sábado, 4 de outubro de 2008

PROCISSÃO EUCARÍSTICA NA PRAIRIE
MEDITAÇÃO DO PAPA BENTO XVI
Lourdes
Domingo, 14 de Setembro de 2008

Senhor Jesus, Tu estás aqui!
E vós, meus irmãos, minhas irmãs e meus amigos,
vós também estais aqui, comigo, diante d’Ele!
Senhor, há dois mil anos, aceitaste subir a uma cruz de infâmia para depois ressuscitar e ficar sempre connosco, teus irmãos, tuas irmãs!
E vós, meus irmãos, minhas irmãs e meus amigos,
aceitai deixar-vos agarrar por Ele.
Nós O contemplamos.
Nós O adoramos.
Nós O amamos. E procuramos amá-Lo ainda mais.
Contemplamos Aquele que, durante a ceia pascal, entregou o seu Corpo e o seu Sangue aos discípulos, para estar com eles «todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28, 20).
Adoramos Aquele que está no princípio e no fim da nossa fé, Aquele sem o Qual não estaríamos aqui nesta tarde, Aquele sem o Qual simplesmente não existiríamos, Aquele sem o Qual nada existiria, nada, absolutamente nada! Ele, por Quem «tudo foi feito» (Jo 1, 3), Ele em Quem fomos criados para a eternidade, Ele que nos entregou o seu Corpo e o seu Sangue, Ele está aqui nesta tarde, diante de nós, oferecido aos nossos olhares.
Amamos – e procuramos amar ainda mais – Aquele que está aqui, diante de nós, oferecido aos nossos olhares, às nossas questões talvez, ao nosso amor.
Quer caminhemos ou estejamos cravados num leito de sofrimento, quer caminhemos na alegria ou nos encontremos no deserto da alma (cf. Nm 21, 5), Senhor, arrebata-nos a todos no teu Amor: no amor infinito, que é eternamente o do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai, o do Pai e do Filho pelo Espírito e do Espírito pelo Pai e pelo Filho.
Hoje a Igreja celebra a Festa de“S . FRANCISCO DE ASSIS (1182-1226) o qual tinha poucos estudos. . Mas a forma como vivia o sacramento da Eucaristia deixava transparecer uma grande novidade evangélica, pois tinha percebido a presença do próprio Cristo, ainda que de forma simbólica, também nas criaturas, na Palavra de Deus, nos doentes e nos pobres .
S.Francisco percebeu que Jesus está presente de um modo muito especial sob as espécies eucarísticas, como se manifesta na reverência que tinha para com o Santíssimo Sacramento as Igrejas e os Sacerdotes ; mas percebeu também a presença simbólica do mesmo Jesus onde estiverem reunidos dois ou três em seu nome , nos pobres, nos leprosos e nos presos, nos mais pequeninos e nas mais humildes criaturas .
S.Francisco rezava:
«O pão nosso de cada dia, o teu dilecto Filho nosso Senhor Jesus Cristo, nos dá hoje, para memória, e inteligência e reverência do amor que nos teve, e de quanto por nós disse, fez e suportou.»
S.Francisco «jamais deixava de ter presentes, em aprofundada contemplação, a humildade da Encarnação e a caridade da Paixão» e exortava os irmãos a acreditarem, pela fé, na presença real de Cristo na Eucaristia , que «agora se mostra a nós no pão sacramentado , presente «como auto-dom de si mesmo».
S.Francisco «ardia de amor em todas as fibras do seu ser para com o Sacramento do Corpo do Senhor e comungava com tal devoção que tornava devotos os que o viam.» Queria que os seus irmãos participassem todos os dias na Eucaristia porque, dizia ele, «ninguém se pode salvar sem receber o santíssimo Corpo e Sangue do Senhor» .
S.Francisco «consagrava a Cristo um amor tão vivo que parecia sentir fisicamente diante dos olhos a presença contínua do Salvador», percebendo que é sobretudo no sacrifício eucarístico, nessa constante doação do seu próprio Filho ao homem, que Deus se manifesta como Amor, Sumo Bem. O Cristo presente na Eucaristia é o mesmo que está nos céus, sentado à direita do Pai , «a contemplar os que se aproximam devidamente do seu tabernáculo». Na comunhão do Corpo do Senhor,S. Francisco viu o «alimento por excelência de toda a santidade».
A reverência para com o Santíssimo Sacramento
