sábado, 27 de junho de 2009



Ao visitar o Seminário Maior Romano, em Fevereiro de 2007, Bento XVI respondeu a diversas perguntas dos seminaristas, esclarecendo suas dúvidas e estimulando-os a continuar sendo fiéis ao chamado do Senhor.
Santidade, em confidência de filhos confessamos-lhe a parcialidade da nossa resposta à chamada de Jesus. Como fazer para responder a uma vocação tão exigente como a de pastores do povo santo de Deus, sentindo constantemente a nossa fraqueza e incoerência?
É bom reconhecer a própria fraqueza, porque assim sabemos que precisamos da graça do Senhor. O Senhor conforta-nos. No colégio dos Apóstolos não havia só Judas, mas também os Apóstolos bons, e contudo Pedro caiu e muitas vezes o Senhor reprovava a lentidão, o fechamento do coração dos Apóstolos, a pouca fé que tinham. Portanto, isto mostra-nos que nenhum de nós é simplesmente digno deste grande sim, digno de celebrar "in persona Christi", de viver coerentemente neste contexto, de estar unido a Cristo na sua missão de sacerdote.O Senhor também nos concedeu, para nosso conforto, estas parábolas das redes com os peixes bons e maus, do campo onde cresce o grão mas também a erva daninha. Ele dá-nos a conhecer que veio precisamente para nos ajudar na nossa debilidade, que não veio, como Ele diz, para chamar os justos, os que já pretendem ser completamente justos, que não precisam da graça, os que rezam louvando- se a si mesmos, mas veio para chamar os que sabem que são imperfeitos, provocar os que sabem que precisam todos os dias do perdão do Senhor, da sua graça para ir em frente.Isto parece-me muito importante: reconhecer que precisamos de uma conversão permanente e que simplesmente nunca chegamos. Santo Agostinho, no momento da conversão, pensava que já tinha alcançado as alturas da vida com Deus, da beleza do sol que é a sua Palavra. Depois teve que compreender que também o caminho após a conversão permanece um caminho de conversão, um caminho no qual não faltam as grandes perspectivas, as alegrias, as luzes do Senhor, e também não faltam os vales obscuros, pelos quais devemos prosseguir com confiança apoiando-nos na bondade do Senhor.Por isso é importante também o sacramento da Reconciliação. Não é justo pensar que deveríamos viver dum modo que nunca se precisa de perdão. Aceitar a nossa fragilidade, mas permanecer a caminho, nunca se dar por vencido mas prosseguir e, mediante o sacramento da Reconciliação, converter-nos sempre de novo a um recomeçar e desta forma crescer, amadurecer para o Senhor, na nossa comunhão com Ele.Naturalmente, é importante também não se isolar, não pensar que se pode ir em frente sozinho. Temos muita necessidade da companhia de sacerdotes amigos, também de leigos amigos, que nos acompanham, nos ajudam. Para um sacerdote é muito importante, precisamente na paróquia, ver como o povo tem confiança nele e experimentar com a sua confiança também a sua generosidade em perdoar as suas debilidades. Os verdadeiros amigos desafiam-nos e ajudam-nos a ser fiéis neste caminho. Parece-me que esta atitude de paciência, de humildade nos possa ajudar a ser bons com os outros, a ter compreensão pelas debilidades dos outros, ajudá-los, também a eles, a perdoar como nós perdoamos.Penso que não sou indiscreto se digo que hoje recebi uma bonita carta do Cardeal Martini. Tinha-lhe expressado as felicitações pelo seu octagésimo aniversário. Somos coetâneos. Ao retribuir-me os votos, escreveu: agradeço sobretudo ao Senhor pelo dom da perseverança. Hoje, escreve ele também, o bem se faz bastante ad tempus, ad experimentum. O bem, segundo a sua essência, só se pode fazer de modo definitivo; mas para fazê-lo de modo definitivo, temos necessidade da graça da perseverança; rezo todos os dias, conclui ele, para que o Senhor me conceda esta graça. (...) O dom da perseverança dá-nos alegria, dá-nos a certeza de que somos amados pelo Senhor e que este amor nos ampara, nos ajuda e não nos deixa nas nossas debilidades.
Santidade, nos próximos meses, os meus companheiros e eu seremos ordenados padres. Passaremos da vida bem estruturada das regras do seminário, à situação muito mais complexa das nossas paróquias. Que conselhos nos pode dar para viver melhor o início do nosso ministério presbiteral?
Aqui no seminário há uma vida bem organizada. Diria, como primeiro ponto, que é importante também na vida de pastores da Igreja, na vida quotidiana do sacerdote, conservar na medida do possível uma certa ordem. Que nunca falte a Missa, um dia sem a Eucaristia é incompleto; e por isso já crescemos no Seminário com esta liturgia quotidiana. Parece- me muito importante que sintamos a necessidade de estar com o Senhor na Eucaristia, que não seja um dever profissional mas seja realmente um dever sentido interiormente, que nunca falte a Eucaristia. (...) Naturalmente devemos fazer tudo o que nos impõe a vida pastoral, a viada de um vice-pároco, de um pároco ou outras funções sacerdotais. Mas diria, nunca esqueçam destes pontos firmes, que são a Eucaristia e a Liturgia das Horas, de modo a manter uma certa ordem ao longo do dia para, como disse no início, não ter que inventar sempre de novo. "Serva ordinem et ordo servabit te", como aprendemos. É uma palavra verdadeira.Depois, é importante não perder a comunhão com os outros sacerdotes, com os companheiros de vida e não perder o contacto pessoal com a Palavra de Deus, a meditação. Como fazer? Eu tenho uma receita bastante simples: combinar a preparação da homilia dominical com a meditação pessoal, para fazer com que estas palavras não sejam dirigidas só aos outros, mas sejam realmente palavras ditas pelo Senhor a mim próprio, e amadurecidas num diálogo pessoal com o Senhor.Para que isto seja possível, o meu conselho é começar já na segundafeira, porque no sábado já é demasiado tarde, a preparação é apressada, e talvez falte a inspiração, porque temos em mente outras coisas. Por isso, diria, já na segunda-feira, ler simplesmente as leituras do próximo domingo que talvez pareçam muito inacessíveis. Um pouco como as pedras de Massa e Meriba, onde Moisés diz: "Mas como pode jorrar água destas pedras?".Deixamos ali essas leituras, deixamos que o coração as saboreie; no subconsciente as palavras trabalham e voltam um pouco todos os dias. Obviamente dever-se-ão também consultar livros, na medida do possível. E com este trabalho interior, dia após dia, vê-se como pouco a pouco amadurece uma resposta; esta palavra abre-se a pouco e pouco, torna-se palavra para mim. E dado que sou um contemporâneo, ela torna-se uma palavra também para os outros.
(Excertos do Encontro de Bento XVI com os seminaristas da Diocese de Roma, 17/2/2007)
(Revista Arautos do Evangelho, Maio/2007, n. 65, p. 6-7)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Hoja Festa de S.José Maria Escrivá




