sábado, 27 de outubro de 2012

DECLARAÇÃO DA PCED


Declaração da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei sobre a FSSPX


Declaração da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei
A Pontifícia Comissão Ecclesia Dei aproveita a oportunidade para anunciar que, no seu mais recente comunicado (6 de setembro de 2012) a Fraternidade Sacerdotal São Pio X indicou a necessidade de sua parte de um tempo adicional de reflexão e estudo, para preparar a própria resposta às últimas iniciativas da Santa Sé.
O estudo atual das discussões em curso entre a Santa Sé e a Fraternidade Sacerdotal é fruto de três anos de diálogos doutrinais e teológicos, durante ao quais uma comissão conjunta se reuniu oito vezes para estudar e discutir, entre as outras questões, alguns pontos controversos na interpretação de certos documentos do Concílio Vaticano II. Quando tais diálogos doutrinais terminaram, foi possível proceder a uma fase de discussão mais diretamente focada no grande desejo de reconciliação da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com a Sé de Pedro.
Outros passos fundamentais neste processo positivo de gradual reintegração haviam sido realizados pela Santa Sé em 2007 mediante a extensão à Igreja universal da Forma Extraordinária do Rito Romano com o Motu Proprio Summorum Pontificum, e, em 2009, com a abolição das excomunhões. Apenas alguns meses atrás, neste difícil caminho, foi alcançado um ponto fundamental quando, em 13 de junho de 2012, a Pontifícia Comissão apresentou à Fraternidade Sacerdotal São Pio X uma declaração doutrinal junto com uma proposta para a normalização canônica do próprio estado dentro da Igreja católica.
Atualmente, a Santa Sé está à espera da resposta oficial dos Superiores da Fraternidade Sacerdotal sobre estes dois documentos. Depois de trinta anos de separação, é compreensível sua necessidade de tempo para absorver o significado destes recentes desenvolvimentos. Enquanto o nosso Santo Padre Bento XVI busca promover e preservar a unidade da Igreja mediante a realização da reconciliação há tempos esperada da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com a Sé de Pedro – uma potente manifestação da obra munus Petrinum – é necessário paciência, serenidade, perseverança e confiança.
Fonte: Canção Nova

Recientes celebraciones litúrgicas tradicionales de la Fraternidad Sacerdotal de San Pedro en Europa y Estados Unidos


Estas imágenes de la Fraternidad Sacerdotal de San Pedro (FSSP) corresponden a otras tantas ceremonias litúrgicas celebradas recientemente en el Rito Romano tradicional. Las cinco primeras corresponden a la ceremonia de Tonsura oficiada el pasado sábado 20 de octubre en el Seminario de Nuestra Señora de Guadalupe, en Denton, Nebraska (EE.UU.) por S. E. Mons. Fabian Bruskewitz, obispo emérito y Administrador Apostólico de la diócesis de Lincoln. Las seis siguientes fotos corresponden a la ceremonia de despedida de la comunidad de varios seminaristas del Seminario de San Pedro en Wigratzbad (Alemania), celebrada el pasado 18 de octubre en la Abadía cisterciense de Salem, y su incorporación a la FSSP de Überlingen (Alemania). Las tres siguientes fotos corresponden a la Primera Misa del P. Bartholomew, oficiada el pasado 7 de octubre en la iglesia de San Miguel de Scranton, Pensilvania (EE.UU.). Y por último, las tres últimas imágenes fueron tomadas durante la solemne Santa Misa tradicional oficiada el pasado 30 de septiembre durante una excursión de los seminaristas de Denton a Denver, Colorado (EE.UU.).http://catholicvs.blogspot.pt/

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quarta-feira passada, com o início do Ano da Fé, comecei uma nova série de catequeses sobre a fé. E hoje gostaria de refletir com vocês sobre uma questão fundamental: o que é a fé?



Catequese de Bento XVI na Audiência Geral de quarta- feira


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de outubro de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos as palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis e peregrino reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional audiência de quarta-feira.
Queridos irmãos e irmãs,
Quarta-feira passada, com o início do Ano da Fé, comecei uma nova série de catequeses sobre a fé. E hoje gostaria de refletir com vocês sobre uma questão fundamental: o que é a fé? Ainda há um sentido para a fé em um mundo cuja ciência e a técnica abriram horizontes até pouco tempo impensáveis? O que significa crer hoje? De fato, no nosso tempo é necessária uma renovada educação para a fé, que inclua um conhecimento das suas verdades e dos eventos da salvação, mas que sobretudo nasça de um verdadeiro encontro com Deusem Jesus Cristo, de amá-lo, de confiar Nele, de modo que toda a vida seja envolvida.
Hoje, junto a tantos sinais do bem, cresce ao nosso redor também um certo deserto espiritual. Às vezes, tem-se a sensação, por certos acontecimentos dos quais temos notícia todos os dias, que o mundo não vai em direção à construção de uma comunidade mais fraterna e mais pacífica; as mesmas ideias de progresso e de bem estar mostram também as suas sombras. Apesar da grandeza das descobertas da ciência e dos sucessos da técnica, hoje o homem não parece verdadeiramente mais livre, mais humano; permanecem tantas formas de exploração, de manipulação, de violência, de abusos, de injustiça...Um certo tipo de cultura, então, educou a mover-se somente no horizonte das coisas, do factível, a crer somente no que se vê e se toca com as próprias mãos. Por outro lado, cresce também o número daqueles que se sentem desorientados e, na tentativa de ir além de uma visão somente horizontal da realidade, estão dispostos a crer em tudo e no seu contrário. Neste contexto, surgem algumas perguntas fundamentais, que são muito mais concretas do que parecem à primeira vista: que sentido tem viver? Há um futuro para o homem, para nós e para as novas gerações? Em que direção orientar as escolhas da nossa liberdade para um êxito bom e feliz da vida? O que nos espera além do limiar da morte?

