quinta-feira, 1 de maio de 2014

IOTA UNUM :Las crisis de la Iglesia. Historical Sketch: The Crises Of The Church. Étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle





Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.




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A apresentação da obra de Romano feita pelo Bispo de Imperia, Dom Mario Oliveri, pode ser lida aqui.

O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.

Por Romano Amerio
Tradução: Carlos Eduardo Maculan
O resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar.

O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias.

No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”).

O Sínodo Romano convocado por João XXIII

O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio.

Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento.

Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja.

O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese.

Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II- a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.





CAPITULOS DE TODA LA OBRA IOTA UNUM

TOMO 1


Cap I La crisis
Cap II Resumen histórico Las crisis de la Iglesia
Cap III La preparación del Concilio
Cap IV El desarrollo del Concilio
Cap V El postconcilio
TOMO 2


IOTA UNUM


Cap VI La Iglesia postconciliar Pablo VI
Cap VII La crisis del sacerdocio

 


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Iota Unum
  

 
CHAPTER V: The Post-Conciliar Period

  1. Leaving the Council behind. The spirit of the Council.
  2. Leaving the Council behind. Ambiguous character of the conciliar texts.
  3. Novel hermeneutic of the Council. Semantic change. The word “dialogue.”
  4. Novel hermeneutic of the Council, continued. “Circiterisms.” Use of the conjunction “but.” Deepening understanding.
  5. Features of the post-conciliar period. The universality of the change.
  6. The post-conciliar period, continued. The New Man. Gaudium et Spes 30. Depth of the change.
  7. Impossibility of radical change in the Church.
  8. The impossibility of radical newness, continued.
  9. The denigration of the historical Church.
  10. Critique of the denigration of the Church.
  11. False view of the early Church.
  12. CHAPTER VI: The Post-Conciliar Church, Paul VI
  1. Sanctity of the Church. An apologetical principle.
  2. The catholicity of the Church. Objection. The Church as a principle of division. Paul VI.
  3. The unity of the post-conciliar Church.
  4. The Church disunited in the hierarchy.
  5. The Church disunited over Humanae Vitae.
  6. The Church disunited concerning the encyclical, continued.
  7. The Dutch schism.
  8. The renunciation of authority. A confidence of Paul VI.
  9. An historic parallel. Paul VI and Pius DC
  10. Government and authority.
  11. The renunciation of authority, continued. The affair of the French catechism.
  12. Character of Paul VI. Self-portrait. Cardinal Gut.
  13. Yes and no in the post-conciliar Church.
  14. The renunciation of authority, continued. The reform of the Holy Office.
  15. Critique of the reform of the Holy Office.
  16. Change in the Roman Curia. Lack of precision.
  17. Change in the Roman Curia, continued. Cultural inadequacies.
  18. The Church’s renunciation in its relations with states.
  19. The revision of the concordat, continued.
  20. The Church of Paul VI. His speeches of September 1974.
  21. Paul VI’s unrealistic moments.
CHAPTER VII: The Crisis of the Priesthood
  1. The defection of priests.
  2. The canonical legitimation of priestly defections.
  3. Attempts to reform the Catholic priesthood.

Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle


Front Cover

Contents


Interprétation positive de la crise Fausse théodicée
17


Encore de la fausse théodicée
18


La crise de lEglise Jérusalem année 50
21


Les égarements de lépoque antérieure au MoyenAge
22


La crise de la sécession luthérienne Ampleur idéale du christianisme
23


Encore une fois lampleur de vue du christianisme Ses limites
25


Négation du principe catholique dans la doctrine luthérienne
27


Encore lhérésie de Luther La bulle Exsurge Domine
28


Le principe dindépendance et les abus dans lEglise
29


Synthèse du Concile dans le discours de clôture
46


Le dépassement du Concile Lesprit du Concile
89


La théologie féministe 180
92


Les caractéristiques de laprèsconcile Luniversalité
96


Impossibilité de variation radicale suite
103


Fausse rétrospective sur lEglise des origines
110


Le schisme hollandais
124


Parallèle historique entre Paul VI et Pie IX
130


AA Apostolicam actuositatem Vatican II Décret
143


AAS Acta Apostolicœ Sedis
161


Elévation de la femme dans le catholicisme
188


Documents pontificaux sur la sexualité Le cardinal
194


Le sport comme stimulant la fraternité
200


La nouvelle discipline pénitentielle
207


La technique moderne La manipulation génétique 401
212


Nouvelle idée du travail Lencyclique Laborem
213


Renoncement à laction politique et sociale
214


Les chrétiens engagés suite
224


G S Gaudium et Spes Vatican II Constitution pas
248


Etat réel de lœcuménisme De lœcuménisme reli
260


Laltération des principes La stabilité
274


La variation de fond
276


Les vertus religieuses dans la réforme postconciliaire La chasteté La tempérance
278


Pauvreté et obéissance
280


Nouveau concept de lobéissance religieuse
281


Enseignement de Rosmini sur lobéissance religieuse
283


Obéissance et vie communautaire
284


Implantation théologique de ce discours
287


Le Pyrrhonisme dans lEglise Cardinal Leger Car dinal Heenan Cardinal Alfrink Cardinal Suenens
289


Informations catholiques internationales
291


Encore la dépréciation de la raison suite Les théologiens de Padoue Les théologiens de Ariccia Marchasson
293


Dialogue et discussionisme dans lEglise post concilaire Le dialogue sur Ecclesiam suam
296


Philosophie du dialogue
298


Impropriété du dialogue
300


Les finalités du dialogue Paul VI Le Secrétariat pour les noncroyants
301


Le dialogue estil toujours un enrichissement?
303


Le mobilisme dans la philosophie moderne
307


Critique du mobilisme Hugues Foscolo Kolbenheyer
308


Le mobilisme dans lEglise
309


Le mobilisme et le monde de la fuite Saint Augustin
310


Le mobilisme dans la théologie des novateurs
311


Le mobilisme dans leschatologie
314


Le christianisme secondaire Confusion entre religion et civilisation
414


Critique du christianisme secondaire Erreur théolo gique Erreur eudémonologique
416


Eglise et civilisation à lépoque postconciliaire
418


Catholicisme et jésuitisme
419


Le mythe du Grand Inquisiteur
420


Les principes de 1789 et lEglise
422


Variation de doctrine sur la démocratie Passage de lespace au genre
423


Examen du système démocratique La souveraineté populaire La compétence
425


Examen de la démocratie Sophisme de la synecdoque
426


Examen de la démocratie Une majorité dynamique Les partis
427


Eglise et démocratie
428


Influence de lopinion publique sur la vie de lEglise
429


Nouvelle fonction de lopinion publique dans lEglise
430


Les conférences épiscopales Les Synodes
432


Les Synodes et le SaintSiège
434


de 1981
435


gieux à lœcuménisme humanitaire
474


Changement dans la théologie des sacrements
478


La pratique du baptême au cours des siècles
479


Tendance des novateurs à subjectiviser le baptême
480


Baptême in fide parentum du seul fait de la foi des parents
482


LEucharistie dans le dogme catholique
483


Théologie de lEucharistie
484


Théologie novatrice de lEucharistie
485


La disparition de ladoration
486


Culte eucharitisque extraliturgique
487


La dégradation du sacré
488


LEucharistie sacrement vénérable et redoutable dans lhistoire de lEglise
490


Sacerdoce et synaxe eucharistique
492


Analyse de larticle 7
494


La dégradation du sacerdoce dans lEucharistie Le cardinal Poletti
495


Prépondérance de la synaxe sur le sacrement
497


RI Relazioni internazionali
500


Latinité et adaptation au peuple dans la liturgie
501


Les mérites du latin dans lEglise Son universalité
503


Immuabilité relative Caractère délite de la langue latine
505


Le nouveau texte officiel liturgique Changement de syntaxe
506


Le nouveau texte officiel liturgique Changement du vocabulaire Courant pélagien
508


