sábado, 5 de outubro de 2013

ROMANO AMERIO "IOTA UNUM" : CHAPTER IV: The Course of The Council . LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO . Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle . Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano. IOTA UNUM TOMO 6 Romano Amerio : Teología y filosofía en el postconcilio



CHAPTER IV: The Course of The Council
  1. The opening address. Antagonism with the world. Freedom of the Church.
  2. The opening speech. Ambiguities of text and meaning.
  3. The opening speech. A new attitude towards error.
  4. Rejection of the council preparations. The breaking of the council rules.
  5. The breaking of the Council’s legal framework, continued.
  6. Consequences of breaking the legal framework. Whether there was a conspiracy.
  7. Papal action at Vatican II. The Notapraevia.
  8. Further papal action at Vatican II. Interventions on mariological doctrine. On missions. On the moral law of marriage.
  9. Synthesis of the council in the closing speech of the fourth session. Comparison with St. Pius X. Church and world.
LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO

Pubblichiamo un articolo di S. Ecc. Mons. Mario Oliveri,
Vescovo di Albenga-Imperia

apparso sul n° di giugno 2009 di

Studi Cattolici
Mensile di studi e attualità


L'articolo in formato pdf

Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle



Synthèse du Concile dans le discours de clôture
46


Le dépassement du Concile Lesprit du Concile
89


La théologie féministe 180
92


Les caractéristiques de laprèsconcile Luniversalité
96


Impossibilité de variation radicale suite
103


Fausse rétrospective sur lEglise des origines
110


Le schisme hollandais
124


Parallèle historique entre Paul VI et Pie IX
130


AA Apostolicam actuositatem Vatican II Décret
143


AAS Acta Apostolicœ Sedis
161


Elévation de la femme dans le catholicisme
188


Documents pontificaux sur la sexualité Le cardinal
194


Le sport comme stimulant la fraternité
200


La nouvelle discipline pénitentielle
207


La technique moderne La manipulation génétique 401
212


Nouvelle idée du travail Lencyclique Laborem
213


Renoncement à laction politique et sociale
214


Les chrétiens engagés suite
224


G S Gaudium et Spes Vatican II Constitution pas
248


Etat réel de lœcuménisme De lœcuménisme reli
260

Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.



http://3.bp.blogspot.com/_n72mViiW2rE/SbmfCIG3PNI/AAAAAAAABx0/KaduIRi-CLU/S1600-R/RomanoAmerio.jpghttp://2.bp.blogspot.com/_mHj7lcXwVMM/Sball7_2j2I/AAAAAAAAAwc/-1Qzo-8K4GU/s400/Iota+Unum300.jpg
A apresentação da obra de Romano feita pelo Bispo de Imperia, Dom Mario Oliveri, pode ser lida aqui.

O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.

Por Romano Amerio
Tradução: Carlos Eduardo Maculan
O resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar.

O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias.

No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”).

O Sínodo Romano convocado por João XXIII

O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio.

Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento.

Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja.

O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese.

Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II - a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Santa Misa Pontifical en la catedral de Westminster . Santa Misa Tridentina en Toledo (España) ,a Loublande, en la región de Poitou-Charentes (Francia), en La Serena (Chile) , en la catedral de Tulsa (U.S.A.),en Sydney (Australia) , Última Santa Misa Tridentina en la iglesia del Salvador de Nueva York (EE.UU.) Solemne Pontifical y Liturgia tradicional durante el Capítulo General Anual del ICRSS en Gricigliano (Italia)


Santa Misa Pontifical en la catedral de Westminster en Acción de Gracias por el CL Aniversario de la Escuela del Oratorio de Londres (Reino Unido)

El pasado viernes 27 de septiembre fue oficiada la solemne Santa Misa Pontifical en la catedral de Westminster, por el CL Aniversario de la Escuela del Oratorio de Londres (Reino Unido). La catedral se llenó por completo para la ocasión, con los 1400 alumnos de la Escuela, junto con el profesorado de la misma y los invitados al evento. El oficiante fue S. E. R. Mons. Vincent Gerard Nichols, Arzobispo de Westminster y Presidente de la Conferencia Episcopal de Inglaterra y Gales, que celebró ad Orientem y con ornamentos tradicionales; D. Stefan Kaminski, antiguo oratoriano, actuó como diácono. Otro antiguo alumno, D. David Howell, así como un buen número de sacerdotes, incluidos antiguos alumnos de la Escuela y algunos Padres del Oratorio de Londres, también estuvieron presentes. La música escogida para la ocasión incluyó la Spatzenmesse de Mozart, el Jubilate Deo de Gabrieli y también himnos de Newman y Faber, todo ello interpretado por la Schola Cantorum de la Escuela del Oratorio de Londres. D. Peter Stevens, Maestro Asistente de Música de la catedral estuvo al órgano, junto a D. Edward Symington. Fotos: D. Paul Flanagan. NLM.

