sábado, 26 de setembro de 2020

Biografia Sumária do Servo de Deus Angelino Cuccuru (1920-1942)

 

Angelino Cuccuru

Angelino Curuccu

Biografia Sumária do Servo de Deus Angelino Cuccuru
(1920-1942)

O Servo de Deus Angelino Cuccuru nasceu em Sindia, na província de Nuoro, Sardenha, Itália, em 6 de dezembro de 1920. Seis dias depois ele foi batizado na igreja paroquial do Santo Rosário por Padre Pietro Mereu. Com sete anos ele fez a Primeira Comunhão e no dia 4 de abril de 1929 recebeu a Crisma pelas mãos do bispo de Bosa, Dom Mantini em uma ocasião muito solene, o dia da consagração daquela igreja. Especialmente profética foi a presença em tal ocasião do futuro bispo de Alghero-Bosa, Dom Giovanni Pes, que em 1993 introduziria a Causa de Beatificação de Angelino.
Ele frequentou a escola primária da sua cidade com bons resultados. Nos seus coetâneos ficou viva a memória da sua conduta exemplar e do seu interesse pelas matérias escolares, em especial pelo ensinamento da religião católica. Digna de recordação por parte dos companheiros e amigos foi também a sua piedade toda especial: não faltava nunca à Eucaristia dominical e à Comunhão. Em certos períodos do ano ele costumava frequentar a igreja também nos dias de semana, algo incomum entre os adolescentes e jovens da sua cidade. Ele teve uma vantagem especial pelo fato de ter nascido numa família de sentimentos profundamente católicos.
Convocado pelo exército para lutar na Segunda Guerra Mundial, ele partiu no começo de março de 1940 para Sanremo e participou das ações de guerra contra a França. Em julho de 1941 viajou para o fronte russo: as suas cartas contém a narração desta viagem feita por um fino observador nascido na zona rural. Um observador que contempla do trem todo o percurso até a Ucrânia, descrita como uma terra belíssima destruída pelos bolcheviques. Todos os nomes relativos aos lugares que ele relatou e confins infelizmente foram apagados pela censura militar. Ele participou da grande batalha de Niktowa, da qual redigiu uma detalhada descrição. Em 10 de junho de 1942 na região de Plasky, nas proximidades do rio Don, foi atingido na cabeça durante uma ação de observação e medição. Na noite seguinte, lá pelas duas, Angelino Cuccuru morreu no hospital de campo de Rikowo, na Ucrânia, assistido pelo seu caro amigo Giovanni Salaris. Era o dia 11 de junho de 1942. O seu corpo foi sepultado no cemitério militar de Senakiewo, no túmulo número 234.
O retrato espiritual do jovem Angelino transparece nos seus escritos, compostos de 150 cartas escritas durante o serviço militar entre 1940 e 1942, de poesias escritas no dialeto típico da Sardenha, subdivididas entre um diário do primeiro ano de serviço militar, de algumas composições de saudação da sua família e outros versos escritos ocasionalmente. Existe, além disso, um diário relativo a alguns meses da campanha militar na Rússia no qual os lugares dos combates foram apagados pela censura. Importantíssimos são também os testemunhos do pároco que o acompanhou espiritualmente a partir de 1938: foi seu confessor, recebeu muitas cartas do fronte militar e pensou em escrever uma breve mas intensa biografia. A família Cuccuru foi sempre unânime sobre o seu comportamento excepcional: a oração antes do trabalho nos campos e antes das refeições, a oração do Rosário em família, de joelhos, todas as noites, como seu pai Giovanni, a confiança em Deus, a assiduidade no duro trabalho de agricultor, a grande caridade para com o próximo, uma alegria sempre composta com os coetâneos e parentes, um grande interesse pela Palavra de Deus que o seu pai repetia frequentemente ou lia diretamente na Bíblia.
Os seus coetâneos recordam também a incomum seriedade do seu comportamento, e dizem também que ele costumava repetir que não era necessário ofender o Senhor, cometer pecados. Lembram do seu fugir constantemente das ocasiões de pecado, a gentileza no tratar e no falar demonstrada nos relacionamentos com as companheiras de escola, com as moças da sua cidade e enfim, última mas não menos importante, uma grande disponibilidade para ajudar o próximo.
Estas suas qualidades realmente especiais são lembradas também pelos seus colegas de exército. Os habitantes da sua cidade se mostraram sempre seus grandes admiradores, considerando-o excepcional pelos seus especiais dotes morais, um amigo de Deus ao qual recorrer para obter graças e curas do Senhor. Em Sindia todos perseveraram no culto da lembrança deste jovem com um brilho excepcional. O seu pároco também costumava falar dele na Igreja, apontando-o como um modelo de vida cristã e nutrindo profundamente no coração a esperança de que um dia poderia ser iniciado o longo caminho para chegar a sua glorificação terrena.
Em 8 de junho de 1996 os restos mortais de Angelino puderam finalmente voltar à sua cidade, acolhidos triunfalmente diante da presença das mais altas autoridades militares, civis e religiosas da Sardenha.

