- E senti o espírito
inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sábado, 15 de novembro de 2008
Mons. Bux: "Precisamos de aprender a vencer e convencer"
Entrevista que o jornalista Bruno Volpe fez a monsenhor Nicola Bux, um consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Serviço de celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice .
"A reforma do Papa Bento XVI é uma reforma lenta e paciente, no sentido de que nada na vida, e especialmente na liturgia, se impõe mas antes se propõe", afirma o monsenhor Nicola Bux, um célebre teólogo e liturgista de seu quarto em Bari. "Quando falo de paciência do Papa Bento XVI, digo isto no sentido literal do termo. A paciência implica também um sofrimento que, no entanto, finalmente produz seus frutos. " , "as pessoas, assim como a liturgia, têm mente e coração. Então, existe uma correspondência exacta entre racionalidade e espírito. É necessário saber vencer e convencer
-Em um recente congresso em Roma, falou do valor dinâmico do termo tradição ...
-Tradição, no verbo latino, que significa transportar, transmitir. Portanto, tem um sentido dinâmico. A tradição, então, é um conceito dinâmico e não estático.
- No mesmo Congresso, afirmou que é necessário recuperar o sentido do sagrado ...
-A liturgia implica louvar a Deus, pôr-se em sua presença. Deus deve ser adorado em espírito e em verdade: o culto deve ser espiritual e racional ao mesmo tempo. Uma boa liturgia deve levar-nos ao contacto com Deus e com o sagrado.
Entrevista que o jornalista Bruno Volpe fez a monsenhor Nicola Bux, um consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Serviço de celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice .
"A reforma do Papa Bento XVI é uma reforma lenta e paciente, no sentido de que nada na vida, e especialmente na liturgia, se impõe mas antes se propõe", afirma o monsenhor Nicola Bux, um célebre teólogo e liturgista de seu quarto em Bari. "Quando falo de paciência do Papa Bento XVI, digo isto no sentido literal do termo. A paciência implica também um sofrimento que, no entanto, finalmente produz seus frutos. " , "as pessoas, assim como a liturgia, têm mente e coração. Então, existe uma correspondência exacta entre racionalidade e espírito. É necessário saber vencer e convencer
-Em um recente congresso em Roma, falou do valor dinâmico do termo tradição ...
-Tradição, no verbo latino, que significa transportar, transmitir. Portanto, tem um sentido dinâmico. A tradição, então, é um conceito dinâmico e não estático.
- No mesmo Congresso, afirmou que é necessário recuperar o sentido do sagrado ...
-A liturgia implica louvar a Deus, pôr-se em sua presença. Deus deve ser adorado em espírito e em verdade: o culto deve ser espiritual e racional ao mesmo tempo. Uma boa liturgia deve levar-nos ao contacto com Deus e com o sagrado.
-Que sucede, então, com certas missas espectáculo?
Mons.Nicola Bux
-Elas são filhas de uma atitude superficial da Missa considerada erroneamente como entretenimento, acontecimento,, e isso se deve a uma má compreensão da reforma litúrgica. Quando a liturgia se torna um espectáculo, o sentido do sagrado escapa, desaparece.
- Então, é necessário respeitar o provérbio "lex orandi ,lex credendi" ...
-Certamente. Mas veja: ninguém é dono da liturgia, perante Deus, não podemos inventar nada, muito menos descer a várias formas de experimentação. Às vezes, em algumas missas de sacerdotes criativos, vêem-se coisas simpáticas, mas que não têm nada a ver com a liturgia e o sentido do sagrado. Se se quer improvisar e dar espaço à expressividade folclórica, existe a piedade popular. Em resumo, creio que certos gestos, como o ajoelhar-se, o estar de pé, e assim por diante, são gestos bíblicos e ninguém tem o direito de manipular a revelação.
Mons.Nicola Bux
-Elas são filhas de uma atitude superficial da Missa considerada erroneamente como entretenimento, acontecimento,, e isso se deve a uma má compreensão da reforma litúrgica. Quando a liturgia se torna um espectáculo, o sentido do sagrado escapa, desaparece.
- Então, é necessário respeitar o provérbio "lex orandi ,lex credendi" ...
