domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bem Aventurado João Paulo II: a civilização européia é filha da Idade Média

Os falsos mitos sobre a Idade Média refutados um a um

Primeiro mito:
Uma sociedade concebida segundo os princípios católicos é utopia. Veja a refutação.

Segundo mito:
Na Idade Média o regime era de opressão. Veja a refutação.

Terceiro mito:
A Igreja é o ópio do povo. Ela manteve o regime feudal para fruir de vantagens mesquinhas. Veja a refutação.

Quarto mito:
Na Idade Média havia regime de escravidão. Veja a refutação.

Quinto mito:
A Idade Média foi a “noite de mil anos”, em que a cultura desapareceu. Veja a refutação.

Sexto mito:
Na Idade Média a ciência ficou estagnada, e não houve progresso técnico. Veja a refutação.

Leão XIII: na Idade Média a filosofia do Evangelho governava os Estados

Leão XIII: na Idade Média a filosofia do Evangelho governava  os Estados
“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados.

“Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil.

Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos Príncipes e à proteção legítima dos Magistrados.

“Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios.

“Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda a expectativa, cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer”.

(Fonte: S.S. Leão XIII, Encíclica “Immortale Dei”, de 1º-XI-1885, "Bonne Presse", Paris, vol. II, p. 39).

João Paulo II: a civilização européia é filha da Idade Média

João Paulo II: a civilização européia é filha da Idade Média
“Nós somos ainda os herdeiros de longos séculos nos quais se formou na Europa uma Civilização inspirada pelo cristianismo. (...) Na Idade Média, com certa coesão do continente inteiro, a Europa constrói uma Civilização luminosa da qual permanecem muitos testemunhos”

(Discurso à CEE, Bruxelas, 21-5-1985)

São Pio X: a Civilização é tanto mais fecunda, quanto mais cristã

São Pio X: a Civilização é tanto mais fecunda, quanto mais  cristã
“A civilização do mundo é a Civilização Cristã, tanto mais verdadeira, mais duradoura, mais fecunda em frutos preciosos, quanto é mais autenticamente cristã”.

Encíclica “Il fermo proposito”, ASS, vol. 37 (1905) p. 745.

Pio XII: a Idade Média foi uma era de admirável devoção a Nossa Senhora

Pio XII: a Idade Média foi uma era de admirável devoção a  Nossa Senhora
“A Idade Média, que, notadamente com São Bernardo, cantou a glória de Maria e lhe celebrou os mistérios, viu a admirável eflorescência das vossas catedrais dedicadas a Nossa Senhora: Le Puy, Reims, Amiens, Paris e tantas outras...

“Essa glória da Imaculada anunciam-na elas de longe pelas suas flechas esbeltas, fazem-na resplandecer na pura luz dos seus vitrais e na harmoniosa beleza das suas estátuas; atestam elas sobretudo a fé de um povo a se alçar acima de si mesmo num surto magnífico, para erguer no céu da França a homenagem permanente da sua piedade mariana.

“Nas cidades e nos campos, no topo das colinas ou dominando o mar, os santuários consagrados a Maria humildes capelas ou esplêndidas basílicas cobriram pouco a pouco o país com a sua sombra tutelar.

“Neles, príncipes, pastores e fiéis inúmeros afluíram, ao longo dos séculos, para a Virgem santa, a quem saudaram com os títulos mais expressivos da sua confiança ou da sua gratidão.

“Admirável ladainha de invocações, cuja enumeração jamais acabada narra, de província em província, os benefícios que a Mãe de Deus tem derramado, no correr dos tempos, sobre a terra da França.”

Carta Encíclica “Le Pelèrinage de Lourdes”, 2 de julho de 1957

São Pio X: trata-se de restaurar incessantemente a Civilização Cristã

São Pio X: trata-se de restaurar incessantemente a Civilização  Cristã
“Não se deve inventar a Civilização, nem se deve construir nas nuvens a nova sociedade. Ela existiu e existe: é a Civilização Cristã, é a sociedade católica. Não se trata senão de a instaurar e restaurar incessantemente nas suas bases naturais e divinas, contra os ataques sempre renascentes da utopia malsã, da revolta e da impiedade: Omnia instaurare in Christo (Ef. I, 10)”.

