sábado, 13 de junho de 2009

Hoje Festa de Santo António de Lisboa e Aniversário da Aparição de Nossa Senhora de Fátima superamos as 50 000 visitas ao nosso Blog: Deo gratias


Com muito trabalho e aproveitando todo o tempo disponível nos dedicamos de alma e coração ao nosso Blog Missa Tridentina em Portugal que não tem outra finalidade senão de dar a conhecer o Motu proprio Summmorum Pontificum de sua Santidade ,o Papa Bento XVI através do qual ele faculta para toda a Igreja o tesouro da beleza da Liturgia Tradicional.

Agradecemos a visita diária de todos os amigos que assíduamente nos visitam e esperamos que todos nos empenhemos na divulgação da Missa Tridentina e a amenos de coração.Invocamos para todos as maiores bênçãos do Céu sobretudo de Nossa Senhora de Fátima a quem consagramos o nosso Blog e todos aqueles que nos visitam.Deo gratias

Sólo el Sacrificio hace posible el banquete


de don Nicola Bux y don Salvador Vitiello


Ciudad del Vaticano (Agencia Fides) - En la homilía de la Solemnidad del Corpus Christi 2009, el Santo Padre Benedicto XVI ha llamado de nuevo la atención de toda la Iglesia sobre el riesgo de la "secularización" también entre los fieles, e incluso entre el Clero, y ha afirmado la relación entre sacrificio y banquete, en la Eucaristía.

El Papa ha afirmado: “celebrando la Pascua con los suyos, el Señor en el misterio anticipó el sacrificio que se habría consumido el día después sobre la cruz. La institución de la Eucaristía se nos presenta así como anticipación y aceptación por parte de Jesús de su muerte. Escribe sobre ello san Efrén Siro: ‘Durante la cena, Jesús se inmoló así mismo; en la cruz Él fue inmolado por los otros’”.

Hoy es más urgente que nunca, con vistas a una recuperación de la dimensión de lo sagrado tan necesario en Europa, ayudar a todos los fieles a comprender o recordar la universal dimensión sacrifical de la liturgia eucarística. Sin ceder a la religiosidad "pagana" pre-cristiana, sino más bien, favoreciendo una correcta comprensión del sacrificio expiatorio de Cristo Señor, el cual se ofreció a si mismo por nosotros y por nuestra salvación.

Es necesario recordar a todos los partidarios de la reducción de la Santa Misa a banquete, como esto es únicamente la consecuencia del Sacrificio. Sin la muerte de Cristo en la Cruz, los hombres nunca habrían podido llegar a ser "comensales de Dios", ni habrían podido vivir una comunión incluso física con Él, por medio de la Comunión eucarística, que es anticipación de la condición de resucitados, capaz de superar los vínculos del espacio y tiempo.

En este sentido no se debe nunca contraponer la dimensión sacrifical a la de la "cena del Señor”, pues sencillamente la primera es la misma condición de posibilidad de la segunda. ¡No hay "cena" sin Sacrificio!

El Santo Padre ha afirmado además: “Hoy existe el riesgo de una secularización que se introduce también en el interior de la Iglesia, que puede traducirse en un culto eucarístico formal y vacío, en celebraciones a las que les falta aquella participación del corazón que se expresa en la veneración y respeto de la liturgia. Siempre es fuerte la tentación de reducir la oración a momentos superficiales y apresurados, dejándose dominar por las actividades y por las preocupaciones terrenales”.

La correcta comprensión de la Eucaristía como Sacrificio pone al amparo de dichas superficiales interpretaciones y, sobre todo, la deseada recíproca fecundación entre la forma ordinaria y aquella extraordinaria del único rito latino, podrá, en el tiempo, permitir, también a nivel litúrgico, esa "recuperación teológica" hoy más necesaria que nunca. Porque "con la Eucaristía el cielo viene sobre la tierra, el mañana de Dios desciende al presente y el tiempo es como abrazado por la eternidad divina".

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Bento XVI: Na Cruz, Jesus é ao mesmo tempo vítima e sacerdote: vítima digna de Deus porque sem mancha, e sumo sacerdote que oferece a si mesmo ...



“Este é o meu sangue”. Clara é aqui a referência à linguagem sacrificial de Israel. Jesus se apresenta como o verdadeiro e definitivo sacrifício, no qual se realiza a expiação dos pecados, o que, nos ritos do Antigo Testamento, não fora ainda plenamente realizado. A essa expressão se seguirão outras duas muito significativas. Em primeiro lugar, Jesus Cristo disse que seu sangue era “derramado em favor de muitos”, com uma compreensível referência aos cantos do Servo, encontrados no livro de Isaías (cf. capítulo 53). Com o acréscimo de “o sangue da aliança”, Jesus deixa claro que, graças a sua morte, finalmente se torna efetiva a aliança feita por Deus com “seu” povo. A antiga aliança fora estabelecida no Monte Sinai com o rito sacrificial de animais, como ouvimos na primeira leitura, e o povo eleito, libertado da escravidão no Egito, havia prometido seguir as orientações do Senhor (cf. Ex. 24, 3).

Na verdade, Israel, com a construção do bezerro de ouro, mostrou-se incapaz de se manter fiel à aliança divina, que foi transgredida frequentemente, adaptando ao coração de pedra a Lei que era para ensinar o caminho da vida. Mas o Senhor não abdicou de sua promessa e, através dos profetas, chamou a atenção para a dimensão interior da aliança, e anunciou que gravaria esta nova lei nos corações dos fiéis (cf. Jer. 31, 33), transformando-os com o dom do Espírito (cf. Ez. 36, 25-27). E foi durante a Última Ceia que fez com os discípulos esta nova aliança, não a confirmando com sacrifícios de animais, como no passado, mas com o seu sangue, tornado “sangue da nova aliança”.

Isto vem bem evidenciado na segunda leitura, retirada da Carta aos Hebreus, onde o autor sagrado declara que Jesus é o “mediador de uma nova aliança” (9, 15). Tornou-se isto graças ao seu sangue ou, mais precisamente, graças ao dom de si, dando pleno valor ao seu sangue. Na Cruz, Jesus é ao mesmo tempo vítima e sacerdote: vítima digna de Deus porque sem mancha, e sumo sacerdote que oferece a si mesmo, sob o impulso do Espírito Santo, e intercede por toda a humanidade. A Cruz é, portanto, mistério de amor e de salvação, que purifica a consciência da “opere morte”, isto é, do pecado, e santifica-nos, esculpindo a nova aliança em nossos corações; a Eucaristia, renovando o sacrifício da Cruz, nos faz capazes de viver fielmente a comunhão com Deus.

[...]

São João Maria Vianney gostava de dizer aos seus paroquianos: “Venham para a comunhão… É verdade que não somos dignos, mas precisamos” (Bernard Nodet, Le Curé d’Ars. Sa pensée – Filho coeur, éd. Mappus Xavier, Paris 1995, p. 119). Com a consciência da inadequação por causa dos pecados, mas com a necessidade de nutrir-nos do amor que o Senhor oferece no sacramento eucarístico, renovamos esta noite nossa fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Não se deve ter como um dado adquirido esta fé! Há hoje o risco de uma secularização intrínseca na Igreja, que se pode traduzir em um culto eucarístico formal e vazio, em celebrações destituídas daquela participação do coração que se exprime na veneração e no respeito pela liturgia. É sempre forte a tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apressados, deixando-se submergir pelas atividades e preocupações terrenas. Quando em breve recitarmos o Pai Nosso, a oração por excelência, vamos dizer: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”, a pensar, naturalmente, no pão de cada dia. Esta questão contém, no entanto, algo mais profundo. O termo grego epioúsios, que traduzimos como “quotidiano”, poderia também aludir ao pão “supra-substancial”, o pão “do mundo a advir”. Alguns Padres da Igreja viram aqui uma referência à Eucaristia, o pão da vida eterna que é dado na Santa Missa, a fim de que desde agora o mundo futuro comece em nós. Com a Eucaristia, portanto, o céu vem sobre a terra, o advir de Deus ergue-se no presente e o tempo é abraçado pela eternidade divina.

Sermão do Papa Bento XVI na missa da solenidade de Corpus Christi em 2009.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo


Evangelho segundo S. João 6,51-58
Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.» Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.»

Formación para el sacerdocio: entre el secularismo y los modelos de Iglesia por Jean-Louis Bruguès















Siempre es arriesgado explicar una situación social a partir de una sola interpretación. Sin embargo, algunas claves abren más puertas que otras. Desde hace mucho estoy convencido del hecho que la secularización se ha convertido en una palabra-clave para pensar hoy a nuestras sociedades, pero también a nuestra Iglesia.

La secularización representa un proceso histórico muy antiguo, porque nació en Francia a mitad del siglo XVIII, antes de extenderse al conjunto de las sociedades modernas. Sin embargo, la secularización de la sociedad varía mucho de un país a otro.

En Francia y en Bélgica, por ejemplo, ella tiende a desterrar de la esfera pública los signos de la pertenencia religiosa y a remitir la fe a la esfera privada. Se observa la misma tendencia, pero menos fuerte, en España, en Portugal y en Gran Bretaña. En Estados Unidos, por el contrario, la secularización se armoniza fácilmente con la expresión pública de las convicciones religiosas, lo cual hemos poder visualizarlo también con ocasión de las últimas elecciones presidenciales.

Desde hace una década a esta parte ha surgido entre los especialistas un debate muy interesante. Hasta ahora, parecía que se debía dar por descontado que la secularización a la europea constituía la regla y el modelo, mientras que la de tipo americano constituía la excepción. Pero ahora son numerosos los que -por ejemplo, Jürgen Habermas- piensan que es verdad lo opuesto y que también en la Europa post-moderna las religiones desempeñarán un nuevo rol social.