Destas insuprimíveis perguntas emergem como o mundo do planejamento, do cálculo exato e do experimento, em uma palavra o saber da ciência, mesmo sendo importante para a vida do homem, sozinho não basta. Nós precisamos não apenas do pão material, precisamos de amor, de significado e de esperança, de um fundamento seguro, de um terreno sólido que nos ajude a viver com um senso autêntico também nas crises, na escuridão, nas dificuldades e nos problemas cotidianos. A fé nos dá exatamente isto: é um confiante confiar em um “Tu”, que é Deus, o qual me dá uma certeza diferente, mas não menos sólida daquela que me vem do cálculo exato ou da ciência.A fé não é um simples consentimento intelectual do homem e da verdade particular sobre Deus; é um ato com o qual confio livremente em um Deus que é Pai e me ama; é adesão a um “Tu” que me dá esperança e confiança. Certamente esta adesão a Deus não é privada de conteúdo: com essa sabemos que Deus mesmo se mostrou a nós em Cristo, mostrou a sua face e se fez realmente próximo a cada um de nós. Mais, Deus revelou que o seu amor pelo homem, por cada um de nós, é sem medida: na Cruz, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus feito homem, nos mostra do modo mais luminoso a que ponto chega este amor, até a doação de si mesmo, até o sacrifício total. Com o Mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, Deus desce até o fundo na nossa humanidade para trazê-la de volta a Ele, para elevá-la à sua altura. A fé é crer neste amor de Deus que não diminui diante da maldade do homem, diante do mal e da morte, mas é capaz de transformar cada forma de escravidão, dando a possibilidade da salvação.Ter fé, então, é encontrar este “Tu”, Deus, que me sustenta e me concede a promessa de um amor indestrutível que não só aspira à eternidade, mas a doa; é confiar-se em Deus como a atitude de uma criança, que sabe bem que todas as suas dificuldades, todos os seus problemas estão seguros no “Tu” da mãe. E esta possibilidade de salvação através da fé é um dom que Deus oferece a todos os homens. Acho que deveríamos meditar com mais frequência – na nossa vida cotidiana, caracterizada por problemas e situações às vezes dramáticas – sobre o fato de que crer de forma cristã significa este abandonar-me com confiança ao sentido profundo que sustenta a mim e ao mundo, aquele sentido que nós não somos capazes de dar, mas somente de receber como dom, e que é o fundamento sobre o qual podemos viver sem medo. E esta certeza libertadora e tranquilizante da fé devemos ser capazes de anunciá-la com a palavra e de mostrá-la com a nossa vida de cristãos.

Ao nosso redor, porém, vemos todos os dias que muitos permanecem indiferentes ou recusam-se a acolher este anúncio. No final do Evangelho de Marcos, hoje temos palavras duras do Ressuscitado que diz: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16, 16), perde a si mesmo. Gostaria de convidá-los a refletir sobre isso. A confiança na ação do Espírito Santo, nos deve impulsionar sempre a andar e anunciar o Evangelho, ao corajoso testemunho da fé; mas além da possibilidade de uma resposta positiva ao dom da fé, há também o risco de rejeição ao Evangelho, do não acolhimento ao encontro vital com Cristo.Santo Agostinho já colocava este problema em seu comentário da parábola do semeador: “Nós falamos – dizia – lançamos a semente, espalhamos a semente. Existem aqueles que desprezam, aqueles que reprovarão, aquelas que zombam. Se nós temos medo deles, não temos mais nada a semear e no dia da ceifa ficaremos sem colheita. Por isso venha a semente da terra boa” (Discurso sobre a disciplina cristã, 13, 14: PL 40, 677-678). A recusa, portanto, não pode nos desencorajar. Como cristãos somos testemunhas deste terreno fértil: a nossa fé, mesmo com nossos limites, mostra que existe a terra boa, onde a semente da Palavra de Deus produz frutos abundantes de justiça, de paz e de amor, de nova humanidade, de salvação. E toda a história da Igreja, com todos os problemas, demonstra também que existe a terra boa, existe a semente boa, e traz fruto.
Mas perguntamo-nos: de onde atinge o homem aquela abertura do coração e da mente para crer no Deus que se fez visível em Jesus Cristo morto e ressuscitado, para acolher a sua salvação, de forma que Ele e seu Evangelho sejam o guia e a luz da existência? Resposta: nós podemos crer em Deus porque Ele se aproxima de nós e nos toca, porque o Espírito Santo, dom do Ressuscitado, nos torna capazes de acolher o Deus vivo. A fé então é primeiramente um dom sobrenatural, um dom de Deus.O Concílio Vaticano II afirma: “Para que se possa fazer este ato de fé, é necessária a graça de Deus que previne e socorre, e são necessários os auxílios interiores do Espírito Santo, o qual mova o coração e o volte a Deus, abra os olhos da mente, e doe ‘a todos doçura para aceitar e acreditar na verdade’” (Cost. dogm. Dei Verbum, 5). Na base do nosso caminho de fé tem o Batismo, o sacramento que nos doa o Espírito Santo, fazendo-nos tornar filhos de Deus em Cristo, e marca o ingresso na comunidade de fé, na Igreja: não se crê por si próprio, sem a vinda da graça do Espírito; e não se crê sozinho, mas junto aos irmãos. A partir do Batismo cada crente é chamado a re-viver e fazer própria esta confissão de fé, junto aos irmãos.
A fé é dom de Deus, mas é também ato profundamente livre e humano. O Catecismo da Igreja Católica o diz com clareza: “É impossível crer sem a graça e os auxílios interiores do Espírito Santo. Não é, portanto, menos verdade que crer é um ato autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade e nem à inteligência do homem” (n. 154). Mas, as implica e as exalta, em uma aposta de vida que é como um êxodo, isso é, um sair de si mesmo, das próprias seguranças, dos próprios esquemas mentais, para confiar na ação de Deus que nos indica a sua estrada para conseguir a verdadeira liberdade, a nossa identidade humana, a verdadeira alegria do coração, a paz com todos. Crer é confiar com toda a liberdade e com alegria no desenho providencial de Deus na história, como fez o patriarca Abraão, como fez Maria de Nazaré. A fé, então, é um consentimento com o qual a nossa mente e o nosso coração dizem o seu “sim” a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este “sim” transforma a vida, abre a estrada para uma plenitude de significado, a torna nova, rica de alegria e de esperança confiável.
Caros amigos, o nosso tempo requer cristãos que foram apreendidos por Cristo, que cresçam na fé graças à familiaridade com a Sagrada Escritura e os Sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito, a presença daquele Deus que nos sustenta no caminho e nos abre à vida que nunca terá fim. Obrigado.
Ao final o Santo Padre dirigiu a seguinte saudação em português:
Uma cordial saudação para todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos de diversas paróquias e cidades do Brasil, que aqui vieram movidos pelo desejo de afirmar e consolidar a sua fé e adesão a Cristo: o Senhor vos encha de alegria e o seu Espírito ilumine as decisões da vossa vida para realizardes fielmente o projeto de Deus a vosso respeito. Acompanha-vos a minha oração e a minha Bênção.