-Certamente. Mas veja: ninguém é dono da liturgia, perante Deus, não podemos inventar nada, muito menos descer a várias formas de experimentação. Às vezes, em algumas missas de sacerdotes criativos, vêem-se coisas simpáticas, mas que não têm nada a ver com a liturgia e o sentido do sagrado. Se se quer improvisar e dar espaço à expressividade folclórica, existe a piedade popular. Em resumo, creio que certos gestos, como o ajoelhar-se, o estar de pé, e assim por diante, são gestos bíblicos e ninguém tem o direito de manipular a revelação.
Mons. Bux
-Em muitas igrejas agora falta o tabernáculo no altar-mor, um pouco como fazer uma visita e não encontrar o dono da casa ...
-Isto nos leva longe e, ao mesmo tempo, perto sobre a ideia do sentido do sagrado. Nós quase nos incomodamos com a ideia de ter o Santíssimo Sacramento no centro, temo-lo arrumado num canto.
-Porque razões? Também arquitectónicas?
-Agora eu não discuto os cânones da beleza do estilo. Digo apenas que, nas igrejas góticas, barrocas, românicas, via-se um foco, tocava-se o divino. Em muitas igrejas modernas isto falta . Os olhos dos fiéis antes pousavam-se no Crucifixo, em algo sagrado, enquanto agora no centro do altar destaca-se outra coisa...
-O que é que se destaca?
-O trono do sacerdote que tapa a Deus. Como se a presença do sacerdote fosse mais importante do que a de Deus. Em resumo o trono do sacerdote sobressai e domina tudo. Chegámos à clericolatria, nos pomos a nós mesmos no centro da liturgia, mas o centro da liturgia não é o sacerdote, mas Deus.
-Em muitas igrejas agora falta o tabernáculo no altar-mor, um pouco como fazer uma visita e não encontrar o dono da casa ...
-Isto nos leva longe e, ao mesmo tempo, perto sobre a ideia do sentido do sagrado. Nós quase nos incomodamos com a ideia de ter o Santíssimo Sacramento no centro, temo-lo arrumado num canto.
-Porque razões? Também arquitectónicas?
-Agora eu não discuto os cânones da beleza do estilo. Digo apenas que, nas igrejas góticas, barrocas, românicas, via-se um foco, tocava-se o divino. Em muitas igrejas modernas isto falta . Os olhos dos fiéis antes pousavam-se no Crucifixo, em algo sagrado, enquanto agora no centro do altar destaca-se outra coisa...
-O que é que se destaca?
-O trono do sacerdote que tapa a Deus. Como se a presença do sacerdote fosse mais importante do que a de Deus. Em resumo o trono do sacerdote sobressai e domina tudo. Chegámos à clericolatria, nos pomos a nós mesmos no centro da liturgia, mas o centro da liturgia não é o sacerdote, mas Deus.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Cardeal Castrillon
“De muitas partes da Igreja chega a pergunta: Que é o Motu Próprio Summorum Pontificum? Que quer conseguir o Papa ao promulgar espontaneamente, de sua própria vontade essa lei universal que é o Motu próprio Summorum Pontificum?
A Igreja por mais de mil anos celebrou o rito chamado Missa de São Pio V. Esse rito trouxe unidade à fé chegou a ser a forma única pela qual a Igreja adorava a Deus, repetindo, no altar, de um modo incruento o Sacrifício da Cruz. Nossa fé católica ensina que a Santa Missa é o sacrifício da cruz.
“De muitas partes da Igreja chega a pergunta: Que é o Motu Próprio Summorum Pontificum? Que quer conseguir o Papa ao promulgar espontaneamente, de sua própria vontade essa lei universal que é o Motu próprio Summorum Pontificum?
A Igreja por mais de mil anos celebrou o rito chamado Missa de São Pio V. Esse rito trouxe unidade à fé chegou a ser a forma única pela qual a Igreja adorava a Deus, repetindo, no altar, de um modo incruento o Sacrifício da Cruz. Nossa fé católica ensina que a Santa Missa é o sacrifício da cruz.
Cardeal castrillon
O antigo rito mantém o silêncio sagrado, a contemplação e ainda mais, ao mesmo tempo torna presente o Senhor Jesus numa rica expressão litúrgica como o triunfador sobre a morte e o pecado. É por isso que o Santo Padre oferece não de forma obrigatória, mas ainda assim oferece a toda a Igreja esse tesouro do rito anterior para que a Igreja seja Santificada assim. E toda essa riqueza litúrgica, toda essa riqueza espiritual e todas as orações tão bem preservadas por séculos, tudo isso é oferecido para todos como um presente.