Encontramos em quase todos os escritos de São Francisco o apelo à reverência pelo Santíssimo Sacramento. Na Carta a toda a Ordem, pede-o especialmente aos seus irmãos:
«E por isso a todos vós, irmãos, imploro no Senhor, beijando-vos os pés e com quanta caridade eu posso, que presteis toda a reverência e toda a honra que puderdes, ao santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor.» A alguns movimentos heréticos que negam «a presença real de Cristo sob as espécies, fora da celebração»,S. Francisco responde com um amor muito grande ao santíssimo Sacramento. Esse amor a Cristo, presente em todas as igrejas do mundo, é que o levava a não suportar vê-l’O em lugares indignos, em igrejas sujas e descuidadas. Aliás, o «testemunho mais eloquente dessa fé concreta e realista de Francisco [na eucaristia] é talvez a sua extrema susceptibilidade para com as faltas de respeito ao Sacramento.»
Ainda no mundo, antes da sua entrega total a Deus, comprava objectos «que servissem de adorno das igrejas e fazia-os chegar secretamente aos sacerdotes pobres»; e quando saía pelas aldeias, levava consigo uma vassoura para varrer as igrejas e capelas por onde passasse.
O seu respeito para com o Santíssimo Sacramento era tal que,
«Um dia, teve a ideia de enviar os irmãos pelo mundo com píxides preciosas, com a missão de colocarem o mais dignamente possível esse divino penhor da nossa redenção onde vissem que o conservavam com pouca reverência e decoro.»
Mas esse respeito não o movia apenas a um cuidado muito grande com a limpeza das igrejas, das alfaias sagradas e das píxides; também o levava a preparar-se, por meio de uma contínua purificação interior, para comungar o Corpo do Senhor do modo mais digno possível.
S.Francisco tinha bem presente a advertência de São Paulo: «todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho; pois aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação». Daí não se cansar de a repetir nos seus escritos, convidando «todos os cristãos, religiosos, clérigos e leigos, homens e mulheres», e ainda «todas as autoridades e cônsules, juízes e reitores, em qualquer parte da terra» a fazerem penitência e a receberem o Corpo do Senhor com humildade e veneração .
Grandemente preocupado com a ignorância e o pecado de alguns , escreveu aos sacerdotes que entretanto a ele se juntaram:
«celebrem o verdadeiro sacrifício do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, com santa e pura intenção, e não por qualquer motivo terreno, nem para agradar aos homens. Ó miséria grande, ó miseranda fraqueza, terde-lo vós assim presente, e ocupardes-vos de qualquer outra coisa do mundo!»
O respeito pelos sacerdotes
Apesar do que se disse acima acerca do comportamento pouco correcto de muitos sacerdotes no tempo de São Francisco, uma das grandes novidades do movimento nascido com o Santo de Assis foi, precisamente, o enorme respeito pelos sacerdotes.
Acreditamos que «foi a fé na Eucaristia que lhe inspirou uma gratidão profunda para com os sacerdotes, ministros do inefável sacramento.» S.Francisco mostrou um amor e uma reverência muito grande para com eles, recomendando aos seus irmãos: «dissimulai as suas quedas, supri as suas muitas faltas e, quando isto houverdes feito, mais humildes sereis.»
Era seu desejo que se tivesse grande respeito pelas mãos do sacerdote. Dizia frequentemente:
«Se me acontecesse encontrar ao mesmo tempo um santo vindo do céu e um sacerdote pobrezinho, saudaria primeiro o sacerdote, correria a beijar-lhe as mãos e diria: “Um momento, por favor, São Lourenço, porque as mãos deste tocam o Verbo da Vida e possuem um poder sobre-humano”.»
Francisco vai ainda mais longe: segundo a Legenda do Anónimo Perusino, pede aos seus irmãos que, se encontrarem um sacerdote montado a cavalo, beijem não apenas a mão ao sacerdote, mas também as patas do cavalo em que ele for montado
Entrevista com o bispo. Albert Malcolm Ranjith Patabendige
Secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos

