sábado, 3 de dezembro de 2022

Pe. Reus SJ: místico que pode salvar o Brasil

Pe. Reus SJ: místico que pode salvar o Brasil

Padre João Batista Reus SJ (1868-1947)
Padre João Batista Reus SJ (1868-1947)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Um santo que

teria impedido

a crise

litúrgica brasileira

mas não foi ouvido










Um mestre de Liturgia para curar a crise no catolicismo brasileiro

Fiéis veneram túmulo do Padre Reus SJ e imploram graças
Fiéis veneram túmulo do Padre Reus SJ e imploram graças
Envolto em fama de santidade faleceu em São Leopoldo, RS, no dia 21 de julho de 1947 o Padre João Batista Reus SJ, nascido em Pottenstein, Baviera, em 10 de julho de 1868. 

Fazendo parte de uma missão de padres jesuítas, ele desembarcou no dia 15 de setembro de 1900 no porto de Rio Grande, Rio Grande do Sul. E desempenhou sua missão apostólica no Brasil até sua morte no mesmo estado.

Ele fez a viagem desde a Alemanha no vapor “Rosário”, em cujo nome viu um sinal da benção de Nossa Senhora, da qual era escravo de amor segundo a fórmula de São Luis Maria Grignon de Monfort, e uma confirmação da Mediação Universal de Maria. 

Durante um breve período foi pároco na própria Rio Grande, sobre o qual teremos ocasião de escrever, onde desenvolveu um apostolado sobrenatural admirável e enfrentou valentemente a feroz oposição dos inimigos da Igreja Católica, protestantes, maçons, socialistas, etc.

Mas, no ardor da polêmica, foi transferido por seus superiores ao Colégio de Cristo Rei, em São Leopoldo, onde até o fim da vida foi professor de teologia e notadamente de Liturgia, entre outras atividades religiosas que lhe consumiram o dia todo até sua morte.

Hoje em dia seu túmulo é objeto de extraordinária visitação e romarias de fiéis que lhe atribuem inúmeros e incessantes milagres e graças concedidas.

O Pe. Reus foi um grande místico, que recebia inúmeras êxtases e visões, principalmente durante a Missa que preferia celebrar em capela secundária, sem a presença de outras pessoas, para não atrair a atenção sobre os extraordinários fenômenos místicos que lhe aconteciam durante o Santo Sacrifício.

Ele não desejava que os fenômenos extraordinários com os quais foi privilegiado pela Providência – a levitação, por exemplo – suscitassem a comoção dos fiéis. 

Posteriormente, a pedido de uma comunidade religiosa, aceitou celebrar a missa em capela pública, causando admiração de muitos pelos frequentes êxtases.

Edição recente
Edição esgotada

Aliás ainda hoje pode ser encontrado em diferentes formatos 
na Internet. 

Em PDF: CURSO DE LITURGIA 

Em PDF: CURSO DE LITURGIA
Durante sua vida escreveu diversos livros religiosos em português, espanhol, alemão e italiano. 

Destacam-se seu Diário Espiritual e Autobiografia editado em cinco volumes e que citaremos em abundancia; o Curso de Liturgia que teve três edições e foi o manual preferido pelos seminaristas nos anos anteriores à reforma da liturgia disposta pelo Concílio Vaticano II.

Paradoxalmente, ainda hoje quem escreve houve falar a jovens sacerdotes que reconhecem com orgulho terem se formado com esse manual que alimentou gerações de padres no amor à liturgia da Igreja. 

Seu processo de beatificação começou em 1953, mas ficou parado durante décadas. 

Nos anos 90, os bispos gaúchos pediram ao Papa João Paulo II, a beatificação do santo jesuíta. Mas ao mesmo tempo, confidencialmente, carta de um alto prelado gaúcho teria implorado à Santa Sé não iniciar o processo por não ser "prudente". Ignoramos os argumentos aduzidos.

O processo aguardava no Vaticano porque por fatores que o leitor perceberá logo ficou congelado na Congregação romana correspondente.

Até que a inclusão da área de São Leopoldo na diocese de Novo Hamburgo deu ocasião para a retomada e ampliação da procura de dados do modelar jesuíta. Aguardamos, como muitos fiéis fazem, a próxima apertura do processo de beatificação em Roma.

Túmulo do Padre João Baptista Reus SJ em São Leopoldo, RS
Túmulo do Padre João Baptista Reus SJ em São Leopoldo, RS
Não temos notícias especiais de que o Pe. Reus se tenha engajado em polêmica aberta contra os promotores dos “erros liturgicistas” que já lavravam nos ambientes eclesiásticos brasileiros preludiando a imensa crise litúrgica dos nossos dias.

Poderá então o leitor se perguntar por que este blog se ocupa dele.

Nosso blog está centrado na mensagem de Nossa Senhora em La Salette. E também em outros avisos do Céu que vão no mesmo sentido transmitidos por grandes santos como São João Bosco e destacadamente o Beato Francisco Palau, além de muitas outras almas virtuosas. 

E, em primeiríssimo lugar os avisos de Nossa Senhora, como os de Fátima, da Rue du Bac, etc.