Confirmaciones tradicionales y Santa Misa Tridentina en La Serena (Chile)

El pasado domingo 29 de septiembre, solemnidad de San Miguel Arcángel, S. E. Mons. Luis Gleisner Wobbe, obispo auxiliar de La Serena (Chile), administró el sacramento de la Confirmación (Usus Antiquior) a Dña. María Carolina Huenul Contreras y a D. Richard Andrés Campusano Cortés, dos jovenes del Coetus Fidelium de la parroquia de San José de la localidad de Algarrobito. A continuación, Su Excelencia asistió en coro a la Santa Misa Tridentina, cantada, oficiada por el P. Carlos Bolelli Serra, párroco de dicha iglesia. Tras la ceremonia, los asistentes participaron en un almuerzo comunitario en la casa parroquial. Mi agradecimiento a D. Hernán Geisse por facilitarme la información y las fotografías.

Peregrinación tradicional a Loublande (Francia)

Estas imágenes fueron tomadas el pasado mes de septiembre, durante una peregrinación tradicional a Loublande, en la región de Poitou-Charentes (Francia), organizada por la Fraternidad Sacerdotal de San Pedro de Nantes (Francia). A destacar las bellas imágenes de la Santa Misa de campaña (Usus Antiquior). FSSP Nantes.

Santa Misa Tridentina de la fiesta de San Pío de Pietrelcina en Toledo (España)

El pasado lunes 23 de septiembre se celebró en la iglesia del Salvador de Toledo (España), la fiesta de San Pío de Pietrelcina. La Santa Misa (Usus Antiquior) fue oficiada por el P. Carlos. Acudieron numerosos fieles y varios sacerdotes, entre ellos, Mons. Gerardo Ortega, canónigo y párroco de Santo Tomé de Toledo, parroquia a la que pertenece el Salvador, y a la que los Hermanos de la Fraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina están estrechamente ligados desde su llegada a la ciudad. Asimismo, la ceremonia contó con la presencia de D. Roberto Jiménez Silva, organista y cantor de la parroquia, con la de los acólitos y con la de Dña. Marisol Carmena, autora de estas fotografías. Santa María Reina.
 

Santa Misa Tridentina en Sydney (Australia)

Estas fotografías fueron tomadas el pasado 22 de septiembre, XVIII Domingo después de Pentecostés, durante la Santa Misa Tridentina oficiada por el P. Yousef Marie, F.SS.R., en la iglesia del Corazón Maternal de María de la localidad de Lewisham, en Sydney (Australia), Parroquia Personal de la Archidiócesis de Sydney para la celebración de la Liturgia y sacramentos tradicionales, a cargo de la Fraternidad Sacerdotal de San Pedro. La parte musical corrió a cargo del coro parroquial. Redentoristas Transalpinos.

El obispo de Tulsa (EE.UU.) asiste en coro a la Santa Misa Tridentina por el centenario de la catedral

La catedral de la Sagrada Familia de Tulsa, en Oklahoma (EE.UU.), celebra este año su centenario, motivo por el cual S. E. Edward James Slattery, el obispo diocesano, con el apoyo de Mons. Gregory Gier, deán de la catedral, decidió que todos los fieles pudieran asistir, a finales del pasado mes de agosto, a la Santa Misa como se oficiaba cuando se construyó la catedral, es decir, a la Santa Misa tradicional o Tridentina. Para ello, se pidió al P. William Define, Fssp -del que ya he hablado con anterioridad: ver aquí-, que la oficiase para la ocasión, asistido por monaguillos de la parroquia de San Pedro, junto con su coro y organista. La Santa Misa se celebró a las 10:00 horas, con Su Excelencia, sacerdotes, diáconos y el deán asistiendo en coro. Además, Su Excelencia dio la homilía y asistió en la administración de la Sagrada Comunión. FSSP.
 

Dedicación de San Miguel Arcángel (29 de septiembre)

"¿Quién como Dios?" Con esta valiente proclamación de los derechos divinos sobre toda criatura, como con una espada de fuego, San Miguel y sus ángeles arrojaron del cielo a Satanás y a sus secuaces. Hoy la Iglesia hace fiesta a San Miguel y a toda la milicia celestial que luchó a sus órdenes por la gloria de Dios. Nueve son las angélicas jerarquías, cuyos oficios distribuye así el eximio teólogo P. Suárez: "Los Serafines, Querubines y Tronos forman la augusta corte de la Santísima Trinidad; las Dominaciones presiden al gobierno del universo; las Virtudes, a la fijeza de las leyes de la Naturaleza; las Potestades refrenan el poder de los demonios; los Principados tienen bajo su amparo los reinos y naciones; los Arcángeles defienden a las Comunidades menores, como son las ciudades y Comunidades religiosas; los Ángeles guardan a cada uno de los hombres". Esta fiesta se llama Dedicación de San Miguel, porque en tal día como hoy se dedicó en Roma un templo a su nombre.

OREMVS

DEVS QVI MIRO ORDINE ANGELORVM MINISTERIA HOMINVMQVE DISPENSAS CONCEDE PROPITIVS VT A QVIBVS TIBI MINISTRANTIBVS IN CAELO SEMPER ASSISTITVR AB HIS IN TERRA VITA NOSTRA MINIATVR PER DOMINVM NOSTRVM... AMEN

Oremos

¡Oh Dios!, que con orden admirable distribuyes los oficios de los Ángeles y de los hombres: concede propicio, que sea en la tierra custodiada nuestra vida por Aquellos que te asisten siempre en el cielo. Por N.S.J.C. ... Amén.
 