Fratres in Unum entrevista o Professor Roberto de Mattei.

   

Nesta semana, a obra O Concílio Vaticano II: uma história nunca escrita, de autoria do Professor Roberto de Mattei, foi apresentada em Portugal. Por esta ocasião, o autor gentilmente aceitou trocar algumas palavras com o Fratres in Unum.
De Mattei nasceu em Roma, em 1948. Formou-se em Ciências Políticas na Universidade La Sapienza. Atualmente, leciona História da Igreja e do Cristianismo na Universidade Europeia de Roma, no seu departamento de Ciências Históricas, do qual é o diretor. Até 2011, foi vice-presidente do Conselho Nacional de Investigação da Itália, e entre 2002 e 2006, foi conselheiro do Governo italiano para questões internacionais. É membro dos Conselhos Diretivos do Instituto Histórico Italiano para a Idade Moderna e Contemporânea e da Sociedade Geográfica Italiana. É presidente da Fundação Lepanto, com sede em Roma, e dirige as revistas Radici Cristiane e Nova Historica e colabora com o Pontifício Comitê de Ciências Históricas. Em 2008, foi agraciado pelo Papa com a comenda da Ordem de São Gregório Magno, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à Igreja.
Primeiramente, Professor Roberto de Mattei, muito obrigado por atender ao nosso convite. A sua obra tem causado grande agitação nos meios eclesiais — entre o acolhimento entusiasmado de uns e a recepção nada amistosa de outros. Afinal, o que há de tão especial em seu trabalho que o caracterize como “uma história nunca escrita”?
Professor Roberto de Mattei.
Professor Roberto de Mattei.
O Concílio Vaticano II foi considerado, por 50 anos, como um monólito histórico-teológico que era aceito em bloco, resultando com que muitos o tenham rejeitado em bloco. A minha abordagem é a de distinguir os documentos do Concílio do evento histórico, procurando, no âmbito histórico, a verdade dos fatos. Isso significa que o Concílio Vaticano II deve ser encarado não só na esfera teológica, mas, sobretudo, na histórica, como evento.
Alguns me acusam de usar o mesmo método da Escola de Bolonha, enquanto há uma diferença substancial. A escola progressista de Bolonha transforma a história em um locus theologicus, atribuindo ao historiador o papel do teólogo. Eu, pelo contrário, afirmo a distinção dos papéis. O teólogo exerce a sua reflexão sobre os textos; o historiador, sem desprezar os textos, reserva a sua atenção sobretudo à sua gênese, às suas consequências, ao contexto em que elas se situam. Os dois níveis, o histórico e o hermenêutico, não podem ser confundidos, a menos que você acredite que a história coincida com a sua interpretação. É só após a reconstrução histórica, e não antes, que intervém o teólogo ou o Pastor, para formular os seus juízos. Se, então, os fatos históricos colocam problemas teológicos, o historiador não pode ignorá-los e deve trazê-los à luz, remetendo-se sempre à doutrina da Igreja.
Como o senhor avalia a recepção do livro por parte dos clérigos, em especial dos bispos? Alguma apreciação do Papa ou de seus colaboradores mais próximos? É possível entrever alguma abertura das autoridades eclesiásticas a uma discussão sobre esse tema, até hoje considerado tabu?
Roberto de Mattei e o Cardeal Burke.
Cardeal Burke e Roberto de Mattei
Tenho recebido expressões de aprovação e elogios por parte de bispos e cardeais, não só italianos. Entre estes, o Cardeal Raymond Leo Burke e Dom Athanasius Schneider. Na Itália, o meu livro foi apresentado com sucesso em muitas dioceses e, em alguns casos, os apresentadores foram os próprios bispos, como Dom Luigi Negri, bispo de Montefeltro-San Marino, e Dom Simone Giusti, bispo de Livorno. Ademais, é de conhecimento que o Cardeal Brandmüller organizou, em 2012, uma série de debates “a portas fechadas” sobre o Concílio Vaticano II com estudiosos de diferentes tendências. Fui convidado para estas discussões, tendo a oportunidade de apresentar a minha tese e de criticar as de outros estudiosos presentes. Tudo se desenvolveu sempre em um clima de sereno e profícuo aprofundamento cultural.
Nas últimas décadas, percebe-se claramente uma polarização entre os historiadores do Vaticano II. De um lado, as idéias da Escola de Bolonha, que prevalecem atualmente no panorama eclesial; de outro, uma corrente mais recente, cujo expoente de maior destaque é o Arcebispo Agostino Marchetto. O senhor poderia expor, em linhas gerais, as teses defendidas por cada uma destas correntes? Como a sua obra se enquadra nesse contexto?
A corrente hermenêutica hoje dominante é a Escola de Bolonha, que teve seu iniciador no prof. Giuseppe Alberigo e hoje é representada principalmente pelo prof. Alberto Melloni. Esta escola contrapõe aos documentos do Vaticano II o seu “espírito”, e vê no evento conciliar um Pentecostes para a Igreja “traído” por Paulo VI e seus sucessores. A sua expressão é uma História do Concílio Vaticano II, em cinco volumes, publicada em vários idiomas, em um trabalho de vários autores de diferentes nacionalidades. Contra a escola de Bolonha, em 2005, vem a campo Dom Agostino Marchetto, com o volume Il Concilio ecumenico Vaticano II. Contrappunto per la sua storia (Libreria Editrice Vaticana, 2005), que foi seguido, neste ano, por um outro estudo: Il Concilio Ecumenico Vaticano II. Per la sua corretta ermeneutica (Libreria Editrice Vaticana, 2012). Dom Marchetto não escreveu uma história alternativa à de Bolonha, mas se limitou a examinar criticamente alguns estudos de autores que ele considera “descontinuístas”, tanto do lado progressista como tradicional (e eu sou um deles), em nome de “hermenêutica da continuidade”. Porém, contra a história tendenciosa de Alberigo e seus seguidores não basta afirmar que os documentos do Concílio devem ser lidos em continuidade e não em ruptura com a Tradição. Quando, em 1619, Paolo Sarpi escreveu uma história heterodoxa do Concílio de Trento, não lhe foram contrapostas as fórmulas dogmáticas de Trento, mas uma história diversa, a célebre Storia del Concilio di Trento, escrita por ordem do Papa Inocêncio X pelo Cardeal Pietro Sforza Pallavicino (1656-1657): a história se combate efetivamente com a história, não com hermenêutica.