Essas mensagens nos advertem da gravidade dos eventos que o pecado generalizado dos homens atrai sobre a Terra.

O Pe. Reus em seus escritos não nos fala disso. 

Mas nos transmite seus quase inacreditáveis fenômenos místicos havidos precisamente a propósito da Santa Missa, da qual na sua vida só se celebrava no rito hoje definido “extraordinário”, de “São Pio V”, “tradicional” ou simplesmente “missa em latim”.

Não precisamos explicar a polêmica universal e o abandono da assistência à Missa dominical com imenso dano espiritual para os fiéis, havida após o Concílio Vaticano II. E não entraremos nessa polêmica.

Indagamos, isso sim, como meros leigos, como estaria o Brasil e o mundo se a Santa Missa estivesse sendo celebrada como o fazia o Pe. Reus. 

Devotos caminham para pedir e agradecer ao Padre Reus as graças recebidas
Devotos caminham para pedir e agradecer ao Padre Reus as graças recebidas
Por certo desejamos que o País e a Igreja universal saiam da imensa crise religiosa, moral, social, cultural e até econômica em que se debatem, como parte dos flagelos anunciados nas referidas aparições.

Nesse sentido, os exemplos e a interpretação que nos fornece o Pe. Reus do valor infinito do Sacrifício Eucarístico no seu rito tradicional latino trazem uma consoladora perspectiva de como essa crise poderia ter uma solução e quiçá nunca ter começado.

De fato, o Concilio Vaticano II adotou uma teologia nova que fala da Igreja como sendo um Povo de Deus profético e sacerdotal. 

Essa singular focalização da igreja já vinha sendo observada enquanto germinava sorrateiramente segundo pode ver o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira nos tempos que presidia a Junta Arquidiocesana da Ação Católica em São Paulo.

E constituía um elemento chave na colossal revolução religiosa que Nossa Senhora denunciou em La Salette, em Fátima e a tantas almas santas que procuramos reproduzir no nosso blog.



O Pe. Reus e a revolução religiosa crepitando no Brasil

O Pe. Reus, jovem sacerdote
O Pe. Reus, jovem sacerdote
Já nos anos ’30 o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira via entrar nos ambientes católicos brasileiros um movimento revolucionário vindo da Europa que se desenvolvia também na liturgia.

Segundo esse a ordem hierárquica da Igreja ia ser superada pela vivência de um conceito igualitário, comunitário, como depois foi encarnado pelas subversivas e hoje quase extintas CEBs, e recuperado no conceito de “sinodalização”. 

Tratava-se da penetração dos erros democráticos igualitários que infestavam as sociedades e os novos governos derivados da anticristã Revolução Francesa. 

O santo Papa Pio X havia fulminado esses erros condenando o movimento francês Le Sillon que os tinha adotado se dizendo permanecer católico.

Foi uma explosão de igualitarismo que perdura até nossos dias.

Nessa deformação da Igreja eram nivelados não só os sacerdotes, religiosos e religiosas, mas também os simples fiéis, porque a comunidade seria a sede de um sacerdócio coletivo “profético”.

Nessa visão, o Povo de Deus seria canal de uma inspiração de caráter mágico-pentecostalista. 

Essa inspiração forneceria a voz decisiva para governar a Igreja e não mais a sagrada hierarquia, e substituiria o sacerdócio sacrifical pela comemoração comunitária. Algo parecido ao gosto protestante. 

Ainda não se praticavam os abusos que depois vieram. Mas tendencialmente tudo encaminhava para isso
Ainda não se praticavam os abusos que depois vieram. 
Mas tendencialmente tudo encaminhava para isso
Uma das consequências seria um governo da Igreja autogestionado por esses pequenos grupos ou comunidades mágico-pentecostalistas se governando a si próprias em virtude de uma iluminação que não se sabia de onde emergia, mas que eles atribuíam ao ‘Espírito’.  

Eles seriam assistidos por um fluxo que circula entre eles e que lhes inspira as decisões. Essa vontade coletiva eles comunicam ‘sinodalmente’ ao Bispo e esse deve acabar aprovando-a.

E o bispo deve reconhecer as inspirações dos pequenos governos autogestionários iluminados, e dizer o que quer o deus. 

E desses pequenos grupos nasce o novo magistério popular não mais hierárquico. As próprias Sagradas Escrituras seriam reescritas e interpretadas pela experiência das comunidades.

Deus está imanente na base, na movimentação geral e nas nuvens de bispos e/ou gurus. Até determinar o que o Papa deveria aprovar o reprovar.

Nesse sistema, a comunidade de base sinodal seria depositária de uma energia que já nos tempos da Ação Católica os cristãos mais compenetrados da nova teologia chamavam de o Cristo.

Dr. Plinio via que nos leigos da Ação Católica que aderiam a essa tendência litúrgica, se sentiam autorizados a agir segundo uma moral nova que desconhecia a antiga. 

Podiam assim frequentar boates e danceterias preâmbulos das casas de perdição.

Sendo verdadeira essa “teologia” não podia deixar de penetrar a Santa Liturgia. Assim – de início clandestinamente – se foi criando o ambiente para uma missa nova. 