La Misa de San Pío V, la Misa de San Josemaría Escrivá
San Josemaría Escrivá, presbítero (9-I-1902, 26-VI-1975).«Padre Santo, por el Corazón Inmaculado de María, os ofrezco a Jesús, Vuestro Hijo muy amado, y me ofrezco a mí mismo en Él, por Él, y con Él, a todas sus intenciones, y en nombre de todas las criaturas». San Josemaría Escrivá.S. IOSEPHMARIÆ ESCRIVÁ DE BALAGUER, PRESBYTERIS. Iosephmariæ Escrivá, Presbyteri. Barbastri (in Hispania) natus anno 1902, sacerdotio initiatus est anno 1925. Die 2 octobris anni 1928 Opus Dei fundavit eoque novam in Ecclesia aperuit viam qua viri et mulieres cuiuslibet condicionis plene viverent vocationem christianam suas navitates in mundo sanctificantes: Opus Dei anno 1982 in Prælaturam personalem erectum est. Prædicatione atque scriptis plurimum contulit ad fideles laicos conscios reddendos peculiaris ipsorum missionis ecclesialis. Mortuus est Romæ die 26 iunii anni 1975.LA MISA DE SAN PÍO V EN LAS OBRAS DE SAN JOSEMARÍA ESCRIVÁ, PRESBÍTEROSan Josemaría Escrivá, «Es Cristo que pasa», Rialp, Madrid, 2002 (1ª, 1973).«Es Cristo que pasa» recoge 18 homilías pronunciadas por san Josemaría entre 1951 y 1971, en diversas fiestas distribuidas a lo largo del ciclo litúrgico. El hilo conductor es la filiación divina, que implica la llamada universal a la santidad, la santificación del trabajo ordinario, la contemplación en medio del mundo, la unidad de vida. La primera edición es de 1973. Hasta la fecha se han publicado unos 500.000 ejemplares en 14 idiomas.San Josemaría Escrivá, “La Eucaristía, misterio de fe y de amor”, 85-86, 88-91. Homilía pronunciada el 14-IV-1960, Jueves Santo, y publicada tres años después de la renovación litúrgica de 1970.En rojo, los extractos de esta homilía de San Josemaría Escrivá, publicada desde 1973, que hacen referencia a las partes o traducciones de la Santa Misa según la edición del Misal Romano promulgado por San Pío V y nuevamente por el beato Juan XXIII en 1962, “que no se ha abrogado nunca” (Benedicto XVI, Motu Proprio «Summorum Pontificum», art. 1):88 Permitid que os recuerde lo que en tantas ocasiones habéis observado: el desarrollo de las ceremonias litúrgicas [de la Santa Misa]. Siguiéndolas paso a paso, es muy posible que el Señor haga descubrir a cada uno de nosotros en qué debe mejorar, qué vicios ha de extirpar, cómo ha de ser nuestro trato fraterno con todos los hombres.El sacerdote se dirige hacia el altar de Dios, «del Dios que alegra nuestra juventud». La Santa Misa se inicia con un canto de alegría, porque Dios está aquí. Es la alegría que, junto con el reconocimiento y el amor, se manifiesta en el beso a la mesa del altar, símbolo de Cristo y recuerdo de los santos: un espacio pequeño, santificado porque en esta ara se confecciona el Sacramento de la infinita eficacia.El «Confiteor» nos pone por delante nuestra indignidad; no el recuerdo abstracto de la culpa, sino la presencia, tan concreta, de nuestros pecados y de nuestras faltas. Por eso repetimos: «Kyrie eleison, Christe eleison», Señor, ten piedad de nosotros; Cristo, ten piedad de nosotros. Si el perdón que necesitamos estuviera en relación con nuestros méritos, en este momento brotaría en el alma una tristeza amarga. Pero, por bondad divina, el perdón nos viene de la misericordia de Dios, al que ya ensalzamos —«Gloria!»—, «porque Tú solo eres santo, Tú solo Señor, Tú solo altísimo, Jesucristo, con el Espíritu Santo, en la gloria de Dios Padre».89 Oímos ahora la Palabra de la Escritura, la Epístola y el Evangelio, luces del Paráclito, que habla con voces humanas para que nuestra inteligencia sepa y contemple, para que la voluntad se robustezca y la acción se cumpla. Porque somos un solo pueblo que confiesa una sola fe, un «Credo»; un pueblo «congregado en la unidad del Padre, del Hijo y del Espíritu Santo».A continuación, la ofrenda: el pan y el vino de los hombres. No es mucho, pero la oración acompaña: «recíbenos, Señor, al presentarnos a Ti con espíritu de humildad y con el corazón contrito; y el sacrificio que hoy te ofrecemos, oh Señor Dios, llegue de tal manera a tu presencia, que te sea grato».[85 Esta acción del Espíritu Santo queda expresada claramente cuando el sacerdote invoca la bendición divina sobre la ofrenda: «Ven, santificador omnipotente, eterno Dios, y bendice este sacrificio preparado a tu santo nombre», el holocausto que dará al Nombre santísimo de Dios la gloria que le es debida. La santificación, que imploramos, es atribuida al Paráclito, que el Padre y el Hijo nos envían].[89] Irrumpe de nuevo el recuerdo de nuestra miseria y el deseo de que todo lo que va al Señor esté limpio y purificado: «lavaré mis manos, amo el decoro de tu casa».Hace un instante, antes del «lavabo», hemos invocado al Espíritu Santo, pidiéndole que bendiga el Sacrificio ofrecido a su santo Nombre. Acabada la purificación, nos dirigimos a la Trinidad —«Suscipe, Sancta Trinitas»—, para que acoja lo que presentamos en memoria de la vida, de la Pasión, de la Resurrección y de la Ascensión de Cristo, en honor de María, siempre Virgen, en honor de todos los santos.[86 Inmediatamente después del «lavabo», el sacerdote invoca: «Recibe, Santa Trinidad, esta oblación que te ofrecemos en memoria de la Pasión, de la Resurrección y de la Ascensión de Jesucristo, Señor Nuestro»].[89] Que la oblación redunde en salvación de todos —«Orate, fratres», reza el sacerdote—, porque este sacrificio es mío y vuestro, de toda la Iglesia Santa. Orad, hermanos, aunque seáis pocos los que os encontráis reunidos; aunque sólo se halle materialmente presente nada más un cristiano, y aunque estuviese solo el celebrante: porque cualquier Misa es el holocausto universal, rescate de todas las tribus y lenguas y pueblos y naciones.Todos los cristianos, por la Comunión de los Santos, reciben las gracias de cada Misa, tanto si se celebra ante miles de personas o si ayuda al sacerdote como único asistente un niño, quizá distraído. En cualquier caso, la tierra y el cielo se unen para entonar con los Ángeles del Señor: «Sanctus, Sanctus, Sanctus...».Yo aplaudo y ensalzo con los Ángeles: no me es difícil, porque me sé rodeado de ellos, cuando celebro la Santa Misa. Están adorando a la Trinidad. Como sé también que, de algún modo, interviene la Santísima Virgen, por la intima unión que tiene con la Trinidad Beatísima y por que es Madre de Cristo, de su Carne y de su Sangre: Madre de Jesucristo, perfecto Dios y perfecto Hombre. Jesucristo concebido en las entrañas de María Santísima sin obra de varón, por la sola virtud del Espíritu Santo, lleva la misma Sangre de su Madre: y esa Sangre es la que se ofrece en sacrificio redentor, en el Calvario y en la Santa Misa.90 Así se entra en el «canon», con la confianza filial que llama a nuestro Padre Dios «clementísimo». Le pedimos por la Iglesia y por todos en la Iglesia: por el Papa, por nuestra familia, por nuestros amigos y compañeros. Y el católico, con corazón universal, ruega por todo el mundo, porque nada puede quedar excluido de su celo entusiasta. Para que la petición sea acogida, hacemos presente nuestro recuerdo y nuestra comunicación con la gloriosa siempre Virgen María y con un puñado de hombres, que siguieron los primeros a Cristo y murieron por Él.«Quam oblationem...» Se acerca el instante de la consagración. Ahora, en la Misa, es otra vez Cristo quien actúa, a través del sacerdote: «Éste es mi Cuerpo. Éste es el cáliz de mi Sangre». ¡Jesús está con nosotros! Con la Transustanciación, se reitera la infinita locura divina, dictada por el Amor. Cuando hoy se repita ese momento, que sepamos cada uno decir al Señor, sin ruido de palabras, que nada podrá separarnos de Él, que su disponibilidad —inerme— de quedarse en las apariencias ¡tan frágiles! del pan y del vino, nos ha convertido en esclavos voluntarios: «præsta meæ menti de te vivere, et te illi semper dulce sapere», haz que yo viva siempre de ti y que siempre saboree la dulzura de tu amor.Más peticiones: porque los hombres estamos casi siempre inclinados a pedir: por nuestros hermanos difuntos, por nosotros mismos. Aquí caben también todas nuestras infidelidades, nuestras miserias. La carga es mucha, pero Él quiere llevarla por nosotros y con nosotros. Termina el «canon» con otra invocación a la Trinidad Santísima: «per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso...», por Cristo, con Cristo y en Cristo, Amor nuestro, a Ti, Padre Todopoderoso, en unidad del Espíritu Santo, te sea dado todo honor y gloria por los siglos de los siglos.91 Jesús es el Camino, el Mediador; en Él, todo; fuera de Él, nada. En Cristo, enseñados por Él, nos atrevemos a llamar «Padre Nuestro» al Todopoderoso: el que hizo el cielo y la tierra es ese Padre entrañable que espera que volvamos a el continuamente, cada uno como un nuevo y constante hijo pródigo.[85 Reconocemos también esa presencia activa del Espíritu Santo en el sacrificio cuando decimos, poco antes de la comunión: «Señor, Jesucristo, Hijo de Dios vivo, que por voluntad del Padre, cooperando el Espíritu Santo, vivificaste el mundo con tu muerte...»].[91] «Ecce Agnus Dei... Domine, non sum dignus...» Vamos a recibir al Señor. Para acoger en la tierra a personas constituidas en dignidad hay luces, música, trajes de gala. Para albergar a Cristo en nuestra alma, ¿cómo debemos prepararnos? ¿Hemos pensado alguna vez en cómo nos conduciríamos, si sólo se pudiera comulgar una vez en la vida?Cuando yo era niño, no estaba aún extendida la práctica de la comunión frecuente. Recuerdo cómo se disponían para comulgar: había esmero en arreglar bien el alma y el cuerpo. El mejor traje, la cabeza bien peinada, limpio también físicamente el cuerpo, y quizá hasta con un poco de perfume... eran delicadezas propias de enamorados, de almas finas y recias, que saben pagar con amor el Amor.[86 Y, al final de la Misa, hay otra oración de encendido acatamiento al Dios Uno y Trino: «Placeat tibi, Sancta Trinitas, obsequium servitutis meæ...» «que te sea agradable, oh Trinidad Santísima, el tributo de mi servidumbre; dispón que el sacrificio que yo, aunque indigno, he ofrecido a la Majestad tuya, merezca aceptación; y te pido que, por tu misericordia, sea éste un sacrificio de perdón para mí y para todos por los que lo he ofrecido»].[91] Con Cristo en el alma, termina la Santa Misa: la bendición del Padre, del Hijo y del Espíritu Santo nos acompaña durante toda la jornada, en nuestra tarea sencilla y normal de santificar todas las nobles actividades humanas.Cesare Cavalleri, Álvaro del Portillo, «Entrevista sobre el Fundador del Opus Dei», Rialp, Madrid (9 ª ed.).Mons. Álvaro del Portillo, el más cercano colaborador de san Josemaría Escrivá, habla sobre su extraordinaria personalidad basándose en datos inéditos, vivos recuerdos y anécdotas íntimas.Capítulo IX: El pan y la palabraCesare Cavalleri.– ¿Cómo acogió el Padre [Josemaría Escrivá] la reforma litúrgica dispuesta por el Concilio?S.E. Mons. Álvaro del Portillo y Diez de Sollano, Obispo tit. de Vita, Prelado de la Prelatura Personal de la Santa Cruz y Opus Dei.– Como siempre, aplicó con obediencia y fortaleza todas las disposiciones sobre esta materia. Gracias a la solicitud de su Fundador, el Opus Dei ha sido, también en lo que se refiere a la praxis litúrgica, ejemplo de fidelidad.Nuestro Padre encargó a algunos sacerdotes de la Obra la tarea de examinar las diversas posibilidades previstas por la reforma, y determinar y explicar cómo se aplicaban. Orientó personalmente este trabajo y aprobó sus resultados. De esta forma, todos los sacerdotes de la Obra comenzaron a aprender las nuevas rúbricas, siguiendo el deseo del Santo Padre de que “la constitución conciliar sobre la Sagrada Liturgia sea puesta en práctica en su plenitud y con todo cuidado” (Carta enviada en nombre del Papa a todos los obispos y otros superiores eclesiásticos, junto con el libro Iubilate Deo, el 14 de abril de 1974).Fue el primero en obedecer a las nuevas disposiciones litúrgicas y se esforzó en aprender el nuevo rito de la Misa. Desde hacía muchos años le ayudaba habitualmente en la celebración otro sacerdote: a partir de los años cincuenta solíamos hacerlo don Javier Echevarría o yo. Cuando se introdujeron los cambios litúrgicos, nos rogó que no dejáramos de hacerle todas las observaciones que nos pareciesen oportunas para ayudarle a aprender bien el nuevo rito. A pesar de su buena voluntad, nos dábamos cuenta de que le suponía un notable esfuerzo, porque debía cambiar hábitos de devoción litúrgica adquiridos durante muchos años de lucha perseverante llena de amor de Dios.Yo me planteaba cómo ahorrar al Padre esas dificultades, y en su presencia aludí a que a otros sacerdotes más jóvenes se les había concedido permiso para seguir el rito de San Pío V y celebrar la Misa como habían hecho hasta entonces. El Padre me interrumpió inmediatamente: afirmó que no quería ningún privilegio, y me prohibió hacer esa propuesta. Sabía que yo trataba a las personas que estaban elaborando las nuevas disposiciones litúrgicas.Algún tiempo después me encontré con Mons. Annibale Bugnini, que era el máximo responsable en este campo, y un buen amigo mío, tanto que nos tuteábamos. Hablamos de las dificultades que experimentaban algunos sacerdotes ancianos para adaptarse al nuevo rito, después de haber celebrado la Santa Misa con el antiguo durante tantos años. Era una situación conocida. De pasada, aludí al caso de nuestro Fundador, que obedecía de modo ejemplar y con profunda alegría.Bugnini me dijo que el Fundador del Opus Dei no tenía por qué hacer un esfuerzo semejante, ya que muchos otros sacerdotes tenían permiso para celebrar con el rito anterior, y él mismo había accedido a peticiones similares de parte de personas que estaban en esas circunstancias. Aunque yo le había dicho ya que nuestro Fundador no quería otro privilegio que el de obedecer siempre a la Santa Sede, y que incluso me había prohibido pedir nada, él se empeñó en concederme el permiso para nuestro Fundador, y me insistió en que le refiriese cómo se había desarrollado nuestra conversación.Salvador Bernal, Javier Echevarría, «Memoria del Beato Josemaría Escrivá», Rialp, Madrid (5 ª ed.).Mons. Javier Echevarría convivió con Josemaría Escrivá desde 1950 hasta 1975. Este libro narra –en forma de entrevista– infinidad de vivencias y recuerdos personales de don Javier Echevarría. Aporta datos inéditos, reveladores del perfil espiritual de Josemaría Escrivá: alma contemplativa, heroísmo en las virtudes, santidad de vida, reconocida por la Iglesia con su beatificación el 17 de mayo de 1992.Capítulo tercero. Le di a la caza alcance. 6. Todo el día una MisaSalvador Bernal.– Algunos lectores habrán advertido que buena parte de los comentarios precedentes evocan las rúbricas litúrgicas según el rito de San Pío V, vigente hasta las reformas derivadas del Concilio Vaticano II. ¿Qué sucedió cuando entraron en vigor esos cambios?S.E. Mons. Javier Echevarría Rodríguez, Obispo tit. de Cilibia, Prelado de la Prelatura Personal de la Santa Cruz y Opus Dei.– Mons. Escrivá de Balaguer aceptó con serenidad y obediencia la reforma, aunque los cambios le exigieron mucho trabajo: no por oposición o crítica a las innovaciones; sino porque la liturgia estaba muy integrada en su piedad, y había obtenido luces para su vida espiritual y su ministerio sacerdotal hasta de gestos que pueden parecer insignificantes en las rúbricas.Notaba yo el esfuerzo que le suponía el cambio, teniendo en cuenta que llevaba cuarenta años siguiendo el rito anterior. Pero no aceptó excepción alguna, y me rogaba diariamente que no dejase de advertirle lo que hiciera menos bien en las nuevas rúbricas, dispuesto a manifestar su amor a la liturgia, a través del rito renovado.Sin que hubiese por su parte el menor síntoma de rebeldía, nos comentaba a un grupo de sacerdotes en 1968: obedezco rendidamente en todo lo que han dispuesto para la celebración de la Santa Misa, pero echo de menos tantas rúbricas de piedad y de amor que han quitado: por ejemplo, ya no doy el beso a la patena, en el que ponía tanto amor –toda mi alma– para que Él se lo encontrara. Pero hemos de saber obedecer, viendo la mano de Dios, y tratando al Señor con delicadeza, sin robarle nada de tiempo.Fue una temporada larga de esfuerzo. Si volvíamos a plantearle la posibilidad de pedir el privilegio, previsto para sacerdotes de cierta edad, se oponía: por espíritu de obediencia a las normas eclesiásticas, prohibió que se diera un solo paso en ese sentido. Sucedió una vez que, estando don Álvaro del Portillo con Mons. Bugnini, hablaron de la nueva liturgia. Comentó don Álvaro el trabajo que suponía el cambio para el Fundador del Opus Dei. Mons. Bugnini preguntó: «¿por qué no usa del privilegio?». Le aclaró don Álvaro que el Fundador de la Obra nos había enseñado siempre con su propia vida, también ahora, a obedecer rendidamente; «además –añadió–, me ha prohibido estrictamente que te pida nada». Mons. Bugnini suplicó que le dijera que tenía concedido el privilegio de celebrar la Santa Misa con el rito anterior. Insistió don Álvaro en que no le pedía nada, y Mons. Bugnini reiteró: «di a Mons. Escrivá que tú no me has pedido nada, porque ésa es la verdad; y añádele que te he comunicado que celebre como antes, porque tiene esa facultad».Don Álvaro le comunicó ese diálogo, y Mons. Escrivá de Balaguer agradeció la posibilidad que se le concedía. Pero, desde entonces, cuando la utilizaba, no quiso que asistiese a su Misa más que la persona que le ayudaba.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cardenal Stickler - El Concilio, el Novus Ordo Missae y las innovaciones litúrgicas sin fin













