sábado, 16 de janeiro de 2016

Aparição de Nossa Senhora em Naju e o MILAGRE EUCARÍSTICO 1985 – Coréia do Sul.


Aparição de Nossa Senhora em Naju

e o MILAGRE EUCARÍSTICO

1985 – Coréia do Sul.


Onde aconteceu: Na Coréia do Sul.

Quando: Em 1985.

A quem: A Júlia Kim.

Os fatos: A Coréia do Sul foi formada em 1948, pela aprovação da Constituição Federal do Governo da Republica. Entretanto, de 1950 a 1953 enfrentou uma terrível e cruel guerra com a Coréia do Norte, uma abominável luta entre irmãos em busca do poder, que trouxe conseqüências desastrosas a população, barbaramente atacada e morta, causando luto e miséria em todo país.

Hoje a Coréia do Sul possui mais de 45 milhões de habitantes, numa faixa de terra menor que o Estado de Sergipe. E por causa da grande industrialização, aproximadamente 85% da população é urbana. Seul é a capital e possui mais de 10 milhões de habitantes.

Esta crescente industrialização forçou o povo a estudar e aprender, a se preocupar com a instrução, numa busca incessante pela melhoria dos conhecimentos, em virtude do mercado ter crescido e ter-se tornado mais exigente e competitivo, só vencendo quem estivesse em condições de acompanhar a evolução, aperfeiçoando seus conhecimentos através de cursos técnicos e de especialização.

Esta preocupação obstinada pelo crescimento material, pelo pão farto de cada dia, não foi acompanhada pela necessária e imprescindível evolução espiritual, que dá equilíbrio e completa a existência das pessoas, fazendo com que tenham presente o valor da vida: como matéria e como espírito. Este fato refletiu diretamente no povo, mostrando que 80% da população coreana não tem qualquer tipo de religião, são ateus. Dos 20% restantes, aproximadamente 12,5% professam o budismo e 7,5% as demais crenças religiosas. O cristianismo católico não alcança 2%, ou seja, não atinge 1 milhão de cristãos católicos romanos.


MATERIALISMO E DESCRENÇA.

Esta realidade facilitou o crescimento da heresia e primordialmente das perseguições aos cristãos, objetivando exterminá-los, porque segundo o pensamento da maioria: “Os cristãos são fanáticos que impõe um método de vida inaceitável, que cerceia a liberdade"... Também não acreditam e combatem os ensinamentos dos cristãos, o mistério que acontece na Santa Missa, e não aceitam a verdade de que DEUS está presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, na Hóstia e no Vinho Consagrados, dizendo tratar-se de "invenção diabólica" para "lavar a mente dos sectários".

Dessa forma, como acontecia em outras partes do mundo, a pressão contra a doutrina e a verdade cristã era muito grande, verdadeiramente insuportável. Por isso mesmo, a história universal guarda uma quantidade admirável de mártires coreanos, homens e mulheres que heroicamente souberam manter a fé cristã e foram mortos, regando com o seu sangue a terra de seu país, atraindo a misericórdia Divina sobre aqueles que permaneciam fieis ao SENHOR.


Na pequena cidade de Naju, no sudoeste da Coréia, desde 30 de Junho de 1985, acontecem manifestações sobrenaturais que tem deixado o mundo inteiro maravilhado com a grandeza do ardor Divino em provar a Verdade Cristã e mostrar, sobretudo, através de NOSSA SENHORA, que ELE ama cada um de seus filhos de modo especial e quer o nosso retorno a Fé e ao amor.

Para esta missão Divina, o SENHOR escolheu um instrumento humano, a senhora Júlia Kim, para ser a sua interprete junto à humanidade, transmitindo a todos Sua Última e Divina Vontade.
Com as próprias palavras, a Vidente resume a sua vida e o seu encontro com DEUS e a VIRGEM MARIA.
Em seu depoimento Júlia kim escreveu:

Quando recordo o passado, minha mente fica cheia de assombro e admiração por causa da Providência Divina.
Nasci em 3 de Março de 1947, em Naju, na Coréia do Sul. Até os quatro anos de idade vivia em perfeita e completa alegria com meus pais e familiares, até que os dias felizes terminaram quando começou a guerra coreana.
Foram mortos meu pai, meu avô e minha irmã mais jovem. Eu e minha mãe fomos as sobreviventes e tivemos que lutar ardorosamente contra a pobreza e as dificuldades de diversas naturezas, para sobrevivermos e cumprirmos a missão de nossa vida.
Em 1972 casei-me com Júlio Kim e de nosso casamento nasceram dois meninos e duas meninas. Tive que interromper meus estudos na escola secundária (ginasial), por causa da pobreza, embora gostasse de estudar e quisesse desenvolver-me aprendendo o que fosse possível.
Tive sérios problemas de saúde durante longos e penosos anos, inclusive com hemorragias que não cessavam, tendo sido submetida a uma quantidade interminável de exames, tratamentos e operações, sem qualquer êxito, e nos últimos tempos descobriram que havia câncer generalizado em meu corpo. Anunciaram inclusive, de modo formal e categórico, a minha condenação à morte.

Os recursos técnicos e a esperança dos especialistas haviam se esgotado. Entretanto, nasceu em mim uma misteriosa e impressionante força interior, primordialmente porque eu queria viver e também, não desejava desanimar minha mãe transmitindo-lhe notícias funestas, ela que nunca me abandonou e me auxiliava em tudo. Todavia a doença era muito forte e minava inteiramente o meu corpo. Em diversos lugares o tecido da pele começou a ficar insensível. Minha mãe e meu marido aplicavam massagens nos locais a fim de recuperar a sensibilidade. Melhorava, mas às vezes permanecia uma certa dormência. A pressão arterial sangüínea baixou a nível alarmante e por causa de problemas nas veias, não podia tomar injeções endovenosas ou qualquer estimulante alcoólico. Verdadeiramente minha vida apagava lentamente.

