quinta-feira, 10 de abril de 2014

Martín Descalzo comenta o desesenrolar do Concílio Vaticano II

   Capítulo 1: Un Concilio rodeado de esperanzas y temores


Capítulo 2º: Una conciencia litúrgica llena de prejuicios y errores

Capítulo 3º: "Los vientos" anuncian nueve puntos...

Capítulo 4º: La Comisión Preparatoria, el esquema general y la Comisión Litúrgica Conciliar

Capítulo 5º: Un sofisma: buscar lo moderado entre dos extremos

Capítulo 6º: La conferencia de Dom Philibert Schmitz

Capítulo 7º: Ejercicio de santa indiferencia entorno al latín

Capítulo 8º: "Ottobratta" Romana: ¿El deshielo de la liturgia?

Capítulo 9º: Final de Octubre: entre el acuerdo absoluto y las mayores diferencias

Capítulo 10º: ¿Una conferencia divertida del P. Massili? Simplemente un "Flatus Vocis".

Capítulo 11º: ¿Una Misa ecuménica?

 

Capítulo 12: ¿Cambios en la liturgia de los sacramentos?

Capítulo 13: ¿Un nuevo Breviario?Capítulo 14: Acabando el esquema, temas menores.

Capítulo 15: La hora del balance: Tres lecciones, tres descubrimientos
Capítulo 16: Fin de 1962: Ensueños tras una puerta abierta...
Capítulo 17: 2ª Etapa Conciliar: Todo sigue adelante con Pablo VI
Capítulo 18: Octubre 1963: Frenazos y acelerones
Capítulo 19: 22 Noviembre 1963: Una fecha importante
Capítulo 20: Promulgación de la Sacrosantum Concilium
Capítulo 21: La primera golondrina del Concilio
Capítulo 22: Nueva luz y nuevo frenazo
Capítulo 23: Olor a Jueves Santo
Capítulo 24: Se promulga la Reforma Litúrgica
Capítulo 25: 1965, año de tensiones
Capítulo 26: 1965 El año del gran paso litúrgico
Capítulo 27: La batalla final y los últimos preparativos
Capítulo 28: 1967-1969: Nacimiento del Novus Ordo

Los hijos del Concilio y los hijos de los Concilios


“No hay árbol bueno que pueda dar fruto malo, ni árbol malo que pueda dar fruto bueno. Cada árbol se conoce por su fruto: no se cosechan higos de los espinos, ni se recogen uvas de las zarzas”
(Lc 6,43).
La Iglesia ha recibido de Dios el don de una túnica multicolor, como la que recibió José de su padre Jacob. Y fueron los mismos hermanos los que sintieron envidia por tan bello don, y vendieron a su hermano José a los amalecitas, con los que tenían comercio a pesar de ser temibles rivales y enemigos.

Si la Iglesia no fuese multi-color, se ahogaría en su propia mono-tonía. No es sensato ni constructivo por tanto que nos lamentemos de esta variedad interna de la Iglesia. Cierto que hay colores que combinan mal entre sí; pero formando parte de una misma túnica, será la misma fuerza de la luz la que suavizará sus estridencias y los hará compatibles.

En este momento hay tensión entre los que se llaman a sí mismos “Hijos del Concilio” (se refieren al Vaticano II): los que habiendo entendido este concilio como una ruptura con el pasado, han tirado más de su onda expansiva, que del propio concilio, es decir de las Actas conciliares. En el otro extremo de la cuerda están los que ven a la Iglesia como una continuidad a lo largo de toda su historia: no la Iglesia de un solo momento, de un solo color, de un solo carisma, de un solo tono. Ven a la Iglesia de todos los concilios, la que a lo largo de sus veinte siglos de existencia ha ido enriqueciendo y afianzando el depósito de la Fe mediante su Magisterio.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Dom Rifan: A Missa Tridentina "Expressa Melhor" a Sacralidade do que a Missa Nova






Entrevista com Dom Fernando Arêas Rifan

Por Alexandre Ribeiro

SÃO PAULO, terça-feira, 19 de maio de 2009 (ZENIT.org).- O bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Campos, Brasil), Dom Fernando Arêas Rifan, considera que a permissão universal de Bento XVI para se celebrar a missa antiga (chamada também de missa tridentina) promove a paz litúrgica e beneficia tanto tradicionalistas como progressistas.