Le nouveau texte officiel liturgique Amphibologies domagtiques
510


Déconfiture générale du latin
511


Critique des principes de la réforme liturgique Les moyens dexpression de lhomme
514


vérité conçue
575


Discrédit du dogme et indifférentisme Les Etudes
581


Perte de lunité de gouvernement Déromanisation
588


Crise de lEglise et crise du monde moderne Paral

PRÓXIMAS CELEBRACIONES EN LA IGLESIA DEL SALVADOR - TOLEDO 1 de mayo. SAN JOSÉ OBRERO 18:00 Santa Misa EN DIRECTO YOU FOTOS DEL DOMINGO DE PASCUA EN LA IGLESIA DEL SALVADOR DE TOLEDO

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PRÓXIMAS CELEBRACIONES EN LA IGLESIA DEL SALVADOR - TOLEDO

1 de mayo. SAN JOSÉ OBRERO
17:45 Vísperas
18:00 Santa Misa EN DIRECTO YOU TUBE

 
 

DOMINGO DE PASCUA EN LA IGLESIA DEL SALVADOR DE TOLEDO


























 

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

PAPA SAN JUAN XXIII : En la cumbre de la celebración diaria de la Santa Misa, nuestra misma humanidad, puesta al servicio del único, eterno y sumo Sacerdote Jesús, se convierte en el humilde instrumento que Él se apropia para la renovación de su Sacrificio.,





 
Primeiro Sínodo Diocesano de Roma
(24-31 de janeiro de 1960)

  • Quirógrafo Pontifício do Primeiro Sínodo Diocesano de Roma (24 de janeiro de 1960)
    [
    Espanhol, Latim]

  • Alocução durante a solene inauguração do Sínodo (24 de janeiro de 1960)
    [Espanhol, Italiano, Latim]




  • Aos alunos dos Seminários e Colégios Eclesiásticos de Roma (28 de janeiro de 1960)
    [Italiano, Latim, Espanhol]

  • Às religiosas Religiosas que auxiliam nas igrejas de Roma (29 de janeiro de 1960)
    [Espanhol, Italiano]


  • Agradecimento pelas homenagens recebidas no discurso de Mons. Luigi Traglia, Vice-gerente de Roma e Presidente da Comissão Sinodal (31 de janeiro de 1960)
    [Espanhol, Italiano]

DISCURSO DE SU SANTIDAD JUAN XXIII
AL CLERO DE ROMA EN LA PRIMERA SESIÓN DEL SÍNODO
*

Sala de las Bendiciones
Lunes 25 de enero de 1960




Al inaugurar ayer tarde las sesiones Sinodales rendimos homenaje a los dos gloriosos santos Juanes, el Bautista y el Evangelista, titulares ambos de la Sacrosanta Archibasílica dedicada al Santísimo Salvador y Catedral insigne de la Diócesis de Roma.

Al final de aquella primera ceremonia de introducción, que resultó tan solemne e impresionante nos pareció oír la voz del anciano profeta y salmista Zacarías dirigiéndose a Nos, como a su hijo recién nacido, a Nos que somos los continuadores y objeto de su gran profecía; voz que invita a caminar ante la faz del Señor y a preparar sus caminos, ad dandam scientiam salutis plebi eius (Lc 1,76-77).

Y ahora nos hallamos aquí; hemos traído nuestras tiendas a esta Colina Vaticana junto al sagrado Sepulcro de Pedro, Príncipe de los Apóstoles, que evoca espontáneamente el de Pablo, ambos figuras eminente, que ayer tarde ya encontramos, al evocar el Concilio llamado de Jerusalén, primera tentativa de reunión Sinodal.

Siendo huéspedes de su misma casa, será más grato nuestro coloquio con ellos y apreciaremos mejor sus enseñanzas.

Invocación a los santos apóstoles Pedro y Pablo

Oh Pedro, Simon Joannis, como fuiste llamada en el solemne acto de tu altísima investidura, henos aquí: tu lejano e indigno sucesor, en su doble misión de Vicario de Cristo en la tierra, y de Obispo de Roma, está ante ti, humilde y compungido, como lo estuviste tú cuando el Maestro quiso lavarte los pies, en el acto de instituir el más grande sacramento. Tú sabes que en esta hora tan emocionante, el último llamado a ocupar tu puesto repite también: non tantum pedes meos, sed et manus et caput (Jn 13,9). Séle propicio en su importante misión de Pastor y Padre con estos sus más valiosos y queridos colaboradores, en el orden sacerdotal.