Com o meu livro, espero ter aberto o caminho para “reescrever”, de maneira objetiva, o que aconteceu, não só nos três anos em que se desenvolveu o Concílio Vaticano II, de 11 de outubro de 1962 a 8 de Dezembro de 1965, mas nos anos que o precederam e que imediatamente lhe seguiram, a época do chamado “pós-concílio”.
Alguns, inclusive Cardeais, sustentam que a Missa de Paulo VI não seria, propriamente, a Missa do Concílio. O que o senhor pensa a respeito?
João XXIII nunca partilhou da ideia de uma reforma litúrgica que era defendida, em vez, por uma minoria de teólogos e liturgistas progressistas. Pouco antes de abrir o Concílio, em 22 de fevereiro de 1962, o Papa Roncalli publicou uma Constituição Apostólica, a Veterum Sapientia, na qual confirmava a liturgia tradicional e enfatizava a importância do uso do latim, “língua viva da Igreja”, recomendando que as mais importantes disciplinas eclesiásticas deveriam ser ensinadas em língua latina (n. 5) e que os aspirantes ao sacerdócio, antes de empreender os seus estudos eclesiásticos, deveriam ser “instruídos na língua latina com sumo cuidado e com método racional, por mestres extremamente capazes, por um conveniente período de tempo” (n. 3).
Por sua obra, De Mattei recebeu o prêmio 'Acqui Storia', o mais prestigioso reconhecimento da Europa dedicado à História.
Por sua obra, De Mattei recebeu o prêmio ‘Acqui Storia’, o mais prestigioso reconhecimento da Europa dedicado à História.
O Vaticano II, embora admitindo uma certa introdução do vernáculo, insistiu sobre o papel do latim, estabelecendo, em seu n. 36 da Constituição Sacrosanctum Concilium, de 4 de dezembro de 1963: “Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular”. O Concílio solicitou também aos seminaristas “adquirir o conhecimento da língua latina, com que possam compreender e utilizar as fontes de numerosas ciências e os documentos da Igreja”. Embora estabelecendo limites, os padres conciliares propuseram, no entanto, a possibilidade de um uso mais amplo do vernáculo. O artigo 54 da Sacrosanctum Concilium, com efeito, acrescenta: “Se algures parecer oportuno um uso mais amplo do vernáculo na missa, observe-se o que fica determinado no art. 40 desta Constituição”. O artigo 40 dá orientações quanto ao papel das Conferências Episcopais e da Sé Apostólica sobre tal matéria tão delicada. O Concílio, embora recomendando o uso do latim, abriu, portanto, uma brecha.
Por que o Novus Ordo de Paulo VI, que entrou em vigor em todo o mundo em 03 de abril de 1969, foi apresentado como uma conseqüência do Concílio Vaticano II, que não havia previsto nenhuma reforma litúrgica? Trata-se, a meu ver, de uma aplicação, por Paulo VI, do “princípio de pastoralidade” do Vaticano II, segundo o qual o “aggiornamento” não deveria tocar a doutrina, mas o modo de expressá-la. A dimensão pastoral, por si acidental e secundária em relação à doutrina, tornou-se, de fato, prioritária, operando uma profunda revolução na linguagem e na mentalidade. Segundo o Padre John O’Malley, o Vaticano II foi, sobretudo, um “evento lingüístico”. A novidade lingüística segundo os progressistas era, na realidade, doutrinal, porque para eles o modo com que se fala e se age é doutrina que se faz praxe. A reforma litúrgica apresentou, portanto, uma nova lex orandi que comportava uma nova lex credendi. Sob este aspecto, a reforma litúrgica se mostra como uma coerente realização, na prática, do princípio de pastoralidade do Vaticano II.
Que personagens lusófonos tiveram atuação de destaque no Concílio? Qual o seu grau de influência durante o evento conciliar?
O episcopado português, como em geral os episcopados latinos, distinguiu-se no Concílio pelo seu apego à Tradição da Igreja. Mas deve-se recordar especialmente os protagonistas da resistência ao progressismo, reunidos no Coetus Internationalis Patrum. Dentre eles, destaco as figuras de Dom Geraldo de Proença Sigaud, Dom Antônio de Castro Mayer e Professor Plínio Corrêa de Oliveira, particularmente em relação ao pedido de condenação do comunismo que foi ilegalmente deixado de lado pelas comissões conciliares.
O senhor faria uma analogia entre a situação de calamidade surgida após o Vaticano II e algum outro período da história da Igreja? Com os olhos voltados ao passado, é possível antever uma solução futura para a crise pela qual passamos?
A história nunca é “nova”. Bento XVI comparou o nosso tempo ao da decadência e queda do Império Romano do Ocidente. Esta época foi caracterizada não só pelas invasões bárbaras, mas também por uma trágica crise dentro da Igreja, que foi o arianismo. A leitura da obra do Beato Newman sobre Os arianos do século IV me parece esclarecedora para compreender a época atual.
Saindo da esfera do historiador para um questionamento ao fiel Roberto de Mattei: como o senhor vê o surgimento de tantos jovens interessados na Missa Tradicional e a difusão desta após o motu proprio Summorum Pontificum?
Eu acredito que há ao menos duas razões de caráter natural que explicam esse fenômeno tão animador: a primeira é a mudança de clima psicológico que se deu na Igreja com o pontificado de Bento XVI e, em especial, com o seu Motu Proprio Summorum Pontificum de 2007. A segunda é o papel da internet, que permitiu que tanto se expressassem e se unissem, principalmente os jovens, que de outra forma teriam permanecido isolados e sem voz. Mas há, claro, uma razão mais profunda, de ordem sobrenatural: a indubitável existência de novas graças que superabundam a Igreja discente, em um período histórico em que abunda, infelizmente, a deserção dos Pastores.
Por fim, Professor, haverá uma apresentação de seu livro no Brasil?
Seria uma enorme satisfação uma apresentação do meu livro no Brasil e eu ficaria contente em participar, mas me parece que ainda não está na agenda.
 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