A Adminstração Apostólica São João Maria Vianney foi criada por João Paulo II em 2002. É uma diocese de caráter pessoal, não territorial, fundada após diálogo com fiéis tradicionalistas que eram numerosos na região.

Nesta entrevista a Zenit, Dom Fernando Rifan fala sobre o caráter sagrado da liturgia.

–Poderia explicar a diferença entre os termos “sagrado” e “profano”?

Dom Fernando Arêas Rifan: Um dos motivos pelos quais nós conservamos e amamos a liturgia romana na sua forma antiga –que é chamada atualmente de forma extraordinária do rito romano–, é exatamente porque ela expressa bem o caráter sagrado da liturgia. Não que a outra não expresse, mas esta expressa de modo mais claro. Como, aliás, acontece com a diferença entre os vários ritos. Participei recentemente, ao lado de outros bispos, da Missa no rito maronita. O que os bispos mais admiraram foi o respeito e o caráter sagrado que se expressa naquele rito oriental. São modos de expressar a sacralidade, podemos dizer, o caráter vertical da liturgia, de nós para Deus, e não apenas o horizontal, que seria de homem para homem.

A liturgia é algo sagrado. Portanto, algo que nos fala de Deus. É interessante que qualquer pessoa sabe disso. Uma das coisas mais tocantes da história do Brasil foi aquela passagem da carta de Pero Vaz de Caminha, quando ele narra a primeira missa no Brasil. Ele conta que os portugueses chegaram, os padres formaram o altar, prepararam o órgão e começou a missa. Os índios foram chegando e começaram a imitar os gestos dos portugueses. Um detalhe interessante é que durante a missa chegou um outro grupo de índios. Um índio do primeiro grupo, que já estava ali, quando certamente interrogado por um índio do segundo grupo sobre o que estava acontecendo, apontou para a missa e apontou para o céu. Para mim este é o melhor comentário sobre a missa. Apontou para a missa e apontou para o céu: quer dizer, está-se passando a comunicação da terra com o céu. Está-se fazendo uma coisa sagrada. Esse caráter sagrado é que a gente não pode deixar perder na liturgia.

–Poderia dar exemplos de como se expressa o caráter sagrado?

Dom Fernando Arêas Rifan: O latim, por exemplo, que nós conservamos na liturgia, mas não em tudo, já que as leituras e os cânticos são em português. O latim que se conserva na liturgia é exatamente para preservar o caráter sagrado, para que todo mundo sinta que ali se passa algo que não é comum no dia-a-dia. É algo diferente. Por isso que a língua é sagrada. Aliás, nas grandes religiões também se usa uma língua diferente. No rito maronita, por exemplo, a consagração é em aramaico. Não é a mesma língua que você fala. Até em outras religiões há uma língua sagrada. Não é a língua comum. Então a liturgia nessas religiões tem uma outra língua. Mesmo o Hino Nacional brasileiro não é no linguajar que se usa a cada dia. Mostra que ali há algo sagrado, é o hino da pátria. Não se precisa entender cada palavra. Precisa entender que é algo sagrado que acontece.

A língua, os gestos, as inclinações, as genuflexões, os símbolos, os panos, as toalhas, tudo tem de exprimir um caráter sagrado. Você não usa uma toalha qualquer. É uma toalha diferente. O espaço celebrativo é diferente. Os cânticos são diferentes. Então não se pode usar aquilo que é comum, profano. A não ser que seja santificado, digamos. O pão, por exemplo, você come; mas o pão eucarístico é diferente. É por isso, por exemplo, que existe o ofertório: a retirada de algo do uso comum que se coloca para uso litúrgico. Assim também com a bênção. Você consagra algo para uso mais sagrado. As vestes sacerdotais, o modo de falar. Outro exemplo: o sermão não é um discurso político, não é para ficar contando piada, não é algo reles. Você está ali para ouvir a palavra de Deus. O “terra a terra” você já ouve toda hora. Para que você precisa disso na Igreja?