El Concilio, el Novus Ordo Missae

y las innovaciones litúrgicas sin fin


por el Cardenal Alfons Stickler


MI FUNCION EN EL CONCILIO


Pido perdón si comienzo con algunas circunstancias personales, pero lo he considerado necesario para una mejor comprensión del tema que debo abordar. Fui profesor de Derecho Canónico e Historia de las leyes de la Iglesia en la Universidad Salesiana y, durante 8 años, desde 1958 a 1966, su Rector. Como tal actué como consultor de la Sagrada Congregación para los Seminarios y Universidades y, desde las tareas preparatorias para la implementación de los reglamentos conciliares, como miembro de la Comisión Conciliar dirigida por ese dicasterio. Además, fui nombrado perito de la Comisión para el Clero.
Poco antes del comienzo del Concilio, el Cardenal Larraona, de quien yo había sido alumno en la Laterana y que había sido nombrado prefecto de la Comisión Conciliar para la Liturgia, me llamó para decirme que había sugerido mi nombre para perito de esa Comisión. Objeté que ya me hallaba comprometido para otras dos, como perito conciliar, sobre todo para la de seminarios y universidades.
Pero él insistió en que un canonista debía participar debido a la significación del derecho canónico en los requerimientos de la liturgia. Por lo tanto, y asumiendo una obligación que no había buscado, viví la experiencia del Vaticano II desde el principio.
En general, la liturgia había sido colocada como el primer tópico en el orden de los temas a tratarse. Fui nombrado en una subcomisión que debía considerar los modi de los primeros tres capítulos y tenía también que preparar los textos que se llevarían al recinto conciliar para discusión y votación. Esta Subcomisión consistía de tres obispos –el Arzobispo Callewaert de Gantes, como presidente, el Obispo Enciso Viana de Mallorca y, si no me equivoco, el Obispo Pichler de Yugoslavia– y de tres peritos: el Obispo Marimort, el claretiano español Padre Martínez de Antoñana y yo. Pude conocer así, con claridad, los deseos de los Padres Conciliares así como el sentido correcto de los textos que el Concilio votó y adoptó.

EL CONCILIO Y EL NUEVO MISAL ROMANO.

Podrá comprenderse mi asombro cuando comprobé que, de muchos modos, la edición final del nuevo Misal Romano no se correspondía con los textos Conciliares que yo conocía tan bien, y que contenía mucho que ampliaba, cambiaba, y hasta iba directamente contra las provisiones Conciliares. Como conocía con precisión todo el procedimiento del Concilio, desde las muchas veces largas discusiones y el proceso de los modi hasta las repetidas votaciones que llevaban a las formulaciones finales, como también los textos que incluían las regulaciones precisas para la implementación de la reforma deseada, pueden ustedes imaginar mi estupor, mi creciente desagrado, y hasta mi indignación, especialmente con respecto a contradicciones específicas y cambios que necesariamente tendrían consecuencias duraderas. Por esto decidí ir a ver al Cardenal Gut, quien el 8 de mayo de 1968 había sido nombrado prefecto para la Congregación de los Ritos, en reemplazo del Cardenal Larraona, quien había renunciado a la prefectura de dicha congregación el 9 de enero de ese año.
Le solicité una audiencia en su departamento, que me concedió el 19 de noviembre de 1969 (aquí quisiera hacer notar, incidentalmente, que la fecha de la muerte del Cardenal Gut aparece, repetidamente, adelantada un año en las memorias del Arzobispo Bugnini : 8 de diciembre de 1969, en vez de la correcta, de 1970).
Me recibió muy cordialmente, a pesar de que estaba visiblemente muy enfermo, y pude, por decirlo así, abrirle mi corazón. Me dejó hablar sin interrupción durante media hora, y entonces me dijo que compartía plenamente mi preocupación. Enfatizó, de todos modos, que la Congregación de los Ritos no tenía la culpa, ya que el trabajo de reforma en su totalidad había sido efectuado por un Consilium, que había sido nombrado por el Papa específicamente con ese fin, y para el cual Pablo VI había elegido al Cardenal Lercaro como presidente y al padre Bugnini como secretario. Este grupo trabajó bajo la supervisión directa del Papa.
He aquí que el padre Bugnini había sido secretario de la Comisión Conciliar Preparatoria para la Liturgia. Como su trabajo no había sido satisfactorio –había tenido lugar bajo la dirección del Cardenal Gaetano Cicognani– no fue promovido a secretario de la Comisión Conciliar. En su lugar fue nombrado Fray Ferdinando Antonelli OFM (más tarde Cardenal). Un grupo organizado de liturgistas hizo ver a Pablo VI esta postergación como una injusticia hacia el P. Bugnini, y se las arreglaron para lograr que el nuevo Papa, que era muy impresionable ante estos procederes, reparara la “injusticia” nombrando al P. Bugnini secretario del nuevo Consilium responsable de implementar la reforma.
Estos dos nombramientos, del Cardenal Lercaro y del P. Bugnini, para lugares clave en el Consilium, hicieron posible que se oyeran voces que no habían sido oídas durante el proceso del Concilio y, de la misma manera, se silenciaran otras que sí lo habían sido. Además, el trabajo del Consilium se llevó a cabo en áreas de trabajo inaccesibles a quienes no fueran miembros de él.
Con el fin de establecer la coincidencia o la contradicción entre las reglamentaciones del Concilio y la reforma tal cual fue llevada a cabo, veamos brevemente las instrucciones Conciliares más importantes relativas al trabajo de reforma.
Las instrucciones generales, que conciernen sobre todo a los fundamentos teológicos, están contenidas principalmente en el artículo 2 de Sacrosantum Concilium. Aquí se establecen primeramente la naturaleza terrenocelestial de la Iglesia, su Misterio, tal como la liturgia debería expresarlo: todo lo humano debe estar ordenado y subordinado a lo divino; lo visible a lo invisible; lo activo a lo contemplativo; el presente a la futura Ciudad de Dios que buscamos. De acuerdo con esto, la renovación de la liturgia debe ir de la mano con el desarrollo y la renovación del concepto de Iglesia.

El artículo 21 deja asentada la condición previa para cualquier reforma litúrgica: que hay en la liturgia una parte inmutable, pues fue decretada por Dios, y partes que pueden ser cambiadas, o sea aquellas que se introdujeron en el curso del tiempo en forma impropia o han probado ser menos apropiadas. Los textos y los ritos deben corresponderse con la orden establecida en el artículo 2, y por esto pueden ser mejor entendidos y mejor experimentados por el pueblo. En el artículo 23 aparecen sobre todo guías prácticas que deben ser seguidas para lograr la correcta relación entre tradición y progreso. Debe emprenderse una precisa investigación teológica, histórica y pastoral; además, se deben considerar las leyes generales de la estructura y del sentido de la liturgia, y la experiencia derivada de las reformas litúrgicas más recientes. Luego, se deja establecido como norma general que la innovación se puede introducir solamente si un genuino beneficio para la Iglesia lo demanda. Finalmente, las nuevas formas deben surgir orgánicamente de aquellas ya existentes.

Conviene señalar las normas prácticas para la tarea de la reforma que surgen de la naturaleza didáctica y pastoral de la liturgia. De acuerdo con el artículo 33, la liturgia es principalmente el culto a la majestad de Dios, por el cual los creyentes entran en relación con Él por medio de signos visibles que la liturgia usa para expresar realidades invisibles, signos que fueron elegidos por Cristo mismo o por la Iglesia. Hay aquí un eco vibrante de lo que el Concilio de Trento ya recomendaba con el fin de proteger su patrimonio del vacío racionalista e insípido del culto protestante, patrimonio que el Santo Padre en sus escritos a las iglesias orientales ha caracterizado como su tesoro especial. Este “tesoro especial” también merece ser una fuente de alimento para la Iglesia Católica. Se distingue por ser rico en simbolismo, proveyendo de esa manera educación didáctica pastoral y enriquecimiento, haciéndolo especialmente adecuado hasta para la gente más sencilla.

Cuando consideramos que las iglesias Ortodoxas –a pesar de su separación de la roca de la Iglesia– a través de la expresión simbólica y el desarrollo teológico que continuamente se incorporaron a su liturgia han preservado las creencias correctas y los sacramentos, toda reforma litúrgica católica debería más bien aumentar la riqueza simbólica de su forma de culto en vez de disminuirla – a veces hasta drásticamente–.


El Concilio pidió, una y otra vez, que la reforma se adhiriera a la tradición. Todas las reformas, a excepción de la postconciliar, observaron esta regla básica.

En lo que concierne a las guías prácticas para partes específicas de la liturgia –sobre todo para lo central, el sacrificio de la Misa– es suficiente concentrarse en unos pocos puntos especialmente significativos para la reforma del Ordo Missae.
Para ello, deben enfatizarse especialmente dos directivas Conciliares. En el artículo 50 se da, primeramente, la directiva de que en la reforma debe manifestarse más claramente la naturaleza intrínseca de las varias partes de la Misa y la conexión entre ellas con el fin de facilitar la activa y devota participación de los fieles.
Como consecuencia, se enfatiza que los ritos deben ser simplificados pero manteniendo al mismo tiempo fielmente su sustancia, y que ciertos elementos que habían sido duplicados en el curso de los siglos o agregados de manera no especialmente oportuna, debían ser nuevamente eliminados; mientras que otros, que habían sido perdidos con el paso del tiempo, serían restaurados en armonía con los padres Conciliares hasta donde pareciera apropiado o necesario.