Biografias:
Masia, G., Angelino Cuccuru – Il Caporale Santo, Cantagalli, Sena, 1984.
Niola, G. A., Angelino Cuccuru di Sindia-Il Caporale Santo e le sue poesie sarde, TSG, Bosa, 2003.

Autor da Causa: Paróquia Abacial Nossa Senhora de Corte, Sindia, Sardenha

Iter da Causa:
Super vita, virtutibus et fama sanctitatis

Fase Diocesana
Diocese de Alghero-Bosa
– Nulla Osta da Congregação das Causas dos Santos: 5 de dezembro de 1992
– 1ª Pesquisa Diocesana: 1993-2001
– 2ª Pesquisa Supletiva: 2003
Fase Romana
– Rescrito de Abertura dos Extratos da Documentação: 14 de dezembro de 2001
– Decreto de Validade Jurídica: 15 de novembro de 2002
– Decreto de Validade Jurídica da Pesquisa Supletiva: 19 de maio de 2006

(Italiano) Language:

  • Italiano (it)
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  • Português do Brasil (pb)
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  • Español (es)



 
 


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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Beato Andrea di Phú Yên : "Diamo amore al nostro Dio per amore, viviamo per la vita".

 


 

   

 

 

Andrea di Phú Yên

(1625/1626-1644)

BEATIFICAZIONE:

- 05 marzo 2000

- Papa  Giovanni Paolo II

RICORRENZA:

- 26 luglio

Catechista, durante la persecuzione contro la dottrina cristiana, crudelmente catturato da soldati, versò il sangue per Cristo, protomartire del Viet Nam

  • BIOGRAFIA
  • OMELIA DI BEATIFICAZIONE
"Diamo amore al nostro Dio per amore, viviamo per la vita"

 

Anrê Phú Yên nasce in Vietnam nel 1626, nella provincia di Phú Yên, viene educato dalla madre e, a quindici anni, viene battezzato. Dal giorno in cui ricevette il Battesimo, all'età di sedici anni, visse come fedele testimone di Cristo risorto e, instancabilmente, annunciò il Vangelo ai suoi fratelli nell'associazione catechista "Casa di Dio" .

Per amore del Signore, ha dedicato tutte le sue forze al servizio della Chiesa, aiutando i sacerdoti nella loro missione. Perseverò fino al dono del sangue, per rimanere fedele all'amore di Lui a cui si era donato completamente.

Le parole che ha ripetuto mentre avanzava risolutamente sul sentiero del martirio sono l'espressione di ciò che animava la sua intera esistenza: "Diamo amore al nostro Dio per amore, viviamo per la vita".

Viene condannato a morte e ucciso il 26 luglio 1644 per il suo rifiuto di abiura del cattolicesimo.

"Celui qui se prononcera pour moi devant les hommes, moi aussi je me prononcerai pour lui devant mon Père qui est aux cieux" (Mt 10, 32). Cette parole du Seigneur, André, de Phu Yên, au Viêt-Nam, l'a faite sienne avec une intensité héroïque. Depuis le jour où il reçut le Baptême, à l'âge de seize ans, il s'attacha à développer une profonde vie spirituelle. Au milieu des difficultés auxquelles étaient soumis ceux qui adhéraient à la foi chrétienne, il a vécu en témoin fidèle du Christ ressuscité et, sans relâche, il a annoncé l'Évangile à ses frères au sein de l'association des catéchistes «Maison Dieu». Par amour pour le Seigneur, il a consacré toutes ses forces au service de l'Église, assistant les prêtres dans leur mission. Il persévéra jusqu'au don du sang, pour demeurer fidèle à l'amour de Celui à qui il s'était donné totalement. Les paroles qu'il répétait en s'avançant résolument sur le chemin du martyre sont l'expression de ce qui anima toute son existence : "Rendons amour pour amour à notre Dieu, rendons vie pour vie".

Le bienheureux André, proto-martyr du Viêt-Nam, est aujourd'hui donné en modèle à l'Église de son pays. Puissent tous les disciples du Christ trouver en lui force et soutien dans l'épreuve, et avoir le souci d'affermir leur intimité avec le Seigneur, leur connaissance du mystère chrétien, leur fidélité à l'Église et leur sens de la mission !