–O que o senhor chama de “terra a terra” tem a ver com o termo “profano”?

Dom Fernando Arêas Rifan: “Profano” vem do latim “pro fanum”, em frente ao templo, fora do templo, não sagrado. Por exemplo, a Igreja diz que o instrumento por excelência a ser usado na liturgia é o órgão de tubos. Ele tem um som que o nosso subconsciente já se acostumou como algo sagrado. A Igreja põe como modelo do canto religioso o canto gregoriano. Porque é um canto em que predomina a oração cantada. A oração de melodia com pouca coisa de harmonia e quase nada de ritmo. Nas músicas modernas, por exemplo, bem profanas, tem-se a predominância do ritmo sobre a melodia e sobre a harmonia. Isso já mostra o caráter profano da música. Ela pode ser boa em outro lugar. É como dizia o próprio cardeal Ratzinger: há muita gente que confunde a igreja com o salão paroquial. Há coisas que você pode fazer no salão paroquial, mas não na igreja. Eu, por exemplo, toco acordeão. Toco música popular. Mas não na igreja. Eu toco no salão paroquial, com as crianças, na quermesse, onde as crianças tocam pandeiro, tamborim. Na igreja é o órgão. É preciso que se ressalte bem o caráter religioso, sagrado, ou seja, a sacralidade na Igreja. Na liturgia há os tempos de silêncio, porque o silêncio é algo bem respeitoso. Na Igreja não se aplaude, como se aplaude em um comício. O silêncio é tão respeitoso que já diz tudo. Não precisa ficar aplaudindo.

Nós preferimos a liturgia tradicional por tudo isso. Mas em qualquer liturgia há que se guardar o caráter religioso, sagrado, e não cair na coisa profana. O próprio Papa João Paulo II lamenta isso na Encíclica Ecclesia de Eucharistia: “às vezes transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa” (n. 10). Ou, como disse Bento XVI na carta aos bispos apresentando o Motu Próprio Summorum Pontificum, em muitos lugares, não se atendo às prescrições litúrgicas, consideram-se “autorizados ou até obrigados à criatividade, o que levou frequentemente a deformações da Liturgia ao limite do suportável”. Palavra infelizmente verdadeira: liturgia levada ao limite do suportável! E o Papa acrescenta: “Falo por experiência, porque também eu vivi aquele período com todas as suas expectativas e confusões. E vi como foram profundamente feridas, pelas deformações arbitrárias da Liturgia, pessoas que estavam totalmente radicadas na fé da Igreja”.

–Há um renovado interesse pela liturgia tradicional?

Dom Fernando Arêas Rifan: Muitos padres novos querem aprender a liturgia na forma antiga. Há dois anos eu participei de um congresso em Oxford, na Inglaterra, promovido por grupos locais, para ensinar aos padres a liturgia tradicional. Foi aberto pelo arcebispo de Birminghan. Na missa, ele falou: ‘vocês todos estão aqui para aprender a forma antiga do rito romano. Vocês vão voltar para suas paróquias e celebrar o rito normal, de Paulo VI, mas vão celebrar melhor, porque, aprendendo o rito tradicional, aprenderão mais sacralidade, a rezar com mais devoção, e isso vai ajudá-los’.

O Papa quis isso. Quando ele permitiu a missa tradicional para o mundo todo, na forma extraordinária do rito romano, ele quis exatamente isso: a paz litúrgica, que um beneficiasse o outro. O rito tradicional pode se beneficiar do rito novo na maior participação que este traz; por outro lado, o rito novo vai aprender com o rito antigo a característica de mais sacralidade.