Santa Misa Tridentina de conclusión de la XVIII Peregrinación por la Restauración en Nueva York (EE.UU.)

El pasado 22 de septiembre, XVIII Domingo después de Pentecostés, concluyó la XVIII Peregrinación por la Restauración al santuario de los Mártires Norteamericanos de Auriesville, un suburbio de la ciudad de Glen, en el condado de Montgomery, Nueva York (EE.UU.), con una Missa Cantata (Usus Antiquior) oficiada por el canónigo D. Andreas Hellmann, ICRSS, en la capilla victoriana de los mártires (que data de 1894), que juntó alrededor de 250 peregrinos. El sermón corrió a cargo del P. James Doran, OMV, capellán de la Compañía de San René Goupil -un apostolado fundado en 1998 para solventar las necesidades de los peregrinos- y la música a cargo de un Coro formado por hermanas y novicias Franciscanas de la Inmaculada de Bedford, que cantaron el Propio, mientras el Coro mixto de San Miguel Arcángel de Scranton, dirigido por Dña. Eileen Marie Hanisch, cantó otras partes de la Misa, himnos y motetes. Información proporcionada por D. Greg Lloyd, Director de la Peregrinación. Sociedad de San Hugo de Cluny.

Solemne Pontifical y Liturgia tradicional durante el Capítulo General Anual del ICRSS en Gricigliano (Italia)

A finales de agosto, los canónigos del Instituto Cristo Rey Sumo Sacerdote (ICRSS) y sacerdotes afiliados se reunieron en la Casa Madre y Seminario Internacional de San Felipe Neri para el Capítulo General anual. Como canónigos seculares, los sacerdotes del Instituto asisten a este encuentro anual con el fin de mantener el importante vínculo entre la Casa Madre y las Casas del Instituto repartidas por todo el mundo. El Capítulo es sobre todo una oportunidad para los canónigos de rezar la Liturgia juntos como una familia espiritual.

El capítulo comenzó este año con el Veni Creator Spiritus, canto que invoca el Espíritu Santo, y la Adoración del Santísimo Sacramento. Además de la celebración de la Santa Misa rezada privada (Usus Antiquior), los canónigos asistieron cada día a la solemne Misa mayor y rezaron juntos Vísperas y Completas. Además, cada sacerdote del Instituto reafirmó su compromiso de vivir las Constituciones del mismo, que definen la identidad espiritual que le es propia como comunidad. Asimismo, cada día cantaron varias horas canónicas juntos. El Capítulo de este año contó con la presencia de S. E. Mons. Luciano Giovannetti, obispo emérito de Fiesole -diócesis vecina-. Su Excelencia ofició la Santa Misa Pontifical de la fiesta de la degollación de San Juan Bautista. Otro visitante ilustre fue el Rvdo. P. Luc-Thomas Somme, OP, Rector del Instituto Católico de Toulouse (Francia).

El Prior General del Instituto, Mons. Gilles Wach, presidió la consagración del Instituto al Sagrado, Real y Sacerdotal Corazón de Jesús, renovado en la capilla del convento de las Hermanas Adoratrices, ubicado a pocos kilómetros del seminario, en presencia de todos los canónigos y de las Hermanas Adoratrices. El viernes 30 de agosto, el Capítulo concluyó con la solemne Bendición con el Santísimo y el canto del Te Deum en acción de gracias por tantas gracias recibidas durante estos días de oración, encuentros y fraternidad. ICRSS.

Última Santa Misa Tridentina en la iglesia del Salvador de Nueva York (EE.UU.)

Las fotos sobre estas líneas pertenecen a la Santa Misa Tridentina, rezada, del pasado 22 de septiembre, XVIII Domingo después de Pentecostés, oficiada en la iglesia del Salvador de Nueva York (EE.UU.), por el P. Louis Van Thanh, sacerdote de la parroquia de los Santos Inocentes de la misma ciudad. Ésta será la última vez que se oficie la Santa Misa tradicional en este templo. Sociedad de San Hugo de Cluny.

De Marco su papa Francesco: “In coscienza devo rompere il coro…”

