quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Osservatore Romano: Alguns têm acusado o Papa de querer impor um modelo litúrgico em que a linguagem e gestos do rito aparecem como o monopólio exclusivo do sacerdote, enquanto os fiéis seriam alheios e, portanto, excluídos de uma relação directa com Deus.

Cardeal Castrillón: Por ocasião do Baptismo do Senhor, por exemplo, Bento XVI celebrou na Capela Sistina com o rosto para o crucifixo. O Santo Padre celebra em italiano, de acordo com a forma ordinária, o que não exclui, contudo, a possibilidade de celebrar voltado para o altar e não versus populum, e que também prevê a celebração em latim.
Lembremo-nos que a forma ordinária é a Missa que normalmente todos os padres dizem, de acordo com a reforma pós-conciliar, enquanto que a forma extraordinária é a missa anterior à reforma litúrgica, que, de acordo com o Motu proprio hoje toda a gente pode comemorar, e que nunca foi proibida.