Depois dessa paz litúrgica que o Papa quis entre os dois ritos, para que um beneficie o outro, tem havido muita procura por sacerdotes. Nós mesmos fizemos um DVD para ensinar o rito tradicional. Muitos padres têm aprendido, muitos bispos têm incentivado nas suas dioceses. Acho que isso é muito importante. Conservar a liturgia tradicional como forma de riqueza da Igreja, uma forma litúrgica de expressar os dogmas eucarísticos e o respeito. Não se trata de confronto, de briga, nada disso. É um modo da Igreja, legítimo, aprovado pela Igreja, sem causar nenhum detrimento à comunhão. Evita divisões. O Bispo local patrocinando a Missa no rito tradicional, colocando-a em suas igrejas com sacerdotes regulares e sob sua jurisdição, evita que alguns católicos caiam na tentação de querer ir buscá-la em grupos separados ou cismáticos. O Bispo poderá dizer: “Nós temos aqui, porque ir buscar a Missa no rito romano antigo em outro lugar?”
Fonte: Zenit

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Un imprevisto per il papa alla Magliana: i Francescani dell’Immacolata

 


Riprendiamo un articolo di Sandro Magister. Ci ricorderemo di quel: «Presto, presto».


manelli
L’icona di Maria “Salus Populi Romani” è la prediletta da papa Francesco. Così prediletta che il suo primo atto da papa l’ha dedicato ad essa, recandosi a venerarla nella basilica di Santa Maria Maggiore la mattina dopo l’elezione.

Ma certo Jorge Mario Bergoglio non si aspettava di ricevere una copia di tale icona dalle mani dei coniugi Pio e Annamaria Manelli, padre e madre di nove figli, di cui due frati e quattro suore appartenenti ai Francescani dell’Immacolata, compreso il fondatore della congregazione, Stefano.

È accaduto domenica 6 aprile, alla fine della messa celebrata da Francesco nella parrocchia di San Gregorio Magno alla Magliana.

In questa parrocchia di periferia i Manelli sono talmente di casa che il 30 ottobre scorso padre Stefano ha festeggiato qui i suoi 58 anni di sacerdozio, assieme a un gran numero di frati e suore dei Francescani dell’Immacolata, a ciò autorizzato da padre Fidenzio Volpi, il commissario esterno al quale la Santa Sede ha delegato il comando della congregazione.

Sì, perché il commissariamento dei Francescani dell’Immacolata – con la decapitazione di tutti i loro dirigenti – è uno degli atti che hanno caratterizzato l’inizio del pontificato di Francesco, compreso il divieto loro imposto di celebrare la messa secondo il rito romano antico.

Un commissariamento tuttora inesplicato, visto il fervore di questa giovane congregazione, l’abbondanza di vocazioni e il raro spirito di obbedienza, anche nella prova.

A presentare al papa i coniugi Manelli è stato il parroco di San Gregorio Magno, perché – ha detto – “avere una famiglia numerosa in parrocchia al giorno d’oggi è un dono e se per di più questa famiglia ha in sé tanti sacerdoti e suore diventa un vanto che non si può tener nascosto”.

A tu per tu con il papa, i coniugi Pio e Annamaria – quest’ultima pittrice dell’icona – gli hanno detto: “Santo Padre, noi abbiano nove figli, di cui sei consacrati tra i Francescani dell’Immacolata. La supplichiamo, li tiri fuori dai sepolcri”.

Al che papa Francesco – che nell’omelia della messa aveva parlato di Gesù che tira fuori non solo Lazzaro ma tutti quanti dai sepolcri – un po’ sorpreso ha sorriso, li ha accarezzati e ha detto loro: “Presto, presto”.

Cosa voglia dire questo “presto” non si sa. I più ottimisti confidano in una imminente e pacifica fine del commissariamento.
(di Sandro Magister)

domingo, 6 de abril de 2014

CARTA PASTORAL SOBRE LA MISA de Mons. António de Castro Mayer

 

CARTA PASTORAL SOBRE LA MISA

Te per orbe terrarum Sancta confitetur Ecclesia. A Ti por el orbe de la tierra te alaba la Santa Iglesia. Por estas palabras del himno de acción de gracias proclamamos la misión de la Iglesia: Confesar por todas partes la Trinidad Santísima, manifestar, hacer conocer la soberanía inefable y la misericordia infinita del “SEÑOR DE LOS EJÉRCITOS” (Isaías, 6,3).

