sábado, 20 de outubro de 2012

DA NATUREZA E DA EXISTÊNCIA DO SACRIFÍCIO DA MISSA

Santuario D’ Oropa – Biella – Italia
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O que é Missa?
R. Missa é, pois, o sacrifício do corpo e do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, imolado desde o princípio do mundo pelas promessas feitas por Deus e pela fé dos justos, aos quais se aplicavam, antecipadamente, seus frutos.


Há figuras do santo sacrifício no livro do Gênesis?

R. Sim. No Gênesis encontramos figuras do santo sacrifício, como, por exemplo, as ofertas de Abel, de Abraão e de Melquisedec.

E na lei de Moisés?

R. Encontramos, também, figuras daquele sacrifício na lei de Moisés, como no cordeiro pascal, e na variedade de tantos outros sacrifícios por ele estabelecidos, cujos diferentes objetos convergem para a única imolação de valor infinito, a Missa, anunciada pelos profetas.

Quando se iniciou o santo sacrifício?

R. Podemos afirmar que aquele santo sacrifício se iniciou na Encarnação do Verbo, passando pelo nascimento de Cristo e pela apresentação no templo.

Quando Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o santo sacrifício?

R. O santo sacrifício foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo na véspera da sua morte, consumado no Calvário de modo cruento, e continuado nos nossos altares para ser, até o fim dos tempos, o único e verdadeiro sacrifício, que pessoalmente nos aplica o preço do sangue divino derramado na cruz, para oferecer perpetuamente Deus (Filho) a Deus (Pai) pelo ministério dos sacerdotes legítimos, a quem Cristo designou este poder.

Como é oferecido o santo sacrifício do corpo e do sangue de Cristo?

R. Este sacrifício é oferecido sob as espécies de pão e de vinho, que mantém suas aparências como a cor e o sabor. Estas aparências, ou acidentes, permanecem e subsistem mesmo depois que a substância de pão e de vinho se convertem, realmente, no corpo e sangue do nosso Salvador.

Por que Nosso Senhor Jesus Cristo utilizou o pão e o vinho ao instituir este santo sacrifício?

R. Porque, conforme diz a Escritura, o pão é o fundamento da vida (Ps 103), e o vinho é o símbolo de tudo que encanta e alegra o coração do homem. Assim Nosso Senhor, ao fazer deles a matéria do seu sacrifício, quis nos ensinar a imolar, com ele e nele, a nossa vida e tudo quanto dela nos é grato e querido.

Poderia haver melhor símbolo para este santo sacrifício?

R. Não. Nenhum outro símbolo seria mais próprio, para nos dar a justa ideia do Deus que se sacrifica, que é o autor dos nossos bens, o conservador do nosso ser, o Senhor da vida e da morte, e o dispensador das nossas alegrias e dos nossos pesares. Assim, nenhum outro sinal poderia inspirar melhor o elevado pensamento da imolação do homem, que deve unir-se a esta vítima, e de pertencer a Nosso Senhor na vida e na morte.

Que mais nos ensinam o pão e o vinho
?

R. Como os alimentos nos foram concedidos por Deus, para o indispensável sustento da nossa vida, ao consagrá-los ao Senhor reconhecemos exteriormente que a Ele pertence nossa existência e que Ele é o dono absoluto dos nossos dias.

Há na Sagrada Escritura outras referências a ocasiões em que os homens sacrificaram alimentos a Deus, como símbolo da Eucaristia?

R. Sim. Conforme relata a Escritura, Abel oferecia ao Senhor o leite das suas ovelhas; Caím, os frutos da terra; depois do dilúvio, Noé e seus descendentes sacrificavam animais que lhes eram permitido comer; Melquisedec, imagem de Nosso Senhor, oferecia o pão e o vinho, para expressar o reconhecimento dos soldados preservados dos perigos da guerra. Vimos, também, a oferta da flor de farinha, o vinho, o sal e o azeite sendo consumidos no altar judaico, as primeiras colheitas levadas com solenidade ao templo, e Jesus Cristo, em fim, escolher o pão e o vinho como matéria do seu sacrifício, e conservar estas aparências, mesmo depois de ter consumado a misteriosa mudança ( a transubstanciação).

O que é a Eucaristia?

R. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, sacrifício enquanto oferecida a Deus, e alimento sacramental enquanto recebida pelo homem, conforme explica S. Thomas. Portanto, dom de união do homem com Deus, e dos homens entre si. Que mais ditosa imagem deste alimento espiritual e desta união inefável, que é a participação da vítima sob as espécies de pão e de vinho!

A Missa é o sacrifício da nova lei?