O antigo rito mantém o silêncio sagrado, a contemplação e ainda mais, ao mesmo tempo torna presente o Senhor Jesus numa rica expressão litúrgica como o triunfador sobre a morte e o pecado. É por isso que o Santo Padre oferece não de forma obrigatória, mas ainda assim oferece a toda a Igreja esse tesouro do rito anterior para que a Igreja seja Santificada assim. E toda essa riqueza litúrgica, toda essa riqueza espiritual e todas as orações tão bem preservadas por séculos, tudo isso é oferecido para todos como um presente.
Cardeal Castrillon
Não é um presente para os assim chamados tradicionalistas, não, mas é um presente para toda a Igreja católica, e porque é um presente oferecido livremente que o Santo Padre fez, ele o fez para todos por meio da maravilhosa estrutura da Igreja, que são as paróquias, os sacerdotes e os capelães e as capelas onde a eucaristia é celebrada, e eles, pela vontade do Vigário de Cristo, devem aceitar as petições e requerimentos dos fiéis que querem essa Missa e a devem oferecer a eles, e mesmo que essa Missa não seja especificamente solicitada ou pedida, eles devem torná-la acessível para que todos tenham acesso a este tesouro da antiga liturgia da Igreja. Este é o principal objectivo do Motu Proprio, a riqueza espiritual e teológica.
O Santo Padre quer que essa forma da Missa se converta numa forma normal nas paróquias e que desse modo as comunidades jovens se familiarizem também com esse rito.
Não é um presente para os assim chamados tradicionalistas, não, mas é um presente para toda a Igreja católica, e porque é um presente oferecido livremente que o Santo Padre fez, ele o fez para todos por meio da maravilhosa estrutura da Igreja, que são as paróquias, os sacerdotes e os capelães e as capelas onde a eucaristia é celebrada, e eles, pela vontade do Vigário de Cristo, devem aceitar as petições e requerimentos dos fiéis que querem essa Missa e a devem oferecer a eles, e mesmo que essa Missa não seja especificamente solicitada ou pedida, eles devem torná-la acessível para que todos tenham acesso a este tesouro da antiga liturgia da Igreja. Este é o principal objectivo do Motu Proprio, a riqueza espiritual e teológica.
O Santo Padre quer que essa forma da Missa se converta numa forma normal nas paróquias e que desse modo as comunidades jovens se familiarizem também com esse rito.
cardeal Castrillon
Estou muito contente por ver este programa que foi criado para instruir os sacerdotes, e não só os sacerdotes, mas também os fiéis, que por tanto tempo conheciam somente o novo rito; para que se familiarizem com essa forma do Rito Romano.
Este vídeo foi criado para preparar os sacerdotes para que possam celebrar num modo digno, Santo, com piedade e com amor num modo de acordo com seus requerimentos particulares.
Portanto esta iniciativa é bem vinda e eu, como Presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei em Roma, com os cardeais que são membros, os assessores e o pessoal cujo trabalho é dedicado a esse programa. Obrigado Madre Angélica e a todos os que ajudaram este projecto pelos esforços que estão fazendo para assistir aos sacerdotes a oferecer mais dignamente para todos na Igreja Católica este tesouro do Rito anterior. Obrigado.
Estou muito contente por ver este programa que foi criado para instruir os sacerdotes, e não só os sacerdotes, mas também os fiéis, que por tanto tempo conheciam somente o novo rito; para que se familiarizem com essa forma do Rito Romano.
Este vídeo foi criado para preparar os sacerdotes para que possam celebrar num modo digno, Santo, com piedade e com amor num modo de acordo com seus requerimentos particulares.
Portanto esta iniciativa é bem vinda e eu, como Presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei em Roma, com os cardeais que são membros, os assessores e o pessoal cujo trabalho é dedicado a esse programa. Obrigado Madre Angélica e a todos os que ajudaram este projecto pelos esforços que estão fazendo para assistir aos sacerdotes a oferecer mais dignamente para todos na Igreja Católica este tesouro do Rito anterior. Obrigado.