Al cumplimiento de esta Misión tiende toda la actividad de la Iglesia, plegarias, oraciones, buenas obras, e incluso su unidad orgánica, su estructura monárquica con una jerarquía sagrada gobernando y santificando al pueblo fiel, todo tiende a la gloria de Dios Padre y a la santificación siempre mayor de los hombres que es como las criaturas racionales dan gloria al Altísimo.

Síntesis que resume la misión de la Iglesia y fuente de donde emana su energía santificadora, es el Santo Sacrificio de la Misa. En él, la Iglesia adora la Majestad insondable de Dios; en él, presenta a la Bondad Divina su acción de gracias por los beneficios de su misericordia; en él satisface la justicia de Dios irritada por los pecados del mundo y lo hace propicio hacia el género humano. De la Santa Misa, en fin, nacen todas las gracias que facultan a los hombres la práctica de las virtudes y la Santificación del estado de vida que escogen, o en el cual la Providencia los colocó.

Se comprende la razón por la que Pío XII declaró al Santo Sacrificio de la Misa centro de la Religión Cristiana (cfr. Encíclica “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, pág. 547) y también, especialmente, el Misterio de la Fe “Mysterium Fidei”. De aquí, amados hijos, vemos la gran importancia que tiene el tener concepto exacto de la Santa Misa. De otro modo no podréis ordenaros rectamente respecto al culto divino y disponer toda vuestra existencia “en loor de Gloria” del Padre Celestial (cfr. Efesios, 1, 12) como conviene a personas santificadas por el Bautismo. De donde cumplimos un deber pastoral al avivar nuestra fe en el Augusto Misterio del Altar recordando sucintamente la doctrina tradicional al respecto.


Esencia del Sacrificio de la MisaEl Sacrificio de la Misa consiste, pues, en la oblación del Cuerpo y la Sangre de Jesucristo presente sobre el altar bajo las especies o apariencias de pan y vino. La esencia de ese Sacrificio está en la consagración de las dos especies, esto es, del pan y del vino separadamente; pues así la consagración representa y místicamente repite la muerte de Jesucristo operada en el Sacrificio de la Cruz. De ahí se ve que el Sacrificio de la Misa tiene una relación esencial con el Sacrificio de la Cruz cuya virtud salvífica se aplica a los hombres. Sin el Sacrificio de la Cruz la Misa sería incomprensible. Representaría algo inexistente.

Y por tanto, de su relación con el Sacrificio del Calvario le viene su excelencia y eficacia. De hecho, sustancialmente no hay distinción entre un Sacrificio y otro. La Víctima es la misma, Jesús en su adorable Humanidad. El Sacerdote que ofrece, igualmente es el mismo Jesucristo en la Cruz, El personalmente en la Misa, Él también, pero sirviéndose del ministerio del Sacerdote Jerárquico que le presta sus labios y sus manos para renovar la oblación de la Cruz. La diferencia está en la manera de la oblación que en la Cruz es con derramamiento de Sangre, y en la Misa incruenta.


La Comunión, parte integrante del SacrificioComo en todo Sacrificio aún no eucarístico la hostia ordénase a ser consumida por parte del Sacerdote y de los fieles. Acto que simboliza la amistad entre Dios y los hombres, amistad y unión que en el Sacrificio del Altar no es sólo un símbolo sino una realidad. De hecho mediante la Comunión hay una unión real entre Dios y el hombre, puesto que en la Comunión, Jesús, la Hostia de nuestros Altares se vuelve alimento de nuestras almas.

La importancia de la Comunión en la Misa es tan grande, que muchos la juzgan esencial al Sacrificio Eucarístico. La manera de expresar, sin embargo, del Concilio de Trento (Sess. XXII c. 6) deja entender que la Comunión pertenece a la integridad, no a la esencia del Sacrificio del Altar. Integridad que se obtiene con la Comunión del Celebrante, mas no exige la de los fieles, aunque ésta sea muy recomendable.