R. A celebração e a consagração da Eucaristia, que normalmente denominamos Missa,é o sacrifício verdadeiro, real e propriamente dito, da nova lei.

Por que a Missa é sacrifício da nova lei?

R. Porque nela se encontram todas as condições do sacrifício instituído pelo Nosso Salvador, para todo o sempre.

Quais são as condições do sacrifício?

R. No sacrifício feito a Deus há: a oblação, o holocausto, a Eucaristia, a hóstia de propiciação devido ao pecado, e a impetração.

O que é oblação?

R. É a oferta de algo sensível, do corpo e sangue de Cristo, sob as espécies de pão e de vinho, que são percebidas pelos nossos sentidos.

A quem é feita a oblação?

R. A oblação da Missa é feita somente a Deus, conforme estabelecido dogmaticamente pela Igreja.

Quem realiza a oblação?

R. A oblação é feita por um ministro legítimo, por Jesus Cristo, pontífice supremo, que fala por si mesmo e em seu nome, e por um sacerdote canonicamente ordenado – o padre - que fala em nome de Jesus Cristo, a quem empresta sua voz e o representa, e por toda a Igreja, da qual o sacerdote é o verdadeiro e legítimo embaixador junto a Deus, para oferecer o sacrifício em nome dos fiéis.

A oblação pode ser feita pelos fiéis?

R. Não. A oblação é oferecida a Deus somente pelo sacerdote, ministro legítimo, que fala na pessoa de Cristo.

Por que se diz que a Missa é um holocausto?

R. Porque na Missa rendemos a Deus o culto de latria, ou seja, adoração suprema e de total dependência a Deus, a quem oferecemos a adoração do próprio Deus (Cristo), de quem reconhecemos supremo domínio, a quem apresentamos a morte de Deus (Cristo), unindo o culto da nossa alma e do nosso coração à adoração de Deus sacerdote (Cristo) e à morte de Deus vítima (Cristo).

Por que a Missa é Eucaristia?

R. Diz-se que a Missa é Eucaristia, ou ação de graças, porque nela elevamos a Deus não só os dons que recebemos da plenitude da sua misericórdia, como também o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, manancial desta plenitude de graças.

Por que dizemos que a Missa é uma hóstia de propiciação, devido ao pecado, oferecida a Deus?

R. Porque, através dessa hóstia de propiciação, imploramos à misericórdia divina para apaziguar sua justiça, oferecendo a imolação de Cristo (o próprio Deus) que se dignou tomar sobre si todas as nossas iniquidades e reunir nossa fraca e insuficiente dor de arrependimento à sua satisfação infinita.

Por que a Missa é também um sacrifício de impetração?

R. Porque na Missa pedimos e recebemos todos os bens necessários à salvação do corpo e da alma.

Não pedimos e recebemos esses bens em outras orações?

R. Sim, porém a diferença é que, na Missa, não somos nós quem os suplica, mas o próprio Deus (Cristo) quem pede e quem ouve; nós somente unimos nossa fraqueza às suas orações. Assim, por meio deste divino intercessor nossas orações sobem aos céus, chegam ao Nosso Pai celestial e são por Ele acolhidas favoravelmente.

Como podemos nos certificar que nossas orações na Missa são favoravelmente acolhidas pelo nosso Pai celestial?

R. S. Paulo apóstolo no-lo garante ao nos dizer: "Como Deus não nos dará todos os bens, depois de nos ter dado seu próprio Filho para ser o oferecimento do nosso sacrifício"?

Que conclusão principal chegamos do que foi explicado acima?

R. Conclui-se que a Missa é o verdadeiro sacrifício estabelecido por Jesus Cristo para a nova aliança.

Há alguma referência no Antigo Testamento sobre a Missa, como sacrifício da nova lei a ser estabelecido por Cristo?

R. Sim, e o profeta Malaquias anuncia (I, 11):
1º - A revogação dos sacrifícios antigos: "Eu não receberei mais oblações das vossas mãos", disse o Senhor aos judeus;
2º - A substituição do dos sacrifícios antigos, por um novo e excelente sacrifício: "Em todo o lugar se oferece em sacrifício ao meu nome, uma hóstia pura"; quer dizer, será oferecida, porque, na linguagem profética o futuro se anuncia como presente.

Por que as palavras do profeta Malaquias, acima citadas, referem-se ao santo sacrifício da Missa?