7. "Non abbiate dunque timore" (Mt 10, 31). Questo è l'invito di Cristo. Questa è anche l'esortazione dei nuovi Beati, rimasti saldi nel loro amore a Dio e ai fratelli pur in mezzo alle prove. L'invito ci giunge come incoraggiamento nell'Anno giubilare, tempo di conversione e di profondo rinnovamento spirituale. Non ci spaventino le prove e le difficoltà; non ci rallentino gli ostacoli nel compiere scelte coraggiose e coerenti con il Vangelo!

Che possiamo temere se Cristo è con noi? Perché dubitare se rimaniamo dalla parte di Cristo e ci assumiamo l'impegno e la responsabilità di essere suoi discepoli? Possa la celebrazione del Giubileo rinsaldarci in questa decisa volontà di seguire il Vangelo. Ci sono di esempio e ci offrono il loro aiuto i nuovi Beati.

Maria, Regina dei Martiri, che ai piedi della Croce ha condiviso sino in fondo il sacrificio del Figlio, ci sostenga nel testimoniare con coraggio la nostra fede!

congregazione delle cause santi

   CONTATTI

 Piazza Pio XII, 10 - 00193 Roma

Tel. +39.06.698.842.44

Email info@causesanti.va

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

SERVO DE DEUS ANTONINO PISANO

 




 


 

Servo di Dio Antonino Pisano Novizio mercedario

.

Cagliari, 19 marzo 1907 – 6 agosto 1927




Antonino Pisano, nativo di Cagliari, entrò tredicenne come aspirante dei Padri Mercedari nel loro convento annesso al santuario di Nostra Signora di Bonaria. Uscito a causa di una grave forma di miopia, trascorse un breve periodo tra i Cappuccini, ma ne fu espulso per le calunnie di alcuni compagni. Riconosciuto innocente, fu riaccolto dai Mercedari del convento di Bonaria e si applicò con attenzione agli studi per diventare sacerdote. Si offrì vittima all’Amore Misericordioso, seguendo l’esempio di santa Teresa di Gesù Bambino: con lo stesso spirito e in unione al quarto voto tipico dei Mercedari, si dispose a dare gioiosamente la vita per la conversione dei peccatori. Si ammalò quindi di tubercolosi e morì a Cagliari il 6 agosto 1927, a vent’anni. Il suo processo di beatificazione si è svolto dal 1945 al 1957 nella diocesi di Cagliari. I suoi resti mortali riposano nel santuario di Nostra Signora di Bonaria a Cagliari.


 


Famiglia e prima infanzia
Antonino Pisano nacque il 19 marzo 1907 a Cagliari, più precisamente in piazza Sant’Eulalia 5, nel quartiere della Marina. Era il terzo dei sette figli di Stefano Pisano, pescatore, e di Raffaela Monni. Al fonte battesimale della chiesa parrocchiale di Sant’Eulalia, vicinissima a casa sua, gli venne imposto anzitutto il nome di Antonio, perché la madre aveva fatto un voto a sant’Antonio di Padova, cui era molto devota; ad esso furono aggiunti quelli di Giuseppe e Giovanni. A causa delle ristrettezze in cui versava la famiglia – il padre era tanto povero da non permettersi nemmeno una barca propria – la celebrazione fu rinviata al 7 aprile.
Nei primi mesi dalla nascita, Antonino – lo chiamavano tutti così perché era molto gracile di salute – contrasse il morbillo. Dato che all’epoca era una malattia quasi mortale, la madre si rivolse di nuovo al Santo di Padova, promettendogli che, se il piccolo fosse guarito, gli avrebbe fatto indossare per un certo periodo il saio da fratino. Così avvenne e, quando il bambino ebbe un anno, fu sciolto il voto.

Un bambino religioso ed esuberante
Mamma Raffaela, donna energica ma molto religiosa, educò a dovere i suoi figli, trasmettendo loro un’intensa devozione ai Santi e un grande amore alla Madonna. Antonino assorbì i suoi insegnamenti, ad esempio riprendendo per gioco le funzioni che vedeva in chiesa. Amava molto anche i giochi di movimento: sulla piazza della chiesa e per le vie vicine, si divertiva a rincorrere i compagni nel tipico «corri e acchiappa».
La sua esuberanza, tuttavia, dava fastidio a Efisio, il fratello maggiore, che spesso ricorreva alle maniere forti: «Io lo picchiavo spesso», dichiarò al processo di beatificazione, «e lui pregava per me: anzi quando io andavo fuori in viaggio accendeva una lampada, affinché io tornassi senza incontrare alcun pericolo». Questa caratteristica si vedeva anche nel rapporto con i compagni, che spesso lo offendevano con espressioni maleducate.
Quando ebbe circa sei anni, cominciò a occuparsi come poteva della casa, ad esempio compiendo piccole commissioni per conto della madre. Iniziò le elementari con una maestra privata, poi le continuò nella scuola pubblica.

