- E senti o espírito
inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sábado, 2 de outubro de 2021
Preghiera per la causa di beatificazione del Servo di Dio Divo Barsotti sacerdote
Santissima Trinità, Padre, Figlio, e Spirito Santo, noi ti ringraziamo per aver voluto donare alla Chiesa il Tuo servo Divo Barsotti, vero testimone della Tua presenza nella storia dell’umanità.
Chiamandolo a un ininterrotto dialogo con Te nella preghiera e donandogli una singolare attenzione contemplativa nel riconoscere i segni della Tua presenza nella storia, lo hai reso ardente annunciatore della Pasqua del Tuo Figlio, da lui intensamente vissuta nella celebrazione dell’Eucaristia.
Sacerdote a servizio dei Tuoi misteri, impegnato in un generoso servizio all’annuncio della Tua Parola, ha amato la Chiesa portandone nel cuore sofferenze, gioie e speranze nell’esercizio di una fedeltà provata, perseverante nel servirla in una donazione personale senza riserve.
Tu, Padre, lo hai chiamato ad essere ‘sacramento vivo’ della Tua paternità, disponendo anche che da lui nascesse una famiglia di Tuoi figli, che nella Chiesa richiamasse tutti all’unica vocazione alla santità.
Ora ti preghiamo, o Padre, di glorificare questo Tuo servo, facendo sì che la Chiesa riconosca le sue virtù, e di accogliere la sua intercessione, coll’esaudire la richiesta di grazia che umilmente Ti presentiamo fiduciosi per noi: ……
Per Cristo nostro Signore. Amen.
Tre Gloria al Padre.
(Preghiera a uso privato dei fedeli)
APERTURA DELLA CAUSA DI BEATIFICAZIONE DI DON DIVO BARSOTTI
São Miguel Arcanjo: modelo do perfeito cavaleiro e do perfeito contemplativo
São Miguel Arcanjo: modelo do perfeito cavaleiro e do perfeito contemplativo
![]() |
São Miguel Arcanjo. Gérard David (1460 – 1523). Kunsthistorisches Museum, Viena |
![]() |
Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
São Miguel é o chefe que comandou a luta contra o demônio e o precipitou no inferno.
Ele é o chefe dos Anjos da Guarda dos indivíduos e das instituições.
E é, ele mesmo, o Anjo da Guarda da mais alta das instituições, que é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Ele tem, portanto, uma função tutelar derrubando no inferno os que se levantam contra Deus Nosso Senhor, de um lado.
E protegendo a Igreja e aos homens nesse vale de lágrimas que é a vida, de outro lado.
Essas duas missões se concatenam.
Deus quis servir-se dele como de seu escudo, contra o demônio.
Deus quer que ele seja o escudo dos homens contra o demônio; e o escudo da Santa Igreja Católica contra o demônio.
Mas um escudo que é gládio também. Ele não só defende, mas derrota e precipita no inferno.
É essa a dupla missão de São Miguel.
Por causa disso São Miguel era considerado na Idade Média, o primeiro dos cavaleiros.
O cavaleiro celeste, perfeitamente leal, puro como um anjo e vitorioso como o cavaleiro, que põe toda sua confiança em Deus, e põe toda sua confiança em Nossa Senhora.
Essa figura admirável de São Miguel é nosso aliado natural nas lutas, porque o bom católico quer exercer em nível humano, a tarefa de São Miguel Arcanjo.
Quer dizer, de defender a honra de Deus, de Nossa Senhora, da Igreja Católica, da Civilização Cristã.
Num livro que ainda aguarda uma purificação de textos indevidamente acrescentados, encontramos trechos admiráveis relativos a São Miguel que devemos conferir com a doutrina da Igreja.
Queda dos anjos rebeldes. Pieter Bruegel (1525 – 1569),
Museums of Fine Arts of Belgium, Bruxelas, detalhe
É o livro “Visões e Revelações Completas” atribuído à bem-aventurada Catarina Emmerich. Eis alguns trechos das visões:
“Novamente a igreja de São Pedro com sua grande cúpula. Sobre ela resplandecia o arcanjo São Miguel, vestido de cor vermelha, tendo uma grande bandeira de combate nas mãos.
“A terra era um imenso campo de batalha.