As formas rituais passavam a refletir a visão comunitária oposta ao monarquismo da Missa milenar instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo e séculos depois, regulamentada pelo Papa São Pio V.

Nas décadas em que o Dr. Plinio batalhou na Ação Católica, ele percebia que essa “teologia” entrava não só trazida por alguns católicos que iam se formar em centros universitários católicos de avançada na Europa.

Enquanto os missionários levavam a Fé e a civilização aos confins do Brasil, 
da Europa chegava uma subversão eclesial e litúrgica. 
Foto Missão Salesiana de Tapurucuara. Prelazia do Rio Negro. Amazonas
E, como não podia deixar de ser, foi impregnando alguns eclesiásticos que iam se formar sobretudo em abadias beneditinas europeias que estavam na dianteira do “movimento liturgicista”.

O Dr. Plinio combateu esse erro na direção da Ação Católica, no hoje histórico livro “Em Defesa da Ação Católica” e desde as páginas do jornal “O Legionário” (hoje renomeado “O São Paulo”), em toda a medida que permitia sua condição de leigo, simples fiel. 

Nessa época não se aceitava que o simples fiel se imiscuísse nas questões litúrgicas, obviamente reservadas aos sacerdotes. 

Mas o Prof. Plinio ouvia os ecos de comentários heterodoxos e até de “missas” celebradas em novo estilo em volta de uma mesa.

Plinio Corrêa de Oliveira

As circunstâncias da vida não permitiram o encontro do Pe. Reus e do Dr. Plinio, embora fossem contemporâneos.

O líder católico paulista, anti-progressista e anti-liturgicista, comentou: 

“Ou eu me engano enormemente ou o Padre João Batista Reus SJ foi um grande santo”, narrou ele lembrando do tempo em que o Pe. Reus SJ era professor de liturgia no seminário de São Leopoldo, RS, e o Dr. Plinio era presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica em São Paulo.

“Eu fui largamente contemporâneo dele. Ele era mais velho que eu, mas quando ele morreu eu já era homem feito. (...) eu tenho uma relíquia indireta dele, um pano que tocou nele. 

“Eu osculo metodicamente cada uma das minhas relíquias, diariamente, e quando chega a vez da do padre Reus, eu osculo com uma particular piedade”. (Testemunho de Plinio Corrêa de Oliveira, 12/6/82. Sem revisão do autor)

“Não há gente nossa que vá ao Rio Grande do Sul que eu não recomende de ir à sepultura dele”. (Plinio Corrêa de Oliveira, anotações de 9/12/93)

“Ele estava vivo no tempo daquelas minhas encrencas com o Dom José [Gaspar Fonseca e Silva]. Quando o Dom José morreu, o Pe. Reus teria tido este comentário: ‘tocou no filho e a Mãe matou’” (anotações, 18/8/92 b).
Numa página de Facebook encontramos este eloquente comentário-testemunho assinado pelo perfil Maria Regina

“Meu pai teve uma fase longa de ateísmo quando até debochava de coisas de religião e tudo o que não fosse absolutamente racional. 

“Porém mesmo naquela época de ateísmo meio fanático se alguém introduzia o assunto padre Reus na conversa ele sempre, mesmo sem nenhuma devoção religiosa, sempre testemunhava que quando criança e jovem com frequência o padre Reus participava das missas no colégio Anchieta onde ele estudava... 

“e nessas missas quando o padre Reus ficava absorto em oração ou meditação da missa, começava a levitar, com frequência via-se ele levitando a quase meio metro acima do chão.

“Ele contava que com frequência algum padre cutucava o padre Reus para que percebesse a levitação e retornasse a pisar o pé no chão...

“e que os padres jesuítas não permitiam que os estudantes usassem essas situações como espetáculos circenses... 

“se algum dos alunos começasse a pôr atenção na levitação do padre, vinha outro perguntando ‘tá olhando O QUE?’ 

“Para que cada um imediatamente se concentrasse em sua própria oração e não ficassem se distraindo ou constrangendo o padre Reus”.

Deixamos constância de nossa perplexidade diante dessa reação dos outros sacerdotes, e passamos adiante.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Il valore sublime della Messa e della Ss.ma Eucaristia di Dom Mariano Grosso o.s.b.

 

CR1769-Foto-03


 Print Friendly, PDF & Email

La Ss.ma Eucaristia ha un valore inestimabile, ma tanti cristiani non conoscono tale valore e perciò non partecipano alla Messa. Padre Pio ha detto: «Il mondo può fare a meno del sole, ma non della Messa”». La Santa Messa è il bene più grande che possiamo avere. Che cos’è l’Eucaristia? È l’atto supremo del culto cattolico, il sacramento che rende presente, attuale il sacrificio della Croce e la risurrezione di Gesù, ossia la sua Pasqua. 