R. As palavras do profeta Malaquias referem-se ao santo sacrifício da Missa, pois:
1º - afirmam que Deus não mais receberá nenhum sacrifício oferecido anteriormente:
a – dos judeus, nem mesmo as vítimas legais dos seus sacrifícios, pois Deus quer substituí-las por uma nova e excelente hóstia;
b – dos pagãos, com maior razão sacrifício algum, que nunca os aceitara, pois seus altares impuros serviam aos demônios.
2º - afirmando que "em todo o lugar se oferece em sacrifício uma hóstia pura", Deus também não se refere diretamente nem mesmo à imolação da cruz, que ocorreu só uma vez no Calvário; mas refere-se claramente ao Santo Sacrifício da Missa, que oferece a hóstia pura, e que ocorre em todo lugar;
3º - afirmam que não será um sacrifício nem mesmo espiritual, da alma e do coração, de agradecimento e de boas obras, que havia sido sempre praticado, pois o texto da profecia expressa um sacrifício exterior propriamente dito.
Seu sentido claramente nos indica um sacrifício novo, de uma vítima pura a Ele oferecida em todo o lugar, que é exatamente a oblação da Eucaristia na Missa, ou seja, o puro e próprio sacrifício de Deus (Cristo) vítima, oferecido à majestade do seu nome por todos os povos e em todos os lugares.

A profecia de Malaquias foi realmente cumprida?

R. Sim; e para nos certificarmos disto, basta ler os Evangelistas e S. Paulo.

Que nos dizem os Evangelistas e S. Paulo?

R. Os Evangelhos de S. Mateus (26), de S. Marcos (14) e de S. Lucas (22) e São Paulo nos dizem que, estando com seus discípulos na noite em que Nosso Senhor foi entregue, e após terminar a ceia da antiga páscoa, que ia ser abolida com todos os sacrifícios da lei antiga, para ser substituída pela oblação pura e universal do verdadeiro cordeiro pascal: (S. Mateus, XXVI (26-28)): "Estando, eles, porém, ceando, tomou Jesus o pão e o benzeu, e partiu-o e deu-o aos seus discípulos e disse: Tomai e comei, ISTO É O MEU CORPO." "E tomando o cálice, deu graças e deu-lho dizendo: Bebei dele todos." "Porque este é o meu SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos, para remissão dos pecados."; (S. Marcos, XIV (22-24)): "E quando eles estavam comendo, tomou Jesus o pão; e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, e disse: Tomai, ISTO É O MEU CORPO." "E tendo tomado o cálice, depois que deu graças, lho deu: e todos beberam dele." "E Jesus lhes disse: ESTE É O MEU SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos."; (S. Lucas, XXII (23-25)): "Também depois de tomar o pão deu graças e partiu-o e deu-lho, dizendo: ISTO É O MEU CORPO que se dá por vós; fazei isto em memória de mim." "Tomou também da mesma sorte o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é o novo testamento em MEU SANGUE, que será derramado por vós.;( I Coríntios, XI, 23-29): ""Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente depois de ter ceado, (tomou) o cálice, dizendo: este cálice, é o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor"

No decorrer de sua pregação fez, Nosso Senhor, alguma referência a esta instituição?

R. Sim. Aos seus discípulos, em Cafarnaum, Jesus lhes dissera que era necessário comer sua carne e beber seu sangue, para se alcançar a vida eterna.
Para efetuar esse milagre, disse simplesmente após a Ceia: Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o meu sangue. Eis a consumação deste divino sacrifício no cumprimento de todos os mistérios.
Nele Cristo renova sua morte, sua ressurreição e sua vida gloriosa. Através dele Cristo alimenta sua Igreja com seu próprio corpo para torná-la um corpo santo, sempre vivo, e dar-lhe a graça da imortalidade gloriosa. Seria possível imaginar palavras mais significativas, termos mais fortes, mais enérgicos em sua sensibilidade, ou mais expressivos em seu sentido do que os que Ele empregou? –Este é o meu corpo, este é o meu sangue; fazei isto. Estas palavras de Jesus são absolutamente decisivas.

Por que as palavras empregadas por Nosso Senhor "Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o meu sangue" são decisivas?

R. As palavras empregadas por Nosso Senhor são decisivas porque foram proferidas pelo próprio Deus (Filho); portanto, ao mesmo Deus onipotente que dissera "faça-se a luz" (Gen) e a luz foi feita, reconhecemos o infinito valor daquelas sublimes palavras.

Não encontramos referência à instituição da Eucaristia no Evangelho de S. João?

R. Apesar de não descrever a Santa Ceia, S. João penetra no coração do Salvador e nos expõe os sentimentos que dirigiam a ação de Nosso Senhor naquela ocasião, dizendo: "tendo Jesus amado os seus, os amou até o fim" (Jo 13) e, podemos acrescentar, até em excesso.

Por que S. João fez aquela afirmação?

R. Para nos revelar que Jesus, Deus onipotente, na Ceia, nos deu a maior prova do seu amor, nos deixando seu próprio corpo e seu próprio sangue, como alimento espiritual.