All’ombra di Nostra Signora di Bonaria
Papà Stefano, intanto, aveva ottenuto un nuovo lavoro, prima come cantiniere, poi come guardia daziaria. Le migliorate condizioni economiche della famiglia permisero di poter cambiare casa: prima in via Sonnino, quando Antonino aveva sette anni, poi in viale Bonaria. Era ed è la stessa strada dove sorge il santuario di Nostra Signora di Bonaria, che custodisce la venerata statua della Madonna, arrivata via mare nel 1370.
Antonino ed Efisio s’iscrissero presto al Circolo Cattolico San Luigi, ospitato nel convento dei padri Mercedari annesso al santuario, che prevedeva attività formative e ludiche. Il direttore del Circolo, padre Luigi Spolverini, prese a ben volere Antonino e gl’insegnò a servire la Messa: ogni mattina, prima delle 6, lo trovava già sui gradini della chiesa.
In effetti, per arrivare in tempo, il bambino si svegliava alle 5.30, però finiva col disturbare i familiari che ancora riposavano. Per ovviare all’inconveniente, fu deciso che avrebbe dormito dalla zia Elena Monni, che era stata una dei suoi padrini di Battesimo e abitava anche lei in viale Bonaria.

Progressi nel carattere e nella religiosità
Antonino crebbe serio e incline alla riflessione, ma non disdegnava di praticare la carità e d’incoraggiare anche la madre a compiere l’elemosina. Era anche molto cordiale col prossimo e correggeva con delicatezza chi sentiva pronunciare parolacce o bestemmie.
Il 31 marzo 1918 ricevette la Prima Comunione insieme al fratello maggiore, mentre il 24 settembre 1920, festa della Madonna della Mercede, fu la volta della Cresima. Si confessava spesso e si accostava all’Eucaristia nelle domeniche e nelle solennità.

Chiamato da Dio tra i Mercedari
Col tempo, Antonino comprese di essere chiamato da Dio a consacrarsi a Lui nell’Ordine di Nostra Signora della Mercede, che era stato fondato in Spagna da san Pietro Nolasco nel XIII secolo, con lo scopo principale della “redenzione” (ossia il recupero, anche tramite il pagamento di un riscatto materiale) dei cristiani resi schiavi dai Mori e portati nei Paesi musulmani dell’Africa Settentrionale.
Il convento di Bonaria era stato il primo fondato in Italia, nel 1335, voluto direttamente da re Alfonso IV d’Aragona. Era anche uno dei tre, insieme a quello di Sant’Adriano a Roma e a quello di Nostra Signora dell’Oliver in Spagna, rimasto attivo dopo le leggi di soppressione degli istituti religiosi seguite alla Rivoluzione francese e al dominio napoleonico. In tutto, i Mercedari erano arrivati a contare circa trecento membri, quasi tutti anziani e malati.
Antonino, dunque, rivelò la sua aspirazione alla madre, poi a padre Luigi Spolverini, infine al padre, che fu l’unico a opporre qualche resistenza, ma solo per poco. Il ragazzo poté quindi inoltrare la domanda per essere ammesso in convento, ma era poco più di una formalità, dato che i religiosi lo conoscevano bene: il 23 ottobre 1920, a 13 anni, entrò come postulante nel convento mercedario di Bonaria.

Fuori dal convento a causa della miopia
La sua permanenza, tuttavia, durò poco: i Padri gli avevano prescritto delle visite mediche, compresa una oculistica. Fu riscontrata una fortissima miopia unita ad astigmatismo, il che rendeva proibitivo per l’aspirante sia lo studio, sia la lettura. Fu rimandato a casa ed esclamò, rivolto alla mamma: «Un giorno mi riprenderanno, forse».
La donna, insieme alla sorella Elena, lo portò a compiere un’altra visita da uno specialista, che diede il suo benestare: poteva studiare, ma con degli occhiali speciali, con lenti molto spesse, fatti arrivare apposta da fuori Cagliari.

Tra i Cappuccini
Questo miglioramento gli permise di riprendere la via religiosa, ma non dai Mercedari, bensì dai Cappuccini: uno di essi era passato dalla zia Elena per la questua e lei aveva colto l’occasione per chiedergli se nel suo convento accettassero aspiranti.
Antonino non era molto contento, in quanto avrebbe preferito tornare a Bonaria, ma accettò. Iniziò quindi il suo postulandato nel convento di San Benedetto, applicandosi agli studi e ai doveri religiosi, che compiva con esattezza. Questo gli valse da un lato la stima e il favore da parte dei superiori, dall’altro l’invidia e la gelosia dei compagni, che tentarono in ogni modo di farlo screditare.
Cominciarono facendogli prendere paura di notte, travestendosi da fantasmi, poi presero ad accusarlo di colpe non sue. Vedendo che non reagiva, anzi, che taceva, passarono alle calunnie: lo denunciarono per aver scritto parole oscene sulle pareti e di aver mangiato di nascosto le particole destinate a essere consacrate. Il risultato fu che Antonino, non difendendosi, venne dimesso dal convento cappuccino: tre mesi dopo, come aveva predetto andando via, fu scoperto il vero colpevole.