È come se il sacrificio della Croce, avvenuto 2000 anni fa, avvenisse sull’altare nel momento in cui si celebra la Santa Messa.  La Santa Messa è dunque il Sacrificio del Calvario attualizzato sui nostri altari. «L’Augusto Sacrificio dell’altare – si legge nell’enciclica Mediator Dei del Sommo Pontefice Pio XII – non è dunque una pura e semplice commemorazione della passione e morte di Gesù Cristo, ma è un vero e proprio sacrificio, nel quale, immolandosi incruentemente, il Sommo Sacerdote fa ciò che fece una volta sulla Croce offrendo al Padre tutto sé stesso, vittima graditissima».

In che modo rende presente Gesù? Si rende presente sacramentalmente, sotto le apparenze del pane e del vino, in corpo, sangue, anima e divinità. È presente in ogni luogo e in ogni momento dove si celebra la S. Messa, perché Gesù è Dio e quindi non è limitato dallo spazio e dal tempo. 

L’essenza della Messa, scrive lo storico francese Henri Daniel-Rops, consiste principalmente in questo: «essa è anzitutto un dramma ininterrotto svoltosi prima di noi, una tragedia che si perpetua in eterno». Per dare un’idea di questo suo grande miracolo, si può fare un esempio. Se uno va in una città e registra un concerto di un cantante e dopo tanto tempo lo ascolta, lo stesso concerto si rende presente, attuale, anche se uno lo ha ascoltato in un luogo lontano da lui e diverso tempo fa. 

Molti miracoli eucaristici confermano la presenza di Gesù nel pane e nel vino consacrati. Famoso è il miracolo di Lanciano (Chieti) avvenuto verso il 740 d. C. Un sacerdote, mentre celebrava la Santa Messa, aveva un dubbio sulla presenza di Gesù; dopo la consacrazione, vide trasformarsi l’Ostia in carne e il vino in cinque grumi di Sangue. È un miracolo continuo, perché, dopo oltre 12 secoli, la Carne e il Sangue si conservano ancora e da analisi mediche risulta che essi appartengono a un essere umano.

Gesù si rende presente per donarci, con la Santa Comunione, la grazia santificante, che è il passaporto per il paradiso. Infatti, Gesù ha detto: «In verità, in verità vi dico: se non mangiate la carne del Figlio dell’uomo e non bevete il suo sangue, non avrete in voi la vita. Chi mangia la mia carne e beve il mio sangue ha la vita eterna» (Gv 6, 53-54). Senza la Santa Messa, il Sacrificio della Croce sarebbe la fonte sigillata della grazia. 

La Santa Messa è la Cena del Signore; si partecipa a una cena per prendere cibo; si partecipa alla Messa per cibarsi del Corpo e del Sangue di Gesù, sotto le specie del pane e del vino. Un cristiano dovrebbe partecipare alla S. Messa per ricambiare il grande amore di Gesù e quindi accettare qualsiasi sacrificio per parteciparvi e ricambiare il sacrificio di Gesù, che ha offerto la sua vita per salvarci. Chi ha commesso un peccato mortale, deve confessarsi, prima di ricevere la Santa Comunione. 

I 49 martiri di Abitene (Tunisia) preferirono essere uccisi (nel 304) anziché non partecipare alla S. Messa. Dicevano: «Senza la Messa non possiamo vivere». Inoltre, chi non partecipa alla Santa Messa commette un peccato grave, poiché non osserva il terzo comandamento e rischia di non andare in Paradiso; se, per la misericordia divina, non va all’inferno, va in Purgatorio, dove le pene sono di lunga durata e tremende.

 Quindi, se uno non vuole partecipare alla Messa per amore di Gesù, dovrebbe parteciparvi almeno per timore delle pene, che deve scontare in Purgatorio.Il demonio, con la tentazione, fa trovare qualsiasi scusa per non far partecipare alla Messa. Infatti, santa Teresa di Gesù Bambino ha detto: «Quando il demonio è riuscito ad allontanare una persona dalla Santa Comunione ha raggiunto il suo scopo». Quindi, un vero cristiano fa qualsiasi sacrificio per partecipare alla s. Messa e non si lascia mai vincere dal demonio.

TEXTO DE LA CONFERENCIA «LA MISA TRADICIONAL: EL TESORO REDESCUBIERTO» DEL VATICANISTA ALDO MARIA VALLI

 

TEXTO DE LA CONFERENCIA «LA MISA TRADICIONAL: EL TESORO REDESCUBIERTO» DEL VATICANISTA ALDO MARIA VALLI

Esta interesante conferencia, traducida al español y publicada por el blog Caminante Wanderer, fue pronunciada en el Encuentro Pax Liturgica el viernes 28 de octubre de 2022, al comienzo de la peregrinación internacional a Roma Populus Summorum Pontificum por el conocido periodista de la RAI y vaticanista Aldo Maria Valli, autor del blog Duc in altum.

A continuación, el texto de la conferencia:

«Quisiera hablarles de la misa antigua –aunque tal vez sería mejor llamarla la Misa de todos los Tiempos–, como un tesoro redescubierto. Una perla preciosa, un tesoro invaluable escondido durante mucho tiempo de generaciones de católicos, incluido yo mismo, pero finalmente redescubierto, por la gracia divina y el compromiso de tantos valientes creyentes.