Y tú, Pablo, Vaso de elección y Doctor de las gentes, asociado al magisterio, al culto, a la gloria del apostolado de Pedro, alcánzanos a todos los aquí reunidos tu espíritu y tu fuego difundido a través de tus catorce cartas todavía y siempre resplandecientes como lámparas en la Iglesia del Señor.

¡Hermanos e hijos!

Con esta doble invocación Nos sentimos que podemos marchar decididamente por nuestro camino. El estudio tan atento y ferviente de cada una de las disposiciones de vida y de ministerio pastoral, está ante Nos en una serie de artículos redactados con competencia, claridad y eficacia, merecedores de la admiración y el elogio de personalidades competentísimas y acreditadas, que Nos invitamos a considerar y juzgar. Se trata de un conjunto impresionante de puntos doctrinales y disciplinares, cuya aplicación práctica a la vida del clero y del pueblo romano traerá consigo, si la gracia del Señor nos ayuda, verdadero progreso religioso y social tanto más notable cuanto que responde mejor a las condiciones actuales de pensamientos y costumbres.

La solicitud del Obispo por su diócesis, además de la preparación de convenientes disposiciones de carácter disciplinar, le obliga a mover las voluntades para que obren y se renueve todo lo que tiene síntoma de cansancio y de desuso y todo adquiera nuevas energías.

El punto central y más elevado para esta revigorización y embellecimiento espiritual es el sacerdote y en el sacerdote su persona y su vida.

Pues bien, la persona del sacerdote es sagrada; su vida debe ser santa.

Permitidnos que sobre estos dos títulos hablemos un poco.

La persona del sacerdote es sagrada

Queridos hermanos e hijos. Podríamos retener vuestra atención con amplitud y profundidad doctrinal, patrística, o haciendo consideraciones de orden y estilo moderno o modernísimo. Pero preferimos dispensaros de ello y preferimos detenernos en dos fuentes de doctrina celestial, evangélica y eclesiástica, como son las enseñanzas de San Pedro y San Pablo en sus cartas y, al lado estos dos oráculos, los cánones y Decretos del Concilio Tridentino, completados e ilustrados por el preciosísimo Catecismo Romano o Catecismo del Concilio Tridentino, publicado por San Pío V (1566) y reeditado por el Papa veneciano Clemente XIII (1758-1769). A este Catechismus Romanus el Cardenal Agustín Valerio, amigo de San Carlos Borromeo, lo llamaba divinitus datum Ecclesiae y es ocasión excelente que aprovechamos —incluso por el título de la obra que honra a nuestra ciudad episcopal— de proclamar su grandísimo valor para el uso corriente de la predicación sagrada en las parroquias y para el que tiene poco tiempo para estudios profundos y también para el que, ocupado en ellos, está deseoso de precisión teológica, dogmática y moral. Decir esto, es también un recuerdo —os pedimos Nos disculpéis— de nuestra juventud, alegre y activa, cuando nos ocupábamos, incluso con vista a publicarlo, en conocer más a fondo este verdadero y preciosísimo tesoro. Ad iuvandam rempublicam Christianam, et restituendam veterem Ecclesiae disciplinam nobis divinitus datum esse videmus... —son palabras del antiguo Obispo de Verona— vos qui aliquando aetate procesistis —este es nuestro caso y el de los más viejos de entre vosotros— legite hunc catechismum, septies, et plusquam septies; mirabilis enim fructus ex eo percipietis.

Abordando nuestro tema, decimos que la persona del sacerdote es sagrada. Como tal ha sido iniciada y señalada en el rito de la ordenación. La misión primera y principal del sacerdote es ofrecerse como hostia inmaculada para realizar la obra de Cristo Redentor del género humano. De esta unión con Cristo, que renueva sobre el altar el sacrificio de la Cruz, el Concilio de Trento afirma: Divina res est tam Sancti Sacerdotii ministerium (Sess. XXIII, c. 2). Este carácter de consagración aumenta en dignidad cuando se le añade la potestad conferida al sacerdocio de perdonar los pecados: Quis potest dimittere peccata, nisi solus Deus? (Mc 2,7).

