Osservatore Romano: Alguns têm acusado o Papa de querer impor um modelo litúrgico em que a linguagem e gestos do rito aparecem como o monopólio exclusivo do sacerdote, enquanto os fiéis seriam alheios e, portanto, excluídos de uma relação directa com Deus.
Cardeal Castrillón: Por ocasião do Baptismo do Senhor, por exemplo, Bento XVI celebrou na Capela Sistina com o rosto para o crucifixo. O Santo Padre celebra em italiano, de acordo com a forma ordinária, o que não exclui, contudo, a possibilidade de celebrar voltado para o altar e não versus populum, e que também prevê a celebração em latim.
Lembremo-nos que a forma ordinária é a Missa que normalmente todos os padres dizem, de acordo com a reforma pós-conciliar, enquanto que a forma extraordinária é a missa anterior à reforma litúrgica, que, de acordo com o Motu proprio hoje toda a gente pode comemorar, e que nunca foi proibida.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)