Como essa dádiva de Jesus chega a nós?

P. Através do poder de oferecer o sacrifício instituído no Cenáculo, pois, Nosso Salvador deu claramente aos apóstolos, e sucessores, este poder, por meio destas palavras:"Fazei isto em minha memória".

Que significa essa ordem dada aos apóstolos e sucessores por Nosso Senhor?

R. Através dessa expressão Nosso Senhor ordena aos apóstolos e sucessores que não devem fazê-lo somente como lembrança e simples representação do que Ele fizera, mas sim, "Fazei isto", que Ele mesmo fizera e como realmente fizera.

Além do significado vital acima exposto, que mais podemos deduzir daquela ordem?

R. Pelas palavras empregadas por Nosso Senhor deduz-se que Ele ordena aos apóstolos que não façam outro sacrifício, distinto ou separado da oblação que Ele fizera, mas sim o mesmo que Ele ofereceu: "Tomai e comei, pois isto é o meu corpo; tomai e bebei, pois este é o cálice do meu sangue".

Que significa "em minha memória"?

R. A expressão final da ordem de Nosso Senhor quer dizer:
a – Fazei em minha memória, porque sou vosso Deus e Senhor;
b – Em memória da autoridade e poder que dei à minha Igreja;
c – Em memória dos meus padecimentos e de minha morte, que renovareis todas as vezes que fizerdes isto;
d – Em memória da nova aliança que fiz com os homens, derramando aqui meu sangue e, portanto, oferecendo-o em sacrifício;
e – Em minha memória, ofereceis esta oblação, ou efusão do meu sangue misterioso, sobre esta mesa, que na Cruz confirma o Novo Testamento, assegurando aos homens minha nova e irrevogável vontade de obter-lhes as graças da salvação e da herança do céu, com a condição de serem fiéis aos meus preceitos e ao meu amor, e de fazer uso dos sacramentos que estabeleci, pela remissão dos pecados.

Que resumo podemos fazer, com as palavras empregadas por Nosso Senhor, acompanhadas do seu significado, quando da instituição da Eucaristia?

R. O relato do Evangelho, unido ao seu significado, Nosso Senhor diz: fazei, portanto, o que eu fiz, em minha memória, em memória de minha morte e da minha aliança; eu tomei o pão e o vinho; tomai esta matéria e estes símbolos de oblação; eu os abençoei; abençoai-os; eu dei graças; fazei o mesmo; eu parti o pão; parti-o; eu disse: isto é meu corpo, e eu vos dei e vós o recebestes; tomai e dai aos outros: hoc facite.

A ordem dada por Nosso Senhor era por um tempo determinado?

R. Não, pelo contrário, Nosso Senhor ordenou que se fizesse o que ele mesmo fizera por todo o tempo que o homem deve passar na terra, pois mandou que se renovasse a oferenda da sua paixão e morte, do seu corpo imolado e do seu sangue vertido, até sua próxima vinda, quando virá para julgar os vivos e os mortos. Portanto, por estas palavras, seu poder passa para os sucessores dos apóstolos, herdeiros do mesmo sacerdócio, e, diz Jesus, "eu estarei convosco", não só ensinando, batizando, governando a Igreja, mas também oferecendo e consagrando conosco, "todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mat 28).

Em que cerimônia da Igreja se cumpre a ordem deixada por Nosso Senhor?

R. A cerimônia em que se cumpre a ordem de Nosso Senhor é a Missa, que tem o poder, real e perpétuo, de oferecer e consagrar, o mesmo que Cristo ofereceu e consagrou no Cenáculo, e no Calvário.

Como podemos definir a Missa, após as explicações e significados do que ocorreu no Cenáculo?

R. Podemos dizer que a Missa é "o altar em que temos o poder de comer" (Heb13); "o trono em que está o Cordeiro de pé e, ao mesmo tempo, imolado" (Apc 5), e que, nos nossos altares, continua o verdadeiro sacrifício instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo.
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Spiegazione della Messa di Dom Prosper Guéranger O.S.B

 

Spiegazione
della
Santa Messa
di Dom Prosper Guéranger O.S.B
Abate di Solesmes (1805-1875)