RECOMENZAR DESDE EL CATECISMO


Cualquiera sea la forma que haya asumido, la secularización ha provocado en nuestros país un derrumbe de la cultura cristiana. Los jóvenes que se presentan en nuestros seminarios no conocen nada o casi nada de la doctrina católica, de la historia de la Iglesia y de sus costumbres. Esta incultura generalizada nos obliga a efectuar revisiones importantes en la práctica que se ha seguido hasta ahora. Mencionaré dos.

En primer lugar, me parece indispensable prever para estos jóvenes un período - un año o más - de formación inicial, de "recuperación", de tipo catequético y cultural al mismo tiempo. Los programas pueden ser concebidos en forma diferente, en función de las necesidades específicas de cada región. Personalmente, pienso en un año entero dedicado a la asimilación del Catecismo de la Iglesia Católica, el cual está presentado en la forma de un compendio muy completo.

En segundo lugar, sería necesario revisar nuestros programas de formación. Los jóvenes que ingresan al seminario saben que no saben. Son humildes y están deseosos de asimilar el mensaje de la Iglesia. Se puede trabajar verdaderamente bien con ellos. Su falta de cultura tiene de positivo que no cargan con los prejuicios negativos de sus hermanos mayores, lo cual constituye una feliz circunstancia, gracias a lo cual podemos construir sobre una "tabla rasa". Éste es el motivo por el que estoy a favor de una formación teológica sintética, orgánica y que apunte a lo esencial.

Esto implica, por parte de los profesores y de los formadores, la renuncia a una formación inicial signada por un espíritu crítico - como ha sido el caso de mi generación, para la cual el descubrimiento de la Biblia y de la doctrina se ha visto contaminado por un sistemático espíritu de crítica - y por la tentación de lograr una especialización demasiado precoz, precisamente porque le falta a estos jóvenes el necesario background cultural.

Permítanme confiarles algunos interrogantes que me surgen en este momento. Hay miles de motivos para querer dar a los futuros sacerdotes una formación completa y de alto nivel. Como una madre atenta, la Iglesia desea lo mejor para sus futuros sacerdotes. Por eso se han multiplicado los cursos, pero al punto de recargar los programas en una forma que me parece exagerada. Probablemente ustedes han percibido el riesgo del desaliento en muchos de vuestros seminaristas. Pregunto: ¿una perspectiva enciclopédica es adecuada para estos jóvenes que no han recibido ninguna formación cristiana de base? ¿Esta perspectiva no ha provocado quizás una fragmentación de la formación, una acumulación de cursos y una impostación excesivamente historicista? ¿Es realmente necesario, por ejemplo, dar a los jóvenes que no han aprendido jamás el catecismo una formación profunda en las ciencias humanas o en las técnicas de comunicación?

Yo aconsejaría elegir la profundidad más que la extensión, la síntesis más que los detalles, la arquitectura más que la decoración. Otras tantas razones me llevan a creer que el aprendizaje de la metafísica, en tanto obligatorio, representa la fase preliminar absolutamente indispensable para el estudio de la teología. Los que vienen a nosotros han recibido con frecuencia una sólida formación científica y técnica - lo cual es una fortuna - pero la falta de cultura general no les permite ingresar con paso decidido en la teología.


DOS GENERACIONES, DOS MODELOS DE IGLESIA


En numerosas ocasiones he hablado de las generaciones: de la mía, de la que me ha precedido y de las generaciones futuras. Esta es, para mí, la encrucijada de la situación presente. Ciertamente, el pasaje de una generación a otra ha planteado siempre problemas de adaptación, pero lo que vivimos hoy es absolutamente peculiar.

El tema de la secularización debería ayudarnos, también aquí, a comprender mejor. Ella ha conocido una aceleración sin precedentes durante los años Sesenta. Para los hombres de mi generación, y todavía más para los que me han precedido, la mayoría de ellos nacidos y criados en un ambiente cristiano, esa aceleración ha constituido un descubrimiento esencial, la gran aventura de su existencia. Han llegado a interpretar la "apertura al mundo" invocada por el Concilio Vaticano como una conversión a la secularización.

Así, de hecho hemos vivido, o inclusive favorecido, una autosecularización potente en la mayor parte de las Iglesias occidentales.

Los ejemplos abundan. Los creyentes están dispuestos a comprometerse al servicio de la paz, de la justicia y de las causas humanitarias, ¿pero creen en la vida eterna? Nuestras Iglesias han llevado a cabo un esfuerzo inmenso para renovar la catequesis, ¿pero esta misma catequesis no tiende a desatender las realidades últimas? Nuestras Iglesias se han embarcado en la mayor parte de los debates éticos del momento, incitados por la opinión pública, ¿pero cuántos hablan del pecado, de la gracia y de la vida teologal? Nuestras Iglesias han desplegado felizmente tesoros ingeniosos para que los fieles participen mejor en la liturgia, ¿pero ésta última no ha perdido en gran parte el sentido de lo sagrado? ¿Alguien puede negar que nuestra generación, quizás sin darse cuenta, ha soñado una "Iglesia de creyentes puros", una fe purificada de toda manifestación religiosa, poniendo en guardia contra toda manifestación de devoción popular como las procesiones, las peregrinaciones, etcétera?

El impacto con la secularización de nuestras sociedades ha transformado profundamente a nuestras Iglesias. Podríamos adelantar la hipótesis que hemos pasado de una Iglesia de "pertenencia", en la cual la fe era comunicada por el grupo de nacimiento, a una Iglesia de "convicción", en la que la fe se define como una elección personal y valiente, con frecuencia en oposición al grupo de origen. Este tránsito ha sido acompañado por variaciones numéricas impresionantes. A ojos vista, las presencias han disminuido en las iglesias, mas también en los seminarios. Pero hace años el cardenal Lustiger mostró, con cifras en la mano, que en Francia la relación entre el número de sacerdotes y el de los practicantes había sido siempre la misma.

Nuestros seminaristas, al igual que nuestros jóvenes, pertenecen también a esta Iglesia de "convicción". No llegan más tanto de las campiñas, sino más bien de las ciudades, sobre todo de las ciudades universitarias. Con frecuencia han crecido en familias divididas o "estalladas", lo que deja en ellos huellas de heridas y, tal vez, una especie de inmadurez afectiva. El ambiente social al que pertenecen no los sostiene más: han elegido por convicción ser sacerdotes y han renunciado, por ello, a toda ambición social (lo que digo no vale para todos por igual; conozco comunidades africanas en las que la familia o el pueblo valoran todavía las vocaciones surgidas en su seno). Por eso ellos ofrecen un perfil más determinado, individualidades más fuertes y temperamentos más valientes. Respecto a esto, tienen derecho a toda nuestra estima.

La dificultad sobre la cual quisiera atraer la atención de ustedes supera entonces la cornisa de un simple conflicto generacional. Mi generación, insisto, ha identificado la apertura al mundo con la conversión a la secularización, frente a la cual ha experimentado una cierta fascinación. Por el contrario, los más jóvenes han nacido efectivamente en la secularización, la cual representa su ambiente natural, y la han asimilado con la leche nutricia, pero buscan ante todo tomar distancia de ella y reivindican su identidad y sus diferencias.


¿ADAPTACION AL MUNDO O CONTESTACION?


Existe ahora en las Iglesias europeas, y quizás también en la Iglesia americana, una línea divisoria, a veces de fractura, entre una corriente "conciliadora" y una corriente "contestataria".

La primera nos lleva a observar que existen en la secularización valores de fuerte matriz cristiana, como la igualdad, la libertad, la solidaridad y la responsabilidad, razón por la cual debe ser posible llegar a acuerdos con tal corriente y a identificar los campos de cooperación.

La segunda corriente, por el contrario, invita a tomar distancia. Considera que las diferencias o las oposiciones, sobre todo en el campo ético, llegarán a ser cada vez más marcadas. En consecuencia, propone un modelo alternativo al modelo dominante, y acepta sostener el rol de una minoría contestataria.

La primera corriente ha resultado ser la predominante luego del Concilio; ha proporcionado la matriz ideológica de las interpretaciones del Vaticano II que se han impuesto a fines de los años Sesenta y en la década siguiente.

Las cosas se han invertido a partir de los años Ochenta, sobre todo - pero no exclusivamente - por la influencia de Juan Pablo II. La corriente "conciliadora" ha envejecido, pero sus adeptos detentan todavía los puestos claves en la Iglesia. La corriente del modelo alternativo se ha reforzado considerablemente, pero todavía no se ha convertido en dominante. Así se explicarían las tensiones del momento en numerosas Iglesias de nuestro continente.

No me sería difícil ilustrar con ejemplos la contraposición que he descrito en líneas generales.

Las universidades católicas se distribuyen hoy según esta línea divisoria. Algunas juegan la carta de la adaptación y de la cooperación con la sociedad secularizada, a costa de encontrarse obligadas a tomar distancia en sentido crítico respecto a este o ese aspecto de la doctrina o de la moral católica. Otras, de inspiración más reciente, ponen el acento en la profesión de fe y en la participación activa en la evangelización. Lo mismo vale para las escuelas católicas.

Lo mismo se podría afirmar, para retomar el tema de este encuentro, respecto a la fisonomía típica de los que llaman a la puerta de nuestros seminarios o de nuestras casas religiosas.