“Esses, [N.R.: na visão vestidos de branco] sobre os quais reluzia uma espada de fogo, parece que iam sucumbir.
“Nem todos sabiam por qual causa combatiam.
“A Igreja era de cor sangrenta como a roupa do arcanjo.
“Ouvi que me explicavam: terá um batismo de sangue. A Igreja vai ser purificada no sangue do martírio e da perseguição.
“Quanto mais se prolongava o combate, mais se apagava a viva cor vermelha da Igreja e se tornava mais transparente".
“O Anjo [São Miguel Arcanjo] desceu e se aproximou dos brancos. Vi-o diante de todos.
“Esses adquiriram grande coragem sem saber de onde lhes vinha.
“O anjo derrotou os inimigos, que fugiram em todas as direções. A espada de fogo que estava sobre os brancos desapareceu.
“Em meio ao combate aumentava o número dos brancos. Grupos de adversários passavam para eles.
“E numa ocasião, passaram em grande número.
“Sobre o campo de batalha havia, no espaço, legiões de santos que faziam sinais com as mãos, diferentes uns dos outros, porém animados do mesmo espírito”.
Por sua vez, o grande hagiógrafo D. Guéranger, nos ensina sobre a devoção contemplativa dos anjos:
“A Igreja considera São Miguel como o mediador de sua prece litúrgica.
“Ele se mantém entre a humanidade e a divindade. Deus que distribui, com uma ordem admirável, as hierarquias visíveis e invisíveis, emprega por opulência, para louvor de sua glória, o ministério desses espíritos celestes que contemplam sem cessar a face adorável do Pai, e que sabem, melhor do que os homens, adorar e contemplar a beleza de suas perfeições infinitas”.
Foi assim que ele apareceu em Fátima, para os pequenos pastores, com o cálice na mão apresentando ao Padre Eterno a oblação eucarística.
“O nome Mi – cha – El significa “quem como Deus?”
“Esse nome exprime por si só, em sua brevidade, o louvor mais completo, a adoração mais perfeita, o reconhecimento mais inteiro da transcendência divina e a confissão mais humilde do nada da criatura, modelo, portanto, de humildade”.
“Também a Igreja da terra convida os espíritos celestes a bendizer o Senhor e cantá-lo; a louvá-lo e bendize-lo sem cessar.
“Essa vocação contemplativa dos anjos é o modelo da nossa, como nos faz lembrar o belo prefácio do Sacramentário de São Leão.
“É verdadeiramente digno render-Vos graças a vós, que nos ensinais por vosso apóstolo que nossa vida é dirigida aos céus; que com benevolência quereis que nos transportemos em espírito ao lugar onde servem esses que veneramos, especialmente dirigirmo-nos para essas alturas na festa do bem-aventurado São Miguel Arcanjo”.
Aqui está um traço da devoção aos anjos que é preciso muito notar.
Os anjos são habitantes da Corte celeste.
E na Corte celeste eles vivem numa eterna contemplação, de quem vê Deus face a face nas festas que há no Céu.
Não são imagens, ou quimeras, mas verdadeiras festas em que Deus vai manifestando sucessivamente suas grandezas e eles aclamam com triunfos novos, que não terminam nunca dos nuncas.
O Céu é a pátria de nossa alma e é propriamente a ordem de coisas para a qual nós fomos criados.
![]() |
São Miguel Arcanjo com coros angélicos. Guariento di Arpo (1310-1320 - 1368-1370) |
Ele corresponde plenamente a todas as nossas aspirações de uma felicidade resultante da contemplação de Deus que é a perfeição absoluta de todas as coisas.
Algo disso pode passar para a terra. E nas épocas de verdadeira fé alguma coisa dessa felicidade filtra e é comunicada pelas almas piedosas como um tesouro comum para toda a Igreja.
Hoje em dia, não se tem a ideia da felicidade celeste nem se tem apetência do Céu.
As pessoas se chafurdam na pura apetência dos bens da terra.
Mas se pudessem compreender por um instante o que é uma consolação do Espírito Santo, então começavam a se desapegar dos bens da terra.
Então começavam a compreender como tudo é transitório, como há valores que tornam a terra um pouco de poeira.
Isso que falta os santos anjos podem nos obter, porque estão inundados dessa felicidade.