Ritorno a Bonaria
A quel punto, la madre avrebbe preferito che lui passasse al Seminario diocesano, ma Antonino voleva riprendere la vita da Mercedario. Padre Spolverini intervenne, anzitutto sincerandosi della sua innocenza, poi presentando il suo caso al Capitolo conventuale: poteva essere ammesso, anche perché con gli occhiali speciali poteva leggere e studiare.
Il 10 febbraio 1922, finalmente, Antonino tornò nel convento di Bonaria. Il suo rapporto con i compagni fu molto migliore, anzi, spesso era aiutato da loro nelle sue difficoltà in matematica. Il 5 marzo 1922 iniziò il noviziato e vestì l’abito bianco del suo Ordine.
In quell’occasione, scrisse alcuni propositi che l’avrebbero guidato nella sua vita successiva: «Con la grazia del Signore e con l’aiuto di Maria Santissima nostra Madre, mi asterrò da qualunque peccato o difetto volontario e avvertito. Ma se per mia disgrazia ne commetterò qualcuno, per debolezza o per inavvertenza, non mi perderò di coraggio, ma dopo di essermene pentito e aver domandato umilmente perdono, con la grazia di Dio e con diligenza e fervore, procurerò per l’avvenire di adempiere sempre meglio i miei doveri e di servire più fedelmente il Signore».

La prima professione e la vita comunitaria
L’8 dicembre 1923 professò i voti semplici triennali, che comprendevano, oltre ai tre canonici di povertà, castità e obbedienza, quello specifico dell’Ordine della Mercede: dare gioiosamente la vita per la conversione dei peccatori.
Fra Antonino iniziò quindi gli studi teologici in vista del sacerdozio. I suoi compagni, oltre ad ammirarlo per il suo intenso spirito di preghiera, ricercavano la sua amicizia perché era capace di risollevare il morale con qualche barzelletta o battuta: il suo sorriso era espressione della sua serenità interiore.

L’offerta all’Amore Misericordioso
Sin da quando era ancora in famiglia, fra Antonino amava moltissimo leggere le vite dei santi. I suoi preferiti erano quelli giovani come lui: san Gabriele dell’Addolorata e santa Teresa di Gesù Bambino, della quale lesse quattro volte la biografia.
Sull’esempio di quella giovane carmelitana, a 19 anni si offrì vittima all’Amore Misericordioso. Sullo stesso foglio dove scrisse il suo atto d’offerta, aggiunse una supplica a santa Teresina: la grazia di poter morire a venti o ventuno anni.

La malattia
Accompagnati dal maestro dei novizi, padre Tommaso Russo, il 26 e il 27 luglio 1924 fra Antonino e confratelli andarono a fare il bagno in mare in una spiaggia vicina al santuario di Bonaria: per non essere visti dalla gente, dovettero andare alle 5.30 del mattino. Dopo un ciclo di bagni, tutti furono raffreddati, così il maestro scelse un altro orario l’anno seguente.
Tuttavia, fra Antonino aveva risentito di quei bagni: il raffreddore continuò anche nell’ottobre 1925. Ad esso si aggiunse una tosse continua e a volte la febbre. Finché le forze glielo permisero, continuò a compiere in silenzio il suo dovere, come l’assistenza ai pellegrini in occasione della solenne incoronazione, nell’aprile 1926, della statua di Nostra Signora di Bonaria.
Un giorno di maggio, però, non riuscì più ad alzarsi dal letto. Inizialmente i medici non capivano il motivo di quella forte febbre, ma analizzando la saliva compresero: fra Antonino aveva la tubercolosi. Il malato accolse con serenità la diagnosi, pensando che Dio avesse accolto il suo desiderio di morire giovane.

Gli ultimi mesi
Per tre settimane, fra Antonino rimase a letto in convento, ma i familiari ottennero di riportarlo a casa. Lo portarono a cambiare aria, poi lo ricoverarono in sanatorio: a momenti tranquilli alternava ricadute, cercando sempre di restare tranquillo.
A metà del luglio 1927 fu definitivamente mandato a casa e costretto a deporre l’abito religioso. Neanche portarlo a prendere il sole alla spiaggia del Poetto gli portò giovamento, anzi: non essendoci all’epoca le creme solari, gli vennero delle piaghe sulla pelle.