Pío XII, en “Mediator Dei”, es más explícito. “Se apartan de la verdad aquellos que capciosamente afirman que en el Sacrificio de la Misa se habla, no sólo de un sacrificio sino de un sacrificio y de un banquete de confraternización” (Enc. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, pág. 563) y poco más adelante: “El Sacrificio Eucarístico por su naturaleza, es la inmolación incruenta de la Víctima divina, inmolación que está místicamente manifestada por la separación de las sagradas especies y su inmolación hecha al Eterno Padre.

La Sagrada Comunión pertenece a la integridad del Sacrificio y a la participación en él; y siendo absolutamente necesaria por parte del ministro sagrado, por parte de los fieles es solamente muy recomendable” (Enc. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, p. 563). Las Misas, pues, celebradas privadamente sin participación de los fieles no pierden el carácter de culto público y social, puesto que en ellas el Sacerdote actúa como representante de Cristo, Cabeza del Cuerpo Místico que se ofrece al Eterno Padre en nombre de toda la Iglesia.


Las herejías que atacan la MisaPasamos así a considerar el aspecto social del Sacrificio de la Misa. Pero antes hemos de alertar a nuestros amados hijos contra los errores de la herejía protestante y que, hoy día, insidiosamente se infiltran en medios católicos con gran perjuicio para las almas. De hecho, como enseña Pío XII, la pureza de la Fe y de la Moral deben brillar como características del Culto litúrgico, ya que es la Fe la que ha de determinar la forma de súplica: “lex credendi legem statuat suplicandi” (Enc. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, pág. 524 y 541).

Así yerran los que consideran la Misa mera asamblea de los fieles para el culto divino, en la cual se hace una simple conmemoración de la Pasión y muerte de Jesucristo, o sea del Sacrificio ahora efectuado en el Calvario. Incurren igualmente en herejía los que aceptan la Misa como Sacrificio de alabanza y Acción de Gracias, mas le niegan cualquier carácter propiciatorio en favor de los hombres o los que fingen ignorar las relaciones esenciales que tiene la Misa con respecto a la Cruz y pretenden que aquello venga a ser una ofensa para ésta. Del mismo modo se apartan de la doctrina católica los que consideran la Misa, principalmente, un banquete del Cuerpo de Cristo.

Todas estas opiniones heréticas extenúan la verdad revelada, entibian los corazones, e impiden el florecimiento de una caridad ardiente cuya viva llama alimenta las renovaciones del acto inefable del amor de Jesucristo inmolado por nosotros, su presencia real sobre el altar y la posesión serena de la verdad.


El sacerdocio jerárquico y la MisaCuando decimos que la Misa es el Sacrificio de toda la Iglesia afirmamos que todos los fieles deben tomar parte en ella; no queremos con todo significar que el Sacrificio de la Misa sea obra de todos los miembros de la Iglesia, por cuanto en la sociedad sobrenatural creada por Nuestro Señor Jesucristo solamente los sacerdotes son los sacrificadores, solamente ellos pueden realizar el Sacrificio de la Misa. “Sólo a los Apóstoles (dice Pío XII) y a aquellos que de ellos o sus sucesores recibieran la imposición de manos, es conferido el poder Sacerdotal por cuya virtud así como representan delante del pueblo que les fue confiado, la Persona de Cristo, así también representan ese mismo pueblo delante de Dios” (Enc. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, pág. 538).

Y en otro lugar: “La inmolación incruenta, por medio de la cual, después de pronunciadas las palabras de la Consagración, Jesucristo se torna presente en el Altar en estado de Víctima, es llevado a cabo por el Sacerdote solamente como representante de la Persona de Cristo y no en cuanto representante de la persona de los fieles” (A.A.S., vol. 39, p. 555).

