solo (Gv 12, 24). Il guaio è che, essendo un popolo di dura cervice (Dt 9, 6), ci intestardiamo a ridurre la realtà secondo l’aspetto del paradosso che riusciamo a digerire, e allora combiniamo guai, perché pecchiamo contro la Verità, e dove c’è errore c’è disordine e c’è sofferenza. Peccare contro la Verità non è senza gravi conseguenze.
Altro esempio, noi vorremmo un mondo in cui tutti vadano d’accordo e ci stupiamo perché questo desiderio, universalmente accettato, così buono e così giusto, non si realizza. Non si realizza e non si realizzerà mai perché le cose funzionano come dice Gesù e non come le immaginiamo noi, e Gesù ci dice: Pensate che io sia venuto a portare pace sulla terra? No, io vi dico, ma divisione. D’ora innanzi, se in una famiglia vi sono cinque persone, saranno divisi tre contro due e due contro tre; si divideranno padre contro figlio e figlio contro padre, madre contro figlia e figlia contro madre, suocera contro nuora e nuora contro suocera. Quindi, per andare d’accordo dobbiamo accettare la divisione; la Verità, prima di unire divide. Divide la Verità dall’errore, coloro che amano la verità da coloro che non la amano; e non può che essere così perché: o c’è unità e accordo sulla Verità oppure non è possibile nessun accordo e nessuna unità; l’accordo è solo possibile in chi riconosce e accoglie Gesù che ha detto di sé: Io sono la Verità; e questa Verità è venuta a gettare fuoco sulla terra per dividere coloro che si lasciano incendiare, illuminare e purificare, dal fuoco dell’amore di Dio, da coloro che: o fuggono dal fuoco, o si illudono che il suo effetto sia un confortevole tepore. Gesù dice inoltre che i gruppi così divisi, non sono in pace, ma vi è fra essi una lotta continua, perché la verità non può tollerare l’errore, la menzogna, l’ipocrisia, la simulazione, ma neanche l’errore e la menzogna possono tollerare la Verità; questa lotta è senza esclusione di colpi, ogni contendente vuole mettere a morte l’avversario.
Un’altra realtà che non comprendiamo, maltrattiamo e intiepidiamo è l’amore di Dio per noi, anche se ne parliamo con presunta sapienza, anche se ci illudiamo di essere nella pace perché diciamo a noi e agli altri che Dio ci ama, che il suo amore è immenso, che la sua misericordia è senza limiti. La prova sono le seguenti affermazioni: “L’immensità dell’amore di Dio per noi è la fonte di tutti i nostri guai”; e: “Accogliere il fuoco che Gesù è venuto a gettare sulla terra, è accettare di morire”; qualcuno si sente di sottoscrivere queste affermazioni? Di meditarle e di verificare se sono vere o false? ... Eppure, sono queste le conseguenze del fuoco che Gesù è venuto a gettare sulla terra: infatti, d’ora innanzi si divideranno padre contro figlio e figlio contro padre, madre contro figlia e figlia contro madre, suocera contro nuora e nuora contro suocera. Queste divisioni sono dei guai e fanno soffrire proprio perché sono divisioni fra gli affetti più forti e più intimi. Gesù poi non manca di evidenziare l’altro aspetto del paradosso dell’amore, quello per cui l’amore, prima di far risorgere, fa morire: Ho un battesimo nel quale sarò battezzato, e come sono angosciato finché non sia compiuto! Il battesimo di cui parla è la sua passione e morte.
Anche a proposito della passione e morte del Signore di solito è predicato solo un aspetto della realtà, quello secondo cui la morte in croce di Gesù esprime l’immenso amore di Dio per noi; un po’ meno si sente dire che esprime anche l’immenso amore di Gesù verso il Padre; ma praticamente non si sente mai dire che manifesta anche fin dove può giungere la malvagità dell’uomo manovrato da Satana, la crocifissione manifesta l’orrore sommo del peccato: la creatura che uccide il suo Creatore. Se non vogliamo guardare tutta la realtà, la nostra vista sarà parziale e vedrà male, ma una vista che vede male, inevitabilmente, non riuscirà a evitare gli ostacoli, a inciampare e a cadere. Giustamente il santo curato d’Ars attirava l’attenzione su questo aspetto: “Comprendere che noi siamo l'opera di Dio è facile; quello che è incomprensibile è che la crocifissione di Dio sia opera nostra”; questo aspetto è per lo più rimosso dalle nostre considerazioni.
Perché non sembri che queste siano riflessioni poco ortodosse, ascoltiamo alcune parole di un maestro spirituale di sicuro valore: don Divo Barsotti. “Se Dio vive nel cuore dell'uomo non è per dargli soltanto la pace e la gioia; Dio gli impedisce di riposare in sé stesso, lo spinge continuamente a un rapporto più vero con Lui”. “Scegliere Dio è l'unica possibilità della vita, ma non ti toglie dalla tua solitudine, ti rende impossibile anzi ogni illusione, ogni inganno, ti fa sentire questa vita com'è veramente, una morte”. “Se l'uomo vive realmente, non vive che la sua morte”. “L'amore di Dio è terribile. Ci vuole dell'eroismo a lasciarsi amare da Lui, ad abbandonarsi al suo amore”. “Ma come Dio ci ama se ci castiga? È proprio perché ci castiga che ci ama”. “Dio non può non eliminare il mio peccato, non distruggerlo, non consumare in me tutto quello che si oppone alla sua santità. Non perché non ci ama ci perseguita e ci tortura, ma perché amandoci ci vuole simili a Sé”. “Dio non lascia impunito il nostro peccato, non può tollerare che noi rimaniamo nella nostra mediocrità”. “Dio entra in possesso di noi attraverso le vie più impensate. Ci monda attraverso umiliazioni e malattie, incomprensioni e dolori, peso del lavoro, senso della solitudine umana, prove interiori, ingiustizie dal di fuori”. “Abbandonarci all'Amore vuol dire morire. Egli non ti ama se non ti strappa da tutto. Per questo credere vuol dire accettare di morire”.