Los candidatos de la primera tendencia se han tornada cada vez más raros, con gran disgusto de los sacerdotes de las generaciones más ancianas. Los candidatos de la segunda tendencia se han tornado hoy más numerosos que los primeros, pero dudan en cruzar el umbral de nuestros seminarios, porque muchas veces no encuentran allí lo que buscan.

Ellos son portadores de una preocupación por la identidad (con un cierto desprecio son calificados a veces como "identitatarios"): por la identidad cristiana - ¿en qué nos debemos distinguir de los que no comparten nuestra fe? - y por la identidad sacerdotal, mientras que la identidad del monje o del religioso es más fácilmente perceptible.

¿Cómo favorecer la armonía entre los educadores -que pertenecen muchas veces a la primera corriente- y los jóvenes -que se identifican con la segunda? ¿Los educadores continuarán aferrándose a criterios de admisión y de selección que remiten a su época, pero que no se corresponden más con las aspiraciones de los más jóvenes? Me contaron el caso de un seminario francés en el que las adoraciones del Santísimo Sacramento habían sido desterradas durante una buena veintena de años, porque se las consideraba muy devocionales. Allí, los nuevos seminaristas han debido luchar durante la misma cantidad de años para que fueran restablecidas las adoraciones, mientras algunos docentes han preferido presentar la renuncia frente a lo que juzgaban como un "retorno al pasado"; al ceder a los requerimientos de los más jóvenes, tenían la impresión que renegaban de aquello por lo cual se habían batido durante toda la vida.

En la diócesis de la que fui obispo he conocido dificultades similares cuando los sacerdotes más ancianos - y también comunidades parroquiales enteras - experimentaban grandes dificultades para responder a las aspiraciones de los sacerdotes jóvenes que les habían sido mandados.

Comprendo las dificultades que ustedes encuentran en el ejercicio del ministerio de rectores de seminarios. Más que el tránsito de una generación a otra, ustedes deben asegurar armoniosamente el pasaje de una interpretación del Concilio Vaticano II a otra, y probablemente de un modelo eclesial a otro. La posición de ustedes es delicada, pero es absolutamente esencial para la Iglesia.

__________

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Bento XVI e a Hermenêutica da Continuidade









Em uma postagem anterior havíamos publicado um artigo sobre a importante intervenção do Papa Bento XVI na abertura do Congresso Eclesial da diocese de Roma, onde voltou a falar da necessidade de uma correta hermenêutica do Concilio Vaticano II, um dos temas centrais do seu pontificado do qual já havia tratado de modo mais profundo no pragmático discurso de dezembro de 2005.

Agora publicamos alguns trechos do discurso:

(...) O Concílio Vaticano II, querendo transmitir pura e íntegra a doutrina sobre a Igreja maturada no decorrer de dois mil anos, deu dela "uma definição mais meditada", ilustrando antes de tudo a sua natureza mística, isto é, de "realidade imbuída de presença divina, e por isso sempre capaz de explorações novas e cada vez mais profundas" (Paulo VI, Discurso de abertura da segunda sessão, 29 de Setembro de 1963). Pois bem, a Igreja, que tem origem no Deus trinitário, é um mistério de comunhão. Enquanto comunhão, a Igreja não é uma realidade apenas espiritual, mas vive na história, por assim dizer, em carne e osso. O Concílio Vaticano II descreve-a "como um sacramento, ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano" (Lumen gentium, 1). E a essência do sacramento é precisamente que no visível se toca o invisível, que o visível tocável abre a porta ao próprio Deus. A Igreja, dissemos, é uma comunhão, uma comunhão de pessoas que, pela acção do Espírito Santo, formam o Povo de Deus, que é ao mesmo tempo o Corpo de Cristo. Reflictamos um pouco sobre estas duas palavras-chave. O conceito "Povo de Deus" nasceu e desenvolveu-se no Antigo Testamento: para entrar na realidade da história humana, Deus elegeu um determinado povo, o povo de Israel, para que seja o seu povo. A intenção desta escolha particular é alcançar, através de poucos, os muitos, e dos muitos a todos. A intenção, com outras palavras, da eleição particular é a universalidade. Através deste Povo, Deus entra realmente de modo concreto na história. E esta abertura à universalidade realizou-se na cruz e na ressurreição de Cristo. Na Cruz Cristo, assim diz São Paulo, abateu o muro da separação. Dando-nos o seu Corpo, Ele une-nos neste seu Corpo para fazer de nós uma coisa só. Na comunhão do "Corpo de Cristo" todos nos tornamos um só povo, o Povo de Deus, onde – citando de novo São Paulo – todos são uma só coisa e não há mais distinção, diferença, entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro, xiita, escravo, hebreu, mas Cristo é tudo em todos. Derrubou o muro da distinção de povos, raças, culturas: todos estamos unidos em Cristo. Assim vemos que os dois conceitos "Povo de Deus" e "Corpo de Cristo" se completam e formam juntos o conceito neotestamentário de Igreja. E enquanto "Povo de Deus" expressa a continuidade da história da Igreja, "Corpo de Cristo" expressa a universalidade inaugurada na cruz e na ressurreição do Senhor. Portanto, para nós cristãos, "Corpo de Cristo" não é só uma imagem, mas um verdadeiro conceito, porque Cristo nos oferece o seu Corpo real, e não só uma imagem. Ressuscitado, Cristo une-nos a todos no Sacramento para fazer de nós um só corpo. Por conseguinte, os conceitos "Povo de Deus" e "Corpo de Cristo" completam-se: em Cristo tornamo-nos realmente o Povo de Deus. E "Povo de Deus" significa portanto "todos": começando pelo Papa até à última criança batizada. A primeira Oração eucarística, o chamado cânone romano escrito no século IV, distingue entre servos – "nós teus servos" – e "plebs tua sancta"; portanto, se se quiser distinguir, fala-se de servos e plebs sancta, enquanto que a expressão "Povo de Deus" expressa todos juntos no seu comum ser Igreja.

Depois do Concílio esta doutrina eclesiológica encontrou amplo acolhimento, e graças a Deus muitos bons frutos maturaram na comunidade cristã. Mas devemos também recordar que a recepção desta doutrina na prática e a consequente assimilação no tecido da consciência eclesial, não se verificaram sempre e em toda a parte sem dificuldades e segundo uma justa interpretação. Como tive a ocasião de esclarecer no discurso à Cúria Romana a 22 de Dezembro de 2005, uma corrente interpretativa, apelando-se a um presumível "espírito do Concílio", julgou estabelecer uma descontinuidade e até uma contraposição entre a Igreja antes e a Igreja depois do Concílio, ultrapassando por vezes os próprios confins objectivamente existentes entre o ministério hierárquico e as responsabilidades dos leigos na Igreja. A noção de "Povo de Deus", em particular, foi interpretada por alguns segundo uma visão puramente sociológica, com uma ruptura quase exclusivamente horizontal, que excluía a referência vertical a Deus. Trata-se de uma posição em aberto contraste com a palavra e com o espírito do Concílio, o qual não quis uma ruptura, uma outra Igreja, mas um verdadeiro e profundo renovamento, na continuidade do único sujeito Igreja, que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo contudo sempre idêntico, único sujeito do Povo em peregrinação.

Em segundo lugar, deve ser reconhecido que o despertar de energias espirituais e pastorais no decurso destes anos não produziu sempre o incremento e o desenvolvimento desejados. De fato, deve-se registrar em certas comunidades eclesiais que, a um período de fervor e de iniciativa, se seguiu um tempo de enfraquecimento do empenho, uma situação de cansaço, por vezes quase de estagnação, também de resistência e de contradição entre a doutrina conciliar e diversos conceitos formulados em nome do Concílio, mas na realidade opostos ao seu espírito e à sua letra. Também por esta razão, ao tema da vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, foi dedicada a assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos de 1987. Este fato diz-nos que as luminosas páginas dedicadas pelo Concílio ao laicado ainda não tinham sido suficientemente traduzidas e realizadas na consciência dos católicos e na prática pastoral. Por um lado ainda existe a tendência a identificar unilateralmente a Igreja com a hierarquia, esquecendo a comum responsabilidade, a comum missão do Povo de Deus, que somos todos nós em Cristo. Por outro lado, persiste também a tendência a conceber o Povo de Deus como já disse, segundo uma ideia puramente sociológica ou política, esquecendo a novidade e a especificidade daquele povo que só se torna povo na comunhão com Cristo.

Queridos irmãos e irmãs, a pergunta surge espontânea: a que ponto está a nossa Diocese de Roma? Em que medida é reconhecida e favorecida a co-responsabilidade pastoral de todos, particularmente dos leigos? Nos séculos passados, graças ao testemunho generoso de tantos batizados que dedicaram a sua viva para educar na fé as novas gerações, para curar os doentes e socorrer os pobres, a comunidade cristã anunciou o Evangelho aos habitantes de Roma. Esta mesma missão é confiada hoje a nós, em situações diversas, numa cidade na qual não poucos batizados esqueceram o caminho para a Igreja e os que não são cristãos não conhecem a beleza da nossa fé. O Sínodo Diocesano, querido pelo meu amado predecessor João Paulo II, foi uma efetiva receptio da doutrina conciliar, e o Livro do Sínodo comprometeu a Diocese a tornar-se cada vez mais Igreja viva e laboriosa no coração da cidade, através da ação coordenada e responsável de todas as suas componentes. A Missão da Cidade, que a seguiu em preparação para o Grande Jubileu do ano 2000, permitiu que a nossa comunidade eclesial tomasse consciência do fato que o mandato de evangelizar não diz respeito a alguns, mas a todos os batizados. Foi uma saudável experiência que contribuiu para fazer maturar nas paróquias, nas comunidades religiosas, nas associações e nos movimentos a consciência de pertencer ao único Povo de Deus, que – segundo as palavras do apóstolo Pedro – Deus "adquiriu, a fim de anunciardes as Suas virtudes" (cf. 1 Pd 2, 9). E por isto desejamos dar graças esta tarde.