APÓSTOLOS DA MISSA GREGORIANA


Monseñor Athanasius Schneider

Pontifical en Moscú

El pasado 15 de octubre, Monseñor Athanasius Schneider, obispo auxiliar de Astana, ofició Santa Misa Pontifical con la Forma Extraordinaria del Rito Romano, en la iglesia de San Luis, en Moscú, Rusia.

Hoc Signo


Santa Misa Tradicional en la Basilica de San Pedro en Roma
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Con una misa según la Forma extraordinario del Rito Romano (el misal precedente al Concilio Vaticano II), concluyó este domingo en la Basílica de San Pedro un congreso sobre su vivencia en la Iglesia.
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La santa misa fue celebrada en la Capilla de la Adoración Eucarística por el arzobispo Raymond Leo Burke, prefecto del Tribunal Supremo de la Signatura Apostólica.
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En el acto, participó además monseñor Guido Pozzo, recientemente nombrado por el Papa secretario de la Comisión Pontificia “Ecclesia Dei”, encargada del diálogo con los seguidores de la Fraternidad de San Pío X, fundada por el arzobispo Marcel Lefebvre.
.La capilla no pudo acoger a todos los que quisieron participar en la misa, pues quedó totalmente llena por 70 sacerdotes y unas 400 personas.
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Después de la misa, los participantes en el congreso se reunieron en la plaza de San Pedro para rezar la oración del Ángelus junto al Papa, quien les dirigió un saludo especial en las palabras que dirigió a los peregrinos en italiano.
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Con el título “Un gran don para toda la Iglesia”, el congreso ha analizado la aplicación del motu proprio “Summorum Pontificum”, sobre el uso de la liturgia romana anterior a la reforma de 1970.
.El encuentro, celebrado entre el 16 y el 18 de octubre en la el salón de actos de la “Casa Bonus Pastor”, de Roma, fue organizado por “Jóvenes y Tradición” y “Amistad Sacerdotal Summorum Pontificum”.
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La jornada intermedia, el sábado, fue clausurada con el canto del “Te Deum” y la bendición eucarística, celebrada por monseñor Camille Perl, vicepresidente emérito de la Comisión “Ecclesia Dei”.
.Al inaugurar el congreso, el organizador, el padre Vincenzo Nuara O.P., constató las dificultades que encuentran en ocasiones quienes quieren aplicar el motu proprio “Summorum Pontificum”.
“¿Pueden rechazar los hombres de Iglesia la misa en rito antiguo?”, se preguntó el padre Nuara.
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“Si esto sucede, tiene lugar un gran problema para la Iglesia –respondió–. Pero, con frecuencia, donde obispos y párrocos se oponen, el resultado es que se lleva a jóvenes (laicos y sacerdotes) a amarla y practicarla. Hay, de todos modos, grandes signos de esperanza, en particular con el surgimiento de nuevas vocaciones para la misa en rito antiguo”, afirmó el sacerdote.
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fonte:una voce en la laguna
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NUOVE IMMAGINI DEL PONTIFICALE DEL CARDINAL CASTRILLON

fonte:Fides et forma
Card. Domenico Bartolucci
http://3.bp.blogspot.com/-QuXlbZFg8F8/Tc_IyfCAwmI/AAAAAAAASAQ/ZJimQ-ivsFA/s1600/brandmuller%2Bxvi.JPGhttp://fratresinunum.files.wordpress.com/2010/12/bartolucci8dic2010b-710792.jpg?w=300&h=254

244 Cardenales y Obispos

Relación de Cardenales y Obispos que han oficiado o asistido a actos litúrgicos con la Forma Extraordinaria del Rito Romano, tras la entrada en vigor del motu proprio Summorum Pontificum.

ALEMANIA: Cardenal Brandmüller (Presidente Emérito del Pontificio Consejo de Ciencias Históricas). Obispos Dick (Obispo Auxiliar Emérito de Colonia), Hanke (Obispo de Eichsttät), Laun (Obispo Auxiliar de Salzsburgo), Mixa (Obispo de Augsburgo) y Overbeck (Obispo de Essen).

