quarta-feira, 6 de novembro de 2024

SANTA ELENA GUERRA

 Scrisse tredici lettere a Papa Leone XIII. Il risultato furono tre documenti sullo Spirito Santo: il breve Provida matris caritate del 5 maggio 1895, l'enciclica Divinum illud munus del 9 maggio 1897 e l'esortazione Ad fovendum in christiano populo del 1902.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Vocação à Vida Contemplativa. Os Oblatos da Divina Misericórdia


Vocação à Vida Contemplativa

“Pela oração e pela mortificação atingiremos os países mais selvagens abrindo caminho aos missionários”. (Diário de Santa Faustina, 539)


No silêncio queremos ouvir a Deus que nos quer falar. Na oração falamos com Ele de nós, e especialmente da humanidade, que necessita de misericórdia. Imploramos a misericórdia para os pecadores, os agonizantes, as almas do purgatório, para as crianças e, de forma especial, pela santificação dos sacerdotes.

O jovem que deseja consagrar-se a Deus na vida religiosa contemplativa é aquele que se encontrou com Jesus pela Palavra e Eucaristia, e deseja viver intensamente, todos os dias da sua vida, este encontro.

Uma vez que o jovem, tendo se informado sobre os Irmãos de Jesus Misericordioso (especialmente pela leitura do conteúdo do site), teve uma identificação com a espiritualidade e o carisma, e percebe que Deus o está chamando para segui-lo mais de perto, em uma vida recolhida e de oração, com abertura à formação, à vida comunitária, e a assumir os conselhos evangélicos, estando livre de impedimentos, pode entrar em contato conosco para uma primeira apresentação. 

Nessa apresentação, deve se identificar, partilhando sobre sua história de vida e vocação, mencionando suas aspirações, tirar possíveis dúvidas e, então iniciar, em conjunto com o padre responsável pelas vocações, um sério discernimento. Este contato pode ser feito por e-mail, carta, telefonema, ou, havendo possibilidade, visitando o mosteiro. Para este fim, corresponda-se com Padre Gabriel, FGMC:

E-mail

vocacionalmisericordia@hotmail.com


OBLATOS

​Quem são

Os Oblatos da Divina Misericórdia são um movimento de fiéis* que, chamados por Deus à busca da santidade em meio ao mundo, estão unidos à Fraternidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso, cujo carisma é ser ícones da Misericórdia de Deus, e implorar esta mesma misericórdia para o mundo. Assim unidos, os religiosos e os oblatos constituem uma família espiritual.

*Leigos e leigas solteiros, casados ou viúvos, seminaristas, diáconos, sacerdotes diocesanos, e virgens consagradas podem se associar como Oblatos à nossa Fraternidade.

​Missão

A missão dos Oblatos é, como o nome indica, fazer a oblação, a oferta, a doação de si mesmo a Deus e ao próximo, tomando parte no Sacrifício Eucarístico de Jesus, no qual Jesus continua a se oferecer por cada um de nós. Os Oblatos realizam essa missão unindo todas as suas orações, obras, alegrias, dificuldades e sofrimentos ao único Sacrifício de Jesus. Essa atitude os conduz ao abandono total, confiante e alegre à vontade de Deus em todos os aspectos de suas vidas.

​Compromisso dos Oblatos

A participação como oblato em nossa família religiosa está aberta a todos os que, empenhados na vivência do batismo, queiram também se comprometer a viver a espiritualidade da Divina Misericórdia, oferecendo orações, sacrifícios, obras de misericórdia espirituais e corporais, e fornecendo apoio material aos religiosos, conforme as possibilidades. A filiação é gratuita, e não há outros compromissos obrigatórios. Estes são os compromissos próprios dos oblatos (as sete pérolas):


1. Exposição da imagem de Jesus Misericordioso em seus próprios ambientes (casa, ambiente de trabalho, automóvel, etc.), para aproveitar as grandes promessas de Jesus sobre a veneração desta imagem: “Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (Diário, 570).


2. Recitação diária do terço da Divina Misericórdia, ensinado por Nosso Senhor a Santa Faustina, do qual brotam dons de graças infinitas: “As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha misericórdia, durante a sua vida, e de modo particular, na hora da morte” (D 754); “(…) pela recitação desse Terço aproximas a humanidade de Mim” (D 929).


3. Oração da Hora da Misericórdia (15h): “Todas as vezes que ouvires o relógio bater três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma” (D 1572). Deve-se fazer memória da Paixão de Cristo, e consagrar este momento à oração como for possível, pelo menos recitando por três vezes: “Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!” (D 187).


4. Novena da Divina Misericórdia, conforme Jesus pediu a Santa Faustina (D 1209-1229), ditando as intenções pelas quais se deveria rezar. Cristo pediu que a novena seja feita especialmente nos nove dias que antecedem a Festa da Divina Misericórdia, começando-a na Sexta Feira Santa. Pode-se fazê-la também em qualquer outro período. “Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (D 796).


5. Participação na Missa da Festa da Divina Misericórdia, o primeiro domingo depois da Páscoa, com a confissão e comunhão, pedidas por Nosso Senhor, para obter o grande privilégio da indulgência plenária: “(…) aquele que nesse dia se aproximarem da Fonte da Vida alcançará o perdão total das culpas e das penas” (D 300). “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” (D 699).


6. Difusão do culto da Divina Misericórdia com o próprio exemplo de vida e, segundo as possibilidades, com o apostolado, a distribuição informativa de livros, imagens, pinturas, e formação de grupos de estudos, oração e caridade. “As almas que divulgam o culto à Minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e na hora da morte não serei para elas Juiz, mas Salvador misericordioso” (D 1075).