Intervenção do Cardeal Dario Castrillon a 17 Maio de 2007 na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano
Queridos e venerados irmãos:
Permito-me apresentar um breve relatório sobre a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e sobre o estado da realidade pastoral que o Santo Padre colocou sob sua competência.Esta Comissão foi instituída pelo Servo de Deus João Paulo II em 1988, quando um grupo notável de sacerdotes, religiosos e fiéis que tinham manifestado sua desconformidade com a reforma litúrgica conciliar ... . O Santo Padre, mediante o Motu Proprio Ecclesia Dei Adflicta, confiou a esta Comissão o cuidado pastoral destes fiéis tradicionalistas. Por vontade do Santo Padre, este Dicastério estende, além disso, seu serviço a satisfazer as justas aspirações de quantos por uma sensibilidade particular, sem ter tido vínculos com os dois grupos citados, desejam manter viva a liturgia latina anterior na celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos.
Queridos e venerados irmãos:
Permito-me apresentar um breve relatório sobre a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e sobre o estado da realidade pastoral que o Santo Padre colocou sob sua competência.Esta Comissão foi instituída pelo Servo de Deus João Paulo II em 1988, quando um grupo notável de sacerdotes, religiosos e fiéis que tinham manifestado sua desconformidade com a reforma litúrgica conciliar ... . O Santo Padre, mediante o Motu Proprio Ecclesia Dei Adflicta, confiou a esta Comissão o cuidado pastoral destes fiéis tradicionalistas. Por vontade do Santo Padre, este Dicastério estende, além disso, seu serviço a satisfazer as justas aspirações de quantos por uma sensibilidade particular, sem ter tido vínculos com os dois grupos citados, desejam manter viva a liturgia latina anterior na celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos.
Cardeal Dario Castrillon
O Santo Padre, que foi durante alguns anos membro desta Comissão, quer que ela se converta em um organismo da Santa Sé com a finalidade própria e distinta de conservar e manter o valor da liturgia latina tradicional. Mas se deve afirmar com toda claridade que não se trata de um voltar para atrás, de uma volta aos tempos anteriores à reforma de 1970. Trata-se pelo contrário de uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr a disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos. O Santo Padre quer conservar os imensos tesouros espirituais, culturais e estéticos ligados à liturgia antiga. A recuperação desta riqueza se une à não menos preciosa da liturgia actual da Igreja.Por estas razões o Santo Padre tem a intenção de estender a toda a Igreja latina a possibilidade de celebrar a Santa Missa e os Sacramentos segundo os livros litúrgicos promulgados pelo Beato João XXIII em 1962.
O Santo Padre, que foi durante alguns anos membro desta Comissão, quer que ela se converta em um organismo da Santa Sé com a finalidade própria e distinta de conservar e manter o valor da liturgia latina tradicional. Mas se deve afirmar com toda claridade que não se trata de um voltar para atrás, de uma volta aos tempos anteriores à reforma de 1970. Trata-se pelo contrário de uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr a disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos. O Santo Padre quer conservar os imensos tesouros espirituais, culturais e estéticos ligados à liturgia antiga. A recuperação desta riqueza se une à não menos preciosa da liturgia actual da Igreja.Por estas razões o Santo Padre tem a intenção de estender a toda a Igreja latina a possibilidade de celebrar a Santa Missa e os Sacramentos segundo os livros litúrgicos promulgados pelo Beato João XXIII em 1962.