EL CONCILIO: ÉNFASIS ESPECIAL EN EL SILENCIO.

En lo que concierne a la participación de los fieles, los varios elementos de compromiso exterior están indicados en el artículo 30, con énfasis especial en el silencio necesario en los momentos debidos. El Concilio vuelve a esto en más detalle en el artículo 48, con una nota especial sobre la participación interior, a través de la cual la adoración a Dios y la obtención de la Gracia, juntamente con el sacerdote que ofrece el sacrificio y los demás participantes, logra sus frutos.

EL LENGUAJE LITÚRGICO.

El Artículo 36 habla del lenguaje litúrgico en general, y el artículo 54 de los casos particulares de la Misa. Luego de una discusión que duró varios días, en la cual se discutieron los argumentos a favor y en contra, los padres Conciliares llegaron a la clara conclusión – en total acuerdo con el Concilio de Trento– de que el Latín debía ser mantenido como la lengua del culto para el rito Latino, aunque eran posibles y aún bienvenidos los casos excepcionales. Volveremos sobre este punto en detalle.

EL CANTO GREGORIANO.

El artículo 116 habla extensamente sobre el canto gregoriano, haciendo notar que éste ha sido el canto clásico de la liturgia católica desde el tiempo de Gregorio el Grande, y que como tal debe ser mantenido. La música polifónica también merece atención y estudio. Los demás artículos del capitulo VI, sobre música sacra, hablan del canto y la música apropiados para la Iglesia y la liturgia, y enfatiza espléndidamente el im portante, ciertamente fundamental, papel del órgano en la liturgia Católica.
El artículo 107 analiza la reforma del año litúrgico, poniendo énfasis en la afirmación o reintroducción de los elementos tradicionales y reteniendo su carácter específico. Se enfatiza particularmente la importancia de las fiestas del Señor y en general del Propium de tempore en la secuencia anual, en el cual algunas fiestas sagradas debían dejar su lugar para que la completa efectividad de la celebración de los misterios de la redención no fuera menoscabada.
Por cierto que estas referencias sobre la reforma litúrgica a la luz de la Constitución para la Liturgia no son completas en lo que concierne a los distintos temas considerados ni a cómo fueron tratados. Seleccionaré muchos y variados ejemplos que parecen necesarios para llegar a una conclusión convincente.
La Iglesia y la liturgia crecen y se desarrollan juntas, pero siempre de modo que lo terreno se organice en torno a lo celestial. La misa viene de Cristo; fue adoptada por los apóstoles y sus sucesores como también por los Padres de la Iglesia. Se desarrolló orgánicamente con el mantenimiento consciente de su substancia.
La liturgia se desarrolló conforme a la Fe que está contenida en ella; por esto podemos decir con el Papa Celestino I, en sus escritos a los obispos Galicanos en el año 422: Legem credendi lex statuit supplicandi: la liturgia contiene y, en formas adecuadas y comprensibles, expresa la Fe. En este sentido, el contenido de la liturgia participa del contenido de la Fe misma y, ciertamente, contribuye a protegerla. Nunca se ha visto, entonces, en ninguno de los ritos cristianos católicos, una ruptura, una creación radicalmente nueva – a excepción de la reforma postconciliar. Pero el Concilio pidió, una y otra vez, que la reforma se adhiriera a la tradición. Todas las reformas, comenzando con Gregorio I, a lo largo de la Edad Media, durante el ingreso a la Iglesia de los pueblos más dispares con sus variadas costumbres, observaron esta regla básica.
Esta es, incidentalmente, una característica de todas las religiones, incluidas las no reveladas, que prueba que un apego a la tradición es común a todo culto religioso, y por lo tanto es algo natural.
No es sorprendente, por lo tanto, que cada brote herético de la Iglesia Católica haya generado una revolución litúrgica, como es claramente reconocible en el caso de los protestantes y anglicanos; mientras que las reformas efectuadas por los papas y particularmente estimuladas por el Concilio de Trento y llevadas adelante por el Papa San Pío V, como de las de San Pío X, Pío XII y Juan XXIII, no fueron revoluciones, sino meramente correcciones insignificantes, alineamientos y enriquecimientos. No debía introducirse nada nuevo, como el Concilio dice expresamente refiriéndose a la reforma deseada por los Padres Conciliares, salvo que lo demandara el bien genuino de la Iglesia.


MULTIPLICIDAD PRÁCTICAMENTE ILIMITADA.

Hay varios ejemplos de lo que la reforma postconciliar de hecho produjo, sobre todo, en su mismo corazón, el radicalmente nuevo Ordo Missae. El nuevo introito de la Misa asegura un lugar destacado a muchas variantes, y por medio de posteriores concesiones a la imaginación de los celebrantes con sus comunidades ha ido llevando a una multiplicidad prácticamente ilimitada. De cerca le sigue el Leccionario, al cual volveremos en conexión con otro asunto.


EL OFERTORIO, UNA REVOLUCIÓN.

Luego de esto viene el Ofertorio, el cual, en sus textos y contenido, representa una revolución. Ya no aparece como el antecedente del sacrificio sino, solamente, como una preparación de los dones, con sentido evidentemente humanizado, lo que nos impresiona como artificioso del principio al fin. En Italia fue llamado el sacrificio de los coltivatori diretti, esto es, de la poca gente que aún cultiva personalmente sus pequeñas parcelas de tierra, mayormente antes y después de su ocupación principal. Debido a los grandes medios técnicos a disposición de la agricultura, que hoy sólo se pueden obtener por vía de la industria, para la producción del pan se utiliza muy poco trabajo del hombre. Desde la arada hasta la cosecha de la cual proceden los granos de trigo son necesarias muy pocas manos humanas. La substitución de la ofrenda de los dones para el sacrificio por realizarse es más bien un desafortunado y anacrónico simbolismo que escasamente puede reemplazar los varios elementos simbólicos genuinos que fueron suprimidos.
Se hizo también tabula rasa con los gestos altamente recomendados por el Concilio de Trento y solicitados por el Concilio Vaticano II, como también muchas Señales de la Cruz, besos al altar y genuflexiones.

fonte:una voce argentina



Papa aos sacerdotes: vocação de ser “outro Cristo”







CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de junho de 2009 (ZENIT.org).- O sacerdócio não é meramente um “serviço” aos demais; o centro de uma vocação sacerdotal é a configuração da própria pessoa com Cristo, afirma Bento XVI.

O Papa dedicou a tradicional catequese de quarta-feira a aprofundar no significado do recém-inaugurado Ano Sacerdotal, com o qual se comemora o 150º aniversário da morte do Santo Cura d’Ars.

“Este novo ano jubilar nos convida a olhar um pobre agricultor convertido em humilde pároco, que realizou seu serviço pastoral em um pequeno povoado”, explicou o Papa aos presentes.

“Por que um Ano Sacerdotal? Por que precisamente na recordação do santo cura d’Ars, que aparentemente não fez nada de extraordinário?”, perguntou.

Para Bento XVI, não é “casual” que o encerramento do Ano Paulino tenha coincidido com o começo do Ano Sacerdotal. Dois santos, Paulo e João Maria Vianney, que “se diferenciam muito pelos trajetos de vida que os caracterizaram”.

No entanto, “algo fundamental os une: sua total identificação com seu próprio ministério, sua comunhão com Cristo que fazia Paulo dizer: ‘Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim’. Já São João Maria Vianney gostava de repetir: ‘Se tivéssemos fé, veríamos Deus escondido no sacerdote como uma luz atrás do cristal, como o vinho mesclado com a água’”.

O Papa explicou que hoje é difícil viver o ministério sacerdotal “num mundo em que a visão comum da vida compreende cada vez menos o sagrado, em cujo lugar o ‘funcional’ converte-se na única categoria decisiva, a concepção católica do sacerdócio poderia correr o risco de perder sua consideração natural, inclusive dentro da consciência eclesial”.

“Não é casual que tanto nos ambientes teológicos como também na prática pastoral concreta e de formação do clero, contrastam-se, e inclusive se opõem, duas concepções diferentes do sacerdócio”, uma “social-funcional” e outra “sacramental-ontológica”.

A primeira “define a essência do sacerdócio com o conceito do ‘serviço’: o serviço à comunidade, na realização de um função...”, enquanto a outra “não nega o caráter de serviço do sacerdócio, mas que o vê ligado ao ser do ministro e considera que este ser está determinado por um dom concedido pelo Senhor através da mediação da Igreja, cujo nome é sacramento”.

Na realidade, esclareceu, “não se trata de duas concepções contrapostas, e a tensão que contudo existe entre elas deve-se resolver a partir de dentro”.

“O sacerdote é servo de Cristo, no sentido de que sua existência, configurada ontologicamente com Cristo, assume um caráter essencialmente relacional: ele está em Cristo, para Cristo e com Cristo ao serviço dos homens.”

“Precisamente porque pertence a Cristo, o sacerdote está radicalmente ao serviço dos homens: é ministro de sua salvação, de sua felicidade, de sua autêntica libertação”, assinalou o Papa.

A respeito do “ministério da palavra” próprio dos sacerdotes, esclareceu que “a pregação cristã não proclama “palavras”, mas a Palavra, e o anúncio coincide com a própria pessoa de Cristo, ontologicamente aberta à relação com o Pai e obediente a sua vontade”.

“Um autêntico serviço à Palavra requer por parte do sacerdote que tenda a uma abnegação profunda de si mesmo”, acrescentou. “O presbítero não pode considerar-se ‘amo’ da palavra, mas servo”.

Isso “não constitui para o sacerdote um mero aspecto funcional. Ao contrário, pressupõe um substancial “perder-se” em Cristo, participando em seu ministério de morte e de ressurreição com todo o próprio eu: inteligência, liberdade, vontade e oferecimento dos próprios corpos, como sacrifício vivo”, afirmou.

O Papa expressou seu desejo de que o Ano Sacerdotal favoreça “o fortalecimento de cada presbítero até a perfeição espiritual da qual depende sobretudo a eficácia de seu ministério”.

Trata-se de “ajudar os sacerdotes e, com eles, todo o Povo de Deus, a redescobrir e revigorar a consciência do extraordinário e indispensável dom da Graça que o ministério ordinário representa para quem o recebeu, para toda Igreja e para o mundo, que, sem a presença real de Cristo, estaria perdido”.

fonte:zenit

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MASTERPLAN PARA DESTRUIR LA IGLESIA

MASTERPLAN PARA DESTRUIR LA IGLESIA I


EL MASTERPLAN

Alguien dejó olvidado en mi oficina médica un sobre grande, cerrado. Después de dos meses nadie lo reclamó. Lo abrí para averiguar la identidad de su dueño. Lo que me encontré fue una gran sorpresa: "El Masterplan para destruir la iglesia", nadie firmaba, no se daba ninguna dirección, nada más que un plan riguroso para destruir la Iglesia de Cristo.

Se dice que hay más de 1.300 comunistas que se han hecho católicos para destruir la Iglesia de Cristo por dentro, para oradarla desde sus entrañas. Yo no sé si es cierto, pero lo que si es cierto es que el "Masterplan" es una obra maestra, de increíble audacia que, si llega a trabajar, puede desquebrajar desde sus cimientos la Iglesia Católica.

Según el Masterplan la Iglesia debe estar arruinada para el año 1980.

