sábado, 2 de janeiro de 2010

Frutos da Santa Missa para a hora presente, por Pio XII






Discurso aos Párocos e Pregadores Quaresmalistas, 23 de março, 1949.



Ao centro da preparação dos fiéis muitos párocos colocaram a Santa Missa para os homens. Nesta Missa, que reúne ao domingo os homens da paróquia, eles mostram para eles a substância e o sentido da santa liturgia. O primeiro fruto de tal prática é de fazer tomar parte de maneira consciente e pessoal no divino sacrifício do altar.

Nós louvamos tal costume no seu espírito e no seu método. Ele coloca o sacrifício da Missa no seu verdadeiro lugar, no coração da vida e de toa a liturgia da Missa, sobretudo quando se pensa na indecorosa ignorância de tantos sobre um mistério tão sublime.

Todavia é de suma importância considerar os efeitos que dela se irradiam para os homens, até no campo eclesiástico e civil.



Realmente:



1. Instruídos e habituados a venerar e amar o santo sacrifício da missa, os vossos homens tornar-se-ão facilmente homens de oração e farão de suas famílias como um santuário de oração. E isto é estritamente necessário. Quem poderia negar que o espírito de oração vai diminuindo, enquanto que o espírito do mundo ganha terreno até no seio da família, que pretende permanecer católica e fiel a Cristo? Se a cruzada para a oração em família é acolhida com fervor em outros países; se até conhecidos atores dos maiores centros cinematográficos do mundo colocaram-se ao serviço de uma causa tão santa: como poderiam os católicos da Cidade Eterna permanecerem nisto a eles inferiores?



2. Os homens que se aplicam seriamente em penetrar o sentido e o alcance do sacrifício da Missa, não podem deixar de avivar neles mesmos o espírito de domínio de si, de mortificação, de subordinação das coisas terrenas às celestes, de absoluta obediência à vontade e à lei de Deus, especialmente se vós tiverdes o cuidado de inculcar neles tais sentimentos. É esta uma necessidade da hora presente, não menos do que o renovado zelo pela oração, pois que hoje muitos - entre os quais é doloroso ver também não poucos católicos - vivem como se o fim de tudo fosse formar-se um paraíso sobre a Terra, sem pensamento algum para o além, para a eternidade.

A tendência natural do homem caído para as coisas terrenas, a sua incapacidade de compreender as coisas do Espírito de Deus é infelizmente favorecida em nossos dias pela cumplicidade de tudo quanto o circunda. Muitas vezes Deus não é negado, nem injuriado, nem blasfemado; Ele é como que um grande ausente. A propaganda para uma vida terrestre sem Deus é aberta, sedutora, contínua. Com razão observou-se que geralmente, mesmo nos filmes indicados como moralmente irrepreensíveis, os homens vivem e morrem como se não existisse Deus, nem a Redenção, nem a Igreja. Nós não queremos aqui colocar em discussão as intenções; não é porém verdade que as conseqüências destas representações cinematográficas neutras, já se estenderam e aprofundaram? Adiciona-se ainda a isto a nefasta propaganda deliberadamente dirigida para a formação da família, da sociedade, do próprio Estado, sem Deus. É uma torrente cujas águas lodacentas tentam penetrar até no campo católico. Quantos já foram contaminados! Com a própria boca, eles se professam ainda católicos, mas não percebem que suas condutas desmentem com os fatos aquela profissão de fé.

Não há portanto mais tempo para se perder, para fazer parar com todas as forças este deslize de nossas próprias fileiras na irreligiosidade e para acordar o espírito de oração e de penitência. A pregação das primeiras e principais verdades da fé e dos fins últimos, não somente nada perderam de sua oportunidade em nosso tempo, mas, antes, tornam-se mais que nunca necessárias e urgentes. Também a pregação sobre o inferno é atual. Por sem dúvida, semelhante argumento deve ser tratado com dignidade e sabedoria. Mas quanto à substância mesma desta verdade a Igreja tem, diante de Deus e dos homens, o sagrado dever de anunciar, de ensinar sem qualquer atenuante, como Cristo a revelou, e não há nenhuma condição de tempo que possa fazer diminuir o rigor desta obrigação. Ela atinge e liga em consciência todo sacerdote a cujo ministério ordinário e extraordinário foi confiada a cura de doutrinar, admoestar e guiar os fiéis. É verdade que o desejo do céu é um motivo em si mesmo mais perfeito do que o temor das penas eternas; mas disto não se deduz que ele seja para todos os homens também o motivo mais eficaz para mantê-los distantes do pecado e convertê-los a Deus.

Meditai as palavras que o Senhor, na vigília de sua Paixão, dirigiu ao Apóstolo Pedro. "Eis que Satanás procura joeirar-te como o grão de trigo"; palavras de um impressionante significado no momento em que vivemos. Valem não somente para os pastores, mas também para toda a grei. Nas formidáveis controvérsias religiosas, das quais somos testemunhas, não se pode contar senão com fiéis que oram e se esforçam, mesmo a preço de grandes renúncias, por conformar suas vidas à lei de Deus. Todos os demais, na ordem espiritual - e disto se trata - oferecem-se indefesamente aos golpes do inimigo.



3. Um efeito da Missa para os homens, efeito salutar não só para eles pessoalmente, mas também para as famílias, será que fecharão os olhos e o coração a tudo o que na imprensa, nos filmes, nos espetáculos, ofende o pudor e viola a lei moral. Onde, realmente, senão aqui, deverá verdadeiramente operar o espírito de penitência e de abnegação em união com Cristo?

Quando se pensa, de uma parte, nas nauseantes cruezas e coisas impuras, colocadas em amostra nos jornais, nas revistas, nas telas, nas cenas, e de outra parte, as inconcebíveis aberrações dos progenitores que vão com seus filhos deleitarem-se com semelhantes horrores, o rubor sobe à face, rubor de vergonha e de desprezo. A luta contra aquela peste, especialmente assinalando-lhe as manifestações às autoridades públicas, conseguiu já confortante resultado, e Nós nutrimos esperanças que ela será sempre mais eficaz e benéfica.

Graças ao céu, em algumas nações, particularmente naquelas de maior produção cinematográfica, os católicos trabalham metodicamente e com feliz sucesso para a moralização e dignidade dos filmes.



4. Nós esperamos da comum assistência dos homens à Santa Missa também outro fruto de capital importância: queremos aludir ao espírito de docilidade e de plena adesão ao Romano Pontífice, e de fraterna e estreita união entre os fiéis, toda vez que se trata de defender a causa da Igreja.

A causa da Igreja! Seus inimigos desencadearam contra Ela uma violenta campanha de palavras e de escritos. Para eles todos os argumentos, também os mais absurdos, são bons, se servem para o fim a que tendem, e este fim é o de desagregar a unidade e a cooperação dos católicos, de abalar a confiança para com o Vigário de Cristo, para com os bispos e o clero. A arma preferida por eles é a calúnia, porque sabem muito bem que nunca ela é totalmente inofensiva, mas inocula nos espíritos a dúvida, a suspeita, a crítica, e nos corações um desafeto, que por vezes chega até ao ódio. Assim a obediência e a concórdia são expostas ao perigo de se tornarem a pouco e pouco corruptas e de serem destruídas. Relede a palavra de Cristo sobre o "pai da mentira": o mesmo vale para esta campanha de calúnias.