Spiegazione delle preghiere e delle cerimonie della S. Messa

L'ordinario della Messa è l'insieme delle rubriche e delle preghiere necessarie alla celebrazione della Messa e la cui disposizione non cambia, nonostante la varietà delle feste celebrate dalla Chiesa.
Non si può avere un'idea completa delle cerimonie della Messa che riferendosi alla Messa solenne, Missa solemnis, tipo di tutte le altre. Ci si potrebbe domandare, per esempio, perché il sacerdote si sposta a recitare l'epistola ad un lato dell'altare, il Vangelo dall'altra, invece che restare al centro. Questo non riguarda il sacrificio, e non fa che ricordare quello che si fa nella Messa solenne: il diacono legge il vangelo a sinistra, il suddiacono legge l'epistola a destra, come spiegheremo più avanti. Il sacerdote, adempiendo da solo le funzioni eserciate dal diacono e dal suddiacono va, successivamente, al posto che essi occupano alla Messa solenne: Bisogna dunque cercare nella Messa solenne le ragioni del modo di agire del sacerdote quando celebra una messa bassa.Il sacrificio della messa è il sacrifico della croce; noi dobbiamo vedere Nostro Signore inchiodato alla croce e che offre il suo sangue, per i nostri peccati, a Dio, Padre suo. Tuttavia non si può assolutamente ritrovare, nelle diverse parti della Messa, le diverse circostanze della Passione di Nostro Signore, come hanno voluto fare certi autori, componendo dei metodi per assistere alla Messa.
Il sacerdote esce dalla sacrestia e si porta all'altare per offrire il santo sacrificio. Egli è, dicono le rubriche, paratus, cioè rivestito dei paramenti sacri, o vesti proprie per la celebrazione della santa Messa. Giunto davanti all'altare, egli compie la riverenza dovuta, cioè, se è presente il Santissimo Sacramento, egli fa la genuflessione; se non c'è, si limita ad un inchino profondo: ecco perché le rubriche portano queste parole: debita reverentia.LEGGERE...

ESCRITOS DE DON GIUSEPPE TOMASELLI

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  • Santa Misa tradicional por el Año de la Fe en Oxford (Reino Unido) . Ordenación sacerdotal, diaconal y Primera Misa en Rito antiguo en Oklahoma (EE.UU.).Santa Misa tradicional en Santander (España) . Santa Misa tradicional durante una peregrinación en Kent (Reino Unido)


    El pasado jueves 11 de octubre, festividad de la Maternidad de Nuestra Señora, el P. John Saward ofició la solemne Santa Misa tradicional en la iglesia de San Gregorio y San Augustín de Oxford (Reino Unido), ante unos 75 feligreses. El sermón lo dio el P. Aidan Nichols, OP, y la parte musical corrió a cargo de la Schola Abelis y de la Newman Consort -ésta última con música polifónica-. LMS Chairman.


    Ordenación sacerdotal, diaconal y Primera Misa en Rito antiguo en Oklahoma (EE.UU.)

    El pasado 7 de octubre, XIX Domingo después de Pentecostés y fiesta del Santísimo Rosario de la B.V.M., tuvo lugar la ceremonia de ordenación sacerdotal y diaconal de un sacerdote y dos diáconos en el monasterio benedictino tradicional de Clear Creek, perteneciente a la diócesis de Tulsa, en Oklahoma (Estados Unidos). Las dos últimas imágenes corresponden a la Primera Misa, en la Forma Extraordinaria del Rito Romano, del P. José María Lagos, O.S.B., el sacerdote recién ordenado. Abadía de Nuestra Señora de Clear Creek (Benedictinos de Solesmes) via Rorate Caeli.

    El obispo auxiliar de Melbourne (Australia) oficia la Santa Misa Pontifical (Novus Ordo) "ad Orientem" durante un ciclo de conferencias en EE.UU.

    El Capítulo de San Luis de la Asociación de la Liturgia en Latín contó el mes pasado con la presencia del S. E. Mons. Peter J. Elliott, obispo auxiliar de Melbourne (Australia), los días 29 y 30 de septiembre, en el marco de unas conferencias en las que dio una charla bajo el título: "Benedicto XVI y la Liturgia: visión y práctica".

    Ahora, NML ha publicado varias imágenes de la Santa Misa (Novus Ordo) oficiada por él "ad orientem", el pasado 30 de septiembre, en la iglesia de Santa María de la Victoria, en San Luis, Missouri (Estados Unidos). Pueden leerse más detalles del evento (en inglés) y descargarse la conferencia impartida por el obispo Elliot, en este enlace de la página web de la Asociación: Credo St. Louis.

    Próxima Santa Misa tradicional en Torrejón de Ardoz (Madrid, España)

    El próximo sábado 27 de octubre, víspera de la festividad de Cristo Rey, hay una nueva cita con la Liturgia tradicional en la provincia de Madrid (España): un sacerdote del Instituto Cristo Rey Sumo Sacerdote oficiará , D.m., la Santa Misa en la Forma Extraordinaria del Rito Romano, a las 20:30 horas, en la parroquia de San Juan Evangelista, sita en la Plaza Mayor de la localidad madrileña de Torrejón de Ardoz. El blog Soldado de la Inmaculada Concepción invita a asistir a todos los fieles católicos que deseen y puedan ir.