Me he animado a publicarlo porque estoy seguro que ayudará a abrir los ojos a muchos sacerdotes y buenos cristianos, antes de que sea demasiado tarde.

¡Alerta, amigo! Alguien trabaja duro contra tu Iglesia. ¡Abre tus ojos! ¡No duermas, que el diablo está despierto!

El Masterplan parece algo perfecto. Consta de tres partes: Lo primero, el plan concreto de destrucción. Lo segundo, como llevarlo a cabo, paso a paso. Lo tercero, quien lo va a realizar.

La esencia del Masterplan parece es increíblemente sencilla: Consiste en implantar el amor y adoración al hombre, y quitar el amor y adoración a Dios. El Masterplan razona así: Una vez que haya desaparecido el amor a Dios, los hombres no se pueden amar, sino que se odiaran.

Así es que la meta consiste en reducir el primer mandamiento de la Ley de Dios a que diga: "Amar al prójimo como a ti mismo", quitando la primera parte que dice: "Amar a Dios sobre todas la cosas, con todo tu corazón; con toda tu alma y con toda tu mente".

El plan es muy atrayente, porque todo se hace en nombre de una gran causa: Del amor al prójimo. Y con este lema, nada menos que en nombre del "amor", se consigue facilmente la colaboración sincera de buenos católicos, de sacerdotes y de obispos, para tratar de terminar con el amor a Dios, con el amor a la fuente de todo amor. En nombre del amor se trata de conseguir el odio a la esencia del amor, que es Dios.

Quizás ahora, querido amigo, no se percate de la transcendencia incalculable de este plan. Estoy seguro que según vaya conociendo los detalles se dará cuenta de que es sencillamente diabólico; que conduce a la destrucción de la Iglesia de Cristo desde dentro; que conduce a destronar a Cristo del alma de los cristianos... y en definitiva... a la destrucción del amor al prójimo. Porque el amor al prójimo no puede subsistir sin la base esencial del amor a Dios, como muy bien reconoce el Masterplan.

En la descripción del Masterplan encuentras algo que se parece a la realidad, no es pura coincidencia.



LA IGLESIA UNIVERSAL

El Masterplan señala en principio que de todas las iglesias que se llaman cristianas, el bloque más firme, el que mantiene a todas, es la Santa Iglesia Católica. El plan, pues, se llama por la destrucción de los cimientos de la Santa Iglesia Católica, y una vez que ésta se tambalee, toda la cristiandad caerá por su peso.

Hay que quitarle el nombre de Santa, porque eso está llamando constantemente la atención sobre Dios, es algo sagrado, y eso sobra. Y para quitarlo es fácil, nada más insistir en que debemos acercarnos más a los hermanos protestantes. Decir que la Iglesia es Una y Santa ofende a los hermanos y los católicos no deben insistir en eso. Y así de fácil, para el año 1980 nadie dirá Una, Santa, etc.

Otra palabra que sobra es Católica, porque está muy arraigada con la adoración a Dios y a Cristo y a la Virgen, y eso hay que derrumbarlo. Para hacerlo es fácil: Hay que sustituir lo de Católica por "Universal", al fin y al cabo es lo mismo, parece que dice lo mismo, pero se quita el sabor sagrado de adoración a Dios y a Cristo que conlleva el nombre Católico.

En el año 1980 quedaría en todo el mundo la "Iglesia Universal", con todas las iglesia unidas, donde quedarían incluidos también los judíos, los musulmanes, los indús, etc.

El primer mandamiento de esta "Iglesia Universal", y el único, sería "amar al prójimo como a ti mismo". Por supuesto, seguirá existiendo un Dios todo bondad. Pero un Dios que es tan bueno que no castiga; y como no puede castigar, todo el mundo se olvidará de Él muy pronto, porque al Dios que no infunde respeto, que no se le teme, la gente lo olvida.

Por supuesto esto es el final del Masterplan pero muchos años antes hay que empezar con cosas pequeñas, muy simples, es un plan que dura 25 años, hay que tener paciencia, constancia y, sobre todo, conseguir la colaboración de los obispos, los sacerdotes y los buenos católicos. Siempre en nombre del "amor", de la "caridad". Aunque esa palabra "caridad" también sobra, porque habla del amor a Dios a Cristo, y con el amor de la Virgen y de los santos. Así es que nada de "caridad", sólo "amor". Será muy fácil sustituir una palabra por la otra, porque dicen lo mismo, y además, amor es más moderna, más inteligible al pueblo, y puede unir más a todos.

Pero todo esto, repito, es el final del plan. El principio deben ser cosas sencillas, quitar cosas "poco importantes", sembrar una "piedad" falsa de compasión para los no católicos; acercarse a los no católicos, abrir las puertas de la Iglesia Católica a los que no lo son; quitar las cosas "sin importancia" que los pueda herir.

De estas cosas "sin importancia", del principio del plan, de los primeros 25 años, vamos a hablar en el siguiente capítulo.

Pero antes de pasar ahí quiero que no se me olvide lo de la palabra "piedad". El Masterplan dice que también sobra, que sustituirla por la palabra "compensación", que dice lo mismo en relación con los hombres, con los hermanos, pero que no conlleva el significado de unión con Dios, con Cristo, con la Virgen, etc. Será fácil: Hay que sustituir en que eso de "piedad" suena a beato, a gente hipócrita, a gente sin carácter; hay que decir que "piedad" suena a vieja que no tiene nada que hacer, y que va a pasar el tiempo a la iglesia.


J. Domínguez
fonte:tradición y patria 1492


O acto de ajoelhar é o mais significativo gesto corporal de adoração a Nosso Senhor Jesus Cristo, Presente Verdadeiramente no Santíssimo Sacramento




Autor: Francisco Dockhorn





No simbolismo litúrgico oficial da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, o ato de ajoelhar é o mais significativo gesto corporal de adoração à Nosso Senhor Jesus Cristo, Presente Verdadeiramente no Santíssimo Sacramento do Altar em Corpo, Sangue, Alma e Divindade (Catecismo da Igreja Católica, n. 1373-1381).


Tenho escutado, entretanto, repetidos relatos de situações que fiéis católicos tem passado tanto aqui no Brasil como em outros países, diante de sacerdotes e ministros da comunhão eucarística que tem negado ministrar o Corpo de Nosso Senhor à quem deseja recebê-Lo ajoelhado, muitas vezes determinando que o fiel se levante em plena fila da Sagrada Comunhão, fazendo-o passar por uma situação humilhante e constrangedora e gerando um escândalo enorme. Mas o que diz a lei da Santa Igreja à respeito disso?


A este respeito, a Sagrada Congregação para os Sacramentos e Culto Divino publicou, em Julho de 2002 um documento proibindo a atitude de sacerdotes que negam ministrar a Comunhão a quem deseja receber Nosso Senhor ajoelhado. Diz o documento: "A recusa da Comunhão a um fiel que esteja ajoelhado, é grave violação de um dos direitos básicos dos fiéis cristãos. (...) Mesmo naqueles países em que esta Congregação adotou a legislação local que reconhece o permanecer em pé como postura normal para receber a Sagrada Comunhão, ela o fez com a condição de que os comungantes desejosos de se ajoelhar não seria recusada a Sagrada Eucaristia. (...) A prática de ajoelhar-se para receber a Santa Comunhão tem em seu favor uma antiga tradição secular, e é um sinal particularmente expressivo de adoração, completamente apropriado, levando em conta a verdadeira, real e significativa presença de Nosso Senhor Jesus Cristo debaixo das espécies consagradas. (...) Os sacerdotes devem entender que a Congregação considerará qualquer queixa desse tipo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no plano disciplinar de acordo com a gravidade do abuso pastoral." (Protocolo no 1322/02/L) Tal intervenção foi reiterada em 2003.


Também a instrução Redemptionis Sacramentum, instrução publicada pela mesma congregação em 2004, determina: "Qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé." (RS, n. 91)


Com efeito, a forma tradicional que a Santa Igreja tem de receber o Corpo de Nosso Senhor é de joelhos (e diretamente na boca), em sinal de adoração à Nosso Senhor. Se as normas litúrgicas atualmente permitem que se receba o Corpo de Nosso Senhor em pé, é preciso que tenhamos clareza que, se por um lado a concessão torna isso moralmente lícito, por outro lado isto é uma concessão à regra tradicional, e que aqueles que desejarem receber o Corpo de Nosso Senhor ajoelhados, em sinal de adoração, são livres para fazê-lo.


Vejo ainda muitos afirmarem que também na Consagração Eucarística deve-se permanecer em pé e não ajoelhado, e muitos afirmam inclusive que aprenderam isso em Cursos de Liturgia (!). Mas também quanto à isso à lei da Santa Igreja é clara em afirmar na Instrução Geral no Missal Romano determina que os fiéis estejam "de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração." (IGMR, n. 43)


Temos então, nestas situações em que citamos, algo como se fosse uma "joelhofobia", em desacordo com o senso litúrgico e em desobediência explícita à lei da Santa Igreja. E escuto para isso argumentações como: "Deve-se estar não de joelhos, mas em pé como sinal de prontidão"; ou "A Eucaristia é banquete e ninguém come ajoelhado"; ou ainda "A Eucaristia é para ser comida, não para ser adorada". Ora, todas estas argumentações estão equivocadas!


A Consagração e a Comunhão Eucarística são, antes de qualquer coisa, momentos sublimes de adoração, pois a Hóstia Consagrada é a Presença Real de Nosso Senhor; já dizia Santo Agostinho, Doutor da Santa Igreja: "Ninguém coma desta Carne se antes não A adorou." A Santa Missa é a Renovação do Único e Eterno Sacrifício de Nosso Senhor, e embora tenha uma dimensão de banquete e ceia, é um banquete essencialmente sacrifical, que perde totalmente o sentido se não reconhecermos nele a dimensão de Sacrifício. Na Santa Missa não nos alimentamos de uma comida qualquer como em um banquete ou ceia comuns, mas sim do Carne e do Sangue de Nosso Senhor, escondidos sob a aparência do pão e do vinho. Por isso nos ensinou o saudoso Papa João Paulo II que não se pode esquecer que o "banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrifical" (Mane Nobiscum Domine, n. 15).


Ocorre que, na atual crise doutrinária e litúrgica que vivemos, muitos "católicos" ditos "progressistas" negam ou obscurecem a Presença Real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento do Altar e o caráter sacrifical da Santa Missa, vivendo-a como se fosse um simples banquete, ceia, festa ou reunião social. Sobre isso, lamenta o saudoso Papa João Paulo II na sua fabulosa encíclica Ecclesia de Eucharistia: "As vezes transparece um compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesma. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que se fundamenta na sucessão apostólica, fica às vezes obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples eficácia do anúncio. (...) Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um Dom demasiadamente grande para suportar ambiguidades e reduções." (Ecclesia de Eucharistia, n. 10) Consequência natural disso é a desvalorização e o desaparecimento, em muitos lugares, do sinais e símbolos litúrgicos que expressam a fé católica no que diz respeito ao Santo Sacrifício da Missa, tais como: os paramentos litúrgicos, as velas, o incenso, a genuflexão, o dobrar os joelhos e assim por diante.

É necessário uma nova tomada de consciência entre os católicos, para que, em obediência ao Sumo Pontífice Gloriosamente Reinante - o Papa Bento XVI -, o Santo Sacrifício da Missa seja conhecido e valorizado em sua essência, seus sinais e símbolos sejam também valorizados e as leis litúrgicas sejam, de fato, obedecidas, contrapondo-nos à isto que é como se fosse uma "joelhofobia" e à todos os demais abusos litúrgicos, para a Glória de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.