Bem outros frutos podem ainda recolher-se da Missa para os homens. Nós não mencionamos senão alguns entre os que pareciam mais corresponder à necessidade da hora e melhor servir à preparação interna dos fiéis.



Pio XII

MOMENTO STORICO !!! ed Messa Solenne nella forma Straordinaria a Viguzzolo - AL


MOMENTO STORICO !!!

Dopo 40 anni, la prima Santa Messa Pontificale nella
Basilica Papale di San Pietro in Vaticano, celebrata d
a

S.E.R. Mons. Raymond Leo Burke
Arcivescovo - Prefetto del Supremo Tribunale della Segnatura Apostolica



Parrocchia della Beata Vergine Assunta
Viguzzolo AL - Diocesi di Tortona


Ogni domenica e festa di precetto, alle ore 17.00
Santa Messa nella forma straordinaria del Rito Romano



O GRAU DE AUTORIDADE DO "ENSINAMENTO DE MAGISTÉRIO" DO VATICANO II Mons. Brunero Gherardini


Mons. Gherardini: o Vaticano II não é dogmático, mas pastoral, suas doutrinas são infalíveis e irreformáveis somente nos pontos em que reafirma declarações dogmáticas

Pediram-me esclarecimento sobre se o Concílio Vaticano II teria o alcance de ensinamento do Magistério. A pergunta está mal formulada. Qualquer que seja o caráter, finalidade específica ou eventuais necessidades às quais procure dar resposta, um Concílio é sempre parte integrante do Magistério Supremo da Igreja. O ensinamento mais solene, de mais alto nível. Desse ponto de vista, portanto, sem levar em conta a natureza da matéria em questão, cada uma das declarações emitidas por um Concílio constitui sempre ensinamento do Magistério. E é ensinamento do Magistério, na acepção mais própria e elevada do termo.

Entretanto, isso não significa que um Concílio obrigue de modo absoluto (‘vincolante in assoluto’), isto é, no sentido dogmático e no domínio próprio dos comportamentos éticos. Com efeito, a expressão ‘ensinamento do magistério’ não diz respeito, necessariamente, ao dogma ou ao âmbito da doutrina moral, pois se limita a caracterizar uma afirmação, um documento, ou um conjunto de documentos provenientes do Magistério, supremo ou não-supremo. Ao excluir que obrigue de modo absoluto, afirmo que, de modo não absoluto (‘vincolante non in assoluto’), obriga sempre. Por sua própria natureza, uma exortação proveniente de autoridade tão elevada sempre impõe uma obrigação. Contudo, não um assentimento incondicional de todos (Bispos, padres, povo de Deus) que empenhe a fé, e sim, o grau de sujeição interna e externa que se requer de todo fiel.

Para a exigência de um assentimento incondicional, e, portanto, de sua correlata exteriorização num procedimento afim, é imprescindível que estejam presentes determinadas circunstâncias. Quando tais circunstâncias se acham ausentes, embora, sem nenhuma dúvida, a declaração emanada de um Concílio seja ensinamento do Magistério, permanece desprovida dos requisitos jurídicos e morais necessários para obrigar [privar da faculdade de agir livremente] a Igreja e cada um de seus membros. Também nessas condições, é claro que o dever de aceitação benévola, profundo respeito e acatamento, diz respeito tanto ao âmbito público como ao particular, concernindo à responsabilidade de cada cristão-católico.

Com referência às circunstâncias exigidas [para que um ensinamento emanado de Concílio obrigue terminantemente], trata-se de matéria conhecida por todos, inclusive por aqueles que não têm a matéria habitualmente em consideração.

Para deixar claro que não estou veiculando idéias pessoais, recorro aos termos empregados por uma autoridade que não é passível de ser contestada: quer pelos méritos que lhe são universalmente reconhecidos, quer pelas funções desempenhadas na Igreja, quer pela posição que ocupava quando, publica e oficialmente, formulou essa explicação. A manifestação é de 16 de Novembro de 1964, no curso do Vaticano II, justamente para clarificar o alcance das declarações conciliares. Respondendo a reiterados pedidos de esclarecimento, o Secretário do Concílio, S.E. Rev. Mons. Pericle Felici, afirmou que “o texto deverá sempre ser interpretado à luz das regras gerais, conhecidas por todos”. Conforme essas regras, toda a Igreja, sem exceção, “está obrigada a professar aquilo que é referente à fé e aos costumes que o Concílio tiver expressamente afirmado”.

Não obstante, embora o Concílio possa ter assumido alguns enunciados dogmáticos, em razão de afirmações já definidas por outros concílios ou em circunstâncias diversas, no caso do Vaticano II, trata-se de um Concílio pastoral. S. E. Mons. Felici esclareceu que, até mesmo as diretivas pastorais, propostas pelo Concílio Vaticano II, foram externadas “como doutrina do Magistério Supremo da Igreja”; portanto, enquanto tais, “devemos aceitá-las e observá-las, em conformidade com o espírito desse Santo Sínodo, segundo as normas da hermenêutica teológica, manifestando-se esse espírito tanto na doutrina desenvolvida quanto na forma de expressão utilizada”[1].

Como é fácil ver, para indicar qual o poder de instância do Vaticano II, o Secretário do Concílio recorre a elementos diversos. Reportando-se ao caráter "pastoral" do Concílio, menciona:

* Os limites que João XXIII fixou em relação ao Concílio, na abertura do Vaticano II: o objetivo não é promover a condenação de erros, nem formular novos dogmas, mas fazer uma adaptação “ao mundo contemporâneo, à sua mentalidade e à sua cultura”[2] da verdade revelada;

* A hermenêutica teológica, isto é, a análise dos problemas que se apresentavam, à luz dos dados da Revelação e da Tradição eclesiástica;

* A natureza das expressões utilizadas.

As duas primeiras condições dispensam explicações aprofundadas. Quanto à terceira, diz respeito a noções de ordem técnica [formas de procedimento], nas quais se manifestam ora a intenção de dogmatizar, ora, mais simplesmente, a de exortar. Convém fazer notar que um dogma não vem à luz pelo fato de um Concílio (o Vaticano II igualmente procedeu assim) recorrer a expressões como estas: “Haec Sancta Synodus docet….Nos docemus e declaramus….definimus”, ou afirmações semelhantes. A definição de um dogma ocorre quando o conteúdo doutrinal de um capítulo inteiro ou de seus artigos é sintetizado num “canon” que sustenta a posição afirmada e condena o erro oposto. A forma utilizada tem, pois, importância decisiva para a definição do dogma. Logo, podemos com toda certeza afirmar que um Concílio será ou não dogmático, sobretudo em virtude da ‘voluntas definiendi’ [vontade de definir], expressamente manifestada na forma de expressão de que se utiliza.