Contudo ainda resta muito caminho para percorrer. Demasiados batizados não se sentem parte da comunidade eclesial e vivem à margem dela, dirigindo-se às paróquias só nalgumas circunstâncias para receber serviços religiosos. São ainda poucos os leigos, em proporção ao número dos habitantes de cada paróquia que, mesmo professando-se católicos, não se disponibilizam para trabalhar nos diversos campos apostólicos. Certamente, não faltam as dificuldades de tipo cultural e social mas, fiéis ao mandato do Senhor, não podemos resignar-nos à conservação do existente. Confiantes na graça do Espírito, que Cristo ressuscitado nos garantiu, devemos retomar com zelo renovado o caminho. Que vias podemos percorrer? É preciso em primeiro lugar renovar o esforço por uma formação mais atenta e pontual à visão de Igreja da qual falei, e isto tanto da parte dos sacerdotes como dos religiosos e dos leigos. Compreender sempre melhor o que é esta Igreja, este Povo de Deus no Corpo de Cristo. É necessário, ao mesmo tempo, melhorar a orientação pastoral, de modo que, no respeito das vocações e dos papéis dos consagrados e dos leigos, se promova gradualmente a co-responsabilidade do conjunto de todos os membros do Povo de Deus. Isto exige uma mudança de mentalidade no que diz respeito particularmente aos leigos, passando do considerá-los "colaboradores" do clero ao reconhecê-los realmente "co-responsáveis" do ser e do agir da Igreja, favorecendo a consolidação de um laicado maduro e comprometido. Esta consciência comum de todos os batizados de ser Igreja não diminui a responsabilidade dos párocos. Compete precisamente a vós, queridos párocos, promover o crescimento espiritual e apostólico de quantos já são assíduos e comprometidos nas paróquias: eles são o núcleo da comunidade que servirá de fermento para os outros. Para que tais comunidades, mesmo se algumas vezes numericamente pequenas, não percam a sua identidade e o seu vigor, é necessário que sejam educadas na escuta orante da Palavra de Deus, através da prática da lectio divina, ardentemente desejada pelo recente Sínodo dos Bispos. Alimentemo-nos realmente da escuta, da meditação da Palavra de Deus. A estas nossas comunidades nunca deve faltar a consciência de que são "Igreja" porque Cristo, Palavra eterna do Pai, as convoca e as faz seu Povo. De facto, a fé é por um lado uma relação profundamente pessoal com Deus, mas possui uma componente comunitária essencial e as duas dimensões são inseparáveis. Assim poderão experimentar a beleza e a alegria de ser e de se sentir Igreja também os jovens, que estão mais expostos ao crescente individualismo da cultura contemporânea, a qual comporta como inevitáveis consequências o enfraquecimento dos vínculos interpessoais e o debilitar-se das pertenças. Na fé em Deus estamos unidos no Corpo de Cristo e tornamo-nos todos unidos no mesmo Corpo e assim, precisamente crendo de forma profunda, podemos expressar também a comunhão entre nós e superar a solidão do individualismo.

Se é a Palavra que convoca a Comunidade, é a Eucaristia que a torna seu corpo: "Porque havendo um só pão – escreve São Paulo – nós, sendo muitos, somos um só corpo: de facto todos pertencemos ao único pão" (1 Cor 10, 17). Portanto a Igreja não é o resultado de uma soma de indivíduos, mas uma unidade entre aqueles que são alimentados pela única Palavra de Deus e pelo único Pão de vida. A comunhão e a unidade da Igreja, que nascem da Eucaristia, são uma realidade da qual devemos ter cada vez mais consciência, também no nosso receber a santa comunhão, ser cada vez mais conscientes de que entramos em unidade com Cristo e assim tornamo-nos, entre nós, uma só coisa. Devemos aprender sempre de novo a guardar e defender esta unidade de rivalidades, de pretensões e ciúmes que podem nascer nas e entre as comunidades eclesiais. Em particular, gostaria de pedir aos movimentos e às comunidades que surgiram depois do Vaticano ii, que também no interior da nossa Diocese são um dom precioso do qual devemos agradecer sempre ao Senhor, gostaria de pedir a estes movimentos, que, repito, são um dom, que se preocupem sempre por que os seus percursos formativos conduzam os membros a maturar um verdadeiro sentido de pertença à comunidade paroquial. Centro da vida da paróquia, como disse, é a Eucaristia, e particularmente a Celebração dominical. Se a unidade da Igreja nasce do encontro com o Senhor, não é secundário então que a adoração e a celebração da Eucaristia sejam muito cuidadas, dando a oportunidade a quem nelas participa de experimentar a beleza do mistério de Cristo. Dado que a beleza da liturgia não é "mero esteticismo, mas modalidade com que a verdade do amor de Deus em Cristo nos alcança, fascina e arrebata" (cf. Sacramentum caritatis, 35), é importante que a Celebração eucarística manifeste, comunique, através dos sinais sacramentais, a vida divina e revele aos homens e às mulheres desta cidade o verdadeiro rosto da Igreja (...).

© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana
Fonte:subsídios litúrgicos summorum pontificum

Hoje Dia de Portugal é também a Festa do Anjo de Portugal


Nestes momentos de desânimo, é importante que nos lembremos do Anjo de Portugal, pedindo-lhe a sua protecção para o País.
Notícia histórica
"A pedido do rei Dom Manuel e dos bispos portugueses, o Papa Leão X instituiu em 1504 a festa do «Anjo Custódio do Reino» cujo culto já era antigo em Portugal.
Oficializada a celebração tradicional, Dom Manuel expediu alvarás às Câmaras Municipais a determinar que essas festas em honra do nosso Anjo da Guarda fossem celebradas com a maior solenidade. Na festa do Anjo de Portugal deveriam participar as autoridades e instituições das cidades e vilas além de todo o povo.
Esta celebração manteve o seu esplendor durante os séculos XVI, XVII e XVIII em que Portugal também manteve o seu esplendor e decaiu no século XIX em que Portugal também decaiu.
Por determinação das Ordenações Manuelinas a festa do Anjo de Portugal era equiparada à festa do Corpo de Deus, já então a maior festa religiosa de Portugal, em que toda a nação afirma a sua Fé na presença real de Cristo na eucaristia.
De acordo com o testemunho dos Pastorinhos de Fátima, em 1915 e 1916 o Anjo de Portugal apareceu por diversas vezes a anunciar as aparições de Nossa Senhora nesta sua Terra de Santa Maria e deu aos Pastorinhos a comunhão com o «preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo» como ele próprio declarou.
O culto do Anjo de Portugal teve o seu maior brilho nas cidades de Braga, Coimbra e Évora, e manteve-se na diocese de Braga onde se celebrava a 9 de Julho.
No tempo de Pio XII a festa do Anjo de Portugal foi restaurada para todo o País e transladada para o dia 10 de Junho a fim de que o Dia de Portugal fosse também o Dia do Anjo de Portugal.
Da generalizada devoção ao Anjo de Portugal dão fé muitas representações, sendo especialmente notáveis as imagens do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e da charola do convento de Cristo, em Tomar, a pintura da Misericórdia de Évora e a iluminura do «Livro de Horas de Dom Manuel».
O Anjo de Portugal é, até hoje, o único Anjo da Guarda de um país com culto público oficializado e foi o único Anjo da Guarda de uma nação que apareceu aos homens."
* * *
Vinde, Anjo de Portugal, livrar a Pátria e os portugueses de todo o mal.
* * *
Vinde, Anjo de Portugal, afastar da Pátria a vós confiada os males espirituais assim como tudo o que puder perturbar a paz dos portugueses.
(Do hino II Vésperas da Festa aos Anjos)
* * *
Deus eterno e ominipotente, que destinaste a cada nação o seu Anjo da Guarda, concedei que, pela intercessão e patrocínio do Anjo de Portugal, sejamos livres de todos os adversários. Por nosso Senhor.
(Das Vésperas do Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal)
* * *
NOTA: Este post reproduz uma pagela distribuída, nos anos 80, nas Igrejas de Portugal. Iniciativa a repetir!

LA PARABOLA DEL TESORO OLVIDADO


.

. .
Por: Lic. Oscar Méndez Casanueva
.
.

"...Guarda el depósito, evitando las profanas novedades de palabras y las contradicciones de la ciencia que falsamente se llama tal, ciencia que profesándola algunos, se extraviaron en la fe" (I Tim., 6, 20-21).

La situación actual en el mundo católico es semejante a un hombre que recibió una herencia, en monedas de oro. Lleno de ánimo y júbilo por la misma, realizó con ella diversos tratos y compromisos comerciales, pero al vencimiento de éstos, al pagar con las monedas heredadas, fue advertido por sus acreedores que gran parte de las mismas eran falsas. Estando en tal situación, que comprometía seriamente sus finanzas y su futuro económico, para evitar gastos, ordenó interrumpir la remodelación de su antigua finca, pero estando por terminar los trabajos, encontró escondido entre las paredes un viejo arcón que encerraba una inmensa fortuna, también en monedas de oro. Ahí, junto al tesoro, halló un pergamino que explicaba el origen de esa fortuna. Ésta, se había acumulado durante muchas generaciones y siglos, por antepasados suyos. Grande fue su regocijo, pues no sólo podría cumplir con ella sus actuales compromisos y evitar su ruina económica, sino que a simple vista de lo cuantioso de las monedas, advirtió que podría crear un gran emporio comercial.