Pues bien, es natural que este ofrecimiento divino y esta práctica de misericordia de perdonar los pecados en nombre de Jesús muerto por los pecadores y saludado continuamente, especialmente por indicación del Bautista, como el Cordero de Dios que quita los pecados del mundo, sea tanto más agradable a Dios cuanto más inocente, puro, inmaculado, alejado del pecado y elevado a los cielos sea el sacerdote que con Jesús se ofrece y absuelve los pecados en el nombre de Dios. Se dice que así como «Cristo es Dios», así también sus sacerdotes tienen que estar poseídos y guiados por Cristo y por Dios.

Malaquías ya había proferido este elogio de la persona del sacerdote antiguo: «El es el Ángel del Señor».

Cuando decimos que la persona del sacerdote es sagrada, pensamos enseguida en el altar de Dios donde el sube todos los días, y del que baja para los cometidos que la obediencia le impone.

En esa sumidad, donde se realizan los más altos misterios del culto, se fija la mirada del joven seminarista, que por varios grados, y tras una larga preparación, desde allí se dirige a los fieles, que no saben imaginarse al sacerdote si no en la irradiación de luz y de gracia de la Santa Misa.

La buena índole, los estudios severos, la propiedad de lenguaje y de tratamiento son como el manto que envuelve la humanidad del sacerdote: pero la linfa divina de su aplicación a los misterios divinos y a las obras de apostolado, deben sacarla del altar. Este es su puesto, el que ante todo le conviene. Desde allí habla a los fieles. Pero al dirigirse a ellos con lenguajes elaborado en la meditación y hecho suyo, ha de parecer como si fuera de la casa en el templo del Señor; y las sagradas palabras del Misal, del Breviario, del Ritual, han de resonar en las intimidades misteriosas de su alma, antes que bajo las bóvedas del santuario.

Ya sea que se encuentre en el lecho de los enfermos o en el confesionario o en el baptisterio o en el campo santo, en todas partes el sacerdote expresa la riqueza, la belleza, la fascinación de la Liturgia.

Más que la lámpara que arde junto al altar Eucarístico, la persona del buen sacerdote dirige hacia Nuestro Señor los pensamientos, los sentimientos, las miradas de los fieles.

«El Santísimo Sacramento —escribió el cardenal Manning— consagra el Tabernáculo, el altar, el santuario, la casa del sacerdote. La zarza Horeb ardía, pero el sacerdote y todo lo que lo rodea está envuelto en el esplendor y está bajo el influjo del Santísimo Sacramento confiado a sus cuidados». (Card. Manning, Sacerdocio eterno, pág. 39)

La vida debe ser santa

Pasando de la figura a la vida sacerdotal se comprende cuán santa debe ser.

Así la describe San Pedro en el exordio de su primera carta (1Pe 1). En la que saluda a los fieles de la dispersión: Ponto, Galacia, Capadocia, Asia y Bitinia, países para Nos personalmente tan queridos, pero desgraciadamente hoy tan alejados de Cristo, si bien le respetan todavía algo en la persona de sus seguidores que llegan allá.

Así, pues, el Apóstol les envía un mensaje de gracia, de paz y de santificación en el Espíritu en la obediencia y en la aspersión de la sangre de Cristo. Y ¿qué otra cosa es esta aspersión de sangre sino un recuerdo del sacrificio del Cuerpo y de la Sangre al cual se Consagra el sacerdote de Cristo? Expresión real y simbólica ésta que ha movido a escribir a un doctor más reciente de la Iglesia: Christus magna sacerdotum tunica: Cristo es la gran túnica de los sacerdotes, que es decir, que la vida del sacerdote debe estar toda ella penetrada de la santidad de Cristo. «Induimini Dominum Iesum Christum» (Rm 13,14). Palabras textuales de San Pablo.