Nota do editor (20/06/2009):


- A Instrução Redemptionis Sacramentum afirma ainda que todos tem responsabilidade em procurar corrigir os abusos litúrgicos, mesmo quando isso implica em expor queixa aos superiores. Diz o documento (n. 183-184): "De forma muito especial, todos procurem, de acordo com seus meios, que o santíssimo sacramento da Eucaristia seja defendido de toda irreverência e deformação, e todos os abusos sejam completamente corrigidos. Isto, portanto, é uma tarefa gravíssima para todos e cada um, excluída toda acepção de pessoas, todos estão obrigados a cumprir este trabalho. Qualquer católico, seja sacerdote, seja diácono, seja fiel leigo, tem direito a expor uma queixa por um abuso litúrgico, ante ao Bispo diocesano e ao Ordinário competente que se lhe equipara em direito, ante à Sé apostólica, em virtude do primado do Romano Pontífice. Convém, sem dúvida, que, na medida do possível, a reclamação ou queixa seja exposta primeiro ao Bispo diocesano. Para isso se faça sempre com veracidade e caridade."


- desde o ano passado, o Santo Padre Bento XVI restaurou o costume de se comungar diretamente na boca e de joelhos, no genuflexório, nas Missas que ele celebra em Roma.
Fonte:salvem a liturgia

Audiencia geral dedicada ao Ano Sacerdotal: Bento XVI pede orações para que os padres sejam fiéis á missão de ser sinal da presença e da misericordia


Milhares de fiéis e peregrinos participaram esta quarta feira na audiência geral do Papa na Praça São Pedro.
Bento XVI recordou a abertura do Ano Sacerdotal, por ocasião dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, e a conclusão do Ano dedicado ao Apóstolo Paulo. O Santo Padre traçou uma analogia entre o grande evangelizador que realizou inúmeras viagens e o humilde padre que desempenhou trabalho pastoral numa pequena aldeia. “Os dois têm em comum uma identificação total com o seu ministério e uma profunda comunhão com Cristo” .


“O objectivo deste Ano, como escrevi na carta que enviei aos sacerdotes - afirmou Bento XVI - é renovar, em cada um deles, a aspiração à perfeição espiritual, motor da eficácia do seu ministério. Esta iniciativa servirá também para reforçar no Povo de Deus a consciência do dom imenso que supõe o ministério ordenado para quem o recebe, para toda a Igreja e para o mundo” , que sem a presença real de Cristo estaria perdido”.


Bento XVI disse esperar que este Ano seja um tempo de muita graça, para que todos os sacerdotes aprofundem a sua intima união com Cristo crucificado e ressuscitado.
“Ao acolher o desejo de Cristo, na oração e na união de coração com Ele, o sacerdote é ministro da saúde dos homens, da sua bondade e da sua autêntica libertação. A sua união pessoal com o Senhor deve envolver todos os aspectos da sua vida e actividade”.


Concluindo a catequese, Bento XVI confiou todos os presbíteros, neste Ano Sacerdotal, à protecção de Maria, Mãe da Igreja, e pediu orações para que eles cresçam fiéis à sua missão de ser sinais da presença e da infinita misericórdia de Cristo.
Escutemos agora a saudação do Papa em língua portuguesa:
Amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação de boas-vindas para todos, nomeadamente para o grupo de Famões e os paroquianos de Espinho, confiando às vossas preces de modo particular os sacerdotes, neste ano a eles dedicado, para que sejam, a exemplo do Santo Cura d´Ars, sinal e presença da infinita misericórdia de Deus no meio dos seus irmãos. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção

Il frutto piú amaro del Concilio






Sul primo post di questo blog elencavo una serie di frutti non previsti e non desiderati del Concilio Vaticano II:

Il frutto piú amaro del Concilio

Sul primo post di questo blog elencavo una serie di frutti non previsti e non desiderati del Concilio Vaticano II:

«La riforma liturgica ha rese deserte le chiese; il rinnovamento della catechesi ha diffuso l’ignoranza religiosa; la revisione della formazione sacerdotale ha svuotato i seminari; l’aggiornamento della vita religiosa sta mettendo a rischio l’esistenza di molti istituti; l’apertura della Chiesa al mondo, nonché favorire la conversione del mondo, ha significato la mondanizzazione della Chiesa stessa».

Successivamente, a proposito di tali frutti, ho parlato di "eterogenesi dei fini". Nei giorni scorsi, ripensando alle reazioni scomposte di alcuni
(non tanto semplici fedeli, quanto soprattutto Vescovi) a certi fatti (prima il motu proprio Summorum Pontificum, poi la remissione della scomunica ai quattro Vescovi lefebvriani, ora la decisione della Fraternità San Pio X di procedere a nuove ordinazioni sacerdotali), stavo riflettendo che c'è un altro frutto non previsto e non desiderato, forse il piú amaro di tutti: la divisione all'interno della Chiesa.

Fra gli obiettivi del Concilio c'era l'ecumenismo, inteso in senso ampio, sia come ristabilimento dell'unità dei cristiani, sia come perseguimento dell'unità della famiglia umana, attraverso il dialogo interreligioso e la collaborazione con gli uomini di buona volontà. Che cosa non si è fatto in questi anni per realizzare tali obiettivi? In certi casi si è messa a rischio la stessa identità di cristiani cattolici pur di trovare qualche punto in comune con i fratelli non-cattolici o non-cristiani o non-credenti. Saremmo ingiusti se dicessimo che non ci sono stati punti risultati; ma certo questi sono notevolmente al di sotto delle aspettative.

Ora, oltre a tali scarsi risultati, dobbiamo prendere atto che si sono create nuove divisioni, questa volta all'interno della Chiesa cattolica stessa. Che divisioni, nella Chiesa, ci siano sempre state (fin dalle origini), è un dato di fatto. Che sia necessario che ci siano divisioni, lo dice San Paolo (1 Cor 11:19 "perché si manifestino quelli che sono i veri credenti in mezzo a voi"). Che non ci si debba scandalizzare di tutto ciò, siamo d'accordo. E però si rimane un po' male nel constatare che il Concilio, annziché creare unità, ha provocato nuove divisioni.

È vero — ce lo ha ricordato lo stesso Pontefice in non ricordo piú quale occasione — è successa la stessa cosa dopo tutti i concili. Ma in quei casi posso capirlo, perché si trattava di concili dogmatici, che definivano dottrine, che a qualcuno potevano apparire nuove. Prendiamo come esempio il Vaticano I: capisco che ad alcuni la definizione dell'infallibilità pontificia poteva sembrare una novità rispetto alla tradizione della Chiesa. Per questo stesso motivo posso capire che ad alcuni certe "novità" del Vaticano II siano potute apparire come una rottura con la tradizione. Ma faccio fatica a capire l'atteggiamento di quanti quotidianamente si appellano al Concilio e al suo "spirito" e poi si mostrano tanto accaniti contro i loro fratelli tradizionalisti. Il Vaticano II non è stato un Concilio dogmatico; non ha definito nessuna nuova dottrina; il suo unico scopo era quello di trovare un nuovo "stile": ciò che era in ballo non erano i contenuti, ma il modo di proporre i contenuti di sempre. E invece che cosa è avvenuto? Si è assolutizzato ciò che era relativo, trasformandolo cosí in ideologia, senza rendersi conto di rinnegare cosí nei fatti ciò che si afferma a parole: si parla di dialogo, unità, carità; forse si praticano tali virtú coi "lontani", ma poi non si ammette alcuna tolleranza verso i fratelli della stessa Chiesa.

Nella sua lettera ai Vescovi del 10 marzo 2009, Benedetto XVI spiegava che il motivo principale che lo aveva indotto a revocare la scomunica ai quattro Vescovi lefebvriani era esattamente la fedeltà al Concilio:

«
Condurre gli uomini verso Dio, verso il Dio che parla nella Bibbia: questa è la priorità suprema e fondamentale della Chiesa e del Successore di Pietro in questo tempo. Da qui deriva come logica conseguenza che dobbiamo avere a cuore l’unità dei credenti. La loro discordia, infatti, la loro contrapposizione interna mette in dubbio la credibilità del loro parlare di Dio. Per questo lo sforzo per la comune testimonianza di fede dei cristiani – per l’ecumenismo – è incluso nella priorità suprema ... Chi annuncia Dio come Amore "sino alla fine" deve dare la testimonianza dell’amore: dedicarsi con amore ai sofferenti, respingere l’odio e l’inimicizia – è la dimensione sociale della fede cristiana, di cui ho parlato nell’Enciclica Deus caritas est».

Non so se i tradizionalisti condividano tale prospettiva: essere oggetto di quell'ecumenismo da loro spesso criticato! Ma da un punto di vista "conciliare", ciò che ha fatto il Papa dovrebbe essere scontato: la carità, la riconciliazione, che devono essere praticate con tutti gli uomini, devono essere esercitate, innanzi tutto, all'interno della Chiesa. Potrebbe sembrare ovvio; ma, a quanto pare, non lo è. Il Santo Padre, nella sua lettera, è stato costretto a constatare con amarezza che

«A volte si ha l’impressione che la nostra società abbia bisogno di un gruppo almeno, al quale non riservare alcuna tolleranza; contro il quale poter tranquillamente scagliarsi con odio. E se qualcuno osa avvicinarglisi — in questo caso il Papa — perde anche lui il diritto alla tolleranza e può pure lui essere trattato con odio senza timore e riserbo».

Dopo tanti bei discorsi, ecco il risultato. Forse il Vaticano II dovrebbe costituire una lezione per la Chiesa: nessun Concilio aveva mai scritto tanti documenti, diciamo pure, tanti bei documenti, con i quali non si può non essere d'accordo. Ed ecco, che cosa sono stati capaci di produrre tali documenti? Divisione. Certo, tale risultato non è stato in alcun modo voluto: si voleva l'unità, ed è arrivata la divisione. Proprio perché non voluto, tale risultato non può essere addebitato al Concilio. Eppure, c'è qualcosa non torna. Forse, all'origine del Concilio c'è stato un pizzico di presunzione, di voler giudicare il passato e di essere in grado di riformare la Chiesa con le nostre mani. Forse è mancata al Vaticano II la modestia, l'umiltà di chi sa che la fedeltà al Vangelo non è frutto di umana pianificazione, ma puro dono della grazia.
fonte:senza peli sulla lingua

terça-feira, 23 de junho de 2009

Card. Ferdinando Antonelli e gli sviluppi della riforma liturgica dal 1948 al 1970 (en español). Libro presentado por el Card. Jorge Medina Estévez





“Muchos de los que han influido
en la reforma no sienten ningún amor, ninguna veneración por
lo que nos ha sido transmitido”

Selección de pasajes sacados de los escritos inéditos del cardenal Ferdinando Antonelli sobre la historia de la reforma litúrgica desde 1948 hasta 1970