Carta Apostólica “Notre Charge Apostolique”, 25-8-1910, p. 612.

Leão XIII: a Civilização Cristã realizou o ideal de perfeição social

Leão XIII: a Civilização Cristã realizou o ideal de perfeição  social
Operada a Redenção e fundada a Igreja, “como que despertando de antiga, longa e mortal letargia, o homem percebeu a luz da verdade, que tinha procurado e desejado em vão durante tantos séculos; reconheceu sobretudo que tinha nascido para bens muito mais altos e muito mais magníficos do que os bens frágeis e perecíveis que são atingidos pelos sentidos, e em torno dos quais tinha até então circunscrito seus pensamentos e suas preocupações.

“Compreendeu ele que toda a constituição da vida humana, a lei suprema, o fim a que tudo se deve sujeitar, é que, vindos de Deus, um dia devamos retornar a Ele.

“Desta fonte, sobre este fundamento, viu-se renascer a consciência da dignidade humana; o sentimento de que a fraternidade social é necessária fez então pulsar os corações; em conseqüência, os direitos e deveres atingiram sua perfeição, ou se fixaram integralmente, e, ao mesmo tempo, em diversos pontos, se expandiram virtudes tais, como a filosofia dos antigos sequer pôde jamais imaginar.

“Por isto, os desígnios dos homens, a conduta da vida, os costumes tomaram outro rumo. E, quando o conhecimento do Redentor se espalhou ao longe, quando sua virtude penetrou até os veios íntimos da sociedade, dissipando as trevas e os vícios da antigüidade, então se operou aquela transformação que, na era da Civilização Cristã, mudou inteiramente a face da terra”.

Leão XIII Encíclica “Tametsi futura prospiscientibus”, I-XI-1900.

Prof. Roberto de Mattei: a “lenda negra” sobre a Idade Média ruiu definitivamente

Prof. Roberto de Mattei: a “lenda negra” sobre a Idade Média  ruiu definitivamente
“A ‘lenda negra’ sobre a Idade Média, que a historiografia marxista relançara, ruiu definitivamente e nenhum historiador sério aceitaria hoje considerar a Idade Média como um parênteses de barbárie negra.

“A expressão Idade Média perdeu qualquer caracterização semântica de sinal negativo, para indicar simplesmente a época histórica em que toda a sociedade, nas suas instituições, leis e costumes, se deixou plasmar pela Igreja Católica.

“Por isso, Bento XV define a Europa medieval como uma Civilização homogénea, dirigida pela Igreja, e Pio XII afirma que ‘é justo reconhecer à Idade Média e à sua mentalidade uma nota de autêntica catolicidade: a certeza indiscutível de que a religião e a vida formam, na unidade, um todo indissolúvel’”.

“O Cruzado do Século XX”, editora Civilização, 1996, cap. IV, nº2.

O mito da “Idade Média ‒ Era das Trevas” não resiste mais à crítica

O mito da “Idade Média ‒ Era das Trevas” não resiste mais à  crítica
“A idéia de que a Europa caiu na Era das Trevas é um boato espalhado por intelectuais anti-religiosos, amarguradamente anti-católicos do século XVIII que estavam decididos a afirmar a superioridade cultural do seu próprio tempo, e que engrossavam sua pretensão denegrindo os séculos passados como — nas palavras de Voltaire — uma época em que a "barbárie, a superstição e a ignorância cobriram a face do mundo."

“Afirmações como essas foram repetidas tão freqüentemente e tão unanimemente que, até muito recentemente, dicionários e enciclopédias aceitaram a "Era das Trevas" como um fato histórico.

“Alguns escritores até pareciam sugerir que o povo vivendo, digamos, no século IX, descrevia seu próprio tempo como sendo de atraso e superstição.

“Afortunadamente, nos últimos anos estes pontos de vista ficaram tão completamente desacreditados que até alguns dicionários e enciclopédias começaram a se referir à noção de "Era das Trevas" como sendo um mito.”