    Santa Misa tradicional en Santander (España)

    Ayer, miércoles 17 de octubre, festividad de Santa Margarita María Alacoque, como todos los terceros miércoles de cada mes a las 20:15 horas, se ofició la Santa Misa en la Forma Extraordinaria del Rito Romano en la parroquia del Santísimo Cristo -cripta de la Catedral- de Santander (España), ante unos 125 fieles. Una Voce Cantabria nos muestra estas hermosas imégenes, remitidas por D. Javier Ortega y su Asociación Cultural.

    Santa Misa tradicional durante una peregrinación en Kent (Reino Unido)

    El pasado sábado 13 de octubre, festividad de San Eduardo Rey y Confesor, el P. Timothy Finigan ofició la Santa Misa tradicional, cantada, en la capilla de las reliquias del monasterio carmelita de Aylesford, en el distrito Tonbridge and Malling de Maidstone, en Kent (Reino Unido), durante una peregrinación de la Latin Mass Society. Este antiguo priorato carmelita, en el que la Santísima Virgen se apareció a San Simon Stock -cuyo craneo se venera en la capilla- prometiéndole la salvación de quienes llevasen el escapulario con devoción, le fue devuelto a la orden en los años 50 del siglo XX. La parte musical corrió a cargo del coro Cantus Magnus, conducido por D. Matthew Schellhorn, que interpretó música polifonía de John Taverner: el Kyrie Le Roy y la Misa Western Wynde. La Santa Misa fue seguida de una charla espiritual, la Benedicción solemne, la imposición de escapularios y la bendición de objetos religiosos. The hermeneutic of continuity. Fotos: LMS Chairnman.

    sexta-feira, 19 de outubro de 2012

    Apresentação do livro O Concílio Vaticano II Uma história nunca escrita a 24 de outubro no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa na Quarta-feira ás 18,3OH

     Apresentação no Porto na Quinta-Feira 25  Outubro  às 18.30 H  noAuditorium Pós-Graduações (EC 105) no Pólo da foz  daUniversidade Católica do Porto.

    O Concílio Vaticano II, uma história nunca escrita (I): Apresentação.

     



     





    Roberto de Mattei O Concílio Vaticano II Uma história nunca escrita

    Roberto de Mattei
    O Concílio Vaticano II
    Uma história nunca escrita
    Cinquenta anos volvidos sobre o concílio, o historiador Roberto de Mattei tenta recolher os dados necessários para uma história sobre o mesmo que ainda não tinha sido contada.
    É esta a nova proposta da editora Caminhos Romanos.
    O Concílio Ecuménico Vaticano II, o vigésimo primeiro na História da Igreja, foi inaugurado por João XXIII, a 11 de Outubro de 1962, e encerrado por Paulo VI, a 8 de Dezembro de 1965. Não obstante as expectativas e esperanças de muitos, a época que se lhe seguiu não representou para a Igreja uma “Primavera” ou um “Pentecostes”, mas, como reconheceram o próprio Paulo VI e os seus sucessores, um período de crises e dificuldades, nomeadamente nos âmbitos doutrinal e litúrgico, mas não só. Esta é uma das razões pelas quais se abriu uma viva discussão hermenêutica, na qual se inseriu, já enquanto cardeal, e sobressai hoje, a autorizada voz do Papa Bento XVI, que veio convidar a ler os textos do Concílio à luz da Tradição da Igreja.
    Para o debate em curso, Roberto de Mattei oferece o contributo não do teólogo mas do historiador, através de uma rigorosa reconstrução do evento, das suas raízes e consequências, baseada sobretudo em documentos de arquivos, diários, correspondências e testemunhos daqueles que foram os seus protagonistas. Deste quadro, assim documentado e apaixonante, emerge «uma história nunca escrita» do Concílio Vaticano II, que nos ajuda a compreender não só os acontecimentos de ontem, mas também os problemas religiosos na Igreja de hoje.



    Edição e encomendas:
    Caminhos Romanos - Unipessoal, Lda.
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    Título original: Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta
    Edição: Caminhos Romanos - Unipessoal, Lda.
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    Coordenação editorial: J. N. Soares
    Tradução: Maria José Figueiredo
    Revisão: Nuno Manuel Castello-Branco Bastos
    Depósito legal:346 747/12
    ISBN: 978-989-8379-23-8
    Impressão: Gráfica Maiadouro
    29 de Junho 2012.