ARGENTINA: Obispos Baseotto (Obispo Emérito Castrense de Argentina), Laise (Obispo Emérito de San Luis), y Sánchez Sorondo (Canciller de la Pontificia Academia de Ciencias).

AUSTRALIA: Cardenal Pell (Arzobispo de Sidney). Arzobispos Coleridge (Arzobispo de Camberra), Hart (Arzobispo de Melbourne), e Hickey (Arzobispo de Perth). Obispos Elliot (Obispo Auxiliar de Melbourne), Grech (Obispo de Sandhurst, +2010), Jarret (Obispo de Lismore), Porteus (Obispo Auxiliar de Sidney) y Prowse (Obispo de Sale).

AUSTRIA: Cardenal Stickler (Archivero Emérito de la Santa Sede, +2007).

BÉLGICA: Arzobispo Leonard (Arzobispo de Bruselas y Primado de Bélgica). Obispo Harpigny (Obispo de Tournai).

BENIN: Obispo N´Koue (Obispo de Natitingou).

BRASIL: Arzobispos Pena (Arzobispo de Niterói) y Taveira Correa (Arzobispo de Belem do Pará). Obispos Areas Rifán (Obispo de la Administración Apostólica San Juan Marían Vianney), Bergamin (Obispo de Nova Iguaçu), Canindé Palhano (Obispo de Senhor do Bomfim), Da Silva (Obispo Auxiliar Emérito de Fortaleza), Fontes de Matos (Obispo de Palmira dos Indios), Guimaraes (Obispo de Garanhuns), Lopes de Faria (Obispo Emérito de Diamantina,+2009), Paixao (Obispo Auxiliar de Salvador-Bahía), Pestana Filho (Obispo Emérito de Anápolis,+2011), Silva Matthes (Obispo Emérito de Franca), Sivieri (Obispo de Propriá-Sergipe), Soares da Costa (Obispo Auxiliar de Aracaju), y Stringhini (Obispo de Franca).

CANADÁ: Arzobispos Roussin (Arzobispo de Vancouver, Emérito en 2009), Miller (Arzobispo de Vancouver), Prendergast (Arzobispo de Ottawa). Obispos Blais (Obispo Auxiliar de Quebec), y Lemay (Obispo Auxiliar de Quebec).

CHILE: Cardenal Medina Estévez (Prefecto Emérito del Culto Divino). Arzobispo Piñera Carvallo (Arzobispo Emérito de La Serena). Obispo González Errázuriz (Obispo de San Bernardo).

CHINA: Cardenal Zen (Arzobispo Emérito de Hong-Kong).

COLOMBIA: Cardenal Castrillón Hoyos (Presidente Emérito de la Pontificia Comisión Ecclesia Dei).

CROACIA: Obispo Pozaic (Obispo Auxiliar de Zagreb).

DINAMARCA: Obispo Kozon (Obispo de Copenhagen).

ESLOVAQUIA: Arzobispo Bezák (Arzobispo de Trnava).

ESLOVENIA: Cardenal Rodé (Prefecto para la Vida Consagrada).

ESPAÑA: Cardenales Cañizares Llovera (Prefecto para el Culto Divino), Martínez Sistach (Arzobispo de Barcelona), Herranz Casado (Presidente Emérito del Consejo de Textos Legislativos), y Navarrete Cortés (Rector Emérito de la Universidad Gregoriana, +2010). Arzobispo Ureña Pastor (Arzobispo de Zaragoza). Obispos: Fernández González (Obispo de Córdoba), Iceta Gavicagogeascoa (Obispo de Bilbao), Yanguas Sanz (Obispo de Cuenca).

ESTADOS UNIDOS: Cardenales Baum (Penitenciario Mayor Emérito), Burke (Prefecto de la Signatura Apostólica), Egan (Arzobipo Emérito de Nueva York), Foley (Gran Maestre de la Orden del Santo Sepulcro), George (Arzobispo de Chicago), Levada (Prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe), O' Malley (Arzobispo de Boston). Arzobispos Brunett (Arzobispo de Seattle), Carlson (Arzobispo de Saint Louis), Di Noia (Secretario para el Culto Divino), Hugues (Arzobispo Emérito de Nueva Orleans), Kevin (Arzobispo Emérito de Southwark), Myers (Arzobispo de Newark), Nienstedt (Arzobispo de Sain Paul y Minneapolis), Pilarczyk (Arzobispo Emérito de Cicinnati), y Vigneron (Arzobispo de Detroit). Obispos Backer (Obispo de Birmingham), Boyea (Obispo de Lansing), Bevard (Obispo de Saint Thomas), Blair (Obispo de Toledo, Ohio), Bruskewitz (Obispo de Lincoln), Burbidge (Obispo de Raleigh), Callahan (Obispo de LaCrosse), Conley (Obispo Auxiliar de Denver), Cordileone (Obispo de Oakland), Corrada (Obispo de Tyler), D´Arcy (Obispo de Fort Wayne-South Bend), Daniels (Obispo de Grand Falls), Dewane (Obispo de Venice), Di Lorenzo (Obispo de Richmond), Doran (Obispo de Rockford), Etienne (Obispo de Cheyenne), Farrell (Obispo de Dallas), Finn (Obispo de Kansas City), Foley (Obispo Emérito de Birmingham), García (Obispo de Monterey), Hermann (Obispo Auxiliar de Saint Louis), Hurley (Obispo de Grand Rapids), Keleher (Obispo Emérito de Kansas City), Kicanas (Obispo de Tucson), Madera Uribe (Obispo Emérito de Fresno), Matano (Obispo de Burlington), McFadden (Obispo de Harrisburg), McManus (Obispo de Worcester), Morlino (Obispo de Madison), Murphy (Obispo de Rockville Centre), Nevares (Obispo Auxiliar de Phoenix), Olmsted (Obispo de Phoenix), Perry (Obispo Auxiliar de Chicago), Provost (Obispo de Lake Charles), Reiss (Obispo Auxiliar de Detroit), Rhoades (Obispo de Harrisburg), Ricken (Obispo de Green Bay), Sample (Obispo de Marquette), Serratelli (Obispo de Paterson), Silva (Obispo de Honolulu), Slattery (Obispo de Tulsa), Timlin (Obispo Emérito de Scranton), Tobin (Obispo de Providence), Waltersheid (Obispo Auxiliar de Pittsburg), y Van Johnston (Obispo de Springfield, Missouri).