La morte
Il 27 luglio 1927 fra Antonino mandò a chiamare padre Russo per confessarsi e ricevere l’Unzione degli Infermi. Con l’occasione, gli fu ridato l’abito della sua professione religiosa. Dopo averlo indossato, rivelò alla madre che sapeva che sarebbe morto presto, come i santi che tanto ammirava.
Il 4 agosto chiamò al suo capezzale i genitori, lasciando loro le sue ultime raccomandazioni e promettendo che avrebbe pregato sempre per tutti; l’indomani si aggravò. Mentre i familiari mandavano un telegramma a Efisio, che era impegnato nel servizio militare, lui esclamava: «Gesù, dammi aiuto» e, ancora per consolare la madre: «Non addolorarti, se non ho potuto celebrare la S. Messa, andrò a cantarla nel Cielo».
Alle 20.30 del 6 agosto gridò aiuto, rivolto al padre: i genitori accorsero e la madre, ormai rassegnata, gli disse di andare. «Tornerò, tornerò, non è nulla!... Non piangete; tornerò, tornerò», rispose. Furono le sue ultime parole: alle 21 fra Antonino rese l’anima a Dio.
Il suo corpo fu sepolto nel cimitero del convento di Bonaria, ma il 27 aprile 1938 venne riesumato e traslato nel santuario, in un loculo scavato nella parete sinistra, accanto alla cappella del Crocifisso. Il 28 aprile 1958 venne nuovamente cambiato di collocazione e sistemato nella parete della balaustra dell’altare maggiore, a destra per chi entra nel santuario.

Il processo di beatificazione
Dopo la sua morte, molte persone assicurarono di aver ricevuto grazie per l’intercessione di fra Antonino, segno di una fama di santità che non veniva meno.
Nel 1945 ebbe quindi inizio il processo informativo diocesano per la sua beatificazione, interrotto durante la seconda guerra mondiale; fu poi concluso il 10 novembre 1957. Passata la causa nella fase romana, si ebbe il decreto sugli scritti il 25 ottobre 1961.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

PENSAMENTOS DE PADRE PIO

 As palavras do Padre Pio sobre virtudes, vida.


Humildade


"Tens respeito por mim porque não me conheces. Eu sou o maior pecador deste coração".


 "Abjecção é chamada humildade, e a humildade abjecção".


 "Deus fala àqueles que têm verdadeiramente um coração humilde".


 "Nunca te agrades a ti mesmo".


"As espigas altas de grão são vãs e vazias, as que se dobram ao chão são humildes e carregadas de grão".


 "Quando caíres, humilha-te, mas sem te degradares".


"Abjecção significa ser humilde e sem poder".


 "Ser humilde, tranquilo, doce e confiante em tempos de escuridão".


 "Humildade é verdade. Tudo o que há de bom em mim é de Deus".


 "A falsa humildade traz desânimo".


 "Quando Jesus te vir prostrado na humildade, Ele estenderá a sua mão e atrair-te-á até Ele".


 "A humildade é o reconhecimento de quem se abjecta".


"Para encontrar Deus, devemos ascender e ele deve descer".


"A felicidade só pode ser encontrada no Céu".


 "Tudo vem de Deus". Eu possuo apenas a miséria infinita".


 "A auto-estima é mais maliciosa que o orgulho".


 "Maria, quanto mais cheia de dons celestiais, mais ela se humilhava".


 "Se eu renascesse, tornar-me-ia novamente um capuchinho, mas não um padre".


Sou indigno de representar Jesus na terra, de ser Cristo no altar".


 

"A caridade é a rainha das virtudes".


 "Como as pérolas são mantidas juntas pelo fio, assim as virtudes pela caridade".


 "as pérolas caem quando o fio se parte, perdendo-se assim as virtudes se a caridade diminui".


 O pivô da perfeição é a caridade; aquele que vive na caridade vive em Deus, porque Deus é caridade, como diz o Apóstolo".


"Desculpai a todos com caridade cristã".


 "Procura a solidão mas não falte caridade com o teu próximo".


 

Humildade e caridade


 A humildade e a caridade andam de mãos dadas.  Uma glorifica, a outra santifica.


"Há duas virtudes fundamentais da santidade: a humildade e a caridade".


 "Devemos ter sempre bondade para com o próximo e humildade para com Deus".


 "A caridade sabe misturar doce com amargo, e converter o sofrimento transitório em recompensa eterna".


 "A caridade é a bitola pela qual o Senhor nos julgará".


"A Caridade é a pedra angular da perfeição".


 "A Caridade é a filha da Providência"



Paz


 "A tranqüilidade é a filha do amor de Deus".


 "Deus é a nossa paz, a nossa consolação, e a nossa glória".


Tentação


 "Se ganhar uma tentação, tem o mesmo efeito que na lavagem de roupa suja".


"Quanto mais uma alma for apreciada por Deus, tanto mais será provada".