    Creíamos, porque así nos lo dijeron, que la misa «nueva» era sólo una traducción de la «antigua», para hacerla comprensible. Descubrimos que la misa de san Pío V, la misa de todos los papas hasta Pablo VI, no necesitaba traducción alguna, porque con sus gestos, sus signos, sus textos sublimes, sus silencios, iba directo al corazón. No había necesidad de explicarla. Como la zarza ardiente, como las lenguas de fuego sobre los apóstoles en Pentecostés, es un signo claro del Misterio que nos habla. Misterio de luz y redención.

    También descubrimos que la misa «nueva», la misa de Pablo VI, tiene poco que decir, aunque lo diga en lengua vernácula. Porque no es un asunto de palabras, sino de Fe. Para muchos de nosotros fue un descubrimiento doloroso y nos preguntamos por qué nadie nunca, y durante tanto tiempo, nos habló de este tesoro escondido.

    La misa Vetus Ordo  fue llamada «forma extraordinaria» con la intención de resaltar su marginalidad. Sin embargo, la fórmula, paradójicamente, es adecuada, porque esta misa es realmente extraordinaria no solo en la forma, sino también en el fondo. En su fidelidad a la doctrina y a la liturgia, es extraordinariamente bella, rica en significado, incluso conmovedora. Mientras que la otra es tan «ordinaria» como puede ser algo de uso común, a lo que, después de todo, uno no le da demasiada importancia ni le da un gran valor.

    Este tesoro escondido, oculto a la mayoría, lo encontramos hoy confinado en iglesias casi desconocidas y a veces guardado en secreto, como si asistir a tal rito fuese peligroso, como si casi nos debiera dar vergüenza. Sin embargo, a pesar del estigma religioso y social que pesa sobre la misa de nuestros padres, de nuestros ancestros, desde hace cincuenta años, cada vez son más las personas que se acercan a ella y dicen que, una vez redescubierta, es un tesoro que no quieren dejar nunca más. Lo dicen con el asombro incrédulo de los pequeños, no con la prosopopeya de los «expertos». Y derivan de ella serenidad, alegría, un sentido de plenitud, un auténtico crecimiento de la fe: todo lo contrario –lo digo con mucho pesar– de lo que se deriva de la misa «nueva», de la que a menudo se sale triste y azorado, conturbado.

    En la misa Vetus Ordo, la Misa de todos los Tiempos, todo es sagrado, todo habla de Dios, todo se vuelve a Dios y vuelve poderosamente de Dios. Todo es extraordinario porque el sacrificio eucarístico no es ni puede ser algo ordinario. Porque se entra en una dimensión diferente, más alta, más solemne. Porque se entra en un espacio y un tiempo que no es ni puede ser un día entresemana, el espacio y el tiempo cotidianos. Porque ante el sacrificio eucarístico es espontáneo arrodillarse y dejar hablar al Misterio mismo. Queda excluido todo protagonismo humano, protagonismo que es más bien característico de la misa «nueva», destinada a celebrar al hombre, no a dar gloria a Dios.

    Quiero señalar que, habiendo nacido en 1958, crecí en la Iglesia posconciliar y durante muchos años no supe nada de la misa anterior. Recuerdo vagamente al sacerdote de cara al tabernáculo, de espaldas a los fieles, y luego, en el momento del sermón, lo recuerdo allí, en lo alto del elevado púlpito (que ya no se usa). Pero estos son, en verdad, recuerdos muy vagos, porque yo era un niño de pocos años.

    Sin embargo, el Señor fue bueno y me permitió encontrar buenos sacerdotes, como el coadjutor del oratorio al que asistía de niño. Digo esto para enfatizar que mis comentarios no están motivados por un sentido de venganza o controversia. Al contrario, agradezco al Señor por todo lo que me ha dado y por dejarme crecer en la Iglesia (en mi caso ambrosiana). Sin embargo, no tengo dificultad en decir que desde que la Divina Providencia me hizo descubrir la misa antigua, se me ha abierto un mundo maravilloso de gracia divina.

    En mi blog Duc in altum he recogido numerosos testimonios de personas que han descubierto la misa antigua después de años y años de no saber nada de ella o de haber oído hablar de ella vagamente. Por caminos misteriosos e impredecibles, la Providencia, tal como me sucedió a mí, llevó a estas personas a una iglesia, les presentó a un amigo o a un sacerdote, y he aquí el milagro del redescubrimiento. Se trata de personas de todas las edades y estratos sociales. Diferentes niveles educativos, diferentes caminos en la vida. Hay hombres y mujeres, personas que han crecido en la fe y otras que se han convertido precisamente por el descubrimiento de este tesoro escondido. Un estribillo común es: «Es como volver a casa». Porque aquí está la verdadera acogida, no la de aquellos que hacen de la acogida una ideología.