L'udienza generale del Mercoledì di Papa Francesco(di Pietro De Marco su “Settimo Cielo”) In coscienza devo rompere il coro cortigiano, composto da nomi laici ed ecclesiastici fin troppo conosciuti, che accompagna da mesi gli interventi pubblici di papa Jorge Mario Bergoglio, per segnalare solo alcune delle reiterate approssimazioni in cui cade il suo eloquio.
Nessuno è esente, nel conversare quotidiano e privato e tra pochi, da approssimazioni e forzature, ma non vi è persona che abbia responsabilità di fronte a molti – chi insegna ad esempio – che non adotterà in pubblico altro registro e cercherà di evitare l’improvvisazione.
Ora, invece, abbiamo letto di un papa che esclama: “Chi sono io per giudicare?”, come si può dire enfaticamente a tavola o anche predicando esercizi spirituali. Ma di fronte alla stampa e al mondo un “Chi sono io per giudicare?” detto da un papa stride oggettivamente con l’intera storia e la natura profonda della funzione petrina, dando in più la sgradevole sensazione di un’uscita incontrollata. Poiché papa Francesco ha consapevolezza almeno dei propri poteri come papa, si tratta – qualsiasi cosa volesse dire – di un grosso errore comunicativo.
Abbiamo letto poi nell’intervista a “La Civiltà Cattolica” la frase: “L’ingerenza spirituale nella vita personale non è possibile”, che sembra accomunare sotto la figura liberal-libertaria della “ingerenza” sia il giudizio teologico-morale, sia la valutazione pubblica della Chiesa, quando necessaria, e persino la cura di un confessore o direttore spirituale nell’indicare, prevenire, sanzionare condotte intrinsecamente cattive.
Bergoglio adotta involontariamente qui un luogo comune tipico della postmodernità, secondo la quale la decisione individuale è, come tale, sempre buona o almeno sempre dotata di valore, in quanto personale e libera come si pensa ingenuamente che essa sia, quindi insindacabile.
Questo scivolamento è coperto, non solo in Bergoglio, da formule relative alla sincerità e al pentimento del singolo, quasi che sincerità e pentimento cancellino la natura del peccato e vietino alla Chiesa di chiamarlo col suo nome. Inoltre, che tacere e rispettare quello che ognuno fa perché libero e sincero nel farlo siano misericordia è dubbio: abbiamo sempre saputo che il chiarire, non il nascondere, la natura di una condotta di peccato è un atto eminente di misericordia, perché permette al peccatore il discernimento di sé e del proprio stato, secondo la legge e l’amore di Dio. Che anche un papa sembri confondere il primato della coscienza con una sorta di ingiudicabilità, anzi, di immunità dal giudizio della Chiesa è un rischio magisteriale che non può essere sottovalutato.
Ieri poi, su “la Repubblica” del 1 ottobre, abbiamo letto troppe battute azzardate. Abbiamo appreso che “il proselitismo è una solenne sciocchezza, non ha senso”, come risposta al tema della conversione proposto un poco ironicamente da Eugenio Scalfari. Cercare la conversione dell’altro non è una “sciocchezza”; lo si può fare in maniera sciocca, oppure sublime come in molti santi. Ricordo che i coniugi Jacques e Raïssa Maritain, anch’essi dei convertiti, desideravano ardentemente e operavano per il ritorno alla fede di loro grandi amici.
Poi abbiamo letto che, di fronte alla obiezione relativistica di Scalfari: “Se vi è un’unica visione del Bene, chi la stabilisce?”, il papa concede che “ciascuno di noi ha una sua visione del bene” e “noi dobbiamo incitarlo a procedere verso quello che lui pensa sia il bene”.
Ora, ragionando, se ognuno ha “una sua visione del bene” che deve realizzare, tali visioni non possono che risultare le più diverse, in contrasto e in conflitto spesso mortale, come provano la cronaca e la storia. Incitare a procedere secondo la personale visione del bene è in realtà incitare alla lotta di tutti contro tutti, una lotta strenua, perché compiuta per il Bene e non per l’utile o altro contingente. È per questo che le visioni particolari – anche quelle guidate dalle intenzioni più rette – devono essere regolate da un sovrano, o modernamente dalle leggi, e in ultimo dalla legge di Cristo, che non ha alcuna sfumatura concessiva in termini individualistici.
Forse papa Francesco voleva dire che l’uomo, secondo la dottrina cattolica della legge naturale, ha la capacità originaria, un impulso primario e fondamentale dato (non “suo” particolare, ma universalmente dato) da Dio, di distinguere ciò che è in sé Bene da ciò che è in sé Male. Ma qui si inserisce il mistero del peccato e della grazia. Si può esaltare Agostino, come il papa fa, e omettere che in “ciò che l’uomo può pensare sia il bene” opera sempre anche il peccato? Che ne è della dialettica tra la città di Dio e la città dell’uomo e del diavolo, “civitas” dell’amore di sé? Se il Bene fosse ciò che l’individuo pensa sia bene, e la convergenza di questi pensieri salvasse l’uomo, che necessità vi sarebbe stata della legge positiva in genere, della legge di Dio in particolare, e dell’incarnazione del Figlio?