Ora, no tocante ao Vaticano II, tal como se depreende dos critérios utilizados e das formulações empregadas, é claramente perceptível que nunca manifestou a referida “voluntas”: nenhum “canon”, nenhuma condenação, nenhuma definição, limitando-se, vez por outra, a remissões ao passado... A conclusão que tiramos daí é evidente: trata-se de um Concílio que, por natureza, excluiu a formulação de novas doutrinas dogmáticas. Quanto aos princípios enunciados, não sendo em si dogmáticos, só podem ser elevados à condição de dogmas quando reafirmam algo que já tenha sido objeto de definição por parte de outros Concílios. Em quaisquer outros casos, as eventuais novidades formuladas — por não estarem caracterizadas pela“voluntas definiendi” supracitada — corresponderão apenas ao empenho de dar resposta a questões emergenciais, sendo teologicamente incorreto, ou, mais exatamente, improcedente, elevá-las à condição de verdades dogmáticas. Segue-se daí que supervalorizar o Vaticano II redundaria em violentar, por exagero, o próprio alcance do Vaticano II, cujo ensinamento só pode ser tido como infalível e irreformável nos pontos em que reafirma ensinamentos já anteriormente definidos.

Assentados nos princípios de hermenêutica enunciados por S.E. Mons. Felici, podemos afirmar que a ninguém — seja Bispo, padre, teólogo ou o povo de Deus – é facultado o direito de “desprezar” os ensinamentos do Vaticano II. Enquanto provenientes do Magistério Supremo, gozam de uma excelência e de um alcance extraordinários. Se, de um lado, as pessoas instruídas não podem ser impedidas de examinar os fundamentos das declarações do Vaticano II (em consonância com aquilo que impõe a supracitada hermenêutica), de outro também, ninguém deve, temerariamente, recusar-lhes reverente acatamento, interno e externo.

Essa explanação comporta um “mas” e um “se”. Figuremos a hipótese de que, em algum dentre os dezesseis documentos do Vaticano — ou mesmo em todos —, se observem erros. Teoricamente falando, é uma possibilidade que pode ser aventada: não será a primeira vez que se discutirá se um Concílio correspondeu aos seus objetivos declarados, às suas finalidades específicas, ou se, em rigor de lógica, numa situação extrema, não terá incorrido em heresia. À vista da fragilidade e da maldade do coração humano, minha modesta opinião é no sentido de que essa hipótese não deve ser excluída. Em meu entendimento, se isso viesse a ocorrer, um Concílio cessaria de ser tal. Faz cinqüenta anos que a apreciação crítica dormita, no tocante ao Vaticano II, encoberta pelo contínuo hino de aclamação que o rodeia. Contudo, os problemas sobejam, e são extremamente sérios. Não estou aludindo a heresias, mas a inspirações doutrinárias que não se alinham com a Tradição de sempre, e que dificilmente poderiam ser conciliadas com o “quod semper, quod ubique, quod ab omnibus” [aquilo em que se acreditou sempre, em toda parte e por todos], segundo o enunciado do Padre de Lérins, pois que lhes falta essa noção de continuidade do “eodem sensu eademque sententia” [no mesmo sentido e na mesma sentença] de seu Commonitorium.

Assim, por exemplo, certas expressões, tais como “subsistit in”, não podem ser admitidas sem maior análise, impondo-se demonstrar, por meio de estudos e apreciação crítica — refiro-me ao alto nível dos especialistas — que, em última instância, também podem ser objeto de interpretação correta. Também sou de opinião que se deveria restringir a tão bafejada ampliação do conceito de “catolicidade” e poder salvífico, que passou a ser extensivo também às denominações cristãs não católicas. Igualmente, quando entendemos o “Dignitatis humanae” como o anti-Syllabus, acerca do famoso documento do bem-aventurado Pio IX (1864), verifica-se que a continuidade com a Tradição está rompida antes mesmo de ser formulado o problema. Com referência, por fim, àqueles que admitem a doutrina segundo a qual o Papa e o Colégio dos Bispos seriam ambos detentores do poder supremo, plenário e universal do governo da Igreja — em conjunto, o Colégio dos Bispos, com o Papa e sob o Papa, jamais sem ele nem acima dele —, tentando justificar essa tese sob a alegação de uma “relação real e inadequada”, importa dizer que, além de um erro histórico e teológico, cometem um non-sense.

Deve-se ter em mente outra circunstância: é no que diz respeito ao valor desigual dos documentos. Com efeito, embora sendo todos conciliares e, portanto, emanados do Magistério, possuem graus de importância diversos. Não se deve confundir uma Constituição com um Decreto, nem como uma Declaração. Há uma gradação de valor decrescente, conforme a natureza do texto. E, ainda que aflorasse com evidência plena um eventual erro do Vaticano II, a gravidade deste oscilaria, dependendo da espécie de documento publicado.

Em resumo, portanto, eu afirmaria:

* O Concílio Ecumênico Vaticano II é, sem nenhuma dúvida, emanado do Magistério;

* Igualmente, porém, sem nenhuma dúvida, o Vaticano II não é dogmático, mas pastoral, sendo que sempre se apresentou desse modo;

* Suas doutrinas são infalíveis e irreformáveis somente nos pontos em que reafirma declarações dogmáticas;

* Vistas em conjunto, as declarações não baseadas nos princípios tradicionais também constituem um ensinamento autenticamente conciliar e, portanto, emanado do Magistério, conquanto não dogmático; preceituam, pois, um assentimento que não é de fé, mas uma aceitação reverente e submissa, no sentido de uma adesão fiel e respeitosa;

* Quanto às declarações cuja expressão de novidade transpareça como irreconciliáveis com a Tradição, senão como contrárias a esta, podem e devem ser seriamente examinadas com espírito de apreciação crítica, à luz da mais rigorosa hermenêutica teológica.

Tudo isto, é supérfluo dizê-lo, “Salvo meliore iudicio”.

_________

NOTAS:


[1] Sacrosanctum Oecumenicum Concilium Vaticanum II, Constitutiones, Decreta, Declarationes. Poliglotta Vaticana 1966, p. 214-215.

[2] Ibid. p. 865, 866.

_________

NOTA SOBRE O AUTOR:

Mons. Brunero Gherardini é considerado o último grande teólogo da "Escola Romana", ao lado do Card. Pietro Parente, Mons. Antonio Piolanti, Jugie ou ainda Maccarone. Nasceu em 1925 e recebeu a ordenação sacerdotal em 1948. Doutor em Teologia em 1952. Depois de uma especialização na Alemanha, em 1955, ensinou durante vários anos na Universidade Pontifícia de Latrão, tornando-se decano da faculdade de Teologia desse mesmo ateneu. Cônego da Basílica de São Pedro no Vaticano desde 1994, dirige a famosa revista de estudos teológicos "Divinitas" desde o ano 2000. Autor de cerca de oitenta obras e de inumeráveis artigos em revistas especializadas, distinguiu-se pela clareza de sua exposição e pela limpidez de suas teses, sempre desenvolvidas à luz de São Tomás de Aquino. Bem recente é sua última publicação sobre o diálogo inter-religioso sob o título "Que acordo entre Cristo e Belial?", nas edições Fede e Cultura.

_________

Texto original em francês no site Disputationes Theologicae.