    Lançado em 2011 na Itália, a prestigiosa obra do Professor Roberto de Mattei, intitulada “O Concílio Vaticano II – Uma história nunca escrita”, chega agora ao público lusófono. A Editora Caminhos Romanos, detentora dos direitos sobre a versão portuguesa do laureado livro — Prêmio Acqui Storia 2011 e finalista do Pen Club Italia — , concedeu ao Fratres in Unum a exclusiva honra de divulgar alguns excertos deste trabalho que é um verdadeiro marco na historiografia do Concílio Vaticano II.
    * * *
    Um Concílio “pastoral” ou “doutrinal”?
    A fórmula do Concílio à luz da Tradição — ou, se se preferir, da “hermenêutica da continuidade” – propõe indubitavelmente aos fiéis uma indicação autorizada, com vista ao esclarecimento do problema da adequada recepção dos textos conciliares; mas deixa em aberto um problema de fundo: dado que a correcta interpretação é a da continuidade, resta explicar porque foi que, na sequência do Concílio Vaticano II, aconteceu aquilo que nunca tinha acontecido depois de qualquer dos concílios da história, a saber, o facto de duas (ou mais) hermenêuticas contrárias se terem confrontado e terem, para usar a expressão do Papa, lutado entre si. Assim, pois, se a época pós-conciliar deve ser interpretada como uma época de “crise”, podemos perguntar-nos se uma errada recepção dos textos terá uma incidência tal sobre os factos históricos, que constitua razão suficiente e proporcionada para a vastidão e a profundidade da mesma crise.
    Por outro lado, a existência de uma pluralidade de hermenêuticas atesta a presença de certa ambiguidade ou ambivalência nos documentos. Quando se torna necessário recorrer a um critério hermenêutico exterior ao documento para interpretar o próprio documento, é evidente que este não é suficientemente claro, que precisa de ser interpretado e que, na medida em que é susceptível de interpretação, pode ser objecto de crítica, histórica e teológica.
    O desenvolvimento mais lógico deste princípio hermenêutico é o que foi proposto por um eminente especialista em eclesiologia, Mons. Brunero Gherardini. De acordo com este teólogo romano, o Vaticano II, enquanto concílio que se auto-qualificou como “pastoral”, esteve privado de um carácter doutrinal “definitório”; contudo, do facto de o Vaticano II não poder ter a pretensão de ser qualificado como dogmático, sendo antes caracterizado pelo seu carácter pastoral, não se pode naturalmente deduzir que esteja privado de doutrina própria. O Concílio Vaticano II teve indubitavelmente ensinamentos específicos, que não estão privados de autoridade, mas, como escreve Gherardini, “as suas doutrinas, quando não reconduzíveis a definições anteriores, não são, nem infalíveis nem irreformáveis, e, portanto, também não são vinculativas; quem as negar não será, por esse facto, formalmente herege. Assim, pois, quem as impusesse como infalíveis e irreformáveis iria contra o próprio Concílio” .
    O Concílio Vaticano II – Uma história nunca escrita, Roberto de Mattei, Ed. Caminhos Romanos, 2012, pp. 14-15
    * * *
    Roberto de Mattei nasceu em Roma, em 1948. Formou-se em Ciências Políticas na Universidade La Sapienza. Atualmente, leciona História da Igreja e do Cristianismo na Universidade Europeia de Roma, no seu departamento de Ciências Históricas, de que é o director. Até 2011, foi vice-presidente do Conselho Nacional de Investigação de Itália, e entre 2002 e 2006, foi conselheiro do Governo italiano para questões internacionais. É membro dos Conselhos Diretivos do Instituto Histórico Italiana para a Idade Moderna e Contemporânea e da Sociedade Geográfica Italiana. É presidente da Fundação Lepanto, com sede em Roma, e dirige as revistas Radici Cristiane e Nova Historica e colabora com o Pontifício Comitê de Ciências Históricas. Em 2008, foi agraciado pelo Papa com a comenda da Ordem de São Gregório Magno, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à Igreja.
    Onde encontrar: Livraria Petrus – R$ 89,00.
     
     

    24-25 ottobre a Lisbona e Oporto presentazione del libro: “Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta”

    24-25 ottobre a Lisbona e Oporto presentazione del libro: “Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta”

    La casa editrice Cammino Romano ha il piacere di invitare la Signoria Vostra alla cerimonia di presentazione del libro: “Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta” di Roberto de Mattei, presidente della Fondazione Lepanto.

    Il libro sarà presentata da Rui de Figueiredo Marcos, professore di Diritto all’Università di Coimbra, mercoledì 24 ottobre alle ore 18.30 presso il Monastero di Joeroninmos a Lisbona e giovedì 25 ottobre alle ore 18.30 all’Auditorium Pós-Graduações (EC 105), in Pólo da foz dell’Università Cattolica di Porto.