    Esa expresión, «volver a casa», la usan sobre todo los conversos que me escriben para contarme sus historias. Nunca he oído a un converso decir que él o ella han sido llevados a la Iglesia Católica por un buen programa pastoral diocesano o como resultado de cierto sínodo de obispos o en virtud de un discurso sobre el diálogo o la colegialidad. Uno regresa o aterriza en la Iglesia Católica porque está buscando la Belleza y la Verdad. Porque está buscando a Dios, o quizás porque Dios te pilló por sorpresa cuando menos lo esperas. Y es precisamente en la Misa de todos los Tiempos donde estas personas se sienten verdaderamente acogidas.

    Para aquellos que argumentan que Dios se puede encontrar en todas partes y, por lo tanto, después de todo, la liturgia no es tan importante, los conversos tienen las respuestas más efectivas. Se podrían ofrecer muchas citas de, por ejemplo, Newman o Chesterton. Pero aquí me gustaría recordar la frase de un converso menos conocido, Thomas Howard, quien escribió: «Es en el mundo físico donde nos encontramos con lo intangible». Creo que aquí el escritor estadounidense capta el significado de dos mil años de liturgia. Precisamente lo que no entienden, o no quieren entender, los promotores de novedades es que, por su descuido de la liturgia, caen fácilmente en un espiritualismo que no tiene nada de cristiano ni, en particular, de católico.

    Antes de la conversión, Howard explica: «Yo creía que la verdad cristiana debía guardarse de manera incorpórea. Era para mi corazón, no para mis ojos». Pero somos cuerpo y alma. Como dice el adagio popular italiano, anche l’occhio vuole la sua parte. Los espiritualistas, despreciando la materia y la corporeidad, no quieren un hombre más puro, más cercano a Dios porque estaría casi desencarnado: quieren inventar un «hombre interior» a su imagen y semejanza.

    Entre los muchos testimonios que he recibido sobre el descubrimiento de la Misa de todos los Tiempos hay numerosos de jóvenes. Dicen que el descubrimiento de este tesoro escondido se produjo unas veces en virtud de una llamada indistinta, otras veces por una sensación de insatisfacción e insuficiencia. Llega un día en que uno entra en una iglesia y se encuentra con la sorpresa: un ritual desconocido y aparentemente incomprensible, pero que es precisamente la respuesta que uno estaba buscando. Algo que da alivio y guía espiritual, algo que te hace crecer en la fe. Como me dijo una vez una joven, incluso aquellos que normalmente luchan por concentrarse y rezar en la misa, cuando descubren la misa antigua, quedan atrapados en lo sagrado y el tiempo cesa de existir. Sólo hay adoración, oración, acción de gracias. Y no hay ninguna necesidad de que alguien te cuente lo que está pasando.

    Incluso los detalles aparentemente externos importan. Las vestimentas litúrgicas (nada de sacerdotes ni diáconos con zapatillas deportivas), los himnos cuidadosamente elaborados tan diferentes de la música cotidiana, las mujeres con velo, los fieles de rodillas. «Me sentí feliz», me dijo esa joven. “Los himnos, aunque no entendía su significado, se elevaban con tanta gracia hacia el cielo que estaba segura de que mis oraciones subían con ellos. Y el sermón, aunque me llegó como una bofetada, me dio un gran alivio. «

    Y esto es lo que dice Anna: «Cuando asistí por primera vez a la misa Vetus Ordo, sentí como si me surgiera una nostalgia. Pero no de algo que ya había visto, porque nunca había asistido a este tipo de misa. La nostalgia que sentí vino desde muy adentro, fue como el surgimiento de algo que había estado dentro de mí todo el tiempo. El rito de la misa antigua llega más al corazón que el de la misa reformada. Me duele decirlo, pero este último se siente vacío. No digo que esté vacío, digo que me transmite ese sentimiento. Inmediatamente se lo comenté a varios amigos y los llevé a la misa antigua para que ellos también probaran. Algunos de ellos, no creyentes, quedaron muy impresionados. y me dijeron que sintieron una presencia…»

    Y Andrea: «Fue mi hijo, hasta entonces no tan religioso, quien me llamó el 8 de diciembre hace seis años y me dijo: ‘¡Papá, fui testigo de algo hermoso!’ Era la misa en el rito antiguo, la misa cantada para la fiesta de la Inmaculada Concepción. Entonces comenzamos a asistir juntos a la misa Vetus Ordo y ahora ya no voy al Novus Ordo, que se ha vuelto, especialmente después de las payasadas introducidas por la Covid, realmente indigerible».

    Y Piero: «Cuando puedo, viajo ochenta kilómetros de ida y otros tantos de regreso y asisto a la santa misa tradicional. Algo misterioso me envuelve y entro ‘en la nube’. Soy hijo de una cultura racional y no soy sentimentalista. He comenzado a estudiar las diferencias sustanciales entre el ritual de todos los tiempos, de mis antepasados, y el del llamado Novus Ordo, y ahora comprendo, en parte, por qué, cuando participo en este último, me quedo casi indiferente y muchas veces tenso. Por otro lado, no entiendo cómo puede ser que tantos sacerdotes y, peor aún, obispos, no perciban esto”.