Tradução para o português: Raphael de la Trinité.

fonte:Sacralidade

Sobre la música en la liturgia

La música utilizada en la liturgia de la Iglesia para dar culto a Dios y ayudar a la santificación de los fieles que participan en la celebración de los Sagrados Misterios ha sido siempre objeto de deformaciones, ataques, desvirtuaciones y, más recientemente, ha sufrido un proceso de desmantelamiento y desaparición. Sin embargo, la música sacra es un elemento de gran valor, quizá imprescindible, para una correcta y sana liturgia, agradable a Dios y, por tanto, un verdadero medio de santificación. Como afirma San Pío X, «siendo, en verdad, nuestro vivísimo deseo que el verdadero espíritu cristiano vuelva a florecer en todo y que en todos los fieles se mantenga, lo primero es proveer a la santidad y dignidad del templo, donde los fieles se juntan precisamente para adquirir ese espíritu en su primer e insustituible manantial, que es la participación activa en los sacrosantos misterios y en la pública y solemne oración de la Iglesia. Y en vano será esperar que para tal fin descienda copiosa sobre nosotros la bendición del cielo, si nuestro obsequio al Altísimo no asciende en olor de suavidad; antes bien, pone en la mano del Señor el látigo con que el Salvador del mundo arrojó del templo a sus indignos profanadores.» No es un tema baladí el tema de la liturgia y el canto. Tal es así que la Constitución «Sacrosanctum Concilium» del Vaticano II nos recuerda la importancia y primacía de la acción litúrgica solemne afirmando que «la acción litúrgica reviste una forma más noble cuando los Oficios divinos se celebran solemnemente con canto y en ellos intervienen ministros sagrados y el pueblo participa activamente.»

En el Motu Propio Tra Le Sollecitudini el Santo Padre San Pío X deja clara unas nociones sobre como debe ser la música litúrgica que quiere que se tomen como norma de ley, no como recomendaciones. Nosotros señalaremos unas cuantas, junto a unos pocos textos magisteriales más.

En primer lugar nos indica el Romano Pontífice cuáles deben ser las cualidades de la música sacra: santidad, bondad de las formas y universalidad. Por tanto afirma que se debe excluir de la misma todo carácter profano y los caracteres propios de cada cultura han de estar subordinados al carácter sagrado de la música.

Afirma el documento que el canto gregoriano reúne de forma sublime estas características y «que es, por consiguiente, el canto propio de la Iglesia romana». Así pues «una composición religiosa será más sagrada y litúrgica cuanto más se acerque en aire, inspiración y sabor a la melodía gregoriana, y será tanto menos digna del templo cuanto diste más de este modelo soberano.» Principio recordado por Juan Pablo II en el quirógrafo de música sacra que publicó con ocasión del Motu Propio Tra Le Sollecitudini. También afirma San Pío X que «así pues, el antiguo canto gregoriano tradicional deberá restablecerse ampliamente en las solemnidades del culto» y «procúrese, especialmente, que el pueblo vuelva a adquirir la costumbre de usar del canto gregoriano, para que los fieles tomen de nuevo parte más activa en el oficio litúrgico, como solían antiguamente.» De igual manera reafirma el Vaticano II en la Constitución «Sacrosanctum Concilium» que «la Iglesia reconoce el canto gregoriano como el propio de la liturgia romana» y, por tanto, «hay que darle el primer lugar en las acciones litúrgicas.» Más recientemente, Benedicto XVI en la exhortación apostólica Sacramentum Caritatis expresó su deseo de «que se valore adecuadamente el canto gregoriano como canto propio de la liturgia romana.»

San Pío X enseña que el canto polifónico clásico propio del siglo XVI es una música válida para la liturgia y que, por tanto, «también esta música deberá restablecerse copiosamente en las solemnidades religiosas, especialmente en las basílicas más insignes, en las iglesias catedrales y en las de los seminarios e institutos eclesiásticos, donde no suelen faltar los medios necesarios.» De igual forma se pronuncia el Vaticano II, «los demás géneros de Música sacra, y en particular la polifonía, de ninguna manera han de excluirse en la celebración de los Oficios divinos.»

Sobre el texto litúrgico afirma S.S. Pío X que «la lengua propia de la Iglesia romana es la latina, por lo cual está prohibido que en las solemnidades litúrgicas se cante cosa alguna en lengua vulgar». Pío XII desarrolla este punto en su encíclica Musicae Sacrae donde afirma respecto a la música religiosa popular –o en lengua vernácula- que «por eso, aunque hemos escrito antes que no se deben emplear durante las misas cantadas solemnes sin permiso especial de la Santa Sede, con todo en las misas rezadas [misas no cantadas] pueden ayudar mucho a que los fieles no asistan al santo sacrificio como espectadores mudos e inactivos, sino que acompañen la sagrada acción con su espíritu y con su voz y unan su piedad a las oraciones del sacerdote, con tal que esos cánticos se adapten bien a las diversas partes de la misa.» De estos cantos religiosos populares afirma Pío XII que «para que estos cánticos produzcan fruto y provecho espiritual en el pueblo cristiano es necesario que se ajusten plenamente a la doctrina de la fe cristiana, que la presenten y expliquen en forma precisa, que utilicen una lengua fácil y una música sencilla, que eviten la ampulosa y vana prolijidad en las palabras y, por último, aun siendo cortos y fáciles, presenten una cierta dignidad y una cierta gravedad religiosa.» Sobre el uso del latín el Vaticano II ha dicho «guárdese el uso de la lengua latina en los ritos latinos.»

Sobre los instrumentos musicales, el Motu Propio de San Pío X afirma «si bien la música de la Iglesia es exclusivamente vocal, esto no obstante, también se permite la música con acompañamiento de órgano. En algún caso particular, en los términos debidos y con los debidos miramientos, podrán asimismo admitirse otros instrumentos; pero no sin licencia especial del Ordinario.» Principio reiterado por Pío XII y el Vaticano II.

San Pío X continúa: «los cantores desempeñan en la Iglesia un oficio litúrgico; por lo cual las mujeres, que son incapaces de desempeñar tal oficio, no pueden ser admitidas a formar parte del coro o la capilla musical.» Además recalca que «no se admitan en las capillas de música sino hombres de conocida piedad y probidad de vida.»

En definitiva, no cabe duda del alejamiento radical que existe entre los textos magisteriales y la realidad cotidiana de nuestras parroquias. Los jóvenes de la Iglesia hemos sido privados de conocer la exquisita y maravillosa tradición musical litúrgica de la Iglesia romana, aquélla que mejor prepara al alma para recibir la gracia divina y que, como suave perfume, sirve para dar culto a Dios, origen de toda armonía y toda belleza.

Antes de terminar quisiera poner un extracto de la Encíclica de Pío XII que por su belleza y su profundidad me parece una lástima que quede ignorada u olvidada.

«A nadie sorprenderá que la Iglesia se interese tanto por la música sagrada. No se trata, es verdad, de dictar leyes de carácter estético o técnico respecto a la noble disciplina de la música; en cambio, es intención de la Iglesia defenderla de cuanto pudiese rebajar su dignidad, llamada como está a prestar servicio en campo de tan gran importancia como es el del culto divino.