    Sarà presente l’autore.

    Per scaricare l’invito per Lisbona clicca qui.
    Per scaricare l’invito per Porto clicca qui.

    quarta-feira, 17 de outubro de 2012

    "Negare la gravissima crisi in cui si trova la Chiesa significa negare l'evidenza..., di conseguenza, chi dice le cose come stanno realmente, viene considerato un nemico della Chiesa".

    "Negare la gravissima crisi in cui si trova la Chiesa significa negare l'evidenza" (D. Alberto Secci)

    Resoconto della III Giornata della Tradizione a Verbania svoltasi domenica 14 ottobre u.s.

    "Negare la gravissima crisi in cui si trova la Chiesa significa negare l'evidenza..., di conseguenza, chi dice le cose come stanno realmente, viene considerato un nemico della Chiesa".
    Con queste addolorate parole don Alberto Secci ha aperto la III Giornata della Tradizione che si è svolta, come da programma, all'hotel "Il Chiostro" di Verbania. La sala delle conferenze era gremita di pubblico e così anche la Cappella dove, alle 17,30, è stata celebrata, dal medesimo don Alberto, la S. Messa.
    "Pur di negare l'evidenza" - proseguiva il coraggioso sacerdote ossolano - "si giunge spesso ad arrampicarsi sui vetri in modo incredibile. Venendo a Verbania ascoltavo, ad esempio, un'intervista radiofonica ad un presule romano. Egli si è spinto a dichiarare che... questa crisi ha permesso alla Chiesa di fornire, come sempre, la medicina giusta. Questa medicina si chiama Concilio Vaticano II. ... Come si fa ad arrivare a tal punto?!"
    Poco dopo è stato presentato quindi l'oratore ufficiale della manifestazione. A sorpresa è salito al tavolo don Pierpaolo Petrucci, superiore del Distretto Italiano della FSSPX:
    "Abbiamo invitato la Fraternità San Pio X" - ha detto ancora don Alberto - "perchè nessuno più di loro, in oltre quarant'anni di studio e sacrifici, hanno saputo maggiormente approfondire i motivi ed il significato di questa crisi spaventosa. Le medesime Autorità Romane, accettando di discutere ufficialmente con la FSSPX, hanno implicitamente ammesso che le loro posizioni sono importanti e degne della massima attenzione".
    Don Pierpaolo Petrucci ha quindi riassunto, nel suo limpido intervento, le ragioni storiche che hanno portato alla situazione attuale: "La causa prima di tutti i turbamenti della Chiesa, in tutta la sua storia, è ovviamente Satana. Egli, per agire, ha bisogno però di collaboratori umani e sempre purtroppo ne ha trovati nel corso dei secoli".

    Egli ha quindi riassunto la storia delle eresie e, specialmente, quelle che hanno infestato la Cristianità dall'umanesimo in avanti.

    "Lutero, in pratica, ha detto: Cristo sì, Chiesa no. Poi è arrivata la Rivoluzione Francese e il liberalismo che hanno fatto un passo ulteriore: Dio sì, Cristo no. Infine il marxismo ateo: Dio è morto".
    Fino alla metà del XIX secolo tutte queste eresie imperversavano nel mondo ma la Chiesa le avversava con vigore. Poi è iniziata una lenta penetrazione, subdola e strisciante, all'interno della Sposa di Cristo. San Pio X riuscì a sgominare il modernismo, sintesi di tutte le eresie, ma, morto lui, il processo continuò piano piano, fino ad esplodere durante e dopo il Concilio Vaticano II.
    "Mons. Lefebvre" - ha ricordato don Pierpaolo -"ci diceva, come del resto affermò anche, in prospettiva opposta il card. Suenens, che il Concilio era stato il 1789 della Chiesa. In esso si imposero i tre motti rivoluzionari: Libertè (libertà religiosa), Fraternità, con l'ecumenismo, Egalitè con il principio della Collegialità".
    Al termine del suo intervento il Superiore Italiano della FSSPX ha risposto a molte domande presentate dal numerosissimo e attento pubblico.
    Infine don Alberto Secci ha concluso i lavori invitando tutti a "pregare e reagire".
    "Dobbiamo ovviamente pregare perchè ogni Grazia ci viene dal Cielo, ma dobbiamo anche reagire con chiarezza: parecchi sacerdoti, generalmente in privato, ammettono molte delle considerazioni che oggi abbiamo fatto ma poi, magari per comprensibili motivi di rispetto verso le Autorità, non hanno poi il coraggio di esporsi in prima persona. Noi invece dobbiamo pregare e reagire, con i dovuti modi ma reagire!"

    Marco Bongi