Le parole di Gesù: Sono venuto a gettare fuoco sulla terra, e quanto vorrei che fosse già acceso! Esprimono anche il rammarico di chi vorrebbe incendiare il mondo col suo amore e illuminarlo con la sua sapienza, ma vede che il mondo resiste al suo fuoco e fugge dalla sua luce; noi abbiamo paura di un fuoco troppo intenso e di una luce troppo forte; allora, per difenderci dal Fuoco e dalla Luce ci rifugiamo nelle distrazioni e nella mediocrità, ossia in una casa costruita sulla sabbia. Siamo disposti ad accogliere un po’ di amore di Dio, ma non troppo; un po’ di luce, ma non troppa; siamo disposti a dare un po’ di tempo a Dio, ma non troppo. Allora, per tentare di vincere la nostra mediocrità il Signore fa il possibile e l’impossibile, vale a dire: tutti gli sconquassi di cui parla don Divo Barsotti e il battesimo della sua passione, morte e risurrezione. Questo perché, prima o poi, dovremo uscire dalla mediocrità, ma le vie d’uscita sono solo due: o la ribelle e orgogliosa rivendicazione di una visione della realtà: “secondo noi”, il cui approdo è il fuoco dell’inferno; oppure la via della santità il cui approdo è la fornace incandescente e beatificante dell’amore di Dio. L’uscita dalla mediocrità termina in ogni caso nel fuoco.
Che la Santa Vergine ci faccia comprendere queste cose, vinca le nostre paure, addolcisca per quanto possibile le asperità e ci accolga infine nel Regno di suo Figlio.
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
domingo, 10 de novembro de 2024
San Martin de Porres
3 DE NOVIEMBRE FIESTA DE SAN MARTÍN DE PORRES….YO TE CURO Y DIOS TE SANA
- Patrón: barberos, peluqueros, Estilistas, mulatos, problemas inter-raciales, sanidad pública, educación pública.
Tenía el don de la bilocación. Sin salir de Lima, fue visto en México, en África, en China y en Japón, animando a los misioneros que se encontraban en dificultad o curando enfermos.
Era muy sobrio en el comer y sencillo en el vestir (usó un simple hábito blanco toda su vida). Se dice que cuando murió no hubo ropa con que amortajarlo, así que lo enterraron con su propio hábito ya roído.
Martín se aplicaba tres disciplinas cada día:
Siguiendo un riguroso horario y evitando mermar su salud para el cumplimiento de otras obligaciones.
Llevaba además dos cilicios: una túnica interna de lana entretejida con cerdas de caballo y una cadena ceñida, posiblemente de hierro.
Curada, la importantísima autoridad quiso llevarle a México pero Martín rechazó este honor.
Al fin del mes de octubre del mismo año, al cumplir casi sus 60 años, Martín tuvo que encamarse con mucha fiebre.
El virrey de Perú, Luís Jerónimo de Cabrera
y Bobadilla, conde de Chinchón, vino a visitarle algunas horas antes de la muerte el 3 de noviembre de 1639.
y de un caballero español, con los honores más grandes, en presencia de todos los pobres de Lima, indios, esclavos, vagabundos y ladrones españoles, pero también de las autoridades civiles, militares y eclesiásticos de nivel más elevado, entre ellos el Virrey de Perú y el arzobispo de México. Eso ocurrió en el imperio español del siglo XVII…..
Toda la ciudad le dio el último adiós.
En 1660 el arzobispo de Lima, Pedro de Villagómez, inició la recolección de declaraciones de las virtudes y milagros de Martín de Porres para promover su beatificación, pero a pesar de su biografía ejemplar y de haberse convertido en devoción fundamental de mulatos, indios y negros, la sociedad colonial no lo llevaría a los altares.
Su proceso de beatificación hubo de durar hasta 1837 cuando fue beatificado por el Papa Gregorio XVI, franqueando las barreras de una anticuada y prejuiciosa mentalidad.
Su proceso de beatificación terminó en 1962, bajo el papado de Juan XXIII.
La proclamación de Martín de Porres como santo fue sustentada por las milagrosas curaciones que ocurrieron a una anciana gravemente enferma en Asunción (Paraguay) en 1948 y a un niño con una pierna a punto de ser amputada por la gangrena en Tenerife (España) en 1956.6 7
Los restos del santo están bajo el altar mayor de la iglesia de Santo Domingo en Lima, al lado de los de San Juan Macías y de Santa Rosa de Lima, sus contemporáneos.
Se venera a este humilde dominico en particular en los países de la Hispanidad.
Sus tallas adornan muchísimas iglesias, por ejemplo la de Santiago, construida en 1609 en México ciudad (Plaza de las tres culturas). Y muchas parroquias llevan su nombre desde Madrid hasta Manilla, pasando por muchos más lugares.