En esto, la música sacra no obedece a leyes y normas distintas de las que rigen en toda forma de arte religioso. No ignoramos que en estos últimos años, algunos artistas, con grave ofensa de la piedad cristiana, han osado introducir en las iglesias obras faltas de toda inspiración religiosa y en abierta oposición aun con las justas reglas del arte. Quieren justificar su deplorable conducta con argumentos especiosos que dicen deducirse de la naturaleza e índole misma del arte. Porque van diciendo que la inspiración artística es libre, sin que sea lícito someterla a leyes y normas morales o religiosas, ajenas al arte, porque así se lesionaría gravemente la dignidad del arte y se dificultaría con limitaciones y obstáculos el libre curso de la acción del artista bajo el sacro impulso del estro.

Argumentos que suscitan una cuestión, grave y difícil sin duda, que se refiere por igual a toda manifestación artística y a todo artista; cuestión, que no se puede solucionar con argumentos tomados del arte y la estética, antes se debe examinar a la luz del supremo principio del fin último, norma sagrada e inviolable para todo hombre y para toda acción humana. Porque el hombre se ordena a su fin último —que es Dios— según una ley absoluta y necesaria fundada en la infinita perfección de la naturaleza divina; y ello de una manera tan plena y tan perfecta, que ni Dios mismo podría eximir a nadie de observarla. Esta ley eterna e inmutable manda que el hombre y todas sus acciones manifiesten, en alabanza y gloria del Creador, la infinita perfección de Dios y la imiten cuanto posible sea. Por eso, el hombre, destinado por su naturaleza a alcanzar este fin supremo, debe en sus obras conformarse al divino arquetipo y orientar en tal dirección todas sus facultades de alma y cuerpo, ordenándolas rectamente entre sí y sujetándolas debidamente a la consecución del fin. Por lo tanto, también el arte y las obras artísticas deben juzgarse por su conformidad al último fin del hombre; y el arte ciertamente debe contarse entre las manifestaciones más nobles del ingenio humano, pues tiende a expresar con obras humanas la infinita belleza de Dios, de la que es como un reflejo. En consecuencia, el conocido criterio de “el arte por el arte” —con el cual, al prescindir de aquel fin que se halla impreso en toda criatura, se afirma erróneamente que el arte no tiene más leyes que las derivadas de su propia naturaleza— o no tiene valor alguno o infiere grave ofensa al mismo Dios, Creador y fin último. Mas la libertad del artista —que no significa un ímpetu ciego para obrar, llevado exclusivamente por el propio arbitrio o guiado por el deseo de novedades— no se encuentra, cuando se la sujeta a la ley divina, coartada o suprimida, antes bien se ennoblece y perfecciona.»

Para terminar, unas pocas piezas de canto gregoriano y de polifonía, tanto del Renacimiento como de autores del cecilianismo.

Canto Gregoriano

http://www.youtube.com/watch?v=d5p_U8J0iRQ

http://www.youtube.com/watch?v=HfecfQhgeOI

http://www.youtube.com/watch?v=7VVrFdURVPw

Giovanni da Palestrina

http://www.youtube.com/watch?v=VhpQgOpFEsY

http://www.youtube.com/watch?v=BXQuOQccCWA

http://www.youtube.com/watch?v=y28ZRYF9Q-4

Tomás Luis de Victoria

http://www.youtube.com/watch?v=g-cAhz3OfUE

http://www.youtube.com/watch?v=LmFj5zbuOn0

http://www.youtube.com/watch?v=_RQ3KCRxnrI

Lorenzo Perosi

http://www.youtube.com/watch?v=B5Kn0tXYsmI

Cristóbal de Morales

http://www.youtube.com/watch?v=Nw5XPzB4Tmw

http://www.youtube.com/watch?v=PVObGnJCtAA

http://www.youtube.com/watch?v=R6nJ6jiT3eQ

Francisco Guerrero

http://www.youtube.com/watch?v=Oe_B4FDANQM

http://www.youtube.com/watch?v=yBEVo1z3V1c

Pedro de Escobar

http://www.youtube.com/watch?v=_b160UtWLUs

http://www.youtube.com/watch?v=SnffIGKrTxw

fonte:Santa Missa Gregoriana

Pio XII condena o liturgicismo quietista e naturalista “Sério perigo para a caridade e a unidade da Fé” – “Os preguiçosos são incitados à acção” –

pope4.jpg picture by kjk76_93

pope6.jpg picture by kjk76_93

pope5.jpg picture by kjk76_93

pope7.jpg picture by kjk76_93

À S. Santidade o Papa Pio XII apresentamos, por motivo da publicação da Encíclica Mediator Dei, as expressões de nosso jubiloso reconhecimento e profunda obediência.

Nesta Encíclica, com sua soberana e decisiva autoridade, o Santo Padre ensina a verdade a respeito de numerosos assuntos controvertidos, e com isto, ao mesmo tempo que esmaga o erro, restaura o ambiente propício à caridade.

Unidos todos os verdadeiros fiéis, pelos laços da caridade sobrenatural, poderão colaborar melhor do que nunca, sob a suprema direção do Santo Padre e a venerável autoridade dos Bispos, para o advento do reino de Cristo, pelo reino de Maria: UT ADVENIAT REGNUN CHRISTI, ADVENIAT REGNUN MARIAE.

* * *

VATICANO, 29 – Os Serviços Oficiais de Divulgação da Santa Sé publicaram o seguinte resumo autorizado da Encíclica papal Mediator Dei.

A Encíclica Mediator Dei constitui o segundo capítulo da obra iniciada em 1943, com a publicação da encíclica Mystici Corporis.

O atual documento trata da santidade do culto interno e externo que está em íntima relação com a prática da fé, com o exercício da virtude e com a verdadeira natureza do povo cristão. Embora dirigida a toda a Igreja Católica, a Encíclica, por motivo de ordem prática, refere-se quase que exclusivamente à liturgia da Igreja Latina, na qual se esboçou, nos últimos anos, um movimento de fé, que produziu frutos espirituais em número considerável. Mas precisamente porque se manifestou como uma reação àqueles que acusam de inertes e negligentes, esse movimento nem sempre se conservou dentro de seus justos limites, tendo provocado reações principalmente por parte daqueles que são contrários a qualquer novidade.

Evidentemente, isto constitui sério perigo à caridade e à unidade da fé e é em virtude disso que o documento pontifício faz um apelo aos preguiçosos e àqueles que temem qualquer espécie de justo progresso, julgando ao mesmo tempo ser necessário freiar os imprudentes.

A presente Encíclica pode, portanto, de certo modo, ser chamada a “Encíclica do Santo Equilíbrio do Corpo Místico de Cristo”, levando-se em conta ainda outros motivos além daqueles que já foram expostos. Na realidade, tanto no terreno político como no social, vemos sempre manifestar-se na prática da religião uma tendência à criação de oposições e conflitos, onde na verdade não existe oposição ou conflito, mas, simples divergências de opiniões que podem e mesmo devem ser harmonizadas num plano de unidade superior.

Após dar uma idéia das diferentes oposições que se criaram artificialmente e esclarecê-las, o Papa dá sua opinião autorizada sobre todas as questões suscitadas nos últimos tempos no terreno especulativo e prático da santa liturgia. Desse modo, considera-a importante, não só para salvaguardar a santidade do culto e a pureza da fé, mas também para fazer aumentar a intensidade da vida espiritual.