"As tentações pertencem ao diabo e ao inferno, os sofrimentos pertencem a Deus e ao Paraíso".


"As tentações vêm do diabo, os sofrimentos vêm de Deus".


 "Desprezai a tentação e abraçai a tribulação".


 "Não te detenhas nas tuas tentações".


  "O pensamento não faz o pecado, mas o consentimento aos pensamentos faz".


 "Só o livre arbítrio é capaz do bem ou do mal".


  "As tentações contra a fé e a pureza são a mercadoria oferecida pelo inimigo".


 "Não te detenhas voluntariamente no que o diabo te apresenta".


 "Quando tentado, diga a Deus": "Tende piedade do vosso pobre fraco".


 "Quando a agressão do inimigo aumenta, estás mais próximo de Deus".


 "Quando o inimigo ruge à tua volta, mostra que ele não está em ti".


 "Quanto mais uma alma é agradável a Deus, mais deve ser provada".


 "A tentação é como o sabão. Parece sujar, mas na realidade limpa".


 "Há alegria nas batalhas espirituais". Aprenda a lutar e terá a certeza da vitória".


 "Se Deus vos deixa cair é para vos tornar humildes e mais cuidadosos no futuro".


 "O diabo entra numa alma apenas por uma porta: a vontade".


 Temos de nos preparar para a tentação se quisermos aproximar-nos de Deus".


Agitação


 "Rezem, esperem, não se agitam.


A agitação não ajuda em nada.


Deus é misericordioso e escutará a sua oração".


"Quanto mais te agitas, mais depressa a Providência te retirará os braços".


"A ansiedade faz-nos correr apenas para nos fazer tropeçar".


 "A agitação nunca vem de Deus".


 Dúvida


 "Duvidar é o maior insulto à Divindade".


A noite escura da alma


 Deus parece estar a jogar um jogo de esconde-esconde oscilando entre a exaltação extrema e a depressão violenta.


 Até ao fim da sua vida, ele nunca sentiu que a sua salvação estava totalmente segura.


No final da sua vida, o Padre Pio perguntou ao seu amigo Pietro Cugino: "Diz-me a sério. Acha que serei salvo?".


 Cartão de Oração para a sua ordenação "Uma vítima perfeita".


 Vida


 "Espera, chegará a tua vez".


 "O amor não tolera atrasos".


"A vida é uma luta contínua contra si próprio".


 "A vida é uma luta, que não podemos evitar".  Temos de triunfar".


 "Adiante!  Coragem!  Na vida espiritual, aquele que não avança retrocede".


"Continua para a frente". Se parar, o vento soprar-lhe-á para trás".


 "Plantar é menos importante do que semear, para se ter uma boa colheita".


 "Cada ano deve ser mais frutuoso do que o anterior".


  "Os anos passam, e a eternidade torna-se mais próxima".


 "Na vida espiritual, quanto mais depressa corremos, menos cansados nos sentimos".


  "O caminho para a perfeição é tão longo como uma vida inteira".


 "É necessário ser forte, para nos tornarmos grandes: esse é o nosso dever".


"Afogar-se em alto mar ou chocar num copo de água tem a morte como o mesmo resultado".


"Guardai invejosamente a pureza do vosso coração e do vosso corpo".


 "Façam feno enquanto o sol brilha".


 "Não adiem para amanhã o que podem fazer hoje".


 "Afasta-te do mundo".


 "Repara o passado e prepara-te para o futuro, tomando boas decisões".


"Não filosofes sobre os teus defeitos".


 "O medo é um mal pior do que o próprio mal".


  "Sejamos sempre honestos".


 "Estar apegado às coisas do mundo traz tristeza".


 "Mesmo quando se repreende, é preciso ser cortês e gentil".


 "A gentileza não significa permissividade".


 "A vanglória é o caruncho da madeira da santidade".


 Não sejamos inquietos, perturbados e ansiosos em tempos de escuridão".


 "É fácil e difícil tornar-se um santo".


 "Que todo o seu exterior seja uma imagem vívida da compostura da sua alma".


 "Um dia teremos de prestar contas rigorosas sobre a forma como passamos o nosso tempo".


 "Deixem-nos comover pela presença de Deus, que é também nosso juiz".


 "É mais fácil curar um tumor do que mudar o coração de uma pessoa".


 Dar uma medalha religiosa": "Esta é a arma que vos irá preservar dos vossos inimigos".


 "A blasfémia chama à maldição sobre a vossa casa; e, destrói até as cinzas na lareira".


 Quanto mais ridícula for a ordem, tanto mais de bom grado lhe obedeço".


 "Não peça nada e não recuse nada". É preciso obedecer sempre".


 "Dever antes de qualquer outra coisa. Mesmo antes do que é sagrado".


 "A tristeza não tem qualquer utilidade para ninguém".