(Fonte: Rodney Stark, “A Vitória da Razão”, Random House, New York, 2005).

Plinio Corrêa de Oliveira e a cavalaria

Plinio Corrêa de Oliveira e a cavalaria
A cavalaria é uma fraternidade de almas cheias de lealdade e de honra. (29/5/74).

A cavalaria era uma grande fraternidade universal de homens que queriam a luta pela Igreja Católica. Eles queriam realizar um certo tipo humano, e eram movidos por um certo espírito comum. (8/4/73).

Cavaleiro é o homem que passa pelo caminho terrível do sacrifício por um fim superior.

A história das Ordens de Cavalaria foi a síntese da História da Idade Média.

Vitorioso no auge da catástrofe: nessa definição a palavra cavaleiro toma seu significado.

No Brasil, “néscios” ainda reptem “tolices” como a “Idade Média tempo de ignorância e barbárie"

No Brasil, “néscios” ainda reptem “tolices” como a “Idade  Média tempo de ignorância e barbárie"
“No Brasil, a Idade Média ainda é citada por muitos néscios como um tempo de ignorância e barbárie, um tempo vazio, um tempo em que a Igreja escondeu os conhecimentos que naufragaram com o fim do Império Romano para dominar o “povo”.

“Nesse movimento consciente e ideológico em direção às trevas, o clero teve como aliado principal a nobreza feudal.

“Juntos, nobreza e clero governaram com coturnos sinistros e malévolos todo o ocidente medieval, que permaneceu assim envolto em uma escuridão de mil anos, soterrado, amedrontado e preso a terra num trabalho servil humilhante.

“Quem ainda acredita piamente nesse amontoado de tolices ...”

(Fonte: Ricardo da Costa, Prof. Adjunto de História Medieval da Universidade Federal do Espírito Santo).

De Mattei: espírito anti-católico forjou a falsa “lenda negra” sobre a Idade Média

De Mattei: espírito anti-católico forjou a falsa “lenda negra”  sobre a Idade Média
A origem da expressão Idade Média e do respectivo conceito liga-se a uma visão historiográfica que pretendia caracterizar todo um milénio de História ocidental como uma longa "noite", tenebroso parênteses entre a "luz" do mundo pagão e o "renascimento" da idade moderna; tal concepção, já presente em Petrarca e no humanismo italiano, seria adpotada pelos iluministas no século XVIII.

Desta forma, como observa Eugénio Garin, "O contraste entre idade escura e renascimento iluminante alimentaria uma polémica de quase quatro centúrias, do século XIV ao XVIII, ligando de forma ideal o Humanismo ao Iluminismo".

Toda a sociedade medieval se conformava harmonicamente com a ordem natural estabelecida pelo próprio Deus ao criar o universo e com a ordem sobrenatural inaugurada com a Redenção e inspirada pela Igreja. Esta foi a grande civilização que emergiu lenta mas vigorosamente do caos da era bárbara, sob o influxo das energias naturais e sobrenaturais dos povos baptizados e ordenados a Cristo.

“A conversão dos povos ocidentais –escreveu Plínio Corrêa de Oliveira– não foi um fenómeno de superfície. O germen da vida sobrenatural penetrou no proprio âmago da sua alma, e foi paulatinamente configurando à semelhança de Nosso Senhor Jesus Cristo o espírito outrora rude, lascivo e supersticioso das tribos bárbaras. A sociedade sobrenatural –a Igreja– estendeu assim sobre toda a Europa a sua contextura hierárquica, e desde as brumas da Escócia até às encostas do Vesúvio foram florindo as dioceses, os mosteiros, as igrejas catedrais, conventuais ou paroquiais, e, em torno delas, os rebanhos de Cristo. (...) Nasceram por essas energias humanas vitalizadas pela graça, os reinos e as estirpes fidalgas, os costumes corteses e as leis justas, as corporações e a cavalaria, a escolástica e as universidades, o estilo gótico e o canto dos menestreis”.