Tal estado de ánimo, fue interrumpido por su asesor que, envidioso del hallazgo, lo engañó diciéndole que las monedas del arcón eran tan antiguas en su acuñación que no tenían ningún otro valor que no fuera el estimativo, ocultándole que a pesar del mal estado, por el desuso, eran monedas de oro puro. Decepcionado por la falsa noticia, fue presa de una gran tribulación y, completamente abatido, volvió a enterrar el tesoro.

Para salir de sus compromisos y de su angustiante situación, influenciado por su asesor, empezó a viajar y, con diversos nombres, a engañar a varios comerciantes, que no advirtieron que las monedas -de su primera herencia- con las que pagaba eran falsas, pues las había recubierto de oro y mezclado con las verdaderas. Cuando alguno lo notaba, él ya había desaparecido de esa comarca. Cuando más se sentía satisfecho de su habilidad e ingenio, fue atrapado por las autoridades que lo condenaron a prisión perpetua por defraudador.

Ya estando en prisión y destruido su porvenir, a sus hijos les fue prohibido hablar con él por órdenes de la autoridad. Enterados del infortunio de su padre por desechar el tesoro enterrado, los hijos se dedicaron a buscar éste afanosamente; al poco tiempo, recuperaron el viejo arcón y se asombraron de su enorme y cuantiosa valía, que les permitió vivir en la opulencia, no sólo a ellos, sino también a sus siguientes generaciones.

La explicación de esta parábola es sencilla:
.
-La herencia con mezcla de monedas auténticas con falsas consiste en la predicación de la fe genuinamente católica, mezclada con gravísimos errores doctrinales e, incluso, viejísimas y muy sobadas herejías que hoy se quieren presentar como "avances teológicos". También consiste en la predicación de ambigüedades y en el silencio sobre aquellas verdades de fe que puedan incomodar a otros o, incluso, en la simulación y silencio ante los errores doctrinales. Esta herencia está constituida por las tesis de aquellos que limitan el magisterio a los últimos treinta y cinco años, desasociándolo de la tradición y de las doctrinas de todos los papas y concilios. Toman una partícula de las enseñanzas recientes, lo unen a lineamientos pastorales no infalibles y a nuevas opiniones teológicas particulares, a ello agregan sus personalísimas interpretaciones; olvidan, además, todo lo que a ese respecto ha dicho la Iglesia en dos mil años, y, ya está, han creado un nuevo y diferente cuerpo doctrinal, que se multiplica en un sinnúmero de doctrinas tan variadas como intérpretes existan. Por eso, para ellos resulta un anacronismo citar la doctrina de los demás Pontífices y concilios, como si la Verdad pudiera cambiar con las épocas. Toda esta mezcla de nuevas tesis e interpretaciones constituye esta primera herencia, que contraviene, además, por sus ambigüedades, la orden del Señor de hablar siempre con un "sí, sí" o un "no, no", porque, como explica el mismo Jesucristo, todo lo contrario a este modo de obrar, proviene del maligno.

-El arcón con una grandísima fortuna en oro, con monedas de antigua acuñación que habían sido acumuladas por los antepasados durante generaciones y siglos, se refiere al MAGISTERIO DE LA IGLESIA, que ha definido, en el transcurso de veinte siglos, infaliblemente el contenido de la revelación de Dios en sus dos fuentes: la Sagrada Escritura y la Tradición. Este tesoro es el depósito de la fe custodiado por Pedro y sus sucesores, que nadie puede rechazar sin dejar de ser infiel a Dios mismo, porque fue la Veracidad infinita quien lo reveló y lo dejó a la Iglesia como una legado inmutable, que no puede nunca contradecirse ni modificarse. Cristo lo dijo: "Los cielos y la tierra pasarán, pero mis palabras no pasarán".

-El asesor financiero es el demonio (y todo aquel que participa de sus obras) que, como padre de la mentira, busca relegar al olvido la riqueza de ese MAGISTERIO infalible, para imponer y difundir falsas doctrinas (las falsas monedas) mezcladas con verdaderas, que al diluirse, de esta manera, producen una doctrina globalmente errónea y mentirosa. En su astucia, el Maligno sabe que la verdad mezclada con el error hace digerible a éste, por ello ataca principalmente a la Tradición (con mayúscula), que quiere que sea desconocida como fuente de revelación. Por ello, también combate las tradiciones (con minúscula), que son el conjunto de riquezas que mediante el progreso y el transcurso de los siglos ha acumulado la Iglesia. Y astutamente lo hace en nombre mismo del progreso, cuando lo que intenta es precisamente destruir todo ese progreso que en "lo humano" ha logrado la Esposa de Cristo (la Iglesia Católica, Apostólica y Romana), para ello enarbola el pretexto de volver a lo primitivo, a los inicios del cristianismo. ¿Habrá un argumento más retrógrada? Y sin embargo, ¡cuántos son víctimas de ese engaño!


-El hombre que recibió las herencias es el hombre actual, el católico de la segunda mitad del siglo veinte y principios del veintiuno. Ha escuchado muchas verdades mezcladas con ambigüedades, errores, herejías y omisiones (la primera herencia). Las escucha por todas partes desde los medios de comunicación hasta, en ocasiones, en el mismo templo, desde el texto impío o la cátedra racionalista hasta en algunas tesis de teólogos y eclesiásticos, o incluso, en libros y prensa que se dice católica. En su mayoría, este católico no ha sabido distinguir unas doctrinas de otras. No ha tenido una medida de discernimiento (el Magisterio de la Iglesia) para diferenciar la verdad y el error. Cuando ha tenido oportunidad de descubrir la Verdad, por su falta de reflexión y profundidad, por su espíritu acomodaticio, por su falta de preparación intelectual y espiritualidad, ha preferido la doctrina fácil y falsa, o sea, la más cómoda y adaptada al espíritu del mundo. Por ello, en la parábola, el demonio lo engaña con gran facilidad, haciéndolo ignorar el valor del arcón hallado (el Magisterio de la Iglesia que custodia el depósito de la fe).


Tiene en sus manos el más grande tesoro, que lo salvaría y resolvería su existencia misma, y lo vuelve a arrumbar. Prefiere recurrir a la primera herencia. Piensa: "son monedas actuales, las antiguas, no valen". No le importa que estén mezcladas las falsas con las verdaderas, son las vigentes. Desconoce, por su espíritu superficial, el valor acumulado de lo antiguo: las del arcón son monedas verdaderas (de oro) y poseen un agregado valor histórico. Del mismo modo, hoy se desecha el Magisterio continuo y permanente de la Iglesia, mismo que ha avanzado, en el trascurso de los siglos, en la profundización y definición de la Verdad revelada, que no cambia, porque como toda verdad absoluta, es perenne. Hay un momento (o varios momentos) en la vida de todo hombre, que Dios le permite tener ante sí la Verdad. En su mayoría, el hombre actual, el católico acomodaticio, ha preferido, en ese momento, a Belial que a la Verdad. Ha hecho un dios y una religión a su gusto y medida. La comodidad ha traicionado a la Verdad.


Ha preferido estar a tono con el signo de los tiempos. Ha optado por elegir al Mundo sobre Dios y a convertirse en un ciego -de los que nos habla Jesucristo- guiado por otros ciegos, para caer, de este modo, todos al hoyo. Por ello, la perpetua prisión de la parábola es el INFIERNO, lugar cuya existencia es dogma de fe, pero que hoy se ignora o se niega. El hombre que es aprisionado de manera perpetua y separado de cualquier consuelo, prefirió hacer uso del mismo engaño del que había sido víctima (fue el primer sorprendido por las monedas falsas, pero luego aprendió a hacerlas circular para su conveniencia y beneficio), por ello fue condenado para siempre. El que, conociéndolo, rechaza al MAGISTERIO se condena a sí mismo, aún cuando inicialmente haya sido engañado por otros. De ahí que cobren una actual y perpetúa vigencia las palabras de San Agustín: "Yo no creería en el Evangelio, si no me moviera (para ello) la autoridad de la Iglesia Católica". El uso de varios nombres, en la parábola, para engañar al prójimo, debe entenderse como referencia a las diversas denominaciones de herejías y errores, hoy tan en boga.


-Por último, surge una gran esperanza en la parábola. El arcón con el gran tesoro es reencontrado por los hijos del heredero y valorado en toda su dimensión. Es la época en que terminará la actual crisis de fe y obediencia al Magisterio. Los hijos saben que sólo hay un camino: Cristo; una sola Verdad: su palabra custodiada e interpretada por la única Iglesia verdadera -la Católica Romana- que nos conduce a la Vida, es decir al encuentro eterno con Cristo-Dios. La parábola nos señala que de nuevo, la Verdad será proclamada por todos en su límpida integridad, que el Magisterio de la Iglesia, es decir, la fe y la moral, conforme al depósito de la Revelación, definido y custodiado por la Iglesia, será reconocido por todos los católicos creyentes, pastores y fieles. María vencerá y se hará patente el cumplimiento de su profecía en Fátima: "Finalmente, mi Corazón Inmaculado triunfará". Ciertamente, las puertas del infierno no prevalecerán contra la Iglesia. Cristo lo prometió. Es palabra de Dios.


Esperemos, pues, ese triunfo, aferrados al Magisterio infalible de la Iglesia Católica, única medida segura de discernimiento de la Verdad revelada, sin apartarnos "un ápice del sentir manifiesto de nuestros Santos Padres y antepasados" como enseña San Vicente de Lerins ("Conmonitorio" Cap. II ).