Os sinais de um tempo que muda

- Excelência, o Papa distribui recentemente a Comunhão na boca aos fiéis ajoelhados . Questionado pelo Osservatore Romano, o mestre de cerimónias pontifícias, Mons. Guido Marini disse que ele acredita que esta prática se tornará comum nas celebrações papais, recordando que "a distribuição da Comunhão na mão continua sendo sempre, desde o ponto de vista jurídico, um indulto à lei universal ... O modelo adoptado por Bento XVI tende a sublinhar a validade da regra válida para toda a Igreja. " _
-Acha que os bispos e padres deveriam fazer uma reflexão particular sobre o que o papa está fazendo em suas celebrações?
Mas há outras matérias que não pertencem ao magistério ex cathedra mas ao magistério ordinário. Mesmo quando fala neste sentido todos devem prestar a máxima consideração ; seu ensino deve ser honrado e seguido. Quando o papa faz alguns gestos, isto é importante e simbólico para a Igreja, torna-se um modelo. O mestre de cerimónias papais anterior costumava dizer que a liturgia realizada pelo Santo Padre, deveria servir de modelo para toda a Igreja.
Ora acontece que , o Santo Padre acaba de introduzir uma prática que não é um experimento, mas alguma coisa sobre a qual certamente reflectiu, rezou e consultou. Isto é algo que já se poderia encontrar em seus escritos de Cardeal quando insistia sobre a reverência devida ao Santíssimo Sacramento.
Como consequência ele fez um gesto que por outro lado é o que a Igreja tem seguido anteriormente por séculos . E é o gesto está mais em sintonia com a verdadeira atitude de reverência para com o Senhor, porque nós não estamos recebendo um pedaço de pão, mas a Cristo, sua Pessoa, o seu Corpo, o seu Sangue . Ante este este fenómeno do Eterno que entra no frágil , no fraco, no humano, deve haver uma atitude de grande fé, devoção e reverência. O que acontece quando recebemos a Eucaristia é algo incompreensível para a mente humana. O Senhor entra em nosso coração como em sua casa e nós devemos recebê-Lo como se deve.
O gesto introduzido pelo Santo Padre deve ser valorizado e meditado em seu profundo significado. Seria uma grande cegueira fechar os olhos para o que o Santo Padre está fazendo. Assim como seria insensato a recusar-se a ler o significado deste gesto. Por outro lado, repito, ele já havia explicado em seus escritos por que razão é importante e como toda a Sagrada Escritura fala de reverência para com o Senhor, tanto no Antigo Testamento, no âmbito do templo sagrado de Jerusalém, como no Novo Testamento ante a pessoa de Jesus. Quando os olhos da fé se abrem, os apóstolos, e também os outros, caiem imediatamente de joelhos diante d´Ele. Além disso existe uma longa tradição neste sentido, na Igreja, a partir dos Padres da Igreja para a frente.
O mesmo se pode dizer no que diz respeito à Comunhão na boca. Por isso, estamos num momento em que devemos exercer o nosso discernimento para rezar e para reflectir e, se algo não andou bem, aceitar com grande humildade que nos enganamos. O meu sincero desejo é que toda a Igreja, como disse Mons. leia este gesto e o adopte para si mesma.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eis como se apresenta o link Summorum Pontificum da Pontifícia Comissão "Ecclesia Dei" que tem como objectivo informar tudo o que diga respeito à realização do Motu Proprio de Papa Bento XVI .Alegramo-nos com a iniciativa à qual damos todo o nossso apoio.
PONTIFICIA COMISSÃO
«ECCLESIA DEI»

SUMMORUM PONTIFICUM

Afim de ter permanentemente informados os Bispos,os Sacerdotes, os Religiosos e os fiéis sob todos os aspectos relativos ao Uso Extraordinário do rito Latino e sobre cada expressão da Liturgia Gregoriana. Nesta Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei inaugura o link “Web”, Summorum Pontificum.

Na estrutura desta Página Internet procuraremos incorporar em modo completo Documentos Oficiais, Materiais de estudo, Informações sobre acontecimentos, Comentários e Instrumentos áudio- visuais úteis para a compreensão e execução das Celebrações Litúrgicas.

Não pretendemos de nenhum modo realizar um link interactivo, mas antes oferecer informações e materiais em absoluta fidelidade à “mens” do Santo Padre,que manifestou a clara vontade de preservar manter viva, em forma extraordinária, a riqueza teológica, espiritual, religiosa e artística da Liturgia Gregoriana.

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Darío Castrillón Hoyos
Presidente Ecclesia Dei