Cardeal Dario Castrillon
Por esta liturgia, que nunca foi abolida, e que , como dissemos, é considerada um tesouro, existe hoje um novo e renovado interesse e, também por esta razão o Santo Padre pensa que chegou o tempo de facilitar, como o quis a primeira Comissão Cardinalícia em 1986, o acesso a esta liturgia fazendo dela uma forma extraordinária do único rito Romano.Há algumas boas experiências de comunidades de vida religiosa ou apostólica erigidas pela Santa Sé recentemente que celebram em paz e serenidade esta liturgia. Em torno delas se congregam assembleias de fiéis que frequentam estas celebrações com alegria e gratidão. As criações mais recentes som o Instituto de São Felipe Neri em Berlim, que funciona como um Oratório e se fez presente também, com boa acolhida, na Diocese do Tréveris; o Instituto do Bom Pastor de Burdeos que reúne sacerdotes, seminaristas e fiéis, alguns saídos da Fraternidade São Pio X. Estão muito adiantados os trâmites para o reconhecimento de uma comunidade contemplativa, o Oásis de Jesus Sacerdote, de Barcelona
Por esta liturgia, que nunca foi abolida, e que , como dissemos, é considerada um tesouro, existe hoje um novo e renovado interesse e, também por esta razão o Santo Padre pensa que chegou o tempo de facilitar, como o quis a primeira Comissão Cardinalícia em 1986, o acesso a esta liturgia fazendo dela uma forma extraordinária do único rito Romano.Há algumas boas experiências de comunidades de vida religiosa ou apostólica erigidas pela Santa Sé recentemente que celebram em paz e serenidade esta liturgia. Em torno delas se congregam assembleias de fiéis que frequentam estas celebrações com alegria e gratidão. As criações mais recentes som o Instituto de São Felipe Neri em Berlim, que funciona como um Oratório e se fez presente também, com boa acolhida, na Diocese do Tréveris; o Instituto do Bom Pastor de Burdeos que reúne sacerdotes, seminaristas e fiéis, alguns saídos da Fraternidade São Pio X. Estão muito adiantados os trâmites para o reconhecimento de uma comunidade contemplativa, o Oásis de Jesus Sacerdote, de Barcelona
Cardeal Dario Castrillon
Na América Latina, como sabemos muito bem, devemos agradecer ao Senhor pela volta de toda uma Diocese, a de Campos, antes lefevriana que agora, depois de cinco anos, apresenta frutos bons. Foi uma volta pacífica e os fiéis que se inscreveram na Administração Apostólica, estão contentes de poder viver em paz em suas comunidades paroquiais; mais ainda, em efeito algumas dioceses brasileiras fizeram contactos com a Administração Apostólica de Campos que colocou ao seu dispor sacerdotes para a atenção pastoral dos fiéis tradicionalistas em suas igrejas locais. O projecto do Santo Padre foi já parcialmente provado em Campos onde a coabitação pacífica das duas formas do único rito romano na Igreja é uma bela realidade. Temos a esperança de que tal modelo produza bons frutos, também em outros lugares da Igreja onde vivem juntos fiéis católicos com sensibilidades litúrgicas diversas. E esperamos, além disso, que tal modo de viver juntos atraia também àqueles tradicionalistas que ainda estão longe.Os membros actuais da Comissão são os Senhores. Cardeais Julián Herranz, Jean-Pierre Ricard, William Joseph Levada, Antonio Cañizares, e Franc Rodé. São consultores os Subsecretários de alguns Dicastérios.Até agora estiveram sob a Ecclesia Dei várias comunidades dispersas pelo mundo. 300 sacerdotes, 79 religiosos, 300 religiosas, 200 seminaristas e várias centenas de milhares de fiéis. Curiosamente aumenta o interesse dos jovens na França, Estados Unidos, Brasil, Itália, Escandinávia, Austrália e China. No momento do retorno, de Campos voltaram 50 sacerdotes, uns cinquenta seminaristas, 100 religiosas e 25.000 fiéis. Peçamos ao Senhor que este projeto do Santo Padre possa realizar-se logo para a unidade da Igreja.
Na América Latina, como sabemos muito bem, devemos agradecer ao Senhor pela volta de toda uma Diocese, a de Campos, antes lefevriana que agora, depois de cinco anos, apresenta frutos bons. Foi uma volta pacífica e os fiéis que se inscreveram na Administração Apostólica, estão contentes de poder viver em paz em suas comunidades paroquiais; mais ainda, em efeito algumas dioceses brasileiras fizeram contactos com a Administração Apostólica de Campos que colocou ao seu dispor sacerdotes para a atenção pastoral dos fiéis tradicionalistas em suas igrejas locais. O projecto do Santo Padre foi já parcialmente provado em Campos onde a coabitação pacífica das duas formas do único rito romano na Igreja é uma bela realidade. Temos a esperança de que tal modelo produza bons frutos, também em outros lugares da Igreja onde vivem juntos fiéis católicos com sensibilidades litúrgicas diversas. E esperamos, além disso, que tal modo de viver juntos atraia também àqueles tradicionalistas que ainda estão longe.Os membros actuais da Comissão são os Senhores. Cardeais Julián Herranz, Jean-Pierre Ricard, William Joseph Levada, Antonio Cañizares, e Franc Rodé. São consultores os Subsecretários de alguns Dicastérios.Até agora estiveram sob a Ecclesia Dei várias comunidades dispersas pelo mundo. 300 sacerdotes, 79 religiosos, 300 religiosas, 200 seminaristas e várias centenas de milhares de fiéis. Curiosamente aumenta o interesse dos jovens na França, Estados Unidos, Brasil, Itália, Escandinávia, Austrália e China. No momento do retorno, de Campos voltaram 50 sacerdotes, uns cinquenta seminaristas, 100 religiosas e 25.000 fiéis. Peçamos ao Senhor que este projeto do Santo Padre possa realizar-se logo para a unidade da Igreja.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Cardeal Castrillon Hoyos: "Missa de sempre para todas as paróquias"
No último domingo (15 de junho de 2008), em Londres, na catedral de Westminster, Sé Primaz da Inglaterra, o presidente da Comissão Ecclesia Dei, Cardeal Dario
Castrillon Hoyos, fez importantes declarações acerca do futuro das paróquias católicas e a implementação do motu proprio Summorum Pontificum .