Por ello, este mismo santo habla del depósito de la fe, en total armonía con el mensaje de la parábola, en estos términos: "Lo que se te ha confiado en ti permanezca y por ti sea transmitido. Oro has recibido; entrega oro. No quiero que desvergonzada y fraudulentamente pongas plomo o bronce en vez de oro; no quiero apariencia de oro, sino oro puro...(el depósito de la fe es) algo que ha llegado hasta ti, pero que tú no has producido; algo de lo que no eres autor sino custodio; no fundador, sino seguidor; no conductor, sino conducido" ("Conmonitorio" Cap. XXII ).


Si la Iglesia aplica esta doctrina al Romano Pontífice, con más razón debemos tenerla presente y acatarla sus demás miembros: "El Romano Pontífice, como todos los fieles, está subordinado a la Palabra de Dios, a la fe católica, y es garante de la obediencia de la Iglesia y, en este sentido, "servus servorum". No decide según su arbitrio, sino que es portavoz de la voluntad del Señor, que habla al hombre en la Escritura vivida e interpretada por la Tradición; en otras palabras, la "episkopé" del Primado tiene los límites que proceden de la ley divina y de la inviolable constitución divina de la Iglesia contenida en la Revelación". Tomado del documento "EL PRIMADO DEL SUCESOR DE PEDRO EN EL MISTERIO DE LA IGLESIA", texto decisivo de la Congregación para la Doctrina de la Fe, firmado por el entonces Cardenal Joseph Ratzinger.


Por otro lado, es paradójico que los mismos enemigos de Dios y de su Iglesia, diagnostiquen de manera tan certera el mal por el que atravesamos. Paolo Flores dArcais, que se considera orgullosamente uno de los últimos jacobinos, en una polémica pública sobre el ateísmo (22-IX-2000), le dijo al entonces Cardenal Ratzinger: "¡Cuánto os habéis dejado contaminar como Iglesia por el mundo laicista!" Y, desgraciadamente, es verdad: el secularismo, la desacralización, el relativismo doctrinal, la adaptación al mundo, el olvido de la Verdad revelada inmutable que es custodiada y definida por la única y verdadera Iglesia (pues esta Verdad contraviene ese mundo laicista que ensalzan) y el sincretismo, son las notas características de nuestro tiempo. Nuestro catolicismo se ha convertido, para muchos, en una religión de una hora -los domingos- en el templo, desasociado de nuestra vida cotidiana. Una religión hecha a nuestra medida y gusto, donde las verdades de fe y las normas de moral que nos gustan las escogemos como bufete, para rechazar las que nos estorban. Una religión que la hemos adaptado a ese mundo laicista, a ese mundo que es considerado por la genuina doctrina católica, como uno de los tres enemigos del alma.


Los últimos Pontífices han realizado el diagnóstico exacto. Pablo VI, señaló: "Creíamos que el Concilio traería días soleados para la historia de la Iglesia. Por el contrario son días repletos de nubes, tormentosos, con niebla, días de ansiedad e incertidumbre" (Alocución del 29-06-72). Juan Pablo II dijo alarmado: "Hoy en día los cristianos se sienten, en gran parte, dispersos, confusos, perplejos, y hasta incluso desilusionados; han sido difundidas las ideas más contrarias a la verdad revelada y siempre enseñada; se han propagado verdaderas herejías en los terrenos del dogma y de la moral...tampoco la liturgia ha sido respetada" (Discurso en el Congreso de las Misiones: 06-02-81). Pablo VI llamó al proceso de crisis de la Iglesia como una "AUTODEMOLICION". Ante este terrible diagnóstico, que sólo los ciegos voluntarios o los optimistas ingenuamente irredentos no ven, sólo queda un camino, un remedio que aún no se implementa: volver al TESORO OLVIDADO. Poner todos los católicos -a todos los niveles- de nuevo los ojos en ese arcón que encierra el mayor tesoro: el depósito de la fe custodiado y enseñado por el MAGISTERIO INFALIBLE DE LA IGLESIA. No es nuestro propósito señalar aquí, las causas, el origen y el desarrollo del legado fraudulento. Sólo pretendemos, a partir de un diagnóstico y un hecho incontrovertible (el proceso de "autodemolición"), señalar el camino, la verdadera vía de solución a esta crisis, conforme al pensamiento de los santos y doctores de la Iglesia.


Es tiempo ya de descontaminarnos de ese mundo laicista. Es el momento de adaptarnos, como hombres, hacia lo que Dios quiere y enseña, y no de querer adaptar a Dios a nuestros caprichos y circunstancias. Es urgente recuperar una mentalidad teocéntrica, vertical, que ascienda hacia el único Camino, la única Verdad y la única Vida. Urge proclamar de nuevo el reinado social de Cristo en las naciones, en la sociedad, en la familia y en cada persona. Es imperioso que se recupere el espíritu misionero y proselitista intrínseco al cristianismo. No es asunto de oportunidad y conveniencia sino una exigencia de caridad. El "diálogo" que no busca la conversión del errado a la verdadera religión, es una traición a Cristo y un perverso daño al prójimo. No podemos diferir más el recurso de la apologética para proclamar y defender las verdades de fe, en particular, el dogma de que sólo la Iglesia Católica es la única verdadera. La defensa y proclamación de la Verdad y el señalamiento del mal y el error no pueden ser cosas del pasado, sino una brújula indispensable, actual y vigente que opere en la vida espiritual del hombre del siglo veintiuno. La caridad no puede ser contraria a la Verdad sino un instrumento de ella. Es también urgente la desprotestantización: muchos han caído en grandes errores al tomar la Biblia aislada de la interpretación del Magisterio y la Tradición o implementando elementos en la liturgia, en el canto y en la oración, así como en otros aspectos, nacidos de las sectas. La Verdad no requiere de elementos engendrados del error. Hemos recibido dos legados: uno fraudulento con oro y plomo. Otro con oro puro. El primero viene del maligno, el segundo de Dios. Rechacemos el primero y recobremos el segundo. Empecemos ¡ya! proclamando ese depósito ÍNTEGRO de la fe conforme al Magisterio Infalible de la Iglesia. Devolvamos oro por oro. El tiempo apremia. La salvación nuestra y de muchos se encuentra comprometida en esta empresa.


Si, como hemos visto, la Iglesia enseña que ni el Papa debe decidir según su arbitrio, sino que está subordinado a la fe católica, a la Sagrada Escritura interpretada por la Tradición, con mayor razón debemos aplicar esta doctrina a la obligación que tienen de esa subordinación los inferiores: la demás jerarquía y los seglares.
Desechando cualquier cálculo humano, que venga de temores y conveniencias, mostremos todos, cuan tenaz, fiel e inquebrantable es nuestro amor a esa fe católica, sin importarnos como seremos juzgados por los demás y considerando que nuestro juicio último y definitivo lo dictaminará -no dentro de mucho tiempo- el mismo Cristo, cuando lo veamos cara a cara. ¿Qué es el pequeño tiempo de vida que nos queda, comparado con la eternidad? Tengamos presente las palabras del apóstol San Pablo: "Es menester que existan hasta herejías, para que se pongan de manifiesto los de virtud probada " (I Cor., 11-19).


(*) La metodología didáctica de las parábolas en el cristianismo, es de origen evangélico. La parábola es una alegoría, es decir una metáfora que se continúa en una serie de comparaciones. Hoy la retomamos, con todo el debido respeto y sin ninguna falsa pretensión, para transmitir un mensaje de suma urgencia en el mundo católico: acudir al magisterio infalible de la Iglesia como única medida de discernimiento para conocer la Verdad revelada y vivir en conformidad con ella
fonte:catolicidad

Divisione nella Chiesa? Sì, generazionale (e ideologica)


Dove i tradizionalisti non sono gli "integrati", ma gli "apocalittici", cioè i contestatori contro un sistema postconciliare i cui frutti fallimentari non cessano (e non cesseranno molto a lungo) ad accumularsi: quanti secoli ci vorranno per riparare i danni? Gli integrati sono ancora saldamente al potere. Ma l'anagrafe è contro di loro.

(ZENIT.org).- Due correnti - “di composizione” e “di contestazione” - dividono attualmente la Chiesa in Occidente.
E' l'analisi compiuta dal segretario della Congregazione per l'Educazione Cattolica, l'Arcivescovo Jean-Louis Bruguès, O.P., nel suo intervento durante l'ultimo incontro annuale dei rettori dei seminari pontifici, secondo quanto ha reso noto “L'Osservatore Romano”.

“Esiste oramai nella Chiesa europea, e forse anche nella Chiesa americana, una linea di divisione, forse di frattura, che varia indubbiamente da un Paese all'altro, e introduce quelle che chiamerò una 'corrente di composizione' e una 'corrente di contestazione'”, ha affermato.

L'Arcivescovo ha spiegato che la prima corrente “ci porta a osservare che esistono dei valori a forte densità cristiana nella secolarizzazione, come l'uguaglianza, la libertà, la solidarietà, la responsabilità, e che deve essere possibile venire a patti con tale corrente e individuare dei campi di cooperazione”.

“La seconda corrente, al contrario, invita a prendere le distanze – ha aggiunto –. Ritiene che le differenze o le opposizioni, soprattutto nel campo etico, diventeranno sempre più marcate” e “propone dunque un modello alternativo al modello dominante”.

Il presule ha osservato che “la prima corrente è risultata predominante nel dopo-Concilio; ha fornito la matrice ideologica delle interpretazioni che si sono imposte alla fine degli anni Sessanta e durante il successivo decennio”.
“Le cose si sono invertite a partire dagli anni Ottanta, particolarmente – ma non esclusivamente –sotto l'influenza di Giovanni Paolo II”, ha proseguito il domenicano francese.