Camillo Perl
Vice Presidente

19 Junho 2008

Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei” – 00120 Cidade do Vaticano – Tel. 06.698.85213 – Fax 06.698.83412
Declarações de Monsenhor Burke , Prefeito da Signatura Apostólica
ao Jornal Avvenire:
“ Recordo a satisfação com que o Santo Padre nos apresentou pela primeira vez o Motu Proprio , a um grupo reduzido de pessoas. O Papa com este gesto de valentia quis reafirmar que na Igreja A liturgia deve evoluir de forma orgânica, sem rupturas traumáticas como ocorreu lamentavelmente no pós concílio.Pessoalmente não encontro nenhuma dificuldade nem contradição em celebrar a Santa Missa segundo o Novus Ordo o segundo o atractivo Rito de S.Pio V. O Motu Próprio Summorum Pontificum foi um gesto sábio que estou convencido, dará bons frutos na Igreja.”
A Igreja comemora, no dia 2 de Outubro, a festa dos Santos Anjos da Guarda. São eles espíritos celestes a quem Deus confiou a guarda e protecção dos homens. A cada ser humano, desde a hora de seu nascimento, foi confiado um Anjo da Guarda, que o acompanhará até o dia de sua morte, protegendo e assistindo não só contra os perigos temporais, mas especialmente contra os perigos espirituais. Embora o homem moderno procure desmistificar sua existência ou a sua permanência ao lado do homem como fiel companheiro, há provas evidentes e indiscutíveis nas Sagradas Escrituras sobre o seu ofício divino.
Devemos ao Santo Anjo um afecto todo especial e temos por obrigação amá-lo, honrá-lo e invocá-lo, pois é um grande amigo que temos e que vê incessantemente a face de Deus que está no Céu. Do berço até o túmulo, o Anjo da guarda vela por nós, nos defende e desvia das ciladas do demónio. "Como um leão, ruge ao nosso lado", o demónio procura de todas as formas afastar o homem do caminho da virtude. É o que nos afirma São Pedro em sua primeira carta, capítulo 5, versículos 8 e 9:
"Sede sóbrios e vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda ao redor de vós, como leão que ruge, buscando a quem possa devorar. Resisti-lhe fortes na fé, cientes que vossos irmãos, espalhados pelo mundo, sofrem a mesma tribulação."

Com nossas próprias forças somente, jamais conseguiremos fazer frente ao demónio, que possui grande poder para perder, enganar e destruir as almas eternamente. Nas horas de perigo, o Santo Anjo nos incita à virtude, convida-nos à resistência e apresenta a Deus as nossas orações e nossas boas obras, apoiando-nos com sua intercessão. É preciso, portanto, que façamos a nossa parte, invocando-o incessantemente, consultando-o diariamente em todas as nossas acções.

Durante cada minuto de nossa existência, trava-se uma batalha tremenda entre o Anjo da Guarda e o demónio, cada qual usando de todos os meios possíveis, um para nos salvar, outro para nos perder. Uma batalha invisível aos nossos olhos, porém, real e verdadeiramente terrível. Foi pelo poder do Anjo mau que o pecado entrou no mundo. Foi o demónio quem persuadiu Adão e Eva a pecarem; toda a balbúrdia subsequente àquela "subtil" desobediência a Deus, repercutiu de forma avassaladora no mundo. Assim, não é difícil decifrar a origem de toda maldade, corrupção, impurezas, guerras e todo o género de malignidade humana: São provenientes das nossas próprias opções, da nossa livre escolha em homologar as más inclinações que se nos fizeram presentes. Por maior que seja a tentação, a decisão final será exclusivamente nossa pelo exercício do livre arbítrio, que nos torna seres perfeitos para optar entre o bem o mal. Quem não acredita no Santo Anjo, certamente também não acredita no demónio. Sendo assim, torna-se o diabo uma presença insuspeita, onde suas emboscadas são duplamente perigosas.

As tentações do demónio vencem-se com vigilância, jejum, mortificação, oração e confiança à Santíssima Virgem e ao Anjo da Guarda. Nossa Senhora, preservada da mancha original, comanda toda a legião de Anjos do Céu e da Terra. Cumpre seu ofício divino na batalha para esmagar a cabeça de Satanás. Invocada pela Igreja universal como "Rainha dos Anjos", ouve as preces dirigidas ao nosso Anjo da Guarda e as apresenta a Deus.

Especialmente na hora do medo, da dúvida, da ira ou da tentação, lembremo-nos da oração que o filhinho aprende, já nos primeiros exercícios da fala: O Santo Anjo. Seja esta oração infantil a nossa companheira inseparável nos momentos de tribulação. Desde o desabrochar da vida até ao desenlace, poderosa espada no combate contra o mal:

ORAÇÃO AO SANTO ANJO


Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois a Ti me confiou a piedade divina: Hoje e sempre me guarda , rege e ilumina.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cardeal Dario Castrillon:

É um prazer para mim apresentar esta décima quinta edição de “As cerimônias do Rito Romano”, a primeira edição desde que o Motu Proprio “Summorum Pontificum” de nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI, esclareceu definitivamente que os ritos segundo os livros litúrgicos em uso em 1962 não foram nunca abrogados, que constituem um tesouro que pertence à Igreja Católica inteira e que devem estar disponíveis para todos os fiéis de Cristo. Agora é claro que os católicos têm um direito jurídico aos ritos mais antigos e que os párocos e bispos devem aceitar as petições e pedidos dos fiéis que o peçam. Esta é a vontade expressa do Sumo Pontífice, estabelecida legalmente em “Summorum Pontificum”, de forma que deve ser respeitada pelos superiores eclesiásticos e também pelos Ordinários do lugar.