Foram desenvolvidas, em particular, algumas questões de caráter prático, como canto moderno, o uso do missal por parte dos fiéis, os meios mais apropriados para fazerem os fiéis participarem da santa missa, o uso da língua latina, a cor dos ornamentos, as imagens dos santos e finalmente a criação de uma comissão em cada diocese, encarregada de assegurar a observação das normas litúrgicas.

Depois da introdução, onde estão expostos os motivos que levaram o Papa a publicar um novo documento, vem o desenvolvimento, dividido em quatro partes.

Na primeira, são expostos o caráter, a origem e o desenvolvimento da liturgia. Os seus parágrafos dão especial importância ao justo equilíbrio em Cristo àquilo que chama devoção objetiva, à dignidade sacerdotal e ao respeito pela antigüidade.

O objeto da segunda parte é o culto da Eucaristia: trata da natureza do sacrifício eucarístico, da maneira como é oferecido na Santa Missa. Trata, igualmente, da defesa enérgica da adoração do Santíssimo Sacramento, tal como se desenvolveu no curso do século.

A terceira parte explica como os mistérios da Redenção se encontram presentes nos atos litúrgicos. Recomenda calorosa devoção à Santa Virgem e a participação do povo nos atos solenes da liturgia católica.

A quarta parte é consagrada às exortações pastorais. Faz fervorosas recomendações de meditação, de exame de consciência, de prática de exercícios espirituais, de participação total nos sacramentos, de novenas em homenagem ao Sagrado Coração e à Santa Virgem. Não é proibido disciplinar estes atos com regras litúrgicas; é necessário, porém, impregná-los do mais absoluto espírito litúrgico.

O Papa retoma as palavras contidas na encíclica Mystici Corporis a respeito da confissão e da devoção, recomendando justa liberdade no caminho da vida espiritual, uma vez que as veredas do Santo Espírito são múltiplas. O Papa aproveita-se da oportunidade para pôr em particular relevo a prática dos exercícios espirituais, segundo o método de Santo Inácio, em virtude deles terem demonstrado ser de uma maravilhosa eficiência para a renovação do espírito apostólico e litúrgico. Em conseqüência, recomenda o desenvolvimento do espírito litúrgico por meio de sermões, artigos, reuniões e congressos. “É também necessário – diz o Papa – zelar atentamente para impedir a infiltração dos erros difundidos em nossa época e, em particular, do falso misticismo, do arqueologismo litúrgico exagerado, do quietismo e do naturalismo”.

Finalmente, no epílogo, que se propõe a estimular os fiéis a praticarem o bem e refrear os excessos, a Encíclica recomenda calorosamente o espírito de fervor, prudência, submissão e concórdia.

Este breve resumo basta para mostrar o número e a importância do tesouro contido nesse novo documento, que será certamente lido e estudado a fundo pelos círculos litúrgicos. A nova encíclica sacudirá os preguiçosos de sua inércia, assim como os negligentes e reconfortará os fervorosos; conterá o ímpeto dos audaciosos e iluminará a consciência de todos os povos.

fonte:http://www.pliniocorreadeoliveira.info

Respeitar a Liturgia para participar da Santa Missa





O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. “Uma… e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta”.
[Pio XII, Mediator Dei, 61]

O Sacrifício da nossa Redenção, o Sacrifício Propiciatório de um Deus feito homem por amor a nós e que Se entrega ao Pai Eterno em expiação dos nossos pecados: eis a Santa Missa. Não uma simples comemoração, não uma mera lembrança, mas o mesmo Sacrifício da Cruz do Calvário. A Santa Missa transcende infinitamente qualquer coisa que nós poderíamos fazer por nós próprios; n’Ela, é Cristo Sacerdote e Vítima quem é o verdadeiro protagonista.

A Igreja sempre insistiu, no decorrer dos séculos, na necessidade de se encarar a Liturgia como um patrimônio de toda a Igreja, de maneira alguma sujeita ao arbítrio de particulares. É importante encontrar a Liturgia - e a Santa Missa em particular - como uma coisa que se recebe da Igreja, e não como um produto de nossa criatividade ou de nossos anseios. A Liturgia é presente legado pela Igreja; de modo algum é obra dos fiéis, e nem mesmo dos sacerdotes celebrantes. Respeitar a Santa Missa é respeitar a Igreja, respeitar a Santíssima Eucaristia, o Santo Sacrifício do Altar.

Não é por acaso que existe uma correlação facilmente perceptível entre o zelo com o qual um sacerdote celebra o Santo Sacrifício da Missa e a sua ortodoxia, a solidez de sua moral, a fecundidade da sua vida de oração; pois desrespeitar as normas estabelecidas pela Igreja para a celebração do Santo Sacrifício da Missa é debochar da Igreja, menosprezar a Eucaristia e negar aos fiéis os tesouros que a Esposa de Cristo, por meio da Liturgia, deseja-lhes dispensar. Ora, quem assim age não é um servo fiel da Igreja e de Jesus Cristo e, por conseguinte, jamais pode ser um bom sacerdote. Quem quiser, portanto, encontrar um sacerdote santo nos dias de hoje, procure-o na devoção ao Santo Serviço do Altar, no respeito às rubricas prescritas pela autoridade competente, na fidelidade inegociável à Liturgia da Igreja.

Faz já quatro anos que a Santa Sé publicou um documento chamado Redemptionis Sacramentum, no qual são estabelecidas “algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia”. O documento é atualíssimo e, nele, podemos encontrar uma infinidade de coisas que - infelizmente - vemos acontecer com muita freqüência nas missas das quais participamos e que não poderiam acontecer. Só à guisa de exemplo, trago alguns trechos desta instrução tão importante quanto negligenciada, cuja leitura é absolutamente fundamental para todos os fiéis católicos dos nossos dias:

[É] um abuso fazer que algumas partes da Oração Eucarística sejam pronunciadas pelo diácono, por um ministro leigo, ou ainda por um só ou por todos os fiéis juntos. [RS 52]

Cesse a prática reprovável de que sacerdotes, ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, à seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os textos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. [RS 59]

Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé. [RS 91]

Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, a pesar de estar presentes na celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos. [RS 157]

É de fundamental importância que todas as prescrições relacionadas à celebração da Santa Missa sejam diligentemente observadas, a fim de que os fiéis possam ter uma correta compreensão do Sacrifício Eucarístico e possam participar de maneira frutuosa da Santa Missa. Já Pio XII dizia ser “necessário (…) que todos os fiéis tenham por seu principal dever e suma dignidade participar do santo sacrifício eucarístico, não com assistência passiva, negligente e distraída, mas com tal empenho e fervor que os ponha em contato íntimo com o sumo sacerdote” (MD 73). Ao contrário do que estamos acostumados a ver nos nossos dias, contudo, “participar” do Santo Sacrifício Eucarístico não tem nada a ver com cantar, bater palmas, fazer leituras, responder ao sacerdote, etc. Participar do Santo Sacrifício da Missa é unir-se ao Sacrifício de Cristo, é oferecer a Vítima Divina presente no altar a Deus Pai “por meio do sacerdote” e “juntamente com o sacerdote” (cf. MD 83), e ainda oferecer-se a si mesmo, unido ao Sacrifício da Cruz do Calvário: para os fiéis, “é necessário que eles se imolem a si mesmos como vítimas” (MD 88).