Más abajo, en la misma carta, San Pedro, en el deseo ardentísimo de su ferviente alma apostólica, habla a sus fieles, a todos a la vez, a los elegidos, que gustaron quoniam dulcis est Dominus (1Pe 2,3). Se complace en llamarlos piedras vivas colocadas sobre la gran piedra angular, desechada por los hombres, pero elegida y glorificada por Dios. «A Él habéis de allegaros —dice— como a piedra viva; vosotros como piedras vivas sois edificados en casa espiritual y sacerdocio santo, para ofrecer sacrificios espirituales, agradables a Dios por Jesucristo». Y más abajo repite: «pero vosotros sois linaje escogido, sacerdocio real, nación santa, pueblo adquirido para pregonar el poder del que os llamó de las tinieblas a su luz admirable, y ahora sois pueblo de Dios» (Ibid., 2, 4-10)

Observad que estas expresiones tan ardientes no se refieren precisamente al estado sacerdotal propiamente dicho, sino a todo el pueblo cristiano invitado, en un sentido muy amplio, a ofrecer —cada uno de los fieles— el don de sí mismo a Dios, lo cual lleva a Santo Tomás a las siguientes conclusiones: «Totus ritus Christianae religionis derivatur a sacerdotio Christi. Et ideo manifestum est quod character sacramentalis specialiter est character Christi: cuius sacerdotio configurantur fideles secundum sacramentales characteres: qui nihil aliud sunt quam quaedam participationes sacerdotii Christi, ab ipso Christo derivatae» (Sum. Theol. 3, q.63, a.3 c.).

Y ahora oigamos por extenso también a San Pablo. Considerad, queridos hijos. Por su parte, en la carta Ad Hebreos (5,1-5) y en su segunda a Timoteo exalta el sacerdocio de los presbíteros establecidos para servicio y beneficio de los hombres en sus relaciones con Dios, a quien ofrecen dones y sacrificios. Enseñanza que adquiere un tono de suma gravedad cuando ordena que «el que milita, no se embaraza con los negocios de la vida con el fin de agradar a quien le alistó» (2Tim 2,4).

Afirmación clara que, al reafirmar implícitamente el carácter sagrado de la persona sacerdotal, determina los contornos de su resplandeciente fisonomía y fundamenta la santidad de su vida.

¡Ah! Escuchemos atentamente y siempre, nosotros sacerdotes del Señor, estas palabras. Y tomemos ejemplo de Cristo Jesús que a los doce años respondió a su madre y a San José, que se lamentaban de haberlo perdido —precisamente para que sirviese de ejemplo a futuros sacerdotes—: «¿No sabíais que yo debo ocuparme en las cosas de mi padre?»

San Lucas es el que nos cuenta este episodio (2, 48-49). Y el mismo San Lucas nos ofrece en su Evangelio páginas admirables sobre el desprendimiento del sacerdote de las cosas materiales de la vida y de su actitud de alma en las vicisitudes terrenas. El sacerdote no puede evitar el contacto con el mundo, especialmente si siente las más graves preocupaciones del ministerio pastoral en el que la práctica de la caridad, que es una importante misión y deber, puede convertirse en tentación para la propia alma sacerdotal.

Os pido leáis, queridos hijos, durante estos días, todo entero, este capítulo XII de San Lucas, al cual un exégeta de la Biblia —el padre Hetzenauer— con el título general de «Institutio discipulorum et turbarum» añade varios temas: «De sinceritate et animo impavido — de avaritia vitanda — de sollicitudine superflua — de vigilantia — de dispensatione fideli — de separatione hominum —de probatione temporis» (Hetzenauer, Novum Test. Sumptibus Pustet, 1922).

Al oír estas cosas, San Pedro, allí presente, preguntó a Jesús ingenuamente: «Domine ad nos dicis hanc parabolam, an et ad omnes?» (Lc 12, 41). ¿Esto que estás diciendo, lo dices a nosotros o también a todos los que te escuchamos? El Señor continuó su discurso exhortando a la prudencia, a la discreción, justamente a quien tiene las más graves responsabilidades de la vida, que está sostenida por el recuerdo de la vocación recibida. Y esta vocación de los discípulos, Pedro y compañeros, fue una gran vocación.