Reuters: Em algumas partes do mundo parece existir resistência por parte dos bispos locais em permitir aos fiéis plena liberdade para celebrar a forma extraordinária. O que você recomenda a esses fiéis fazerem?
Castrillon: A estarem informados. Muitas das dificuldades surgem porque eles não conhecem a realidade do Rito Gregoriano – esse é o nome correcto da forma extraordinária, pois essa missa nunca foi proibida, nunca. Hoje para muitos bispos é difícil porque eles não têm padres que saibam latim. Muitos seminaristas dedicam muito poucas horas ao latim – insuficientes para dar a necessária preparação para celebrar de boa maneira a Forma Extraordinária. Outros pensam que o Papa está indo contra o Concílio Vaticano II. Isso é ignorância absoluta. Os padres do Concílio nunca celebraram a Missa de outra maneira que não a gregoriana. Ele [o novus ordo] veio depois do Concílio… O Santo Padre, que é um teólogo e que estava na preparação do Concílio, está actuando exactamente conforme o Concílio, dando liberdade aos diferentes tipos de celebração. Essa celebração, a Gregoriana, foi a celebração da Igreja durante mais de mil anos… Outros dizem que não podem celebrar com as costas para o povo. Isso é ridículo. O Filho de Deus sacrificou-se ao Pai com seu rosto voltado ao Pai. Não é contra o povo. É pelo povo…
No último domingo (15 de junho de 2008), em Londres, na catedral de Westminster, Sé Primaz da Inglaterra, o presidente da Comissão Ecclesia Dei, Cardeal Dario
Castrillon Hoyos, fez importantes declarações acerca do futuro das paróquias católicas e a implementação do motu proprio Summorum Pontificum .
Reuters: Em algumas partes do mundo parece existir resistência por parte dos bispos locais em permitir aos fiéis plena liberdade para celebrar a forma extraordinária. O que você recomenda a esses fiéis fazerem?
Castrillon: A estarem informados. Muitas das dificuldades surgem porque eles não conhecem a realidade do Rito Gregoriano – esse é o nome correcto da forma extraordinária, pois essa missa nunca foi proibida, nunca. Hoje para muitos bispos é difícil porque eles não têm padres que saibam latim. Muitos seminaristas dedicam muito poucas horas ao latim – insuficientes para dar a necessária preparação para celebrar de boa maneira a Forma Extraordinária. Outros pensam que o Papa está indo contra o Concílio Vaticano II. Isso é ignorância absoluta. Os padres do Concílio nunca celebraram a Missa de outra maneira que não a gregoriana. Ele [o novus ordo] veio depois do Concílio… O Santo Padre, que é um teólogo e que estava na preparação do Concílio, está actuando exactamente conforme o Concílio, dando liberdade aos diferentes tipos de celebração. Essa celebração, a Gregoriana, foi a celebração da Igreja durante mais de mil anos… Outros dizem que não podem celebrar com as costas para o povo. Isso é ridículo. O Filho de Deus sacrificou-se ao Pai com seu rosto voltado ao Pai. Não é contra o povo. É pelo povo…
Damian Thompson (Telegraph): Eminência, o Santo Padre gostaria de ver as paróquias comuns da Inglaterra sem conhecimento do Rito Gregoriano apresentadas a ele?
