O líder da Igreja Católica não que ver os crentes presos na "tentação de continuar com uma pastoral nostálgica feita de lamentações".
Papa não quer Igreja "Católica refugiada em "formas e estilos do passado
Opapa Francisco pede esta quarta-feira aos fiéis que não parem nem desistam, que não atraquem "o barco à margem" nem olhem para trás.
"Não devemos escapar deste tempo só porque nos mete medo para nos refugiarmos em formas e estilos do passado", desafia o líder da Igreja Católica, no Mosteiro dos Jerónimos, motivando os católicos a aventurarem-se "no mar da evangelização e da missão".
O papa não quer também ver os católicos presos na "tentação de continuar com uma pastoral nostálgica feita de lamentações", mas sim feita "ao largo", "sem ideologias nem mundanismos".
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Para Francisco, "se não houver diálogo, corresponsabilidade e participação, a Igreja envelhece".
"Todos juntos - sacerdotes, religiosas, religiosos e fiéis leigos - como Igreja, nunca sem os outros, sem o mundo. Sem mundanismo, mas não sem o mundo. Na Igreja, ajudamo-nos, apoiamo-nos reciprocamente e somos chamados a difundir, também fora dela, um clima de fraternidade construtiva", pede o papa Francisco.
E, por isso, cita São Pedro: "Nós somos pedras vivas usadas para a construção dum edifício espiritual."
Francisco deixa ainda uma palavra para os portugueses: "Vós, fiéis portugueses, formais uma «calçada», sois ladrilhos precisos que compõem um tal pavimento acolhedor e brilhante que o Evangelho há de pisar: e não pode faltar uma pedrinha sequer, senão imediatamente se dá conta."