Sostiene ancora il papa che “il Vaticano II, ispirato da papa Giovanni e da Paolo VI, decise di guardare al futuro con spirito moderno e di aprire alla cultura moderna. I padri conciliari sapevano che aprire alla cultura moderna significava ecumenismo religioso e dialogo con i non credenti. Dopo di allora fu fatto molto poco (!) in quella direzione. Io ho l’umiltà e l’ambizione di volerlo fare”.
Tutto ciò suona come un a priori poco critico: quanto distruttivo “ecumenismo” e quanto “dialogo” subalterno alle ideologie del Moderno abbiamo visto all’opera nei decenni passati, a cui solo Roma, da Paolo VI a Benedetto XVI, ha posto un argine! Il Bergoglio che criticò le teologie della liberazione e della rivoluzione non può non sapere che il “dialogo con la cultura moderna” attuato dopo il Concilio fu ben altra cosa che un garbato “ecumenismo”.
Sorvolo le autoconcessioni del papa a una mediocre polemica antipapale (“i papi spesso narcisi”, “malamente eccitati dai cortigiani”), le battute sul “clericalismo” (che c’entra san Paolo? Giacomo era un clericale?), la concessione affrettata che il “solo” modo di amare Dio sia l’amore degli altri, proposizione che altera Mc. 12, 28-34, e legittima un cristianesimo sociale-sentimentale che da secoli fa così a meno del mistero di Dio.
Papa Francesco si conferma un tipico religioso della Compagnia di Gesù, nella sua fase recente, convertito dal Concilio negli anni di formazione, specialmente da ciò che io chiamo il “Concilio esterno”, il Vaticano II delle attese e delle letture militanti, creato da alcuni episcopati, dai loro teologi e dai media cattolici più influenti. Uno di quegli uomini di Chiesa che, nel loro tono accostante e duttile, nei loro valori indubbi, sono anche i “conciliari” più rigidi, convinti dopo mezzo secolo che il Concilio sia ancora da realizzare e che le cose vadano fatte come fossimo ancora negli anni Sessanta, alle prese con la chiesa “pacelliana”, la teologia neoscolastica e il modernismo laico o marxista.
Al contrario: ciò che quello “spirito conciliare” voleva e poteva attivare è stato nei decenni detto o sperimentato e oggi si tratta anzitutto di fare un consuntivo critico dei suoi risultati, talora disastrosi. Ritengo che la strada per la vera attuazione del Concilio sia stata riaperta dall’opera magisteriale di Karol Wojtyla e Joseph Ratzinger, talora anche contro sensibilità cattoliche ed episcopali alla Bergoglio.
Qualcuno sostiene che Francesco possa essere, in quanto papa postmoderno, l’uomo del futuro della Chiesa, al di là di tradizionalismi e modernismi. Ma il postmoderno che può allignare in lui – come liquidificazione delle forme, spontaneità dell’apparire pubblico, attenzione al villaggio globale – è di superficie. Con la sua duttilità e i suoi estetismi il postmoderno è poco plausibile in un vescovo dell’America Latina, dove ha dominato a lungo, fino a ieri, nell’intelligencija il Moderno marxista. Il nucleo solido di Bergoglio è e resta “conciliare”. Sulla strada intrapresa da questo papa, se confermata, vedo anzitutto la cristallizzazione del “conciliarismo” pastorale dominante nei cleri e nei laicati attivi.
Certo, se Bergoglio non è postmoderno, la sua recezione mondiale lo è: il papa piace a destra e a sinistra, a praticanti e a non credenti, senza discernimento. Il suo messaggio prevalente è “liquido”. Su questo “successo”, però, non può essere edificato niente, solo reimpastato qualcosa di già esistente, e non il meglio.
Di tale apparire “liquido” sono segnali preoccupanti per chi non sia prono alla chiacchiera politicamente corretta e relativistica della tarda modernità:
a) il cedimento a frasi fatte tipo “ognuno è libero di fare …”, “chi dice che le cose debbano essere così …”, “chi sono io per …”, lasciate sfuggire nella convinzione che siano dialogiche e aggiornate;
b) il mancato controllo da parte di persone di fiducia, ma sagge e colte, e italiane, dei testi destinati a circolare, forse nella convinzione papale che non ve ne sia bisogno;
c) una certa inclinazione autoritaria (“io farò di tutto per …”), in singolare contrasto con i frequenti assunti pluralistici, ma tipica dei “rivoluzionari” democratici, col rischio di imprudenti collisioni con la tradizione millenaria.
In più, resta incongruo in papa Francesco questo prendere iniziative di comunicazione pubblica e questo volersi senza filtri (la sintomatica immagine dell’appartamento papale come un imbuto), che rivelano indisponibilità a sentirsi uomo di governo (cosa più difficile che essere riformatore) in un’istituzione altissima e “sui generis” come la Chiesa cattolica. Le battute del papa su curia e Vaticano lo evidenziano.
Il suo è, a tratti, un comportamento da manager moderno e informale, di quelli che si concedono molto alla stampa. Ma questo aggrapparsi a persone e cose che stanno fuori – collaboratori, amici, stampa, opinione pubblica, lo stesso appartamento a Santa Marta è “fuori” – come se l’uomo Bergoglio temesse di non sapere che cosa fare una volta rimasto solo, da papa, nell’appartamento dei papi, non è positivo. E non potrà durare. Anche i media si stancheranno di fare da sponda a un papa che ha troppo bisogno di loro. (di Pietro De Marco su “Settimo Cielo”)
Firenze, 2 ottobre 2013
 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