Cardeal Castrillon: Sim, é claro. Nós não podemos celebrá-lo sem o conhecimento da língua, dos sinais, das jeitos do rito, e algumas instituições da Igreja estão ajudando nesse sentido.
DT: Então o Papa gostaria de ver muitas paróquias fornecendo o Rito Gregoriano?
Cardeal Castrillon: Não muitas – todas as paróquias, pois isso é um dom de Deus. Ele oferece essas riquezas e é muito importante para as novas gerações conhecer o passado da Igreja. Esse tipo de liturgia é tão nobre, tão bonito – a mais teológica das formas de expressar nossa fé. A liturgia, a música, a arquitectura, as pinturas, fazem um todo que é um tesouro. O Santo Padre está desejoso de oferecer a todas as pessoas essa possibilidade, não apenas para poucos grupos que pedem, mas para que todos conheçam essa forma de se celebrar a eucaristia na Igreja Católica.
Anna Arco (The Catholic Herald): Nesse sentido, gostaria de ver todos os seminários da Inglaterra e Gales ensinando os seminaristas a celebrar na forma extraordinária?
Cardeal Castrillon: Eu gostaria e será necessário. Nós estamos escrevendo aos seminários, estamos de acordo que devemos fazer uma grande preparação não apenas para o Rito, mas para ensinar a teologia, a filosofia, a língua latina….
Cardeal Castrillon: Sim, é claro. Nós não podemos celebrá-lo sem o conhecimento da língua, dos sinais, das jeitos do rito, e algumas instituições da Igreja estão ajudando nesse sentido.
DT: Então o Papa gostaria de ver muitas paróquias fornecendo o Rito Gregoriano?
Cardeal Castrillon: Não muitas – todas as paróquias, pois isso é um dom de Deus. Ele oferece essas riquezas e é muito importante para as novas gerações conhecer o passado da Igreja. Esse tipo de liturgia é tão nobre, tão bonito – a mais teológica das formas de expressar nossa fé. A liturgia, a música, a arquitectura, as pinturas, fazem um todo que é um tesouro. O Santo Padre está desejoso de oferecer a todas as pessoas essa possibilidade, não apenas para poucos grupos que pedem, mas para que todos conheçam essa forma de se celebrar a eucaristia na Igreja Católica.
Anna Arco (The Catholic Herald): Nesse sentido, gostaria de ver todos os seminários da Inglaterra e Gales ensinando os seminaristas a celebrar na forma extraordinária?
Cardeal Castrillon: Eu gostaria e será necessário. Nós estamos escrevendo aos seminários, estamos de acordo que devemos fazer uma grande preparação não apenas para o Rito, mas para ensinar a teologia, a filosofia, a língua latina….
DT: Quais seriam os passos práticos para as paróquias ordinárias [para se preparar para o Rito Gregoriano]?
Cardeal Castrillon: Se o pároco reserva uma hora aos domingos para celebrar a Missa e preparar com catequese a comunidade para compreendê-lo, apreciar o poder do silêncio, o poder da sagrada forma de frente para Deus, a profunda teologia, para descobrir como e por que o padre representa Cristo e rezar com o padre.
EC: Eminência, eu penso que muitos católicos estão mais que confusos por essa nova ênfase no Rito Tridentino, principalmente porque nós fomos ensinados que o Novo Rito representava um progresso verdadeiro, e muitos de nós que crescemos com ele o vemos como um progresso verdadeiro, que existam ministros da Eucaristia, mulheres no santuário, que somos todos sacerdotes, profetas e reis. Essa nova ênfase para muitos de nós parece negar isso.
Cardeal Castrillon: Que progresso? “ Progredir” significa oferecer o melhor para Deus… Eu estou surpreendido porque muitas pessoas jovens são entusiastas da celebração do Rito Gregoriano …
Cardeal Castrillon: Se o pároco reserva uma hora aos domingos para celebrar a Missa e preparar com catequese a comunidade para compreendê-lo, apreciar o poder do silêncio, o poder da sagrada forma de frente para Deus, a profunda teologia, para descobrir como e por que o padre representa Cristo e rezar com o padre.