    Un último testimonio: «¡La misa tradicional! ¡Qué regalo tan maravilloso! Las diferencias que vi entre la misa tridentina y la misa posconciliar a la que estaba (cansadamente) acostumbrado fueron, desde el principio, implacables: por un lado, la solemnidad de una celebración en la que el centro es el sacrificio eucarístico y cada gesto del alter Christus, cada palabra y cada canción son perfeccionadas por la Fe. Por otro lado, la misa moderna, en la que el centro ya no es el Sacrificio sino la aburrida homilía del ‘presidente de la asamblea’, en el que hay cantos que no elevan, sino que distraen y entretienen, un altar que ya no parece ser tal, sino que se ha convertido en una ‘mesa’, y la comunión se recibe de pie y en la mano, sin respeto ni devoción. Entonces piensas: ‘Pero ¿dónde he vivido hasta ahora? ¿De qué me he perdido? En estos tres años he visto por lo menos duplicar el número de personas que asisten a la misa tradicional, y no me sorprende. Hay también mucha gente joven, y en el presbiterio, con el sacerdote celebrante, de cuatro a siete monaguillos, y sabemos que acolitar en la misa antigua no es nada fácil”.

    Con testimonios como esos podría seguir y seguir. Todos son así, llenos de asombro y gratitud, pero también de un profundo pesar por el tiempo transcurrido antes de redescubrir el tesoro. Llama la atención que, si bien provienen de fieles ordinarios, muchas veces carentes de una preparación específica en los campos teológico, doctrinal y litúrgico, estas reflexiones están en profunda sintonía con las constataciones que, desde el principio, en 1969 –el mismo año en que la promulgación del nuevo misal– fueron hechas con autoridad por quienes denunciaron el proceso de protestantización implementado con la reforma litúrgica y dieron la voz de alarma sobre el desastre inminente.

    También informo que recibo muchas solicitudes de personas que preguntan dónde pueden recibir la comunión en la lengua y se quejan de que en sus parroquias a menudo se les niega (un patente abuso de la ley litúrgica vigente). Recuerdo una carta de una señora que, habiendo pedido al sacerdote recibir la comunión en la lengua, no sólo se la negó, sino que le dijo: «¿Qué les pasa a ustedes los tradicionalistas? ¿Por qué están tan obsesionados?» Palabras que hablan por sí solas y que explican muchas cosas, sobre todo en cuanto a la formación que reciben los sacerdotes.

    Ahora la pregunta es: ¿Por qué golpear, marginar y tratar de eliminar la Misa de todos los Tiempos si, aunque tan perseguida, sigue dando tan bellos y copiosos frutos de fe? ¿Por qué esta misa nos ha sido arrebatada autoritariamente?

    Las respuestas pueden ser muchas. Me viene a la mente, en primer lugar, lo que el diablo Escrutopo le escribe a Orugario: «Uno de nuestros grandes aliados en la actualidad es la Iglesia misma» (CS Lewis, Las cartas del diablo a su sobrino). Pero tal vez la Misa Eterna ha sido objetivo de eliminación porque, si los líderes de la iglesia simplemente hubieran colocado la misa reformada junto a ella, ciertamente esta última atraería gradualmente a menos y menos. La Misa Apostólica Eterna es tan profunda y auténticamente católica que inevitablemente expone las falsificaciones implementadas por aquellos que dicen ser católicos, pero no lo son.

    En la Misa de todos los Tiempos no hay necesidad de invitar a la actuosa participatio y no hay nada que «animar» (cuando escucho hablar de «animación» de la misa, sonrío con amargura). En la Misa de todos los Tiempos sólo hay que arrodillarse ante el mysterium tremendum. Pero para arrodillarse, para reconocerse pecadores ante Dios, es necesario ser humildes, despojándose del orgullo, del protagonismo y de la vanidad que lleva a lucirse, protagonismo que en cambio domina indiscutiblemente en el campo modernista, marcado por la pretensión de «hacer» la Iglesia.

    Por eso, una vez que has redescubierto la Misa de todos los Tiempos, la misa «nueva» te causa malestar: estás en presencia de una distorsión, de una caricatura. Sientes que no tienes nada que ver con ese sentimentalismo vacío, ese rito que a menudo parece tener lugar para dar gloria no a Dios sino, bajo la apariencia de Dios, al hombre.

    Ahora bien, puesto que el tesoro que hemos redescubierto, a pesar de todos los esfuerzos de quienes hubieran querido y aún quieren mantenerlo escondido, es patrimonio de la Iglesia, de los fieles y de toda la humanidad sedienta de verdad, de caridad y de trascendencia, debemos ser conscientes de que tenemos derecho a una restitutio in integrum. No nos cansemos de señalar la iniquidad del abuso, aunque el abuso provenga de la más alta autoridad.

    Quiero citar algunos pasajes de la carta que los cardenales Alfredo Ottaviani y Antonio Bacci escribieron a Pablo VI para presentar su famoso Breve Examen Crítico del Novus Ordo Missae. Los dos cardenales escribieron que el Novus Ordo “se aleja de modo impresionante, tanto en conjunto como en detalle, de la teología católica de la santa misa tal como fue formulada por la XXII sesión del Concilio de Trento que, al fijar definitivamente los ‘cánones’ del rito, levantó una barrera infranqueable contra toda herejía que pudiera atentar a la integridad del Misterio”.