O Santo Padre se alegra pela resposta generosa de muitos sacerdotes à sua iniciativa de aprender uma vez mais os ritos e cerimónias do Sacrifício da Missa e dos demais Sacramentos segundo o usus antiquior, de forma que possam servir aqueles que os desejam. Animo a todos os sacerdotes a fazê-lo num espírito de generosidade pastoral e de amor pela herança litúrgica do Rito Romano. Os seminaristas, como parte de sua formação na liturgia da Igreja, deveriam familiarizar-se com este uso do Rito Romano, não somente para servir o Povo de Deus que peça esta forma de culto católico, mas também para alcançar uma apreciação mais profunda do fundo dos livros litúrgicos actualmente em vigor. Disso se segue que todos os Seminários deveriam prover tal formação em seus cursos.

Este livro, um guia clássico para a celebração do antigo Rito Gregoriano no mundo de língua inglesa, ajudará aos sacerdotes e seminaristas do século vinte e um – assim como ajudou a tantos sacerdotes do século vinte – em sua missão pastoral, que agora inclui necessariamente a familiaridade e a abertura ao uso da antiga forma da Sagrada Liturgia. Com alegria o recomendo ao clero, aos seminaristas e aos leigos como uma ferramenta confiável para a preparação e a celebração dos ritos litúrgicos permitidos pelo Santo Padre, com sua autoridade, em “Summorum Pontificum”.

Felicito ao distinto erudito da liturgia, o Dr. Alcuin Reid, por seu cuidado e precisão em assegurar-nos que esta edição revisada se conforme com as últimas decisões autorizadas com respeito a estes livros litúrgicos. Como escreveu o Papa Bento XVI em sua carta que acompanhou “Summorum Pontificum”: “Na história da liturgia há crescimento e progresso, mas nenhuma ruptura”. O Rito Gregoriano é hoje um rito litúrgico vivo, que continuará seu progresso sem perder nenhuma de suas riquezas transmitidas na Tradição. Porque como continua o Santo Padre, “o que para as gerações anteriores era sagrado, também para nós permanece sagrado e grande e não pode ser repentinamente totalmente proibido, o até mesmo danoso. Cabe a todos conservar as riquezas que crescerão na fé e na oração da Igreja e dar-lhes seu justo lugar”. Que este livro ajude à Igreja de hoje e de amanhã na realização da visão do Papa Bento.
Cardeal Dario Castrillon Hoyos
Presidente da Pontifícia Comissão ‘Ecclesia Dei’
25 de setembro de 2008
Cardeal Dario Castrillon

Com o Motu próprio o Papa quis dar a todos uma oportunidade renovada de usufruir da enorme riqueza espiritual, religiosa e cultural presente na liturgia do rito gregoriano.O Motu próprio nasce como tesouro oferecido a todos, e não para vir ao encontro dos pedidos de alguns.Muitos dos que antes não sentiam qualquer relação com esta forma extraordinária do rito romano, agora manifestm grande estima pela mesma.Entre os fiéis distinguirei três grupos: aqueles que estão vinculados em forma quase orgânica com a Fraternidade S.Pio X; aqueles da Fraternidade S.Pedro e, enfim o grupo mais importante e numeroso. Formado por pessoas afeiçoadas à cultura religiosa de todos os tempos, que hoje descobrem a intensidade espiritual do rito antigo e, entre estas numerosos jovens.Nestes meses nasceram novas associações de pessoas pertencentes a este último grupo.
Pensamentos de Santa Teresa do Menino Jesus

Não quero ser santa a meias, não estou com medo de sofrimento por Vós; apenas temo uma coisa: conservar a minha própria vontade; tomai-a,pois "eu escolho o que Vós quereis".

"O amor de Nosso Senhor revela-se na alma mais simples, que não coloca qualquer obstáculo à sua graça, como na alma mais sublime"

"Não chama o Senhor aqueles que são dignos, mas a quem lhe agrada"

"O amor pode suprir para uma vida longa. Jesus não olha o tempo, porque é eterno. Só espera o amor."
Após uma interrupção de alguns dias devida a avaria no computador, recomeçamos de novo nesta 1º dia de Outubro,festa de Santa Teresinha de Jesus a quem pedimos que espalhe uma abundante chuva de graças sobre todos os internautas que nos visitam.