Santo Tomás de Aquino aclara este punto con una de sus magistrales distinciones: A la objeción de que una Misa de un Sacerdote hereje, cismático o excomulgado es válida y no obstante es celebrada por una persona que está fuera de la Iglesia, y por eso mismo incapaz de actuar en su nombre, responde el Doctor Angélico que el Sacerdote en la Misa habla en nombre de la Iglesia a cuya unidad pertenece, en las oraciones. Mas en la consagración del Sacramento habla en nombre de Cristo, cuya vicegerencia obtiene por el Sacramento del Orden. Ora, continúa el Santo, el carácter sacramental, el Sacerdote no lo pierde aún cuando apostate de la verdadera Fe. Su sacrificio es válido; sus oraciones podrán no tener la eficacia que les daría el Cuerpo Místico en caso de orar en nombre de la Iglesia (“Suma Teológica”, cuestión 82, a 7 ad. 3).

No obstante en el acto sublime y singular de la oblación sacrificial, el pueblo tiene su participación con su voto, con su aprobación, como dice Inocencio III: “Lo que en particular se cumple por el ministerio de los Sacerdotes, universalmente es cumplido por el voto asentimiento de los fieles” (Enc. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, pág. 554). De donde el hecho de participar en el Sacrificio Eucarístico no confiere a los fieles ningún poder Sacerdotal.

Pío XII declara que es muy necesario explicar bien esto al pueblo (cfr. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 38, p. 553). Y la razón es que aún ahora serpean en medio de los fieles tendencias inspiradas en la herejía de los protestantes, los cuales por sus tendencias igualitarias recusan toda jerarquía en la Iglesia y extienden a todo el pueblo el privilegio del Sacerdocio. “Efectivamente —dice el Papa— no falta quien en nuestros días aproximándose a errores ya condenados (cfr. Conc. Trento, Sess. XIII, e. 4) enseña que en el Nuevo Testamento no hay más que un solo Sacerdocio pasado a todos los bautizados y que el precepto dado por Jesús a los Apóstoles en la Última Cena de hacer lo que Él hizo, se refiere directamente a la Iglesia o Asamblea de fieles y sólo posteriormente de ahí nació el sacerdocio jerárquico” (Enc. “Mediator Dei”, A.A.S., vol. 39, p. 552). ler...

Spiegazione della Santa Messa di Dom Prosper Guéranger O.S.B Abate di Solesmes (1805-1875)

 

Spiegazione della Santa Messa di Dom Prosper Guéranger O.S.B Abate di Solesmes (1805-1875)





Spiegazione delle preghiere e delle cerimonie della S. Messa
L'ordinario della Messa è l'insieme delle rubriche e delle preghiere necessarie alla celebrazione della Messa e la cui disposizione non cambia, nonostante la varietà delle feste celebrate dalla Chiesa.
Non si può avere un'idea completa delle cerimonie della Messa che riferendosi alla Messa solenne, Missa solemnis, tipo di tutte le altre. Ci si potrebbe domandare, per esempio, perché il sacerdote si sposta a recitare l'epistola ad un lato dell'altare, il Vangelo dall'altra, invece che restare al centro. Questo non riguarda il sacrificio, e non fa che ricordare quello che si fa nella Messa solenne: il diacono legge il vangelo a sinistra, il suddiacono legge l'epistola a destra, come spiegheremo più avanti. Il sacerdote, adempiendo da solo le funzioni eserciate dal diacono e dal suddiacono va, successivamente, al posto che essi occupano alla Messa solenne: Bisogna dunque cercare nella Messa solenne le ragioni del modo di agire del sacerdote quando celebra una messa bassa.
Il sacrificio della messa è il sacrifico della croce; noi dobbiamo vedere Nostro Signore inchiodato alla croce e che offre il suo sangue, per i nostri peccati, a Dio, Padre suo. Tuttavia non si può assolutamente ritrovare, nelle diverse parti della Messa, le diverse circostanze della Passione di Nostro Signore, come hanno voluto fare certi autori, componendo dei metodi per assistere alla Messa.
Il sacerdote esce dalla sacrestia e si porta all'altare per offrire il santo sacrificio. Egli è, dicono le rubriche, paratus, cioè rivestito dei paramenti sacri, o vesti proprie per la celebrazione della santa Messa. Giunto davanti all'altare, egli compie la riverenza dovuta, cioè, se è presente il Santissimo Sacramento, egli fa la genuflessione; se non c'è, si limita ad un inchino profondo: ecco perché le rubriche portano queste parole: debita reverentia.