Sem o conhecimento do que seja o Santo Sacrifício Eucarísitico e sem uma correta e diligente catequese litúrgica, é completamente impossível aos fiéis participarem da Santa Missa, ainda que façam leituras ou sejam coroinhas, cantem no Ministério de Música e batam palmas, chorem e se emocionem com as palavras do padre. Nada disso é participar da Missa. A verdadeira e frutuosa participação é predominantemente interior, que se exprime, sim, por meio de gestos exteriores, mas nem estes gestos constituem a participação em si, nem são quaisquer gestos que são adequados à Santa Missa. E, aqui, voltamos à questão da obediência às rubricas e às determinações que a Santa Igreja dá sobre a Liturgia; fora de um profundo respeito à Santa Missa, à autoridade da Igreja, à Santíssima Eucaristia, é impossível falar em verdadeira participação da Missa.

Esforcemo-nos, portanto, para conhecermos os tesouros da Liturgia da Igreja, para promovermos o respeito exigido às normas litúrgicas promulgadas pelas autoridades eclesiásticas competentes, a fim de que consigamos participar de maneira frutuosa do Santo Sacrifício da Missa. Ofereçamos as nossas vidas a Deus Pai Onipotente, unidas ao Sacrifício de Cristo tornado presente nos nossos altares sempre que um sacerdote celebra a Santa Missa. Conheçamos a nossa Fé, conheçamos o que a Igreja nos oferece, e não aceitemos passivamente que os Sagrados Mistérios dos quais precisamos sejam-nos entregues diminuídos, por ignorância ou negligência de quem quer que seja. Afinal, “o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja” (RS 12).
fonte:Deus lo vult

El magisterio de Pío XII sobre la liturgia


Photobucket

Photobucket

Photobucket



262Cover-1.jpg picture by kjk76_94

Photobucket


(See Larger Pic)













Además de su testimonio celebrativo, Pío XII nos dejó numerosas alusiones sobre la sagrada liturgia en sus escritos magisteriales. Se aprecia en ellos la creciente sensibilidad hacia la dimensión cultual del cristianismo, a su legítimo pluralismo y su centralidad para la fe y la vida del pueblo cristiano. De entre sus escritos sobresalen dos de gran importancia: la encíclica Mediator Dei (1947) y su discurso a los participantes al Congreso de Liturgia celebrado en Asís (1956). Su magisterio litúrgico, junto con sus disposiciones en materia litúrgica[1], hicieron de Pío XII un papa de especial importancia para la renovación litúrgica del rito romano hasta nuestros días.


Fuentes:

Discursos y radiomensajes de su santidad Pío XII, 4 vol., Ediciones Acción Católica Española, Madrid, 1946-52. (=Discursos y radiomensajes)

Discorsi e radiomessaggi di sua santità Pio XII, 20 vol., Città del Vaticano, 1960. (=Discorsi)


Magisterio:

Al episcopado y a los fieles del rito greco-melquita (16/V/1939)[2].

En este discurso a la colonia melquita en Roma, el papa se refiere al rito greco-melquita como un rito muy noble y antiguo, calificando a las liturgias bizantinas de «splendides».

Las enseñanzas de la liturgia (5/VII/1939)[3].

En esta Audiencia General, el papa se dirige a los nuevos esposos, explicando los ritos del matrimonio, del que los contrayentes han sido ministros. Distingue tres momentos de sumo relieve: el mutuo consentimiento, confirmado y ratificado por la bendición y la entrega del anillo, «símbolo de fidelidad íntegra e indefectible»; la Epístola, que considera momento instructivo; después del Pater Noster, la bendición de los esposos.

La castidad conyugal (6/XII/1939)[4].

En esta Alocución el papa muestra cómo la lex orandi expresa la fe de la Iglesia, cuando habla de su Inmaculada Concepción: «...María fue inmaculada ya desde su misma concepción, para ser digna Madre del Salvador. Por ello la Iglesia en su liturgia, en la que resuena el eco de sus dogmas, se expresa así: “Oh Dios, que por la Inmaculada Concepción de la Virgen preparaste a tu Hijo morada digna en Él” (Orat. in festo Immac. Concep. B. M. V.)».


Directrices del pastor supremo a los párrocos y predicadores cuaresmales de Roma (6/II/1940)[5].

El papa exhorta a los párrocos para que su dignidad resplandezca en el pueblo, para que conozca y comprenda con viva fe el significado y el valor de los sacramentos, que con inteligencia y participación personal puedan seguir las admirables ceremonias y la inefable belleza de la liturgia.

A los fieles del rito bizantino en Italia (18/10/1940)[6].

El papa recuerda que tanto él como sus predecesores cuidan de que se observen los usos legítimos del rito y las prescripciones de la liturgia, de modo que esa fidelidad suscite en los fieles el amor a la normativa eclesiástica y al culto divino. También sostiene que la diversidad del rito no debe ir en contra de la unidad de la fe y la caridad.

A la archicofradía de la adoración perpetua y de socorro a las iglesias pobres (1/V/1941)[7].

El espíritu de fe es el vínculo sustancial de los fieles con su parroquia, y esa fe se apoya en la materia. Aquí encontramos un eco de la actuosa participatio: «¿No es verdad que la participación asidua y activa en la vida parroquial y en sus obras, la asistencia frecuente a la iglesia y a sus funciones sagradas, resultarían facilitadas y ayudadas en grado sumo cuando el ornato de los sacros altares sea una dulce invitación y una potente atracción así para los ojos del alma como para la devoción religiosa, ávida siempre de belleza aun en las iglesias?».

Consideraciones y exhortaciones en torno a la oración (13/III/1943)[8].

En estas consideraciones el papa afirma que de todas las prácticas de piedad, la máxima, la más eficaz y de santa devoción es la participación de los fieles en el santo Sacrificio, por los cuales ora el sacerdote en el acto de ofrecer la víctima divina. También exhorta a gustar de la profunda belleza de la plegaria litúrgica de la misa y a participar activamente. En este sentido, considera el misal como el máximo libro de devoción e la Iglesia.

Encíclica «Orientalis Ecclesiae» (9/IV/1944)[9].

En esta Encíclica se vuelve a hablar sobre ala legítima libertad, el genio y la historia de los ritos orientales, fundados en una legítima y antigua tradición. Se vuelve a insistir en la unidad en la pluralidad de expresiones rituales.

Instrucción pastoral sobre los sacramentos (7/II/1945)[10].

En esta audiencia el papa habla de la ‘impresión psicológica’ que dejan las ceremonias eclesiásticas. El sacerdote debe realizar los ritos de forma majestuosa pero sin afectación, signo de fe profunda y de íntimo recogimiento.

Homilía en la “capilla papal” de la Basílica de Ostia (18/IX/1947)[11].

En esta homilía el papa alude a la expresión opus Dei, que refieren los benedictinos al Oficio Divino, a la que tienen tanta dedicación y diligencia. Describe la liturgia como omnis cultus Ecclesiae auctoritate constitutus

Encíclica «Mediator Dei et hominum» (20/XI/1947)[12].