FILIPINAS: Arzobispo Lagdameo (Arzobispo de Jaro). Obispos Escaler (Obispo Emérito de Ipil), De Gregorio (Administrador de la Prelatura de Batanes), Hobayan (Obispo Emérito de Cazarman), y Tobias (Obispo de Novaliches).

FRANCIA: Cardenales Barbarin (Arzobispo de Lyon), Ricard (Arzobispo de Burdeos), y Ving-Trois (Arzobispo de París y Presidente de la Conferencia Episcopal Francesa). Arzobispos Bacqué (Nuncio en Holanda), D´Ornellas (Arzobispo de Rennes), Le Gall (Arzobispo de Toulouse), Madec (Arzobispo Emérito de Toulon), Maillard (Arzobispo de Bourges), y Thomazeau (Arzobispo de Montpellier). Obispos Aillet (Obispo de Bayona), Aumonier (Obispo de Versalles), Bagnard (Obispo de Belley-Ars), Batut (Obispo Auxiliar de Lyon), Boivineau (Obispo de Annecy), Brouwet (Obispo Auxiliar de Nanterre), Centène (Obispo de Vannes), De Dinechin (Obispo Auxiliar de París), Delmas (Obispo de Angers), Dubost (Obispo de Evry), Dufour (Obispo de Limoges), Fikart (Obispo Auxiliar Emérito de París), Fort (Obispo de Orleans), Fréchard (Obispo Emérito de Auch), Gaidon (Obispo Emérito de Cahors), Guillaume (Obispo Emérito de Saint-Dié), Kalist (Obispo de Limoges), Kratz (Obispo Auxiliar de Estrasburgo), Lebrun (Obispo de Saint-Etienne), Mathieu (Obispo de Saint-Dié), Pansard (Obispo de Chartres), Rey (Obispo de Frejus-Toulon), Riocreux (Obispo de Pontoise), Scherrer (Obispo de Laval), Séguy (Obispo Emérito de Autun), y Wintzer (Obispo Auxiliar de Poitiers).

GABÓN: Arzobispo Mvé Engone (Arzobispo de Libreville). Obispo Madega (Obispo de Port-Gentil).

HAITÍ: Arzobispo Gayot (Arzobispo Emérito de Cap-Haitien, +2010).

HUNGRÍA: Obispos Farhat (Nuncio en Austria), y Varga Lajos (Obispo Auxiliar de Vác).

ITALIA: Cardenales Antonelli (Arzobispo de Florencia, emérito en 2008), Bagnasco (Arzobispo de Génova), Bartolucci (Maestro de Capilla Emérito de la Capilla Sixtina), Caffarra (Arzobispo de Bolonia), De Paolis (Prefecto de Asuntos Económicos), Piovanelli (Arzobispo Emérito de Florencia), Poggi (Bibliotecario Emérito de la Santa Sede, +2010), Scola (Arzobispo de Venecia). Arzobispos Accerbi (Prelado de la Orden de Malta), Appignanesi (Arzobispo Emérito de Potenza), Bassetti (Arzobispo de Perugia), Berloco (Nuncio Apostólico de Su Santidad en Bélgica), Betori (Arzobispo de Florencia), Boccardo (Arzobispo de Spoleto-Norcia), Brugnaro (Arzobispo de Camerino-San Severino), De Magistris (Penitenciario Mayor Emérito), y Molinari (Arzobispo de L´Aquila). Obispos Ambrosio (Obispo de Piacenza), Fisichella (Presidente de la Academia Pontificia para la Vida), Giovanetti (Obispo de Fiesole), Giusti (Obispo de Livorno), Lambiasi (Obispo de Rimini), Miglio (Obispo de Ivrea), Mistrorigo (Obispo Emérito de Treviso), Oliveri (Obispo de Albenga-Imperia), Rabitti (Obispo de Ferrara), Ravignani (Obispo Emérito de Trieste), Reali (Obispo de Porto-Santa Rufina), Scanavino (Obispo de Orvieto), y Tardelli (Obispo de San Miniato).

IRLANDA: Arzobispo Martin (Arzobispo de Dublin). Obispos Magee (Obispo de Cobh), y Moriarty (Obispo Emérito de Kildare y Leighlin).

KAZAJSTAN: Obispo Schneider (Obispo Auxiliar de Astana).

LIECHTENSTEIN: Arzobispo Haas (Arzobispo de Vaduz).

LITUANIA: Obispo Bartulis (Obispo de Siauliai).

MÉXICO: Arzobispo Suárez Inda (Arzobispo de Morelia).

MONACO: Arzobispo Barsi (Arzobispo de Mónaco).

NIGERIA: Cardenal Arinze (Prefecto Emérito de la Congregación para el Culto Divino). Obispos Ochiagha (Obispo Emérito de Orlu), y Tochukwu Ukwuoma (Obispo de Orlu).

NUEVA ZELANDA: Obispo Meeking (Obispo Emérito de Christchurch).

PARAGUAY: Obispo Livieres (Obispo de Ciudad del Este).

POLONIA: Cardenal Nycz (Arzobispo de Varsovia). Arzobispos Golebiewski (Arzobispo de Wroclaw), y Zscysinski (Arzobispo de Lublin). Obispos Balcerek (Obispo Auxiliar de Pozna), Depo (Obispo de Zamosc-Lubaczow), Dziuba (Obispo de Lowicz), Gorny (Obispo de Rzeszów), Malysiak (Obispo Auxiliar Emérito de Cracovia), Mizinski (Obispo Auxiliar de Lublin), Pieronek (Obispo Auxiliar Emérito de Sosnowieck), y Szkodon (Obispo Auxiliar de Cracovia).