    Luego precisaron: “Las razones pastorales atribuidas para justificar una ruptura tan grave, aunque pudieran tener valor ante las razones doctrinales, no parecen suficientes. En el nuevo Ordo Missae aparecen tantas novedades y, a su vez, tantas cosas eternas se ven relegadas a un lugar inferior o distinto –si es que siguen ocupando alguno– que podría reforzarse o cambiarse en certeza la duda que por desgracia se insinúa en muchos ámbitos según el cual las verdades que siempre ha creído el pueblo cristiano podrían cambiar o silenciarse sin que esto suponga infidelidad al depósito sagrado de la doctrina, al cual está vinculado para siempre la fe católica”.

    “Las recientes reformas”, prosiguieron los dos cardenales, “han demostrado suficientemente que los nuevos cambios en la liturgia no podrán realizarse sin desembocar en un completo desconcierto de los fieles, que ya manifiestan que les resultan insoportables y que disminuyen incontestablemente su fe. En la mejor parte del clero esto se manifiesta por una crisis de conciencia torturante, de la que tenemos testimonios innumerables y diarios”.

    Por último, un énfasis que nos atañe de cerca: “Los súbditos, para cuyo bien se hace la ley, siempre tienen derecho y, más que derecho, deber –en el caso en que la ley se revele nociva– de pedir con filial confianza su abrogación al legislador. Por ese motivo suplicamos instantemente a Su Santidad que no permita, –en un momento en que la pureza de la fe y la unidad de la Iglesia sufren tan crueles laceraciones y peligros cada vez mayores, que encuentran cada día un eco afligido en las palabras del Padre común–, que no se nos suprima la posibilidad de seguir recurriendo al íntegro y fecundo misal romano de san Pío V, tan alabado por Su Santidad y tan profundamente venerado y amado por el mundo católico entero”.

    ¡Recordemos que Deus non irridetur [Dios no será burlado]! La terrible advertencia de san Pablo es clara. Y también se refiere a la liturgia. A los que todavía afirman que “no se puede entender el latín”, les respondo que hay muchas ayudas y, en todo caso, la idea de que hay que ir a misa para “entender” es fruto de un racionalismo que, una vez penetrado en la Iglesia, impide ser transportado al misterio eucarístico y dar gloria al Padre.

    El autor italiano Giovannino Guareschi, célebre por su personaje Don Camilo, escribió páginas inolvidables en defensa de la misa tradicional, y lo hizo con mordaz humor contra los “renovadores”, aquellos que, como decía Ottaviani, están enfermos de “comezón de cambios”. “El latín”, escribió Guareschi, entre otras cosas, “es una lengua precisa, esencial. Será abandonada no porque sea inadecuada a las nuevas exigencias del progreso, sino porque los hombres nuevos ya no serán adecuados a ella. Cuando la era de los demagogos, de los charlatanes, comience, un idioma como el latín ya cumplirá un propósito, y cualquier patán podrá impunemente hacer un discurso público y hablar de tal manera que no sea expulsado de la plataforma. Y el secreto consistirá en que él, aprovechando una fraseología tosca, esquiva y con un ‘sonido’ agradable, podrá hablar durante una hora sin decir nada. Lo que es imposible con el latín.”

    En la misma línea, el cardenal Ottaviani explicó que el latín “por su estructura, por su intacta y genuina capacidad de síntesis, por su fijeza, es decir, por su continuidad incorrupta, por su valor expresivo, es el más adecuado para preservar el sentido genuino de cualquier doctrina”. ya que desconoce “el fenómeno de la continua transformación de las lenguas vernáculas por el paso de los siglos”. 

    Agregaría que el latín es el sello de la Tradición y universalidad de la Iglesia, mientras que con la lengua vernácula se ha abierto el camino a los abusos y particularismos de quienes consideran a la Iglesia como un organismo humano, siempre necesitado de adaptación.

    Todos aquellos que continúan tomando partido contra el antiguo ordo Missae e inventando formas cada vez más viciosas de combatirlo, deberían hacerse una simple pregunta: ¿Por qué, a pesar de todo, no ha desaparecido? ¿Por qué hay sacerdotes y fieles que se mantienen apegados a él y lo defienden enérgicamente? Y luego otra pregunta: ¿Por qué, a pesar de la reforma litúrgica, la Iglesia está perdiendo fieles y vocaciones? ¿Y por qué, por el contrario, la misa antigua, en contraste con las inmisericordes estadísticas, atrae cada vez a más personas?

    Desgraciadamente, son cuestiones que no son tomadas en consideración por quienes tienen una visión ideológica de la realidad y también de la Iglesia. 

    Estas son mis pobres reflexiones como católico posconciliar que por la gracia de Dios ha redescubierto el gran tesoro escondido. Por este regalo, Deo gratias! Y para los modernistas, nuestra oración: “Señor, perdónalos porque no saben lo que hacen. Si lo saben, perdónalos de todos modos. Y haz que dejen de estorbarnos”.

Traducción de Agustín  Silva Lozina