El director de “Civiltà Cattolica” entrevista al Papa Francisco


ENTREVISTA AL PAPA FRANCISCO


El director de “Civiltà Cattolica” entrevista al Papa Francisco

No insistir sólo en los valores no negociables
«No podemos insistir solo en las cuestiones relacionadas con el aborto, el matrimonio homosexual y el uso de los métodos anticonceptivos. Esto no es posible. Yo no he hablado mucho de estas cosas, y me lo han reprochado. Pero cuando se habla de ello, hay que hablar en un contexto. El parecer de la Iglesia, por lo demás, es bien conocido, y yo soy hijo de la Iglesia, pero no es necesario hablar de ello constantemente.
Una pastoral misionera no está obsesionada por la transmisión desarticulada de una multitud de doctrinas que deben ser impuestas con insistencia. El anuncio de tipo misionero se concentra en lo esencial, en lo necesario, que es también lo que más apasiona y atrae, lo que hace que ardan los corazones, como a los discípulos de Emaús...»
«La Iglesia, a veces, se ha dejado encerrar en pequeñas cosas, en pequeños preceptos. La cosa más importante, en cambio, es el primer anuncio: «¡Jesús te ha salvado!». Y los ministros de la Iglesia deben ser, por encima de cualquier otra cosa, ministros de misericordia [...] El anuncio del amor de salvación de Dios es previo a la obligación moral y religiosa. Hoy parece prevalecer, a veces, el orden al revés.»

Sobre los homosexuales
«Debemos anunciar el Evangelio en cada calle, predicando la buena noticia del Reino y curando, incluso con nuestra predicación, cualquier tipo de enfermedad o de herida. En Buenos Aires recibía cartas de personas homosexuales, que son «heridos sociales» porque me dicen que sienten que la Iglesia los ha condenado siempre. Pero la Iglesia no quiere hacer esto. Durante el vuelo de regreso de Río de Janeiro dije que, si una persona homosexual es de buena voluntad y está buscando a Dios, yo no soy nadie para juzgarla. Al decir esto yo dije lo que dice el Catecismo. La religión tiene el derecho de expresar la propia opinión para servir a la gente, pero Dios, en la creación, nos hizo libres: la injerencia espiritual en la vida de las personas no es posible.» «Una vez, una persona, provocadoramente, me preguntó si aprobaba la homosexualidad. Entonces yo le respondí con otra pregunta: «Cuando Dios ve a una persona homosexual, ¿aprueba su existencia con afecto o la rechaza condenándola?». Hay que considerar siempre a la persona. Aquí entramos en el misterio del hombre. En la vida, Dios acompaña a las personas, y nosotros debemos acompañarlas a partir de su condición. Hay que acompañar con misericordia. Cuando esto sucede, el Espíritu Santo inspira al sacerdote para que diga lo más justo.»

Una certeza: Dios está en la vida de cada una de las personas
«Los que hoy buscan siempre soluciones disciplinarias, los que tienden exageradamente a la “seguridad” doctrinal, los que buscan obstinadamente recuperar el pasado perdido, tienen una visión estática e involucionista. Y de esta manera la fe se convierte en una ideología entre todas las demás. Yo tengo una certeza dogmática: Dios está en la vida de cada persona, Dios está en la vida de cada uno. Aunque la vida de una persona haya sido un desastre, aunque esté deshecha por los vicios, por la droga o cualquier otra cosa, Dios está en su vida. Podemos y debemos buscarlo en cada vida humana. Aunque la vida de una persona sea un terreno lleno de espinas y de yerbas, siempre hay un espacio en el que la buena semilla puede crecer. Hay que confiar en Dios.»

Dios es más grande que el pecado
«¿Cómo estamos tratando al pueblo de Dios? Sueño con una Iglesia Madre y Pastora. Los ministros de la Iglesia siempre tienen que ser misericordiosos, encargarse de las personas, acompañarlas como el buen samaritano que lava, limpia, alivia a su prójimo. Esto es Evangelio puro. Dios es más grande que el pecado. Las reformas organizativas y estructurales son secundarias, es decir vienen después. La primera reforma tiene que ser la de la actitud. Los ministros del Evangelio deben ser personas capaces de calentar los corazones de las personas, de adentrarse en la noche, en la oscuridad, sin perderse. El pueblo de Dios quiere pastores y no funcionarios o clérigos de Estado. Los obispos, particularmente, tienen que ser hombres capaces de apoyar con paciencia los pasos de Dios en su pueblo para que nadie se quede atrás, pero también para acompañar al rebaño que tiene el olfato para encontrar nuevos caminos».

La Iglesia es el pueblo de Dios
El pueblo es sujeto. Y la Iglesia es el pueblo de Dios que camina en la historia, con alegrías y dolores. Entonces, para mí “sentire cum Ecclesia” significa estar en este pueblo, “ser” en este pueblo. Y el conjunto de los fieles es infalible al creer, y manifiesta esta “infallibilitas in credendo” mediante el sentido sobrenatural de la fe de todo el pueblo que camina... Cuando el diálogo entre la gente y los obispos y el Papa va por este camino y es leal, entonces cuenta con la asistencia del Espíritu Santo. No es, pues, un sentir que se refiere a los teólogos... No hay que pensar que la comprensión del sentir con la Iglesia esté vinculada solamente al sentir con su parte jerárquica». La Iglesia no debe reducirse a «una pequeña capilla que puede contener solo a un pequeño grupito de personas seleccionadas. No debemos reducir el sentido de la Iglesia universal a un nido protector para nuestra mediocridad».

Soy un pecador
El Papa se define a sí mismo como «un pecador». Y, recordando la extraordinaria imagen del Caravaggio sobre la vocación del Mateo, afirma: «Heme aquí, este soy yo: “un pecador hacia el que el Señor ha dirigido sus ojos”. Y esto es lo que dije cuando me preguntaron si aceptaba mi elección a Pontífice».