 "A mãe ensina a criança a andar, apoiando-a. Mas mais tarde ele tem de caminhar por si próprio".


 "Incapaz de dar grandes passos contente com pequenos passos, até ter pernas para correr; ou asas para voar".


 


 


 



 

CONFIDÊNCIAS DE PADRE PIO

 "Sono divorato dall'amore di Dio e dall'amore del prossimo. Dio per me è sempre fisso nella mente e stampato nel cuore . Mai lo perdo di vista: mi tocca ammirarne la sua bellezza, i suoi sorrisi, ed i suoi turbamenti, le sue misericordie, le sue vendette o meglio i rigori della sua giustizia." (Epist. I, 1247)

Gesù è la mia vita: non vivo per me, solo vivo per lui.”

(Epistolario volume 1, pag. 497, Lettera a padre Agostino 30 ottobre 1914)



Non vorrei scendere mai dall'altare. Vorrei celebrare sessanta Messe al giorno"

(Padre Pio a Cleonice  Morcaldi, La mia vita vicino a Padre Pio diario intimo spirituale, Edizioni casa sollievo della sofferenza, quinta edizione, 2013, pag. 283)


 

“Dio può tutto rigettare in noi... ma non può rigettare il desiderio sincero di amarlo”


“Tu dirai a tutti che dopo morto sarò più vivo di prima.

E a tutti quelli che verranno a chiedere, nulla mi costerà dare.

Chi salirà questo monte, nessuno tornerà a mani vuote!”

Padre Pio a Giovanni Bardazzi:  (Giovanni Bardazzi, Un discepolo di Padre Pio, Feeria 2005, p.135)



 “Raccomandati alle anime del purgatorio. Io prego loro: le grazie me le fanno prima dei santi.”

Padre Pio disse  questa frase a suor Vincenza Tremigliozzi che si lamentava perchè pregava e pregava ma i santi non l’ascoltavano 

(P. Marcellino Iasenzaniro, Padre Pio profilo di un Santo II volume Carità e Prove, sostenute nella speranza, Edizioni Padre Pio, San Giovanni Rotondo, 2010, pag. 46)



"La mente può benissimo stare elevata in Dio, mentre col corpo si attende ai lavori materiali."
Padre Pio in una lettera ad Annita Rodote (Epist. III, 106)
 
"Più l'anima combatte, e più si moltiplicano le palme. Ad ogni vittoria corrisponde un grado di gloria eterna."
Padre Pio a Margherita Tresca, Epist. III, 183)
 
"Quanto più crescono gli assalti del nemico tanto più Dio è vicino all'anima."
Lettera di Padre Pio ad Assunta Di Tomaso, Epist. III, pag. 414)


"Che sono tre ore. Ce ne vorrebbero dodici."
A P. Onorato Marcucci che gli faceva notare che 3 ore per prepararsi alla Messa, dalle 2 alle 5 sembravano un pò troppo: “Che sono tre ore. Ce ne vorrebbero dodici per prepararsi a celebrare il santo Sacrificio.” (P. Marcellino Iasenzaniro, Padre Pio profilo di un santo, I Volume; Fede, virtù cristiane, voti religiosi, Edizioni Padre Pio, San Giovanni Rotondo, 2010, pag.151)
"I medici e le medicine fanno effetto solo quando il Padreterno lo vuole."
Una volta Natalino Rappa si lamento' con Padre Pio che non stava bene, e che le cure a cui si sottoponeva non davano alcun effetto. Padre Pio lo ascoltò e poi disse: "Ricordati che i medici e le medicine fanno effetto solo quando il Padreterno lo vuole." (340-1)

"Le coincidenze sono coincidenze. Ma c'è qualcuno lassù che organizza le coincidenze."
Padre Pio a don Peppino Orlando.  (C.Bernard Ruffin, Padre Pio: the true story, 1991, pag. 274)
 
 
"Per conquistare la perfezione bisogna tollerare le proprie imperfezioni."
Padere Pio in una lettera a Fra Emmanuele da San Marco La Catola: "Per conquistare la perfezione, bisogna tollerare le proprie imperfezioni. Dico tollerare con pazienza, e non amarle o accarezzarle." (Epist. IV, 479)


"La Madonna non mi ha mai rifiutato una grazia chiesta recitando il rosario"

 

“Padre Alessio: “Padre, ma perchè recitate sempre il rosario e non altre preghiere?”

 Padre Pio: “Perchè la Madonna non mi ha mai rifiutato una grazia, chiesta attraverso la recita del rosario.”

(P. Marcellino Iasenzaniro, Padre Pio profilo di un santo, I Volume; Fede, virtù cristiane, voti religiosi, Edizioni Padre Pio, San Giovanni Rotondo, 2010, pag.143)