terça-feira, 8 de agosto de 2023

PADRE GREGÓRIO VERDONK

 

 





 

 PADRE GREGÓRIO VERDONK

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O Padre Gregório era de nacionalidade holandesa e veio para Portugal por volta de 1939, pouco após o início da 2ª guerra mundial.  Tendo chegado a Portugal  juntamente com outros padres da sua Ordem - a *Congregação dos Sagrados Corações , ou “Padres Brancos”, como lhe chamavam por ser essa a cor das suas vestes, instalou-se no Seminário dos Olivais, onde por essa altura, quase todos os professores eram estrangeiros.

Mas o Padre Gregório não veio como professor. Ele era uma espécie de missionário que ia pelas terras sem pároco pregando e espalhando a fé que professava - o que fazia com grande empenho e óptimos resultados.

(*Se desejar saber mais sobre a congregação dos 'Padres Brancos' veja aqui)

Segundo consta

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o seu anterior trabalho de missionário teria sido na Alemanha junto a crianças judias, mas acabaría por ser expulso pelo regime nazi. Era uma pessoa extremamente bondosa e com clara vocação para lidar com crianças e jovens - motivo porque fundou um grupo de escuteiros ao qual se dedicava com grande entusiasmo nos intervalos das suas pregações. Aliás, as pregações só começaram mais tarde, depois de ter aprendido a língua portuguesa.

O Padre Gregório nascera em 10 de Janeiro de 1904 (mas, curiosamente, comemorava o seu aniversário natalício a 10 de Fevereiro), e víria a falecer em 10 de Janeiro de 1980.

A "Obra Padre Gregório" surgiu nos anos 80, fruto do coração generoso e afável do Rev.mo Senhor Padre Gregóri Verdonk, Missionário Holandês do Congregação dos Sagrados Corações, tendo sido legalizada em 1980. Condoído com as situações extremas de abandono e miséria moral e material com que era quase diariamente confrontado, sentiu-se impelido a recolher e proteger as crianças, as vítimas principais e mais indefesas de todas as tragédias familiares e sociais. Assim começou a sua Obra, particularmente vocacionada para as crianças do sexo feminino.

O Padre Gregório Verdonk naturalizou-se português por sua expressa e livre vontade, a 21 de março de 1962, falecendo em Lisboa a 10 de janeiro de 1980.

Deixou viva esta Instituição, tradução do seu amor profundo pelas pessoas, Obra de amor, vocacionada preferencialmente para crianças e jovens.

sábado, 13 de outubro de 2012

ALGUNS DADOS SOBRE A VIDA DO PADRE GREGÓRIO



DIA – 10 de Janeiro


MOTIVO – a) Nasceu a 10 de Janeiro de 1904

b) Faleceu a 10 de Janeiro de 1980


SEPULTADO - Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa. Diz no jazigo “Jazigo de Paulo A. Monteiro e sua família – memória do seu querido sobrinho José Monteiro” (anexos 1 a 3)


ORAÇÃO - Ó Deus, que pela mediação da Santíssima Virgem, concedestes inúmeras graças ao zeloso Padre Gregório, Missionário fidelíssimo,Exorcista poderoso e Fundador da Obra para as crianças em risco, testemunho do Vosso grande amor pela humanidade, fazei com que eu também saiba converter todos os momentos da minha vida em ocasião de Vos amar e servir, com alegria e simplicidade, a Igreja, o Santo Padre e todos os homens, iluminando os caminhos da terra com a luz da fé e do amor.Dignai-Vos glorificar o Vosso servo Padre Gregório Verdonk e concedei-me, por sua intercessão, a graça que Vos peço (pedido de graça) por Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo. Amen.

Pai nosso, Avé Maria, Glória ao Pai


O SERVO DE DEUS E PORTUGAL - Veio para Portugal, em 30 de Janeiro de 1939. Viveu no Seminário dos Olivais e, depois, na Penha de França, em Lisboa, onde veio a morrer, aureolado pelo perfume da santidade, a 10 de Janeiro de 1980. Como membro da Congregação dos Sagrados Corações, pertenceu à primeira equipa de missionários, da mesma Congregação, que pregaram, de 1958 a 1965, no Patriarcado, as Missões Paroquiais. Essas Missões, faziam parte do plano do levantamento espiritual que D. Manuel Gonçalves Cerejeira quis fazer na sua Diocese, muito destruída pela Revolução de 1910. De cinco em cinco anos, os missionários voltavam às mesmas paróquias e faziam Baptismos, Casamentos e preparavam para a 1.ª Comunhão e para o Crisma muitos jovens e adultos. Naturalizou-se português a 21 de Março de 1962.