Lo cual demuestra que el verdadero sacerdote, el Apóstol del Señor, no solo tiene que ser perfecto mediante la práctica de aquellas virtudes en las que incluso todos los seglares reconocen su buen modus vivendi, sino que incluso debe aventajarlos con el ejemplo luminoso y edificación para toda la grey cristiana, que siente el derecho y a veces lo reclama de tener un sacerdote santo en la parroquia para bendición y paz de todas las familias.

Pero volvamos todavía a San Pablo más directamente.

En estos días, después de las fiestas Navideñas, la Santa Iglesia nos hacía gustar en el breviario la carta a los Romanos del gran Doctor (Cap. 8).

¡Qué magnificencia y esplendor de doctrina. apostólica y pastoral! Comprende dos partes, como dos grandes alas de celestial doctrina, extendidas sobre los hijos de la Redención. La primera: el Evangelio, revelación de la justicia de Dios que no proviene de la filosofía ni la ley antigua sino de la palabra de Jesucristo; la segunda, el Evangelio virtud salvadora de todo creyente, que nos libra del pecado original, del pecado actual, de la esclavitud de la ley, de la condenación eterna mediante la vida en Cristo, vida de la gracia, vida de la gloria; con ayuda del Espíritu Santo que sana nuestras enfermedades, que implora y pide por nosotros gemitibus inenarrabilibus «Rom 8, 26).

Y aquí está el punto luminoso de la santidad del sacerdocio nuevo quia secundum Deum postulat pro sanctis (Ibid., 8,27). Pues sabemos que es para consuelo de la buena voluntad de santificarnos el que diligentibus Deum omnia cooperantur in bonum, iis qui secundum propositum vocati sunt sancti" (Ibid., 8, 28 ). Aquí está el misterio de nuestra vocación sacerdotal que nos sublima. Nam quos praescivit et praedestinavit conformes fieri imagini Filii sui, ut sit ipse primogenitus in multis fratribus. Quos autem praedestinavit, hos et vocavit; et quos vocavit, hos iustificavit; quos autem iustificavit, illos et glorificavit (Ibid., 8, 29,30).

Considerad atentamente, queridos hermanos, qué dignidad la nuestra, qué honor para nuestra alma sacerdotal y para nuestra vida y qué empeño debemos poner en santificarnos de verdad y santificar a todos los que nos rodean.

Jesús, Hijo de Dios, sacerdote eterno, se ha hecho nuestro hermano primogénito. El ser sacerdotes con Él destinados a continuar junto con Él la obra de Redención del mundo, confiere a nuestro humilde nombre un esplendor incomparable para nuestra alma y una dignidad casi más sublime que la de los ángeles. Si Dios está por nosotros —continúa el Doctor de las Gentes en su Carta a nuestros antepasados romanos—, si el Hijo de Dios está con nosotros y nosotros participamos de su sacerdocio quis contra nos? (Ibid., 8, 31), ¿quién nos separará de su Amor, que implora al Padre por nosotros? ¿La tribulación? ¿La angustia? ¿El hambre? ¿La desnudez? ¿El peligro? ¿La persecución? ¿La espada? Ningún temor. Somos y seremos siempre vencedores; mejor, más que vencedores por obra de aquel que nos ha elevado al sacerdocio como hermanos y como a tales nos ha amado y nos ama.

El mensaje paulino prosigue moviendo en la segunda parte la otra ala luminosa y resplandeciente de
admirables sugerencias acerca de nuestros deberes con Dios, con el prójimo y con nosotros mismos, y nos pone en guardia para que evitemos cosas tales, como juicios temerarios, escándalos de los débiles, y, además, para que seamos el sostén de la debilidad humana del que es débil; y con qué invitación tan inapreciable e impresionante: Unusquisque vestrum proximo suo placeat in bonum ad aedificationem (Ibid., 15,2). Que cada uno de nosotros procure agradar a su prójimo obrando el bien para edificación. A continuación vienen las recomendaciones para ejercitar la paciencia, al ejemplo de Jesús paciente: ut per patientiam et consolationem Scripturarum spem habeamus (Ibid., 14,4).