Muitas mulheres da Igreja presbiteriana local visitavam-me constantemente e me levavam para o templo a fim de rezar e depois, me traziam de volta, embora na realidade o que eu desejava mesmo era freqüentar a Igreja Católica. Certo dia, duas daquelas mulheres, depois que me dirigiram palavras consoladoras  se despediram, disseram uma para a outra, do lado de fora de meu quarto:

"Coitada desta mulher, embora a vida seja uma coisa preciosa, a doença dela que não tem cura, está matando também a sua família".

Raciocinei:

"É verdade, porque não pensei nisto antes".

Preparei uma dose forte de cianureto de potássio e escrevi sete cartas: para mamãe, meu marido, as quatro crianças e para aquela que poderia ser a futura esposa de meu marido.
Pensava em meu saudoso pai, nos tempos de jovem, e como concretizar o meu sinistro plano, quando entrou em casa meu esposo, que tinha voltado mais cedo do trabalho e disse:

- "Mel! Alguma coisa interiormente quer que visitemos a Igreja Católica".

Naquele mesmo dia visitamos a Igreja em Naju.
Encontrando o senhor pároco, falei:

- "Padre, se realmente DEUS existe, posso também afirmar que ELE é cruel. Porque eu deveria beber este cálice tão amargo? O que fiz para merecer tudo isto"?
O sacerdote respondeu-me:
- "Minha filha, você está recebendo uma quantidade incomparável de graças em seu corpo. São graças repletas de sofrimentos e dores e por isso, muito especiais. Eu não recebi nem um pouquinho destas graças. Creia-me e pense nesta verdade que lhe digo".

Quando ouvi aquelas palavras, uma reflexão rápida silenciou meus lábios, enquanto minha face se compenetrava numa atitude de credibilidade.
Respondi com voz quase sumida:
- "Amém".

Até aquele momento, meu corpo estava frio e sem vida. De súbito, começou a esquentar, a circulação do sangue aumentou, as batidas do coração aceleraram e suei por todos os lados. O ESPÍRITO SANTO começava a trabalhar em mim.
Rezamos e depois nos despedimos do sacerdote, retornando ao lar. Mas também decidimos acolher a religião católica e com este objetivo, adquiri uma Bíblia, um livro de orações e uma imagem de NOSSA SENHORA na loja de artigos da Paróquia.

Em casa, coloquei a imagem encima de um móvel no quarto, ornei-a com uma rosa e acendi uma vela. Rezei e chorei, pedindo a maternal e carinhosa proteção da MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE.

No terceiro dia, ouvi a Voz de JESUS:

"Leia a Bíblia, ela é Minha Palavra Viva".

Imediatamente abri a Sagrada Escritura e justamente no Evangelho de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO escrito por São Lucas (Lc 8,40-48).
Ali ele descreve o fato acontecido com a mulher que possuía hemorragia durante 12 anos. Sua fé era tão grande que dizia, se tocasse de leve que fosse, na orla da veste de JESUS seria curada e isto de fato aconteceu, quando ela alcançou e tocou de leve na veste do SENHOR. Na Bíblia está escrito que JESUS lhe disse:

"Minha filha, tua fé te curou; vai em paz."(Lc 8,48).

Nos versículos seguintes há a história da filha de Jairo que estava morta. JESUS disse:

"Não temas; crê somente, e ela será curada." (Lc 8,50)

Jairo acreditou na Palavra do SENHOR e sua filha viveu novamente.

Meditando, compreendi que aquelas palavras também eram para mim, por isso, sozinha em meu quarto falei com convicção:
"SENHOR, eu creio. Meu DEUS, eu creio sinceramente".

Freqüentamos a Catequese Paroquial e estudamos (eu e meu marido) os fundamentos da doutrina, preparando-nos para recebermos o Sacramento do Batismo, o que aconteceu logo em poucas semanas.
Então o CRIADOR fez um grande milagre... Fui curada do câncer e de todos os males que infestavam o meu corpo. Fiquei tão feliz, que não sabia o que fazer para agradecer a DEUS. Estava repleta de satisfação e impressionada com a grandeza da bondade e compaixão do SENHOR. Tinha vontade de correr, de voar, de subir no monte mais alto, para ficar mais perto do CRIADOR e gritar, gritar, gritar sem parar, com todas as forças do meu pequeno e frágil coração, com todo o fervor e a ternura mais profunda da minha alma, um grito sonoro e repleto de imenso amor:
"Te amo meu DEUS, Te adoro meu querido PAI, luz da minha vida, meu amor e meu tudo".
Era o modo que meu pobre espírito imaginou para manifestar o meu sincero júbilo e meus agradecimentos ao nosso DEUS e a nossa MÃE SANTÍSSIMA.

Passei a freqüentar a Igreja Católica com assiduidade e interesse. Entrei  na Legião de Maria, porque queria ficar mais perto do SENHOR e de nossa MÃE SANTÍSSIMA, exercitando um apostolado em honra e louvor de nosso DEUS e de NOSSA SENHORA.
Meu organismo estava perfeito e minha disposição para trabalhar era invejável. Montei um Salão de Beleza, a fim de colaborar na manutenção do lar. Minha existência ganhou vida nova e eu era outra pessoa cheia de alegria e ideais. LER...