Esta encíclica ha sido considerada como la Carta Magna del movimiento litúrgico. Los documentos posteriores, especialmente la Constitución Sacrosanctum Concilium, la tuvieron en cuenta como fundamento teológico-magisterial de las reformas que se fueron sucediendo. Salió al paso de la doctrina caseliana de los misterios, asumiendo parte de la misma y descartando algunas de sus conclusiones. También menciona algunos abusos y reinterpreta el adagio de Próspero de Aquitania dando primacía a la lex credendi sobre la lex orandi. Reacciona también ante un liturgismo exagerado y critica algunas tendencias y explicaciones litúrgicas de su tiempo. Se ha querido ver también en la encíclica las bases de la teología de la participación litúrgica[13].

El celo por el culto eucarístico (8/II/1949)[14].

El papa habla del celo por la belleza de la casa de Dios, la necesidad y urgencia de dar decoro a las iglesias y da las razones de la pobreza y miseria de los ornamentos en algunas iglesias: al egoísmo y a la indigencia.

Radiomensaje al Congreso interamericano de educación católica (6/X/1948)[15].

La instrucción religiosa debe ir unida al «santo temor de Dios, la costumbre de recogerse en oración, y la participación plena y consciente en el espíritu del Año litúrgico de la Santa Madre Iglesia, fuente de incontables gracias».

A los párrocos y predicadores cuaresmales de Roma (23/III/1949)[16].

Para el papa la misa es la sustancia y el sentido de la liturgia. Dispone al Año Santo (a. 1950), y se debe participar en ella de manera consciente y personal. Dicha participación debe tener una resonancia en la vida cotidiana, de forma que los propios sacrificios se deben unir al sacrificio de Cristo.

Constitución Apostólica «Munificentissimus Deus» (1/XI/1950)[17].

El papa usa el argumento litúrgico para probar el dogma de la Asunción. Cita documentos litúrgicos: Sacramentarium Gregorianum, Sacramentarium Gallicanum, etc.[18]

En el octogésimo aniversario de la Primaria Associazione Artistico-operaria (7/XII/1952)[19].

En esta Audiencia el papa habla del Adviento como disposición para la Navidad, y de paso describe la liturgia como ‘fuente preciosa y perenne de luz y de alegría’.

Discurso al sacro colegio y al episcopado sobre el sacerdocio y el gobierno pastoral (2/XI/1954)[20].

En este discurso, Pío XII advierte a los obispos acerca de la improvisación y el abandono en el cumplimiento fiel de las rúbricas. Ellas obligan a todos, incluso a los estudiosos en sagrada Liturgia. Este abuso iría en contra de los cánones (código de 1917) 1257 y 818.

Encíclica «Musicae sacrae disciplina» (25/XII/1955)[21].

En este encíclica se valora el canto gregoriano sobre el polifónico, aunque dicha preferencia se debe ajustar en lo que se refiere a otros ritos, sive occidentalium populorum, ut Ambrosiani, Gallicani, Mozarabici, sive variorum Rituum Orientalium. Los tesoros litúrgicos de canto (cantu liturgico pretiosos) de estas tradiciones se deben conservar. Se da una especial atención a los ritos orientales.

Discurso a los participantes al Congreso Internacional de Liturgia Pastoral (22/IX/1956)[22].

A. Bugnini destacó la importancia que otorgó Pío XII a este Congreso por medio de su discurso, junto con la intervención del entonces prefecto de la Congregación de Ritos, Gaetano Cicognani[23]. En ese discurso, Pío XII afirmó: «El movimiento litúrgico aparece como un signo de las disposiciones providenciales de Dios sobre el tiempo presente (signo de los tiempos), como un paso del Espíritu Santo en su Iglesia, para acercar ante todo a los hombres a los misterios de la fe y a las riquezas de la gracia, que corren de la participación activa de los fieles en la vida litúrgica».

Solemne conmemoración de la obra de Benedicto XIV (primera quincena de noviembre de 1958)[24].

Pío XII reconoce el empeño de cultivar los estudios litúrgicos, alabado anteriormente por P. Guéranger (Institutions Liturgiques, II, Paris 1880, 494).

Adolfo Ivorra

León


[1] Revisión del Salterio en 1945, la reforma de la Vigilia Pascual en 1951, las misas vespertinas y la reforma del ayuno en 1953 y la simplificación de rúbricas de 1955.

[2] Discorsi, I, 125s.

[3] Discursos y radiomensajes, I, 239-248. Audiencia general a numerosos peregrinos, junto con un denso grupo de recién casados.

[4] Discursos y radiomensajes, I, 435-437. Palabra dirigida a los esposos cristianos sobre la dignidad de María y el ejemplo de sus virtudes.

[5] Discorsi, I, 517-526.

[6] Discorsi, II, 265-270. Dirigido a los participantes del Sínodo inter-parroquial tenido en la abadía de Santa Maria di Grottaferrata.

[7] Discursos y radiomensajes, III-I, 75-82. Archicofradía instalada en Roma, en la Iglesia del Corpus Domini.

[8] Discorsi, V, 5-17. A los párrocos y predicadores cuaresmales de Roma.

[9] Discorsi, VI, 325-340. Con ocasión del XV centenario de la muerte de san Cirilo de Alejandría.

[10] Discorsi, VI, 307-321. Se trata de la audiencia anual a los párrocos y predicadores cuaresmales de Roma.

[11] Discorsi, IX, 235-241. Con ocasión del XIV centenario del tránsito de san Benito.

[12] Discorsi, IX, 493-561; Salamanca, 1963. Edición junto con la Constitución Sacrosanctum Concilium y estudio introductorio comparativo en: A. Nichols, A Pope and a Council on the Sacred Liturgy, Hampshire, 2002.

[13] Cf. M. Garrido, Grandes maestros y promotores del Movimiento Litúrgico, Madrid, 2008, 18-21.

[14] Discorsi, X, 369-372. Audiencia a la Arciassociazione deel’Adorazione perpetua e di soccorso delle chiese povere.

[15] Discorsi, X, 243-249.

[16] Discorsi, XI, 11-16.

[17] Discorsi, XII, 473-492. Definición dogmática de la Asunción en cuerpo y alma de María al Cielo.

[18] In liturgicis libris, qui festum referunt vel Dormitionis, vel Assumptionis Sanctae Mariae, dictiones habentur, quae concordi quodam modo testantur, cum Deipara Virgo ex hoc terrestri exsilio ad superna pertransiit, sacro eius corporis ex Providentis Dei consilio ea contigisse, quae cum Incarnati Verbi Matris dignitate consentanea essent, cum ceterisque privilegiis eidem impertitis.

[19] Discorsi, XIII, 413-418.

[20] Discorsi, XVI, 245-256.

[21] Discorsi, XVII, 571-588.

[22] Discorsi, XVIII, 465-479; Discurso al Congreso Internacional de Liturgia Pastoral, Barcelona, 1957. Cf. AAVV., Atti del primo Congresso internazionale di pastorale liturgica. Assisi-Roma, 18-22 settembre 1956, Genova, 1957 .Celebrado en Asís, aunque la Audiencia del papa fue Castel Gandolfo.

[23] Cf. A. Bugnini, La riforma liturgica (1948-1975), Roma, 1983, 24.

[24] Discorsi, XX, 453-472.


Adolfo Ivorra

Publicado en Pastoral Litúrgica 306-307 (2008) 73-79.

fonte:lexorandi