Vivir la consagración

Queridos hermanos e hijos! Nos es grato invitaros a que leáis personalmente y con mucha atención también toda esta obra maestra del apostolado paulino: la carta a los Romanos. En ella hallaréis luces escondidas y muy valiosas, y motivos de inefables consuelos.

En una de estas mañanas, preocupados en coordinar las ideas que han sido objeto de este primer coloquio confidencial sobre la consagración y santificación de nuestra alma y de nuestra vida, experimentamos una pequeña turbación de alma, al querer profundizar en el gesto divino de Jesús y las palabras auténticas por las que realizó la Consagración de todos los Obispos y de todos los sacerdotes del mundo. Habíamos llegado al canon de la misa. Las palabras, las bendiciones, las cruces, el fervor —no seráfico, por cierto, pero sí humilde y sincero— eran perfectos con arreglo a las minuciosas prescripciones litúrgicas. Hoc est Corpus meum. Hic est calix sanguinis mei...: pronunciando las palabras secretas seguida y atentamente sobre el cáliz parum elevatum. Todo sucedió normalmente. Pero ¡oh dulce e inolvidable sorpresa! ¡Qué bien venían las palabras siguientes, leídas en el misal y repetidas en voz todavía más baja, antes de la genuflexión del cáliz y de su elevación a la vista del pueblo: Haec quotiescumque feceritis, in mei memoriam facietis. Exactamente en el sentido de las palabras de San Lucas en este punto (Lc 22,19). Dedit eis dicens: hoc facite in meam commemorationem.

Vosotros Nos comprendéis, queridos hermanos e hijos. Acaso ¿no os puede ocurrir también a vosotros que estas palabras se desvanezcan un poco entre un gesto y entre una y otra genuflexión?

Formulemos juntos el deseo —y éste será uno de los recuerdos del Sínodo Romano— de que la celebración diaria de la Santa Misa sea siempre fervorosa y piadosa por parte de cada uno y de todos nosotros. Pero así mismo pidamos a nuestro Ángel Custodio que nos asista en el rito sagrado para que nos ayude benigna y suavemente a pronunciar, secrete, según las prescripciones de la rúbrica, pero con fe, con gratitud, con amor, las palabras casi tímidas y temblorosas, que, sellando el testamento del amor de Jesús con nosotros, consagran la divina realidad del sacerdocio suyo y nuestro y nos destinan a las alegrías inefables y perennes de esta y de la otra vida. Haec quotiescumque feceritis, in mei memoriam facietis.
En la cumbre de la celebración diaria de la Santa Misa, somos más perfectamente —digamos— y expresivamente sacerdotes.

Todo calla a nuestro alrededor, y nuestra misma humanidad, puesta al servicio del único, eterno y sumo Sacerdote Jesús, se convierte en el humilde instrumento que Él se apropia para la renovación de su Sacrificio.
Y hay otros momentos, en los que las vibraciones más altas de la fe y el ejercicio del culto, del magisterio, de la caridad, requieren que la persona del sacerdote sea sagrada, la vida santa.

Estos dos elementos que componen en una unidad excelsa la fisonomía concreta y esplendente del eclesiástico reciben luz y calor de la divina Liturgia.

Esta disciplina, que debe ser estudio diario y ejercicio de virtud, es lo que Nos recomendamos a vuestra atención.

Estos tesoros de doctrina, sabiduría, belleza, puestos en la mente, el corazón y los labios, hacen más fácil para el sacerdote el acercamiento de las almas, y a veces preparan consuelos que van más allá de sus deseos más santos.

¡Queridos hijos! Al igual que habéis comprendido Nuestro voto para la celebración más férvida de la Santa Misa en el respeto concienzudo de sus rúbricas, del mismo modo insistid en el estudio y en el amor de la Sagrada Liturgia .

Así es. Así sea.



* AAS 52 (1960) 201-211