PUERTO RICO: Obispo Torres Oliveira (Obispo Emérito de Ponce).

REINO UNIDO: Cardenal O´Brien (Arzobispo de Edimburgo y Primado de Escocia). Arzobispos Conti (Arzobispo de Glasgow), Kevin (Arzobispo Emérito de Southwark), y Longley (Arzobispo de Birmingham). Obispos Arnold (Obispo Auxiliar de Westminser, Londres), Doyle (Obispo de Northampton), Gilbert (Obispo de Aberdeen), Hopes (Obispo Auxiliar de Westminster, Londres), Kenney (Obispo Auxiliar de Birmingham), McGough (Obispo Auxiliar de Birmingham), McMahon (Obispo de Nottigham), Moran (Obispo de Aberdeen), Stack (Obispo Auxiliar de Westminster, Londres) y Williams (Obispo Auxiliar de Liverpool).

REPÚBLICA CHECA: Obispo Baxant (Obispo de Litomerice).

RUSIA: Arzobispo Pezzi (Arzobispo de la Diócesis de María Madre de Dios).

SRI LANKA: Cardenal Ranjith (Arzobispo de Colombo).

SUIZA: Obispos Farine (Obispo Auxiliar de Lausana), Genoud (Obispo de Lausana y Friburgo, +2010), Huonder (Obispo de Chur), y Perisset (Nuncio en Alemania).

+ los obispos de la FSSPX: De Galarreta, Fellay, Tisier de Mallerais

Réginald Garrigou-Lagrange, O.P. : O valor infinito de cada Missa oferecida por Nosso Senhor

 

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Sabemos que o Salvador é o Padre principal do sacrifício da Missa, e que a oblação interior que foi a alma do sacrifício da Cruz, dura para sempre no Coração do Cristo que quer nossa salvação. É assim que Ele se oferece a si mesmo em todas as missas que, em cada dia, são celebradas. Qual é o valor de cada uma dessas? É preciso que se tenha uma idéia justa para se unir mais intimamente cada dia ao santo sacrifício e receber seus frutos mais abundantemente.
Ensina-se comumente na Igreja que o Sacrifício da Missa, considerado em si mesmo, tem um valor infinito, mas que o efeito que produz em nós, por mais elevado que seja, é proporcionado às nossas disposições interiores. São estes os dois pontos de doutrina que convém explicar.ler...

Pilgrimage in Rio de Janeiro

On October 13th, approximately 600 people made pilgrimage in Rio de Janeiro at the Santuario de Nuestra Señora de Penha de France. The Mass was celebrated by a priest of the Apostolic Administration, Fr. José Edilson Lima.







Photo credits: Lucilene Cristina Vieira
 
http://www.newliturgicalmovement.org/

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

„Glaube heißt, der Liebe Gottes zu trauen“




RealAudioMP3 „Der Glaube ist ein Geschenk, das Gott allen Menschen anbietet und das den Sinn gibt, den wir uns selber nicht geben können und den wir doch brauchen.“ Während der Generalaudienz auf dem Petersplatz an diesem Mittwoch begann Papst Benedikt XVI. wie angekündigt seine Katechesereihe zum Jahr des Glaubens. Sein Thema: Was heißt es heute, zu glauben?

„Oft scheint die spirituelle Wüste immer größer zu werden, und eine gewisse Kultur des Machbaren als des allein Gültigen lässt den Menschen im Tiefsten orientierungslos zurück. Es steigen Fragen auf: „Welchen Sinn hat es zu leben?“ „Ist es gut, ein Mensch zu sein?“, „Gibt es eine Zukunft für den Menschen?“ Wir brauchen nicht nur technisches Können, wir brauchen auch Liebe, Sinn, Hoffnung, ein sicheres Fundament, das uns hilft zu leben. Dies gibt uns der Glaube.“
Bei all den wissenschaftlichen Entdeckungen und technischen Möglichen werde die Beziehungsdimension oft vergessen. Eine neue Kultur habe dem Menschen beigebracht, sich nur im „Horizont der Dinge“ zu bewegen und nur an das zu glauben „was man mit dein eigenen Händen anfassen kann.“ Dagegen setze der Glauben die Beziehung:

„Es ist ein Sich-Anvertrauen an ein „Du“, an Gott, der mir Hoffnung und Zuversicht schenkt, der mich liebt. Glauben heißt also, in lebendiger Beziehung zu Gott zu stehen, der Liebe Gottes zu trauen, der im Geheimnis Christi ganz in unser Menschsein herabgestiegen ist, um uns zu sich hinaufzuziehen. Wir können auch heute an Gott glauben, weil Er uns nahekommt und uns anrührt. Zugleich ist der Glaube ein zutiefst freier und menschlicher Akt. Der Glaubende überschreitet sich selbst, seine eigenen Sicherheiten und Denkmuster, um in voller Freiheit und Freude, mit Verstand und Herz zu Gott ,ja´ zu sagen. Und dieses Ja verwandelt unser Leben und führt es zur Fülle seines Seins.“

Zum Schluss der Audienz ging er noch einmal auf das Leben aus dem Glauben ein, das für alle anderen ein Zeugnis sei:

„Unsere Zeit braucht Menschen, die vom Herrn ergriffen sind und durch die Vertrautheit mit der Heiligen Schrift und durch die Sakramente im Glauben wachsen. So wollen wir von der Erfahrung eines neuen Lebens in Christus und von der Gegenwart Gottes erzählen. Unser Leben sollte wie ein aufgeschlagenes Buch sein, aus dem unsere Begegnungen mit Gott lesbar werden. Gott, der uns offen macht für ein neues Leben in Fülle. Der Herr mache euch froh und stark im Glauben.“