I. IL SALMO JUDICA ME DEUS
Dopo essersi fatto il segno della croce, il sacerdote pronuncia l'antifona Introibo ad altare Dei, prima del salmo XLII. Questa antifona è sempre detta all'inizio e alla fine della stessa preghiera. Di seguito comincia il salmo Judica me Deus, che viene recitato per intero, alternandosi con i ministri. Questo salmo è stato scelto causa del versetto Introibo ad altare Dei, «mi approssimerò all'altare di Dio»; è molto adatto per iniziare la celebrazione del santo Sacrificio. Del resto, la santa Chiesa sceglie sempre i salmi a motivo di un versetto che è attinente a ciò che sta compiendo o a ciò che vuole esprimere. Questo salmo non si trova da sempre nel Messale: il suo uso è stato stabilito da San Pio V, nel 1568. Udendo il sacerdote che lo proclama, si capisce - fin dalle parole dei primi versi ab homine iniquo e doloso erue me, «liberami dall'uomo iniquo e fraudolento» - che egli rappresenta Nostro Signore stesso e che parla in suo nome.
Il versetto che serve da antifona mostra che Davide era ancora giovane quando compose questo canto a gloria del Signore; perché, mentre dice che si sarebbe accostato all'altare del suo Dio, aggiunge: ad Deum qui laetificat iuventutem meam, «a Dio che allieta la mia giovinezza». Si stupisce del turbamento che sopraggiunge nella sua anima, ma ben tosto si rassicura, sperando nel suo Dio; ed è per questo che il suo canto è pieno di allegrezza. La santa Chiesa non vuole dunque che questo salmo venga recitato nelle messe dei defunti, perché, in questa occorrenza, noi andiamo a supplicare per il sollievo di un'anima, la cui dipartita ci lascia nell'inquietudine e nel dolore. Così durante il tempo di Passione, durante il quale la santa Chiesa è tutta presa dalle sofferenze del suo Sposo, e non pensa affatto a rallegrarsi.

Questo salmo è adatto per iniziare la Messa anche per quanto concerne il tema della venuta di Nostro Signore. Chi dunque deve essere inviato alle nazioni, se non colui che è luce e verità? David lo sapeva: e così si espresse: Emitte lucem tuam et veritatem tuam. Con lui noi lo ripetiamo, e anche noi diciamo a Dio: «Mandaci colui che è luce e verità».
Una volta terminato il salmo con il Gloria Patri e la ripetizione dell'antifona, il sacerdote invoca il soccorso del Signore dicendo: Adiutorium nostrum in nomine Domini; gli si risponde: Qui fecit cúlume et terram. Nel salmo precedente il celebrante ha espresso il grande desiderio di unirsi a Nostro Signore, luce e verità; ma, quando riflette circa l'incontro che si sta per realizzare tra l'uomo peccatore e Dio, sente il bisogno di essere sostenuto. Dio ha voluto questo incontro, è vero, ed ha stabilito che questo avvenga d'ordinario; malgrado ciò, l'uomo sente e comprende il suo nulla e la sua indegnità. Egli si umilia e si riconosce peccatore; e, per trovare sicurezza, comincia con il segno della croce, domandando il soccorso del Signore e apprestandosi a confessare le sue colpe.




È possibile richiedere il libro
La Santa Messa, Spiegazione delle preghiere e delle cerimonie della Santa Messa secondo alcune note raccolte dalle conferenze di Dom Prosper Guéranger, Abate di Solesmes
al seguente indirizzo:
Suore Francescane dellíImmacolata , Monastero della Murate , Via dei Lanari, 2 , 06012 CITTÀ DI CASTELLO (PG)
tel/fax: 075-8555779 - posta elettronica: francescanecittacastelloATinterfree.it

un Certosino La Preghiera del Cuore

 

un Certosino
Il mio cuore
cerca
il Tuo Volto