Monsignor Bruguès ha indicato che i cattolici del primo gruppo sono in genere di età avanzata, ma hanno ancora ruoli chiave nella Chiesa, mentre la corrente del modello alternativo “si è rinforzata considerevolmente, ma non è ancora diventata dominante”. “Così si spiegherebbero le tensioni del momento in numerose Chiese del nostro continente”, ha commentato.

L'Arcivescovo ha sottolineato che queste differenze si plasmano in ambiti diversi, di modo che le università e le scuole cattoliche, i seminari e le case religiose, ad esempio, “si distribuiscono oggi secondo questa linea di divisione”.

“Alcune giocano la carta dell'adattamento e della cooperazione con la società secolarizzata, a costo di trovarsi costrette a prendere le distanze in senso critico nei confronti di questo o quell'aspetto della dottrina o della morale cattolica”, ha detto. “Altre, d'ispirazione più recente, mettono l'accento sulla confessione della fede e la partecipazione attiva all'evangelizzazione”.

Per l'Arcivescovo, la maggior parte della Chiesa occidentale ha vissuto “un'autosecolarizzazione estremamente potente”.

Per rispondere a questa divisione negativa, propone un'interpretazione autentica del Concilio Vaticano II, il che forse significa, ha considerato, passare “da un modello ecclesiale a un altro” [modello ecclesiale non significa ecclesiologia, come pretende chi si sciacqua la bocca circa la nuova ecclesiologia conciliare "di comunione" - che inevitabilmente significherebbe nuova teologia, e nuova fede - come se prima vi fosse una ecclesiologia "di disunione". Cambiare modello ecclesiale significa cambiare l'ideologia della Chiesa, ossia degli uomini di Chiesa maggioritariamente ancora al potere]

Formazione sacerdotale organica

Nel suo intervento, intitolato “Formazione per il sacerdozio, tra secolarismo e modello ecclesiale”, monsignor Bruguès ha chiesto per i seminaristi di oggi “una formazione teologica sintetica, organica e che punta all'essenziale”. La “mancanza di cultura generale” provocata dalla secolarizzazione rende “indispensabile” fornire ai giovani un periodo di un anno o più di “formazione iniziale”, di tipo catechetico e culturale, ha osservato.

“L'apprendimento della metafisica, per quanto ingrato, rappresenta la fase preliminare assolutamente indispensabile allo studio della teologia”. L'Arcivescovo ha riconosciuto che la volontà di dare ai futuri sacerdoti una formazione completa e di alto livello ha portato a offrire programmi in modo “esagerato”, scoraggiando i seminaristi.

Per questo, si è chiesto se “questa prospettiva non ha forse provocato una frammentazione della formazione, un'accumulazione dei corsi e un'impostazione eccessivamente storicizzante”.
fonte:messainlatino.it

terça-feira, 9 de junho de 2009

Dois livros que estão dando o que falar


A Europa está quente nos últimos dias, porque dois Bispos e dois livros estão em alta, e se unem às Dispustas Teológicas do Instituto Bom Pastor. Um deles é o livro de Mons. Maurice Gaidon, Bispo Emérito de Cahors.
"Um Bispos Francês Entre a Crise e a Renovação da Igreja" é o título do que está sendo chamado de um livro que prima pela clareza e objetividade. Analisando a crise da Barca de Pedro, Mons. Maurice, ilustra a capa com o Irmão Roger da comunidade Taizé.

Traduzo um trecho: "Há se vivido mal a reforma litúrgica, imposta com um autoritarismo clerical insuportável. Tenho a impressão de ter vivido estes anos (de reforma) em uma lenta deriva, impulsionada pelas modas e pelas linguagens estabelecidas em nosso universo clerical, e reecontrar-me, a hora desta última etapa, em um doloroso desconcerto, invadido pelo sentimento de ter padecido passivamente diante das tomadas de decisão e das decisões de meus irmãos no episcopado e ter seguido com eles a corrente de compromissos, em lugar de usar a linguagem áspera e profética dos testamentos [*ou testemunhas] e anunciadores de uma Palavra que é uma espada".

De onde provém esta impressão de estranha letargia que percebo no contato com nossas comunidades desorientadas, de nossos sacerdotes desencantados, e de meus irmãos bispos pelo temerário silêncio em nossas assembléias?

Outro livro é prefaciado por Dom Mario Oliveri e apresentado pelo já famoso Dom Albert Malcom Ranjith, secretário da Congregação para o Culto Divino.

Nascido pela autoria de Dom Brunero Gherardini, a obra se tem o título "Concílio Ecumênico Vaticano II - Um Discurso a se Fazer" [tradução minha], e dentre outras análises, faz uma súplica ao Santo Padre que traduzo trechos do original em italiano, salvo melhor tradução de outro mais versado.

Súplica ao Santo Padre

Beatíssimo Padre,


Para o bem da Igreja - e, mais especificamente para a implementação da "salus animarum", que é a primeira e "suprema lex" - depois de décadas de livre criatividade exegética, teológica, litúrgica, historiográfica e "pastoral" em nome do Concílio Ecumênico Vaticano II, me parece urgente que é devido se fazer um pouco de clareza, respondendo com autoridade a pergunta sobre a continuidade do mesmo [Concílio Vaticano II] - não declamada, no entanto demonstrada - com os outros Concílios e sua fidelidade à Tadição que sempre esteve em vigor na Igreja.

Parece, de fato, difícil, se não impossível, colocar as mãos na esperada hermenêutica da continuidade, a menos que se proceda a uma atentaciosa e científica análise de cada documento, em seu todo e em cada um dos seus argumentos, em suas fontes imediatas e remotas, e se continua a falar apenas repetindo seu conteúdo ou apresentando-o como uma novidade absoluta.

Esse pensamento há tempos nasceu em minha mente – que me atrevo ora apresentar à Vossa Santidade – de uma grande e possivelmente definitiva purificação sobre o último Concílio em todos os seus aspectos e conteúdos.


O Livro de Mons. Brunero Gherardini é editado pelos Franciscanos da Imaculada que elegeram o Rito Tridentino em seus atos litúrgicos.
fonte:o ultrapapista atanasiano

Cardeal Antonio Cañizares presenta "Beato de Liébana. Yo soy el Alfa y la Omega"



Antonio Cañizares presenta "Beato de Liébana. Yo soy el Alfa y la Omega" 0
MaloBueno
Escrito por Ecclesia Digital
martes, 09 de junio de 2009

EFE - Toledo.- El triunfo del bien sobre el mal, así ha definido el cardenal Antonio Cañizares la exposición "Beato de Liébana. Yo soy el Alfa y la Omega" de la artista Elena Martínez de Pinillos, una selección de acrílicos sobre tabla que se expone en Toledo hasta el próximo 23 de junio.

El cardenal Cañizares, que ha sido el encargado de presentar la muestra en la sala de exposiciones del Arzobispado, junto con la propia artista y el comisario de la exposición, Pablo Delclaux, ha destacado, además del colorido y belleza de las pinturas -copia ampliada en tabla de las Miniaturas del Beato-, el mensaje de esperanza que emana de ellas.

Cañizares, destinado en el Vaticano como prefecto de la Congregación para el Culto Divino y Disciplina de los Sacramentos, ha recordado que el libro del Apocalipsis fue escrito por el evangelista Juan "para tiempos difíciles" pero ofreciendo un "horizonte de esperanza".

Es un libro que tiene, "para los tiempos que vivimos, una especial resonancia", ha dicho el cardenal, quien ha mencionado la exhortación apostólica "La Iglesia de Europa" del papa Juan Pablo II, que tomó como "cañamazo de fondo el libro del Apocalipsis para ofrecer a Europa" un "grito de esperanza".

Y ese triunfo sobre todos los poderes del mal que el Beato pintó en un "tiempo que necesitaba ser abierto a la esperanza" también sirve para la época "de inclemencias" actual, ha señalado el cardenal.

La artista Elena Martínez de Pinillos ha agradecido la oportunidad que se le ha brindado de mostrar su colección de 55 tablas que empezó a pintar hace 20 años, cuando visitó el monasterio de Santo Toribio de Liébana y se animó a emprender esta tarea al ver algunas reproducciones del "Comentario del Apocalipsis" del Beato.

"Me enamoré del Beato de Liébana", ha dicho Martínez de Pinillos, para quien lo principal es el mensaje de la obra, por eso, ha aconsejado a quienes visiten la muestra que no se queden sólo en el colorido y los dibujos, sino que profundicen en el significado, en la victoria del bien pese a todo.

Además, ha resaltado que le gustaría que la exposición fuera un "éxito económico", puesto que la recaudación de las obras que estarán a la venta y del catálogo que se ha editado se destinará a Cáritas Diocesana, para, según las palabras del cardenal, ayudar a los pobres, que en esta época de crisis son más pobres todavía y con más necesidades.

El Beato fue un monje del monasterio de Liébana que vivió a finales del siglo VIII, cuya obra más conocida es el "Comentario al Apocalipsis" de San Juan y que ha pasado a la historia del arte porque la temática y la técnica de sus ilustraciones fueron fundamentales para la evolución de la pintura mozárabe y románica.

Apocalipsis es el nombre del último libro de la Biblia que significa "revelación", un género que surge en tiempos de crisis, de lucha entre el bien y el mal, entre ángeles y demonios o entre hombres y monstruos, y cuyo objetivo es infundir esperanza y consuelo.