Hasta ahora la historia "oficial" de la "reforma litúrgica", tal y como se ha reali-zado después del concilio Vaticano II, era la obra monumental del arzobispo Annibale Bugnini: La riforma liturgica (1948-1975), Roma, Ed. liturgiche, 1980, uno de los arquitectos de esta reforma sobre todo en la fase inmediatamente post-conciliar. Se trataba de una obra encomiástica de cómo se había llevado a cabo la reforma en el periodo postconciliar. Ahora viene a comp1etar y corregir -en sentido crítico- esta reconstrucción un volumen, Il Card. Ferdinando Antonelli e gli sviluppi della riforma liturgica dal 1948 al 1970 (EI cardenal Ferdinando Antonelli y el desarrollo de la reforma litúrgica desde 1948 hasta 1970), que recoge escritos inéditos de este purpurado, que fue uno de los protagonistas de la reforma, sobre todo hasta el Concilio. Se trata de la obra de un joven capuchino, el padre Nicola Giampietro, desde hace dos años oficial de la Congregación para el culto divino y la disciplina de los sacramentos. El libro está publicado en la prestigiosa colección Studia anselmiana, editada por la Universidad Pontificia San Anselmo (1998), especializada precisamente en estudios litúrgicos. El «prestigioso estudio" (así lo ha definido L'Osservatore Romano) fue presentado en junio por el cardenal Jorge Arturo Medina Estévez, prefecto de la Congregación para el culto divino, por el benedictino Cassian Folsom, prodirector del Pontificio Instituto litúrgico de San Anselmo y por el historiador de liturgia Jean Evenou.
Publicamos a continuación algunos fragmentos inéditos del Cardenal Antonelli que el padre Giampietro ha recuperado en los archivos de la Congregación en la que el purpurado trabajó y también de su Diario, igualmente inédito, conservado entre los documentos que el purpurado dejó en el convento franciscano de la Verna (natural-mente se espera que sea publicado todo el corpus antonelliano, en gran parte aún inédito). En estos escritos se siente el entusiasmo de Antonelli por la renovación litúrgica tal y como la deseara la encíclica Mediator Dei de Pío XII de 1947 (Antonelli fue uno de los protagonistas de la denominada Comisión "piana" [querida por Pío XII] que llevó a cabo una parte de renovación litúrgica -la reforma del Sábado y Santo y la de la Semana Santa- bajo el pontificado del papa Pacelli). También podemos leer en ellos su opinión positiva sobre los trabajos conciliares y sobre la Constitución Sacrosanctum Concilium aprobada en diciembre del 63 (Antonelli era secretario de la Comisión conciliar de liturgia, tras haber sustituido, por sorpresa, a Bugnini que había sido secretario de la Comisión litúrgica preparatoria del Concilio desde el 60 hasta el 62). Para Antonelli los aspectos dolorosos vienen después, cuando se forma un Consilium ad exsequendam Constitutionem de Sacra Liturgia (creado a principios del 64, concluye sus trabajos en el 70), del que Antonelli es simple miembro, mientras que Bugnini es el secretario. Ahora el tono del cardenal es notablemente más crítico. «Las anotaciones del padre Antonelli», dijo Evenou durante la presentación del volumen, «revelan aprensión y preocupación, que no disminuirán». Salen a la luz también las incomprensiones con Bugnini y no faltan las críticas sobre la actitud del papa Pablo VI (hay que recordar que, si bien al principio el papa Montini se fía totalmente de Bugnini, en enero del 76 lo aleja de Roma "promoviéndolo" a pro-nuncio apostólico en Irán, mientras que tres años antes crea cardenal a Antonelli. Bugnini muere en 1982 a los 70 años de edad, Antonelli en 1993, cuando tenía 97 años).
Gianni Cardinale

“La Mediator Dei será
de ahora en adelante la carta magna
del sano movimiento litúrgico


Del manuscrito inédito sobre Pío XII y la liturgia (10 de noviembre de 1982): «Este es un verdadero monumento que marca una época en la historia de la liturgia. Y es la primera vez, que yo sepa, que un Sumo Pontífice trata sistemáticamente este tema tan importante. Un tratado magistral y completo, en el que se exponen en primer lugar los principios doctrinales que son la base de la liturgia, luego se trazan las directrices pastorales y, por último, se señalan y reprueban ciertas orientaciones extremistas, sobre las que llama la atención y la vigilancia de los Pastores. En conclusión, podemos decir que la Mediator Dei será de ahora en adelante la carta magna del sano movimiento litúrgico, y constituirá el punto de partida para ese verdadero renacimiento de la piedad litúrgica que aspiran y desean todos los que sienten la urgencia de llevar de nuevo a los fieles a vivir con la Iglesia su vida de gracia» (N. Giampietro, Il Card. Ferdinando Antonelli e gli sviluppi della riforma liturgica dal 1948 al 1970, p. 32).

La Sacrosanctum Concilium
“será la carta magna de la pastoral litúrgica
para el clero, y de la vida litúrgica para los fieles”

Éstas son las palabras de elogio de Antonelli a la Sacrosanctum Concilium. De Antecedenti, principi e scopo della Costituzione conciliare sulla Sacra Liturgia (Antecedentes, principios y objetivo de la Constitución sobre la Sagrada Liturgia). Lecciones de liturgia, del 12 de enero de 1965: «Un lector menos atento podría tener la impresión de que en el fondo no hay muchas novedades. Y realmente hasta que no se revisen los libros litúrgicos, muchas cosas seguirán inmutadas. Sin embargo, hay una novedad, y es grande: el espíritu que anima la Constitución. Todo persigue un objetivo: hacer que los fieles comprendan fácilmente los ritos, los puedan seguir y puedan volver a ser, como deben ser, actores y no simples espectadores de los actos litúrgicos. Este es un punto esencial, que por desgracia se ha perdido desde hace siglos, pero que se va reconquistando lentamente en estos últimos decenios y que la Constitución llevará a pleno vigor. No es algo que pueda hacerse en pocos meses ni siquiera en pocos años. Cuando se trata de educar de nuevo a las masas, la unidad de tiempo se mide por generaciones. Las perspectivas, sin embargo, son prometedoras. Vamos por el buen camino. La Constitución será la carta magna de la pastoral litúrgica para el clero, y de la vida litúrgica para los fieles» (ibídem, pp. 203-204).

“El latín es señal y coeficiente también de unidad;
es también tutela de la doctrina»

Antonelli es partidario del uso de las lenguas nacionales en algunas partes de la misa. Y explica el por qué. De La Costituzione Conciliare sulla Sacra Liturgia. Antecedenti e grandi principi (La Constitución conciliar sobre la Sagrada Liturgia. Antecedentes y grandes principios), 26 de diciembre de 1964: «Se trata de dos valores en conflicto. El latín es por supuesto la lengua de la liturgia latina desde hace casi 1600 años; es señal y coeficiente también de unidad; es también tutela de la doctrina, no tanto por la índole de la lengua como porque se trata de una lengua que no está sometida a cambios; muchos textos de incomparable belleza nunca podrán tener en las traducciones la misma eficacia; el latín, por último, está vinculado a un patrimonio preciosísimo, el melódico, gregoriano y polifónico. Por otra parte, no cabe duda de que si queremos llevar a los fieles, a todos los fieles, a una participación, directa, consciente y activa, hay que dirigirse a ellos en la lengua que hablan. La Constitución ha elegido la única solución posible en estos casos: la solución del compromiso. En algunas partes, como el Canon, permanece el latín; en las otras, sobre todo las que se dirigen más directamente al pueblo con las lecturas, la oratio fidelium que se está restableciendo, se introduce el vulgar» (ibídem, pp. 205-206). En el mismo texto: «Hay que precisar una cuestión. El Concilio de Trento no prohibió directamente las lenguas nacionales en la liturgia. Frente a los protestantes que negaban el carácter de sacrificio de la misa y afirmaban que la misa no es más que un memorial, y que lo esencial para un memorial es que sea comprendido, y que, por tanto, la misa debe decirse en la lengua del pueblo, ante este planteamiento doctrinal erróneo, el Concilio de Trento quiso afirmar que la misa es válida aunque se diga en una lengua que los fieles no comprenden, y que respecto al uso de las lenguas nacionales, patribus visum est non expedire. Lo que significa que cambiadas las circunstancias, puede cambiar también el non expedire. El Vaticano II ha considerado que las circunstancias han cambiado y ha cambiado también el non expedire del Concilio de Trento» (ibídem, p. 206). «En cualquier caso, el paso del latín a las lenguas nacionales, la introducción de nuevas formas rituales con el consiguiente abandono de usos y costumbres arraigados, una celebración comunitaria que compromete a todos en una acción colectiva, que excluye, por tanto, todo subjetivismo solitario, no es fácil de realizar” (ibídem, p. 206).

“No me agrada cómo van los trabajos ... Hay un espíritu de critica e intolerancia hacia la Santa Sede que no puede llevar a buen fin”.

Antonelli no es partidario del Consilium ad exsequendam Constitutionem de Sacra Liturgia desde su creación. En su Diario (3 de marzo de 1964) se habla del coloquio con el cardenal Arcadio María Larraona que le enseña una carta del cardenal secretario de Estado «con la que se confía la aplicación de la Constitución litúrgica al Consilium ad exsequendam Constitutionem. Ahora bien, hasta prueba contraria la Congregación es el. órgano de gobierno: si se crea otro órgano de gobierno nacerá la confusión» (ibídem, p. 227, nota). Y menos aún le gusta la manera de llevar a cabo los trabajos. Basta leer los fragmentos siguientes.
De Note sulle Adunanze del "Consilium" 1964 n.1 (Notas sobre las reuniones del Consilium 1964 n.1): «No me agrada cómo van los trabajos. Me desagrada cómo ha sido cambiada la Comisión: un agrupamiento de personas, muchas incompetentes, muy avanzada [sic] en las líneas de las novedades. Discusiones muy apresuradas. Discusiones que se basan en impresiones: votaciones caóticas. Lo que más me disgusta es que los Memoriales expositivos y las relativas cuestiones siguen siempre una línea avanzada y a menudo de forma sugestiva. Dirección débil. Desagradable el hecho de que se vuelve y siempre a la cuestión del arto 36 § 4. Monseñor [Johannes] Wagner estaba inquieto. Me desagrada que cuestiones, que tal vez en sí mismas no son tan gra-ves, pero que están llenas de consecuencias, las discuta y resuelva un órgano que funciona de esta manera. La Comisión o el Consilium está formado por 42 miembros: ayer por la tarde éramos 13, ni siquiera un tercio» (ibídem, pp. 228-229).
Igualmente de Note sulle Adunanze del "Consilium” 1964 n. 1: «1. la Instructio está todavía en borrador, en su contenido y formas; 2. el P. [Carlo] Braga ha leído en gran parte los artículos, en lugar de Bugnini, que no se encuentra muy bien. Pero los ha leído demasiado rápidamente y dando él las explicaciones de un modo seco y poco simpático; 3. sin embargo, todas la cosas que se han propuesto pasan, porque este es el clima del Consilium; 4. además, hay una gran prisa por seguir adelante y no se da tiempo a la reflexión; 5. por último, hay que tener presente que el texto ha sido distribuido y en seguida se comenzó el examen, sin que uno haya tenido tiempo de reflexionar; 6. por último, me pregunto si las modificaciones del n. 51 en el ardo Missae, por lo menos algunas, son oportunas cuando haya que volver a examinarlas a la hora de revisar todo el ordo Missae. Cuestión importante. No debería haber tanta prisa. Pero los ánimos están agitados y quieren seguir adelante» (ibídem, p. 229).
Del Diario (20 de junio de 1964): «Pensando en estos tres días, lo primero que hay que reconocer es que se ha trabajado a fondo, que se ha hecho mucho. Por otra parte: 1. desagrada el espíritu, que es demasiado innovador; 2. desagrada el tono de las discusiones, demasiado expeditivo y a veces tumultuoso; 3. desagrada que el Presidente [el cardenal Giacomo Lercaro,] no haya dejado hablar, preguntando a cada uno su opinión. En conclusión, las cosas que hay que llevar a cabo son notables, no sé si este es el momento bueno» (ibídem, p. 230). Igualmente del Diario (30 de abril de 1965): «Hoy a las doce y media de la mañana se ha clausurado la sesión del Consilium ad exsequendam Constitutionem. Ha sido una sesión constructiva. Pero no me gusta el espíritu. Hay un espíritu de crítica e intolerancia hacia la Santa Sede que no puede llevar a buen fin. Y, además, todo un estudio de racionalidad en la liturgia y ninguna preocupación por la verdadera piedad. Temo que un día se tenga que decir de esta reforma lo que se dijo de la reforma de los himnos en tiempos de Urbano VIII: accepit latinitas recesit pietas; y aquí accepit liturgia recessit devotio.