Há uma forma de fenômeno místico que é um concerto muito longínquo, de uma harmonia maravilhosa e extraterrena.
É o eterno cântico dos anjos que chega aos ouvidos dos bem-aventurados, para lhes dar apetência das coisas do Céu.
Em nossa época essa apetência falta fabulosamente.
Não poucas pessoas só se empolgam pelas coisas da terra, pelo dinheiro, a politicagem, o mundanismo, as trivialidades do noticiário, mas não se empolgam pelas coisas elevadas, e pelas coisas celestes.
Então, peçamos aos anjos que nos comuniquem o desejo das coisas celestes na festa deles.
E especialmente a São Miguel Arcanjo que nos faça imitadores dele, perfeitos cavaleiros de Nossa Senhora nessa terra.
Comunicado en defensa de las comunidades monásticas de vida contemplativa. Por Mons. Carlo Maria Viganò
Con profundo dolor y indignación sigo las noticias relativas a las visitas apostólicas que está llevando a cabo la Congregación para los Institutos Consagrados y Sociedades de Vida Apostólica en diversos conventos de monjas contemplativas de Estados Unidos.
La manera en que se están realizando dichas visitas, vulnerando todas las normas canónicas y los más elementales principios jurídicos, la intimidación y amenazas que caracterizan los interrogatorios a los que son sometidas las religiosas, y la violencia psicológica infligida a las residentes de los mencionados conventos, contra los principios de caridad y justicia que deberían inspirar la actuación de los funcionarios de un dicasterio pontificio, manifiestan de modo inquietante los prejuicios y las intenciones de persecución que motivan a los visitadores, cínicos ejecutores de órdenes impartidas por el prefecto, cardenal João Braz de Avis, y el secretario, monseñor José Rodríguez Carballo, cumpliendo precisas instrucciones de Bergoglio. Sea cual sea la comunidad, el acoso de los visitadores con objeto de dividir a las religiosas siempre es el mismo, como también es la misma la tentativa de ejercer una fuerte presión psicológica, hasta el punto de forzar la conciencia privada de personas que están habituadas a vivir en el silencio y en el recogimiento de la oración y la penitencia.
Como en todo lo que caracteriza esta operación de la iglesia bergogliana, tras esta obra de depuración subyace un odio y una furia iconoclasta contra las comunidades de vida contemplativa, y en particular contra las que están ligadas a la Tradición y el rito de siempre; un odio que se ha convertido en práctica habitual con la infausta instrucción Cor orans y su cruel y despiadada aplicación. Destaca asimismo un malsano interés por la administración pecuniaria y las donaciones que reciben las mencionadas comunidades, de las que el Vaticano intenta apoderarse con cualquier pretexto.
Ese odio no tienen la menor justificación jurídica ni disciplinaria, dado que dichos monasterios que son blanco del Vaticano se limitan a vivir según el carisma particular de su orden, fieles a sus santos fundadores y en espíritu de sincera comunión con la Iglesia. Las vocaciones van en aumento, como pasa siempre en todos los institutos que ponen en práctica la regla de sus fundadores y celebran la Misa Tridentina. El pecado de esas religiosas consiste en querer ser fieles al Magisterio inmutable de la Iglesia, a su bimilenaria Tradición y a su verdadera liturgia. Tal es, en definitiva, el pecado de todas las comunidades seglares y religiosas, masculinas o femeninas, ante la despiadada labor de destrucción bergogliana.
Considero mi preciso deber como pastor denunciar sin medias tintas la sistemática labor de demolición que está llevando a cabo la Congregación para los Religiosos, cuyos dirigentes no ocultan su particular aversión a toda forma de vida consagrada, en perfecta sintonía con quien les ha dado las órdenes y ante el verdaderamente desconcertante silencio y pasividad de los ordinarios, incapaces de proteger y defender la parte más valiosa y vulnerable del Cuerpo Místico.
No podemos olvidar que la implacable persecución vaticana se ha dejado caer con anterioridad sobre otras florecientes comunidades religiosas femeninas, hoy totalmente aniquiladas; por ejemplo, las Franciscanas de la Inmaculada (Italia), las Hermanitas de María de Saint-Aignant-sur- Roe (Francia), las hermanas de Auerbach (Alemania) y las Dominicas del Espíritu Santo (Francia), entre otras muchas.