Este libro del evangelista Juan tenía como destinatarios a los cristianos perseguidos y en siete cuadros va desvelando a los creyentes el sentido de la historia humana al tiempo que infunde aliento y esperanza de triunfo.
fonte:ecclesia digital

LA LITURGIA E LE SUE ESPRESSIONI - Bellezza materiale e concretissima












di Uwe Michael Lang

La tradizione sapienziale biblica acclama Dio come "lo stesso autore della bellezza" (Sapienza, 13, 3), glorificandolo per la grandezza e la bellezza delle opere della creazione. Il pensiero cristiano, prendendo spunto soprattutto dalla sacra Scrittura, ma anche dalla filosofia classica, ha sviluppato la concezione della bellezza come categoria ontologica, anzi teologica. San Bonaventura è stato il primo teologo francescano a includere la bellezza tra le proprietà trascendentali, insieme all'essere, alla verità e alla bontà. I teologi domenicani sant'Alberto Magno e san Tommaso d'Aquino, pur non annoverando la bellezza fra i trascendentali, intraprendono un simile discorso nei loro commentari sul trattato pseudo-dionisiano De divinis nominibus, dove emerge l'universalità della bellezza, la cui prima causa è Dio stesso. Nella condizione della modernità, ciò che è contestato è proprio la dimensione trascendente della bellezza, commutabile con la verità e la bontà. La bellezza è stata privata del suo valore ontologico ed è stata ridotta a un'esperienza estetica, addirittura a un mero "sentimento". Le conseguenze di questa svolta soggettivista si sentono non solo nel mondo dell'arte. Piuttosto, insieme con la perdita della bellezza come trascendentale, si è persa anche l'evidenza della bontà e della verità. Il bene è privo dalla sua forza di attrazione, come il teologo svizzero Hans Urs von Balthasar ha rilevato con esemplare chiarezza nel suo opus magnum sull'estetica teologica Herrlichkeit (La gloria del Signore). Certamente la tradizione cristiana conosce anche un falso tipo di bellezza che non innalza verso Dio e il suo Regno, ma invece trascina lontano dalla verità e bontà e suscita desideri disordinati. Il libro della Genesi rende chiaro che è stata una falsa bellezza a portare al peccato originale. Visto che il frutto dell'albero in mezzo al giardino era un vero piacere per gli occhi (Genesi, 3, 6), la tentazione del serpente provoca Adamo ed Eva alla ribellione contro Dio. Il dramma della caduta dei progenitori fa da sfondo a un passo, ne I Fratelli Karamazov (1880) dello scrittore russo Fëdor Dostoevskij (1821-1881), dove Mitia Karamazov, uno dei protagonisti del romanzo, dice: "La cosa paurosa è che la bellezza non solo è terribile, ma è anche un mistero. È qui che Satana lotta con Dio, e il loro campo di battaglia è il cuore degli uomini". Lo stesso Dostoevskij nel suo romanzo L'idiota (1869) mette sulla bocca del suo eroe, il principe Mishkin, le famose parole: "Il mondo sarà salvato dalla bellezza". Dostoevskij non intende qualsiasi bellezza, anzi, si riferisce alla bellezza redentrice diCristo. Nel suo messaggio magistrale per il Meeting di Rimini nel 2002, l'allora cardinale Joseph Ratzinger rifletteva su questo famoso detto di Dostoevskij, trattando l'argomento dalla prospettiva biblico-patristica. Come punto di partenza, egli si serve del salmo 44, letto nella tradizione ecclesiale "come rappresentazione poetico-profetica del rapporto sponsale di Cristo con la Chiesa". In Cristo, "il più bello tra gli uomini", appare la bellezza della Verità, la bellezza di Dio stesso. Nell'esegesi di questo salmo, i Padri della Chiesa, come sant'Agostino e san Gregorio di Nissa, accoglievano anche gli elementi più nobili della filosofia greca del bello, mediante la lettura dei platonici, ma non li ripetevano semplicemente, poiché con la rivelazione cristiana è entrato un nuovo fatto: è lo stesso Cristo, "il più bello tra gli uomini", al quale la Chiesa, ricordandolo come sofferente, attribuisce anche la profezia di Isaia (53, 2 ) "non ha bellezza né apparenza; l'abbiamo veduto: un volto sfigurato dal dolore". Nella passione di Cristo si incontra una bellezza che va al di là di quella esteriore e si apprende "che la bellezza della verità comprende offesa, dolore e (...) anche l'oscuro mistero della morte, e che essa può essere trovata solo nell'accettazione del dolore, e non nell'ignorarlo", come accenna l'allora cardinale Ratzinger. Perciò, ha parlato di una "paradossale bellezza", pur notando che il paradosso "è una contrapposizione, ma non una contraddizione", quindi è nella totalità che si rivela la bellezza di Cristo, quando contempliamo l'immagine del Salvatore crocifisso, che mostra il suo "amore sino alla fine" (Giovanni, 13, 1). La bellezza redentrice di Cristo si riflette soprattutto nei santi di ogni epoca, ma anche nelle opere d'arte che la fede ha generate: esse hanno la capacità di purificare e di sollevare i nostri cuori e, così, di portarci al di là di noi stessi verso Dio, che è la Bellezza stessa. Il teologo Joseph Ratzinger è convinto che questo incontro con la bellezza "che ferisce l'anima e in questo modo le apre gli occhi" sia "la vera apologia della fede cristiana". Da Papa, ha ribadito questi suoi pensieri nell'incontro con il clero di Bolzano-Bressanone dell' 8 agosto 2008 e nel suo messaggio in occasione della recente seduta pubblica delle Pontificie Accademie del 24 novembre 2008: "Questo" - ha detto il Santo Padre nella prima circostanza - "è in qualche modo la prova della verità del cristianesimo: cuore e ragione si incontrano, bellezza e verità si toccano". Occorre aggiungere che per Benedetto XVI la bellezza della verità si manifesta soprattutto nella sacra liturgia. Infatti, ha ripreso la sua riflessione sulla bellezza redentrice di Cristo nella sua esortazione apostolica postsinodale Sacramentum Caritatis (22 febbraio 2007), dove riflette sulla gloria di Dio che si esprime nella celebrazione del mistero pasquale. La liturgia "costituisce, in un certo senso, un affacciarsi del Cielo sulla terra. (...) elemento costitutivo, in quanto è attributo di Dio stesso e della sua rivelazione. Tutto ciò deve renderci consapevoli di quale attenzione si debba avere perché l'azione liturgica risplenda secondo la sua natura propria" (n. 35). La bellezza della liturgia si manifesta anche attraverso le cose materiali di cui l'uomo, fatto di anima e corpo, ha bisogno per raggiungere le realtà spirituali: l'edificio del culto, le suppellettili, le immagini, la musica, la dignità delle cerimonie stesse. La liturgia esige il meglio delle nostre possibilità, per glorificare Dio Creatore e Redentore. Nell'udienza generale del 6 maggio 2009, dedicata a san Giovanni Damasceno, noto come difensore del culto delle immagini nel mondo bizantino, Benedetto XVI spiega "la grandissima dignità che la materia ha ricevuto nell'Incarnazione, potendo divenire, nella fede, segno e sacramento efficace dell'incontro dell'uomo con Dio". Va riletto in merito anche il capitolo sul "Decoro della celebrazione liturgica" nell'ultima enciclica Ecclesia de Eucharistia del servo di Dio Giovanni Paolo II (17 aprile 2003), dove insegna che la Chiesa, come la donna dell'unzione di Betania, identificata dall'evangelista Giovanni con Maria sorella di Lazzaro (Giovanni, 12; cfr. Matteo, 26; Marco, 14), "non ha temuto di "sprecare", investendo il meglio delle sue risorse per esprimere il suo stupore adorante di fronte al dono incommensurabile dell'Eucaristia" (47-48). La questione liturgica è anche essenziale per la valorizzazione del grande patrimonio cristiano non soltanto in Europa, ma anche nell'America Latina e in altre parti del mondo, dove il Vangelo è stato proclamato da secoli. Nel 1904, lo scrittore Marcel Proust (1871-1922) pubblicò un celebre articolo su "Le Figaro", intitolato La mort des cathédrales, contro la progettata legislazione laicista che avrebbe portato a una soppressione dei sussidi statali per la Chiesa e minacciava l'uso religioso delle cattedrali francesi. Proust sostiene che l'impressione estetica di questi grandi monumenti sia inseparabile dai sacri riti per i quali sono state costruite. Se la liturgia non viene più celebrata in esse, saranno trasformate in freddi musei e diventeranno proprio morte. Una simile osservazione si trova negli scritti di Joseph Ratzinger, cioè che "la grande tradizione culturale della fede possiede una forza straordinaria che vale proprio per il presente: ciò che nei musei può essere solo testimonianza del passato, ammirata con nostalgia, nella liturgia continua a diventare presente vivo" (Introduzione allo Spirito della Liturgia, p. 152). Durante il suo recente viaggio in Francia, il Papa si è riferito a questa idea nella sua omelia per i vespri celebrati il 12 settembre 2008, nella splendida cattedrale Notre-Dame di Parigi, elogiandola come "un inno vivente di pietra e di luce" a lode del mistero dell'Incarnazione del Figlio di Dio nella beata Vergine Maria. Era proprio lì, dove il poeta Paul Claudel (1868-1955) aveva avuto una singolare esperienza della bellezza di Dio, durante il canto del Magnificat ai vespri di Natale 1886, la quale lo condusse alla conversione. È questa via pulchritudinis che può diventare strada dell'annuncio di Dio anche all'uomo di oggi.

(©L'Osservatore Romano - 8-9 giugno 2009)