OUTRAS DATAS DA SUA VIDA – Nasce na Holanda, em Batengurg, a 10 de Janeiro de 1904, mas comemorava o aniversário um mês depois, 10 de Fevereiro

Profissão Religiosa – 25 de Setembro de 1925 na Congregação dos Sagrados Corações, em Valkenburg (Holanda)

Ordenação Sacerdotal – 25 de Julho de 1930, na mesma cidade de Valkenburg

Primeira Santa Missa – 3 de Agosto de 1930, em Batenburg


ALGUNS FACTOS DA SUA VIDA - Antes de vir para Portugal, o seu anterior trabalho de missionário tinho sido na Alemanha junto a crianças judias, mas acabaria por ser expulso pelo regime nazi. Era uma pessoa extremamente bondosa e com clara vocação para lidar com crianças e jovens - motivo porque fundou um grupo de escuteiros ao qual se dedicava com grande entusiasmo nos intervalos das suas pregações.

Aliás, as pregações só começaram mais tarde, depois de ter aprendido a língua portuguesa. Nos apontamentos do Senhor Padre Gregório, foram registados, a seu cargo, mais de 10 000 Baptismo, 1 000 Casamentos regularizados, milhares de Crismas e uma lista infinda de Confissões. De facto, onde ele estava, eram muito grandes as filas, junto do Confessionário. As pessoas levantavam-se, libertas e felizes, porque ele próprio lhes tinhas relatado os pecados! Era uma pessoa extremamente bondosa e com clara vocação para lidar com crianças e jovens - motivo porque fundou e dirigiu em Moscavide um grupo de escuteiros ao qual se dedicava com grande entusiasmo nos intervalos das suas pregações. Aliás, as pregações só começaram mais tarde, depois de ter aprendido a língua portuguesa. As crianças e os jovens encontraram nele um grande amigo. Com um sorriso iluminado, cativava todos os que dele se abeiravam. Eram célebres os acampamentos, na zona do Oeste, onde ele tinha muitos amigos. Os mantimentos nunca faltavam. Junto das lagoas ou das praias, onde eles tomavam banho, via-se o Senhor Padre Gregório fardado e, na mão direita o Terço e, na esquerda, uma corda. Nas algibeiras fundas do seu hábito de religioso, havia sempre esmolas para todos os que a ele recorriam. Conta-se que, na Holanda, chegara uma tarde a casa, sem sapatos. É que tinha encontrado um homem que necessitava deles. É esse seu coração que o fez criar uma Obra para crianças pobres que tem o seu nome: OBRA DO PADRE GREGÓRIO. Vive da generosidade dos seus amigos, cujo número aumenta sempre.

Na sua vida de sacerdote incansável, o Servo de Deus multiplicava-se para a todos acudir, sem fazer acepção de pessoas, desde as mais modestas às que, neste mundo, eram consideradas as mais ilustres.

Assim, entre muitos, foi chamado a assistir religiosamente, na hora da morte, ao ex-Chefe de Estado, o general Craveiro Lopes (1951-1958) e ao Professor-Doutor Oliveira Salazar, tendo-lhes ministrado, a seu pedido, os Sacramentos da santa Igreja.


UM MILAGRE - Como era habitual, o Servo de Deus celebrava a Santa Missa na capelinha da casa de Maria da Purificação (junto a Moscavide). Certo dia, muito admirado, reparou em alguma coisa diferente que se passava na arrumação do altar que alterava a habitual disposição, a avaliar pelos vestígios encontrados, que revelavam que algum outro sacerdote, antes dele, tinha celebrado a Santa Missa. Ao perguntar à Maria da Purificação quem e qual o motivo porque tudo estava assim fora dos seus lugares, como é costume, a Maria da Purificação disse:

- Foi nosso Senhor que naquela noite (de 12 para 13 de Novembro de 1951) Ele próprio tinha celebrado a Santa Missa, tendo acrescentado “que tudo ficou assim para servir de prova ao teu Confessor”.

Este facto (que se repetiu) foi comunicado pelo Servo de Deus ao então Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa.

Também como testemunho da presença e intervenção de Jesus na Sua Santa Missa o cálice mantém ainda bem visível, no seu interior, cinco manchas do Seu Preciosíssimo Sangue.


DO SEU LIVRO “AS MINHAS MISSÕES” EM 25 de Agosto de 1963 – “Minha mãe dizia muitas vezes aos filhos: Perder alguma coisa, é nada! Perder todo o seu dinheiro, é alguma coisa! Perder a alma, é tudo perdido!”





fonte



Padre Gregório Verdonk que o Cardeal Patriarca de Lisboa - D. Manuel Cerejeira, tinha convidado para leccionar no Seminário

Diz-nos a história que nos finais dos anos 30 e década de 40 existiu um grupo no Seminário dos Olivais, fruto do trabalho do Padre Gregório Verdonk que o Cardeal Patriarca de Lisboa - D. Manuel Cerejeira, tinha convidado para leccionar no Seminário, tentando desta forma aumentar o nível de conhecimentos e qualificação dos futuros sacerdotes da Diocese. Assim surge o Grupo 146 - S. José , formando muitos jovens ler...