Para hacer reformas se necesita tiempo
Muchos creen que los cambios y las reformas pueden darse en tiempo breve. Yo creo que siempre se necesita tiempo para sentar las bases de un cambio verdadero, eficaz. Y este es el tiempo del discernimiento. Y, a veces, el discernimiento te impulsa a hacer inmediatamente lo que inicialmente habrías querido hacer después. Es lo que me ha sucedido en estos meses». «En cambio, desconfío de las decisiones tomadas de repente –explicó el Papa a “Civiltà Cattolica” . Desconfío siempre de las primeras decisiones, es decir de la primera cosa que me viene a la cabeza cuando tengo que tomar una decisión. Normalmente es la decisión equivocada. Debo esperar, evaluar interiormente, tomándome el tiempo necesario. La sabiduría del discernimiento concilia la necesaria ambigüedad de la vida y hace que se encuentren los medios más oportunos, que no siempre se identifican con lo que parece grande o fuerte».

¿Por qué usa un coche modesto?
El discernimiento se lleva a cabo siempre en presencia del Señor, viendo sus signos, escuchando las cosas que suceden, el sentir de la gente, especialmente de los pobres. Mis decisiones, incluso las que están relacionadas con la normalidad de la vida, como usar un coche modesto, están relacionadas con un discernimiento espiritual que responde a una exigencia que nace de las cosas, de la gente, de la lectura de los signos de los tiempos. El discernimiento en el Señor guía mi forma de gobernar»

Soy un indisciplinado.... de nacimiento
Sobre la Compañía de Jesús, Francisco dice: «me sorprendieron tres cosas: la misionariedad, la comunidad y la disciplina. Curioso esto, porque yo soy un indisciplinado nato, nato, nato. Pero su disciplina, la forma de ordenar el tiempo, me sorprendió mucho».

No voy al apartamento papal porque ahí se entra a cuentagotas...
«Y luego –añadió–, una cosa que para mí es verdaderamente fundamental es la comunidad. Siempre he buscado una comunidad. Yo no me veía como sacerdote solo: necesito comunidad. Y se entiende porque estoy aquí en Santa Marta... Decidí vivir aquí, en la habitación 201, porque cuando tomé posesión del apartamento pontificio escuché claramente dentro de mí un “no”. El apartamento pontificio en el Palacio Apostólico no es lujoso. Es antiguo, tiene buen gusto y es grande, pero no es lujoso. Pero al final es como un embudo al revés. Es grande y espacioso, pero el ingreso estrecho de verdad. Se entra a cuentagotas, y yo no... sin gente no puedo vivir. Necesito vivir mi vida junto a los demás».

Carácter decisivo, pero no soy de derechas
En mi experiencia de Superior de la Compañía... al principio mi gobierno tenía muchos defectos... Me encontré ya Provincial cuando todavía era muy joven. Tenía 36 años: una locura. Había que afrontar situaciones difíciles, y yo tomaba mis decisiones de forma brusca y personalista. Sí, pero debo añadir una cosa: cuando confío una cosa a una persona, confío totalmente en esa persona. Debe cometer un error verdaderamente grave para que la reprenda. Pero, a pesar de esto, al final la gente se cansa del autoritarismo. Mi forma autoritaria y rápida de tomar decisiones me llevó a tener serios problemas y a que me acusaran de ser ultraconservador. Viví un tiempo de gran crisis interior cuando estaba en Córdoba. Eso, no he sido como la Beata Imelda, pero nunca he sido de derechas. Fue mi manera autoritaria de tomar decisiones lo que creó problemas.»


Quiero consultas reales, no para mantener las apariencias
«Con el tiempo he aprendido muchas cosas. El Señor ha permitido esta pedagogía de gobierno también a través de mis defectos y de mis pecados. Así, cuando era arzobispo de Buenos Aires, cada quince días hacía una reunión con los seis obispos auxiliares, varias veces al año con el Consejo presbiteral Se planteaban preguntas y se abría el espacio para la discusión. Esto me ayudó mucho a tomar las mejores decisiones. Y ahora hay algunas personas que me dicen: “no consulte demasiado y decida”. En cambio, yo creo que consultar es muy importante. Los consistorios, los Sínodos, por ejemplo, son lugares importantes para que esta consulta se vuelva verdadera y activa. Pero hay que hacerlos menos rígidos en la forma. Quiero consultas reales, no formales. La Consulta de los ocho cardenales, este grupo consultivo “outsider”, no es una decisión solo mía, sino el fruto de la voluntad de los cardenales, tal y como fue expresada en las Congregaciones Generales antes del Cónclave. Y quiero que sea una consulta real, no formal».

Lo que pienso de la Curia
Los dicasterios romanos están al servicio del Papa y de los obispos: deben ayudar tanto a las Iglesias particulares como a las Conferencias episcopales. Son mecanismos de ayuda. En algunos casos, cuando no son bien comprendidos, corren el riesgo de convertirse en organismos de censura. Es impresionante ver las denuncias de falta de ortodoxia que llegan a Roma. Creo que las Conferencias episcopales locales tienen que estudiar los casos, con una válida ayuda de Roma. Los casos, de hecho, se tratan mejor en el lugar. Los dicasterios romanos son mediadores, no intermediarios o gestores».