Recuerdo igualmente que los autores de semejante fechoría son los primeros contra quienes se deberían haber tomado medidas disciplinarias a raíz de los gravísimos escándalos financieros en los que estuvo metido Carballo cuando era ministro general de los Frailes Menores. Su situación estaba tan comprometida que se vieron obligado a alojarlo en el Vaticano, cuando lo normal es que los miembros de la Curia residan extramuros. El cardenal Braz de Avis, notorio partidario de la teología de la liberación, fue nombrado por Bergoglio prefecto de la Congregación para los Religiosos, precisamente para reeducar a los consagrados conforme a los estalinianos métodos que distinguen al gobierno de la iglesia profunda bergogliana. Una purga propia de los peores regímenes dictatoriales y del clima de terror que desde 2013 impera en el Vaticano.
Exhorto a mis hermanos prelados, a los sacerdotes y sobre todo a los fieles laicos a alzar la voz contra la destrucción de la vida monástica contemplativa y las comunidades religiosas tradicionales. No sólo es necesario apoyarlas espiritual y moralmente, sino también brindar apoyo material y mediático a las víctimas de una agresión que se ha ido agravando en las últimas semanas, desde la promulgación del motu proprio Tradicionis Custodes; hay que defender a las religiosas perseguidas y desenmascarar a los responsables de una persecución tan odiosa a los ojos de Dios y de toda la Iglesia.
Viendo la perversidad de las autoridades eclesiásticas, soy consciente de lo difícil que es conjugar el voto solemne de obediencia a los superiores con la evidencia de las malvadas aspiraciones de éstos, así como lo doloroso que es oponer resistencia a quienes deberían ejercer la autoridad en nombre de Nuestro Señor. Con todo, prestarles colaboración siempre sería una forma de complicidad y connivencia culpable. La obediencia a Dios y la fidelidad a la Iglesia no pueden vincularse a un servilismo ciego que es enemigo de una y otra: «Hay que obedecer a Dios antes que a los hombres» (Hechos 5,29). Y eso también vale para los religiosos como para los clérigos seculares, cuyo silencio ante la disolución de la Iglesia tiene que terminar ya.
En consideración a este grave dilema de conciencia que atormenta a las religiosas, hago un llamamiento especial a los fieles laicos y los benefactores de los conventos femeninos para que se ocupen, incluso por medio de los adecuados instrumentos legales, en garantizar y defender la independencia de los monasterios y sus propiedades.
A las religiosas perseguidas les garantizo mis constantes oraciones, y las invito a resistir con firmeza y valentía y ofrecer sus padecimientos por la conversión de quienes las persiguen. Que estas silenciosas esposas de Cristo se unan espiritualmente al doloroso calvario de las carmelitas mártires de Compiègne, las dieciséis monjas guillotinadas en la Francia del Terror por no haber querido abandonar su carmelo renunciando a sus votos religiosos. La heroica resistencia de aquellas hermanas consagradas, perseguidas in odium fidei por los sanguinarios de la Revolución, sírvales de ejemplo en estos tiempos de apostasía en que la persecución anticatólica y la furia ideológica procede de quienes deberían proteger a las comunidades de vida contemplativa como el tesoro más valioso de la Iglesia y el baluarte más eficaz contra las ofensivas del Enemigo. De faltar la oración constante de esas benditas almas, el cuerpo de la Iglesia estará más desarmado todavía en el momento en que arrecia con más vigor esta épica batalla.
Como las vírgenes prudentes de la parábola (Mt.25,1-13), manténganse las religiosas fieles a su divino Esposo y aguarden su llegada con las lámparas encendidas. Estos tiempos tenebrosos pasarán, y junto con ellos los renegados que con tanta furia las atacan.
Las más altas instancias vaticanas deberán responder ante Dios de estos pecados gravísimos de la Congregación para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica, con sus inquietantes connotaciones ideológicas, así como del abuso de autoridad contra los bienes de la Iglesia y la salvación de las almas. Que el Señor abra los ojos de muchos que todavía no quieren reconocer la apostasía que aflige a la Iglesia Católica.
+Carlo Maria Viganò, arzobispo
Ex nuncio en los Estados Unidos