“O Cruzado do Século XX”, editora Civilização, 1996, cap. IV, nº2.

Causas da crise medieval e da decadência do mundo segundo os Papas

Causas da crise medieval e da decadência do mundo segundo os  Papas
Quais foram as causas da decadência da civilização medieval? Leão XIII na Encíclica Immortale Dei escreve que "o funesto e deplorável espírito de novidade suscitado no século XVI, começou por convulsionar a religião, passou depois naturalmente desta ao campo filosófico, e em seguida a todas as ordens do Estado".

O âmbito religioso, juntamente com o intelectual e o político-social, são os três campos atingidos pelo processo de dissolução que o Papa denomina "Direito novo".

Trata-se de um "inimigo" declarado da Igreja e da Cristandade, o qual por sua vez foi descrito por Pio XII nos seguintes termos:

“Ele encontra-se em toda a parte e no meio de todos: sabe ser violento e astuto. Nestes últimos séculos tentou realizar a desagregação intelectual, moral e social da unidade no organismo misterioso de Cristo. Ele quis a natureza sem a graça, a razão sem a fé; a liberdade sem a autoridade; às vezes a autoridade sem a liberdade. É um "inimigo" que se tornou cada vez mais concreto, com uma ausência de escrúpulos que ainda surpreende: Cristo sim, a Igreja não! Depois: Deus sim, Cristo não! Finalmente o grito ímpio: Deus está morto; e, até, Deus jamais existiu. E eis, agora, a tentativa de edificar a estrutura do mundo sobre bases que não hesitamos em indicar como principais responsáveis pela ameaça que pesa sobre a humanidade: uma economia sem Deus, um direito sem Deus, uma política sem Deus”. (Pio XII, Discurso “Nel contemplare”, 12-10-1952, Discorsi e Radiomessaggi, vol. XIV, p. 359.)

A França medieval, a anti-França da Revolução de 1789 e a França do porvir


Não foi por acaso que S.S. Pio XI afirmou que a França merece ser chamada “Reino de Maria”.

Mas também não é por acaso que os inimigos da Igreja sabem não ser possível descristianizar a Europa sem descristianizar a França.

É esse o sentido profundo da Revolução Francesa cujo mefítico ideário ficou condensado na Declaração dos Direitos Humanos de 1789.

Com pouco relevantes modificações essa Declaração está contida na moderna Convenção de salvaguarda dos Direitos do Homem.

Ela é usada como plataforma ideológica para tentar arrancar Europa até pelas suas raízes da terra fértil e santa da Igreja Católica e da Civilização Cristã, impingindo projetos monstruosos como o do aborto e do casamento homossexual. A Europa cristã está sofrendo as conseqüências.

Na França, com furor inaudito os sequazes do espírito e das doutrinas da Revolução de 1789, tentaram impedir a difusão da devoção a Nossa Senhora. A distribuição da Medalha Milagrosa, por exemplo, foi de recente objeto de formidáveis ofensivas visando bloqueá-la.

Mas, na França, os autênticos católicos dão continuidade à “gesta Dei per francos”, com a certeza de que as proféticas palavras do Papa São Pio X não estão longe de se tornar feliz realidade:

“Dia virá, e esperamos que não esteja muito distante, em que a Franca, como Saulo no caminho de Damasco, será envolta por uma luz celeste e ouvirá uma voz que lhe dirá novamente: ‘Minha filha, por que me persegues?’

“E à resposta: ‘Quem é tu, Senhor?’, a voz replicará: ‘Sou Jesus, a Quem persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão, porque em tua obstinação te arruinas a ti mesma’’. E ela, trêmula e atônita, dirá: ‘Senhor, que queres que eu faça?’

“E Ele: ‘Levanta-te, lava as manchas que te desfiguraram, desperta em teu seio os sentimento adormecidos e o pacto de nossa aliança, e vai, filha primogênita da Igreja, nação predestinada, vaso de eleição, vai levar, como no passado, meu nome diante de todos os povos e de todos os reis da terra”.

fonte:glória da Idade Média