Quisiera equivocarme» (ibídem, p. 234).
«... hablando del camino actual de la realización de la reforma litúrgica, Pablo VI manifestó su amargura. Pero ...»


Tampoco la actitud de Pablo VI respecto a la reforma litúrgica convencía a Antonelli: Del Diario (19 de abril de 1967): «Es seguro, además, que Pablo VI seguía con atención los trabajos de este Consilium. Recuerdo al respecto que en una reunión de dicho Consilium, y concretamente en la del 19 de abril de 1967, Pablo VI intervino personalmente; y me llamó la atención el hecho de que, hablando del camino actual de la realización de la reforma litúrgica, Pablo VI manifestara su amargura, porque se hacían experimentos caprichosos en la Liturgia, y expresó también su dolor por ciertas tendencias hacia una secularización de la Liturgia. Pero reconfirmó su confianza en el Consilium. Y no se da cuenta el Papa de que todos los perjuicios nacen de cómo ha planteado las cosas el Consilium en esta reforma» (ibídem, pp. 237-238).

"Peor el sistema de las votaciones. Normalmente se hacen levantando la mano, pero nadie cuenta quién la levanta y quién no, y nadie dice tantos aprueban y tantos no. Una verdadera vergüenza”

Siguen las quejas de Antonelli por cómo se está llevando a cabo el trabajo del Consilium. De un manuscrito añadido al Diario (23 de abril de 1967): ,,1. No puede negarse que los trabajos realizados son colosales. 2. No hay, sin embargo, una organización que requiera maduración. Deprisa, deprisa, con tal de sacar documentos. Se multiplican los esquemas, sin llegar nunca a una forma verdaderamente meditada. 3. Pésimo el sistema de las discusiones: a) los Padres son unos 50, aunque no vienen todos, son siempre más de treinta. Pocos tienen una competencia específica. De por sí es difícil hacer funcionar una discusión con tantos miembros; b) a menudo los esquemas vienen antes que la discusión. Algunas veces, y en cuestiones graves, como la de las nuevas anáforas, se ha distribuido un esquema por la tarde para discutirlo a la mañana siguiente; c) el Cardo Lercaro no es el hombre para dirigir una discusión. El P. Bugnini tiene sólo un interés: ir adelante y acabar. 4. Peor el sistema de las votaciones. Normalmente se hacen levantando la mano, pero nadie cuenta quién la levanta y quién no, y nadie dice tantos aprueban y tantos no. Una verdadera vergüenza. En segundo lugar, no se ha podido saber nunca, y la cuestión ha sido planteada muchas veces, qué mayoría es necesaria, si la de dos tercios o la absoluta. Las votaciones con fichas se hacen normalmente cuando lo piden varios Padres. Luego el escrutinio de las fichas lo hacen los de la Secretaría. 5. Otra falta grave es que no hay un acta de las reuniones, por lo menos nunca se ha hablado de ella, y lo que es seguro es que nunca se ha leído» (ibí-dem, p. 238).
Del Diario {1 de noviembre de 1967):- «1:confusión. ./ Nadie tiene ya el sentido sagrado y vinculante de la ley litúrgica. Los cambios continuos, imprecisos y algunas veces poco lógicos, y el reprobable sistema, según mi opinión, de los experimentos, han roto los diques y todos, más o menos, obran por arbitrio; 2. hay cansancio. Cansan las continuas reformas y todos desean llegar a un punto firme; 3. los conservadores vuelven a tomar ánimos. El Sínodo de los obispos no ha sido un éxito para el Consilium; 4. en los estudios a gran escala continúa el trabajo de desacralización, que ahora llaman de secularización; 5. de aquí se ve que la cuestión litúrgica, que ha tenido gran influjo en la evolución rápida de la mentalidad, entra a su vez en una problemática mucho más vasta y, en el fondo, doctrinal; 6. la gran crisis, por tanto, es la crisis de la doctrina tradicional y del magisterio» (ibídem. pp. 242-243).
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«¿Por qué en todo el capítulo se habla del bautismo para la remisión de los pecados, pero no se menciona el pecado original?»

Antonelli critica también una «nueva mentalidad teológica» que tiende a ocultar la realidad del pecado original. Del Diario (10 de febrero de 1969): «Se continúa la revisión del Rito del Matrimonio y se pasa al del bautismo de los niños. Hay algunas partes muy bien preparadas. Otras menos. Al final del capítulo doctrinal pregunto: ¿por qué en todo el capítulo se habla del bautismo para la remisión de los pecados pero no se menciona el pecado original? Sólo entonces el P. Braga dice que el S. Oficio ha introducido una modificación en este sentido” (ibídem, p. 244). En el Diario (20 de febrero de 1969): “Esta mañana hemos terminado la revisión del Esquema del Rito para el Bautismo de los niños preparado por un grupo de liturgistas del Consilium. Y está bien. Hay cosas hermosas, pero es algo descomunal. Y, además esta mañana tuve que señalar otra vez que incluso donde uno se esperaría una alusión clara al pecado original, como cuando se da la pequeña homilía de carácter catequístico, parece que se rehúye hablar de ello. No me gusta esta nueva mentalidad teológica que todo lo esfuma” (ibídem, p. 244).
Las críticas de Antonelli continúan sin solución de continuidad hasta 1970. De 9-10 aprile 1970. Ultima Sessione "Consilium ". Inaugurazione Sacra Congregazione Culto Divino: "Yo me pregunto: ¿cómo es posible dar un parecer sobre cuestiones, algunas muy graves, con un texto cambiado en el último momento o presentado en el acto? No es serio» (ibídem, p. 246).

De Note sulla riforma liturgica (1968-1971): "Antes de ayer, 23 de julio de 1968, hablando con Mons. Giovanni Benelli, Substituto en la Secretaría de Estado, planteé mis preocupaciones sobre la reforma litúrgica que se está volviendo cada vez mas caótica y aberrante. Señalaba en particular: 1. la ley litúrgica que hasta el Concilio era algo sagrado, para muchos ya no existe. Cada cual se considera autorizado a hacer lo que quiera y muchos jóvenes lo hacen; 2. la misa, sobre todo, es el punto doloroso. Se están difundiendo las Misas en casa, en pequeños grupos, en conexión con refacciones comunes: la cena; 3. ahora empieza la acción disgregante en torno a la confesión; 4. hacía notar que parte de la responsabilidad de esta situación tiene que ver con el sistema de los experimentos. El Papa ha concedido al Consilium la facultad de permitir los experimentos. El Consilium usa con mucha amplitud esta facultad. Un expe-rimento realizado en uno o pocos ambientes cerrados (un monasterio, una parroquia funcional) y durante un tiempo muy limitado, puede funcionar y ser útil; pero si se concede con amplitud y sin límites estrictos de tiempo es el camino abierto para la anarquía.; 5. en el Consilium hay pocos obispos que tengan una preparación litúrgica específica, poquísimos que sean verdaderos teólogos. La carencia más aguda en todo el Consilium es la de los teólogos. Se diría que han sido excluidos. Y esto es un aspecto peligroso. En la liturgia cada palabra, cada gesto traduce una idea teológica. Dado que actualmente está en discusión toda la teología, las teorías corrientes entre los teó-logos avanzados tropiezan en la forma y el rito: con la consecuencia gravísima de que mientras la discusión teológica se hace en el nivel alto de los hombres de cultura, cuando se concreta en la fórmula y el rito comienza su divulgación en el pueblo. Podría ilustrar este punto de vista con varios elementos de la Instructio de cultu mysterii eucharistici, del año pasado» (ibídem, pp. 257-258).
De las mismas Note (de este fragmento el padre Giampietro ha quitado dos frases, quizás por ser demasiado fuertes o quizás porque contienen opiniones no positivas de personalidades aún vivas ...): «Lo que, sin embargo, es triste [...] es un dato de fondo, una actitud mental, una postura preestablecida, y es que muchos de los que han influido en la reforma [...] y otros, no sienten ningún amor, ninguna veneración por lo que nos ha sido transmitido. La cuestión de fondo es que no estiman todo lo que hay actualmente. Una mentalidad negativa injusta y dañosa. Por desgracia también el papa Pabló VI está un poco de esa parte. Tendrán todos las mejores intenciones, pero esta mentalidad les lleva a destruir, no a restaurar” (ibídem, p. 258).

«Estamos en el reino de la confusión. Y lo siento, porque las consecuencias serán tristes»

En su Diario Antonelli reconstruye un momento delicado de la reforma litúrgica, cuando el cardenal Alfredo Ottaviani critica el nuevo Ordo Missae y la Instrucción adjunta, la noticia llega a la prensa provocando el pánico en el Vaticano. En el Diario (31 de octubre de 1969): “la cuestión del Ordo Missae es interesante. Los hechos: hace algunos días el P. Alfons Maria Stickler (salesiano) me dijo que el Cardenal [Alfredo] Ottaviani había preparado un crítica doctrinal al Ordo Missae y a la Instructio” adjunta. Luego llegó la noticia a los periódicos. Mons. [Sebastián] Laboa me dijo que el Papa había escrito una carta de 2 páginas al Cardenal [Franjo] Seper [prefecto de la Con-gregación para la doctrina de la fe] para que se examinara la cuestión. El Cardenal Seper había hablado, con preocupación, al Card. [Benno] Gut [prefecto de la Congregación para el culto divino]; éste, muy impresionado, había hablado con el P. Bugnini (ibídem, p. 259). «Ayer por la mañana Mons. Laboa me dijo más. Me dijo que el Card. [Jean] Villot [Secretario de Estado] le había escrito hacia unos días al P. Bugnini que se suspendiera todo respecto al Ordo Missae. La carta la ha visto Mons. Laboa. Luego, la publicación imprevista de la Instructio. Me dijo ayer Mons. Laboa que Mons. Benelli le había dicho al P. Bugnini que publicase en seguida la Instructio, que estaba terminada desde hacia tiempo, para acabar inmediatamente con la campaña de la prensa. Esta tarde, 31 de octubre, el comunicado de la CEI [Conferencia Episcopal Italiana] anunciando que la versión italiana estará lista para el 30 de noviembre y que entrará en vigor en Italia: algo que la propia CEI había dicho antes que sería imposible” (ibídem, p. 259). "Estamos en el reino de la confusión. Y lo siento porque las consecuencias serán tristes” (ibídem, p. 259).

“Tengo la impresión de que se ha concedido mucho,
sobre todo en materia de sacramentos, a la mentalidad protestante”.

Comentando el nombramiento (1969) de Bugnini como secretario de la Congregación para el culto divino, Antonelli puntualiza sus críticas al prelado. De Note sulla Riforma liturgica: «Ha sido nombrado Secretario de la nueva Congregación del Culto Divino el P. Annibale Bugnini, CM. Podría decir muchas cosas de este hombre. He de añadir que Pablo VI lo ha apoyado siempre. No quisiera equivocarme, pero la laguna más notable del P. Bugnini es la falta de formación y sensibilidad teológica. Falta y laguna grave, porque en la liturgia cada palabra y cada gesto traducen una idea que es idea teológica. Tengo la impresión de que se ha concedido mucho, sobre todo en materia de sacramentos, a la mentalidad protestante. No es que el P. Bugnini haya creado estos conceptos, nada de eso, él no ha creado, él se ha servido de mucha gente, y, no sé por qué, ha introducido en el trabajo a gente hábil pero de matices teológicos progresistas. Y, o no se ha dado cuenta, o no ha resistido, como no se podía resistir a ciertas tendencias» (ibídem, p. 264).
fonte:una voce argentina