7. Oferecimento de uma Santa Missa mensal pelos trabalhos realizados pelos sacerdotes e demais religiosos da Fraternidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso. “Estou te entregando duas pérolas preciosas ao Meu Coração, que são as almas dos sacerdotes e as almas religiosas. Rezarás especialmente por elas, a força delas estará no vosso despojamento” (D 531).

​Compromisso dos Irmãos

A Fraternidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso tem o compromisso de incluir as intenções dos Oblatos em todas as suas orações (os sete momentos da oração da Liturgia das Horas, bem como a Adoração Eucarística diária, Terço da Misericórdia e Terço Mariano) e, especialmente, em todas as quartas-feiras, a celebração de uma missa pela intenção dos Oblatos.

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Beato Michał (Michele) Sopoćko (1888-1975)

Rev. Michał (Michele) Sopoćko (1888-1975)

 

Rev. Michał (Michele) Sopoćko (1888-1975)


 

Michele Sopoćko nacque il 1° novembre 1888 a Juszewszczyzna, un villaggio sito tra Minsk e Vilna. Desiderando consacrarsi tutto al servizio di Dio e dei fratelli, entrò nel seminario di Vilna e il 15 giugno 1914 fu ordinato sacerdote. 

Negli anni 1914-1918 lavorò come vicario nella parrocchia di Taboryszki, aprendo due cappelle filiali e varie scuole. Avvertito di un probabile arresto da parte delle Autorità che non gradivano la sua attività, si trasferì a Varsavia e poco dopo venne nominato cappellano dell’esercito polacco.  Nel frattempo conseguì il dottorato in Teologia presso l’Università di Varsavia e un diploma presso l’Istituto Pedagogico Statale. Nel 1924 venne trasferito a Vilna come responsabile della pastorale militare dell’intera regione. 

LÂ’Arcivescovo di Vilna Mons. Romuald Jałbrzykowski, lo nominò direttore spirituale del Seminario. Contemporaneamente fu docente della Facoltà Teologica dellÂ’Università di Vilna, rettore della chiesa di S. Michele e confessore di alcune Congregazioni religiose femminili. Il momento decisivo della sua vita fu lÂ’anno 1933, quando divenne confessore e direttore spirituale di santa Faustina Kowalska della Congregazione delle Suore della Madre di Dio della Misericordia. Fu lui a compiere il discernimento circa le visioni di suor Faustina. Per suo suggerimento Ella scriveva sul “Diario”, le grazie e le proprie esperienze mistiche, che divennero accessibili a tutti e continuano ad essere fonte di approfondimento del mistero della Divina Misericordia e dello sviluppo del suo culto. Don Michele assistette la religiosa anche dopo la sua partenza per Łagiewniki, dove morì il 5 ottobre 1938.

Il culto della Divina Misericordia divenne l’idea-chiave della vita di don Sopoćko. Per suo interessamento, seguendo le indicazioni di suor Faustina, il pittore Eugeniusz Kazimirowski dipinse, a Vilna nel 1934, la prima immagine di Gesù Misericordioso. Don Sopoćko scrisse molto sulla Misericordia Divina e inviò alla Santa Sede e alla Conferenza Episcopale Polacca numerose istanze per istituire la Festa della Divina Misericordia. 

Durante la seconda guerra mondiale, pieno di spirito di sacrificio, corse in aiuto ai perseguitati e ai destinati allo sterminio, tra cui gli Ebrei. Nell’anno 1942 riuscì felicemente a salvarsi dall’arresto, toccato ad altri professori e agli alunni del Seminario, vivendo da allora, per due anni, in nascondimento nelle vicinanze di Vilna. Durante la guerra contribuì alla fondazione di una nuova Congregazione religiosa, quella delle Suore di Gesù Misericordioso e dell'Istituto secolare della Divina Misericordia. 

Nel 1947, raggiunse l’Arcivescovo Jałbrzykowski, trasferitosi con la Curia a Białystok, entro i nuovi confini della Polonia. Fu professore nel Seminario Maggiore, di pedagogia, catechetica, omiletica, teologia pastorale, teologia ascetica. Inoltre proseguì l’apostolato della Divina Misericordia e si impegnò presso le Autorità ecclesiastiche per il riconoscimento di questo culto. Attraverso uno studio più approfondito rielaborò la verità della Divina Misericordia e della relativa devozione sulle basi bibliche, teologiche e pastorali. Le sue opere furono tradotte in molte lingue, fra cui in latino, inglese, francese, italiano e portoghese. 

Don Michele Sopoćko morì in concetto di santità il 15 febbraio 1975 a Białystok.


Santo Nuno de Santa Maria Álvares Pereira (1360-1431)

Nuno De Santa Maria Álvares Pereira (1360-1431) 

 

Nuno De Santa Maria Álvares Pereira (1360-1431)

foto

 

Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal. Cerca de um ano após o seu nascimento o menino foi legitimado por decreto real, podendo assim receber a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezasseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.

Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.

Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.

Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria —a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.

Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.

Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.

As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.

O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.

Homilia do Santo Padre Bento XVI (26 de abril de 2009)

domingo, 3 de novembro de 2024

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, aos 85 anos entregou serenamente sua alma a Deus

 

Informamos, com um misto de pesar e alegria, que por volta das 2h30 da madrugada de hoje, 1º de novembro, confortado pelos Sacramentos da Santa Igreja e cercado por seus filhos espirituais, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, aos 85 anos entregou serenamente sua alma a Deus em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, após 14 anos de padecimentos decorrentes de um acidente vascular cerebral.
A sua presença e benéfica atividade foram de grande importância para cada um dos membros dos Arautos do Evangelho. Como fundador de nossa já grande família espiritual, deixa um legado de santidade de vida a milhões de católicos vinculados à instituição nos cinco continentes.
Nota de imprensa:

Arautos promovem no Porto a Comunhão Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados

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