Colegialidad y primado de Pedro
Hay que caminar juntos: la gente, los obispos y el Papa. La sinodalidad debe vivirse a distintos niveles. Tal vez ha llegado el momento de cambiar la metodología del Sínodo, porque la actual me parece estática. Esto también podría tener valor ecuménico, especialmente con nuestros hermanos Ortodoxos. De ellos se puede aprender más sobre el sentido de la colegialidad episcopal y sobre la tradición de la sinodalidad. El esfuerzo de reflexión común, considerando cómo se gobernaba la Iglesia en los primeros siglos, antes de la ruptura entre Oriente y Occidente, dará frutos en su momento».

La mujer en la Iglesia y el «machismo en faldita»
«Siempre es necesario ampliar los esfuerzos de una presencia femenina más incisiva en la Iglesia. Temo la solución del “machismo en faldita”, porque en realidad la mujer tiene una estructura diferente a la del hombre. En cambio, los discursos que escucho sobre el papel de la mujer a menudo se inspiran en una ideología machista. Las mujeres están planteando cuestiones profundas que deben ser afrontadas. La Iglesia no puede ser sí misma sin la mujer y su papel. La mujer, para la Iglesia, es imprescindible. María, una mujer, es más importante que los obispos. Digo esto porque no hay que confundir la función con la dignidad. Entonces, hay que profundizar mejor la figura de la mujer en la Iglesia. Hay que trabajar más para hacer una profunda teología de la mujer. Solamente dando este paso se podrá reflejar mejor la función de la mujer en el interior de la Iglesia. El genio femenino es necesario en los lugares en los que se toman decisiones importantes».

El Concilio y la misa antigua
El Vaticano II fue una relectura del Evangelio a la luz de la cultura contemporánea. Produjo un movimiento de renovación que simplemente viene del mismo Evangelio. Los frutos son enormes. Basta recordar la liturgia. El trabajo de la reforma litúrgica fue un servicio al pueblo como relectura del Evangelio a partir de una situación histórica concreta. Sí, hay líneas de hermenéutica de continuidad y discontinuidad; sin embargo hay una cosa muy clara: la dinámica de lectura del Evangelio actualizada en el hoy que fue propia del Concilio es absolutamente irreversible. Y luego hay cuestiones particulares como la liturgia según el “Vetus Ordo”. Creo que la decisión de Papa Benedicto fue prudencial, vinculada a la ayuda de algunas personas que tienen esta particular sensibilidad. En cambio, creo que es preocupante el peligro de ideologización del “Vetus Ordo”, su instrumentalización».


La doctrina no es un monolito
Hay normas y preceptos eclesiales secundarios que hace tiempo eran eficaces, pero que ahora han perdido valor o significado. La visión de la doctrina de la Iglesia como monolito que debe ser defendido sin matices es errónea... Las formas de expresión de la verdad pueden ser multiformes; es más, esto es necesario para la transmisión del mensaje evangélico en su significado inmutable.

El peligro de la “fe-laboratorio”
«Siempre está acechando el peligro de vivir en un laboratorio. La nuestra no es una “fe-laboratorio”, sino una “fe-camino”, una fe histórica. Dios se ha revelado como historia, no como un compendio de verdades abstractas. Yo temo los laboratorios porque en los laboratorios se toman los problemas y se llevan a casa para domesticarlos, para barnizarlos fuera de su contexto. No hay que llevarse la frontera a la casa, sino vivir en la frontera y ser audaces».
«Cuando se habla de problemas sociales, una cosa es reunirse para estudiar el problema de la droga de las villas miserias y otra es ir ahí, vivir ahí y entender el problema desde dentro y estudiarlo».

«Estoy vivo gracias a una monja»
Las fronteras son muchas. Pensemos en las monjas que viven en los hospitales: ellas viven en las fronteras. Yo estoy vivo gracias a una de ellas. Cuando tuve el problema del pulmón en el hospital, el médico me dio penicilina y estreptomicina en ciertas dosis. La monja que estaba de turno las triplicó porque tenía olfato, sabía qué hacer, porque estaba con los enfermos todo el día. El médico, que era de verdad muy bueno, vivía en su laboratorio; la monja vivía en la frontera y dialogaba con la frontera todos los días. Domesticar la frontera significa limitarse a hablar desde una posición distante, encerrarse en los laboratorios. Son cosas útiles, pero la reflexión para nosotros siempre debe partir de la experiencia.

Las películas de Fellini
«“La strada” de Fellini es la película que, tal vez, me ha gustado más. Me identifico con esa película, en la que hay una referencia implícita a San Francisco. Y creo que vi todas las películas con Anna Magnani y Aldo Fabrizi cuando tenía entre 10 y 12 años. Otra película que me gusta mucho es “Roma, ciudad abierta”. Debo mi cultura cinematográfica sobre todo a mis padres, que nos llevaban mucho al cine».

Puede encontrar la entrevista completa en “Razón y fe”: http://www.razonyfe.org