EC: Eminência, eu penso que muitos católicos estão mais que confusos por essa nova ênfase no Rito Tridentino, principalmente porque nós fomos ensinados que o Novo Rito representava um progresso verdadeiro, e muitos de nós que crescemos com ele o vemos como um progresso verdadeiro, que existam ministros da Eucaristia, mulheres no santuário, que somos todos sacerdotes, profetas e reis. Essa nova ênfase para muitos de nós parece negar isso.
Cardeal Castrillon: Que progresso? “ Progredir” significa oferecer o melhor para Deus… Eu estou surpreendido porque muitas pessoas jovens são entusiastas da celebração do Rito Gregoriano …
EC: No Motu Proprio, a ênfase do Papa é em um Rito e duas formas, e ele descreve o Rito Tridentino como “extraordinário”. Extraordinário portanto significa excepcional, algo que não celebramos todo domingo.
Cardeal Castrillon: Não “excepcional”. Extraordinário significa “não ordinário”, e não “excepcional”.
DT: Existirá um esclarecimento sobre o Motu Proprio?
Cardeal Castrillon: Não exatamente um esclarecimento do Motu Proprio, mas de matérias tratadas no Motu Proprio, tais como o calendário, ordenações ao sub-diaconato, o forma de usar os paramentos, o jejum eucarístico.
DT: E quanto ao “grupo estável”?
Cardeal Castrillon: Isso é uma matéria de senso comum… Em todo palácio episcopal existem talvez três ou quatro pessoas. Isso é um grupo estável…. Não é possível dar a duas pessoas uma missa, mas duas aqui, duas ali, duas acolá – eles podem tê-la. Eles são um grupo estável.
DT: De paróquias diferentes?
Cardeal Castrillon: Sem problema! Esse é o nosso mundo. Gerentes de empresas não vivem no mesmo lugar, mas eles são um grupo estável.
Cardeal Castrillon: Não “excepcional”. Extraordinário significa “não ordinário”, e não “excepcional”.
DT: Existirá um esclarecimento sobre o Motu Proprio?
Cardeal Castrillon: Não exatamente um esclarecimento do Motu Proprio, mas de matérias tratadas no Motu Proprio, tais como o calendário, ordenações ao sub-diaconato, o forma de usar os paramentos, o jejum eucarístico.
DT: E quanto ao “grupo estável”?
Cardeal Castrillon: Isso é uma matéria de senso comum… Em todo palácio episcopal existem talvez três ou quatro pessoas. Isso é um grupo estável…. Não é possível dar a duas pessoas uma missa, mas duas aqui, duas ali, duas acolá – eles podem tê-la. Eles são um grupo estável.
DT: De paróquias diferentes?
Cardeal Castrillon: Sem problema! Esse é o nosso mundo. Gerentes de empresas não vivem no mesmo lugar, mas eles são um grupo estável.
D. Serafim Ferreira da Silva: “Sabemos que S.Josemaría Escrivá veio a Fátima muitas vezes. A sua devoção mariana nasceu ao colo da mãe, em Barbastro, cresceu e quase se sagrou em Torreciudad, e foi-se robustecendo de mais energia nos outros santuários, desde Fátima a Guadalupe. Fátima, porém, que visitou pela primeira vez em 1945 e onde voltou mais dez vezes, era um lugar predilecto, e podemos dizer que S.Josemaría Escrivá foi o primeiro peregrino de Fátima a ser canonizado”.
A 13 de Novembro, D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima, presidiu à peregrinação deste mês e, no início da celebração Eucarística, exortou os cerca de dois mil fiéis presentes na Igreja da Santíssima Trindade a confiarem-se a Deus, à misericórdia de Deus, que permanece para sempre.
Nesta Missa foram lembrados em especial os doentes e os pobres. Logo após a homilia, D. Serafim pediu para ser feito de imediato o gesto da paz e ele próprio saiu do altar para cumprimentar um grupo de doentes da Diocese da Guarda, que participa no Santuário de Fátima em um Retiro de Doentes.
Nesta Missa foram lembrados em especial os doentes e os pobres. Logo após a homilia, D. Serafim pediu para ser feito de imediato o gesto da paz e ele próprio saiu do altar para cumprimentar um grupo de doentes da Diocese da Guarda, que participa no Santuário de Fátima em um Retiro de Doentes.


terça-feira, 11 de novembro de 2008
Fotos da primeira Missa Solene em rito tridentino celebrada pelo Padre Stefano Carusi, na Catedral de Camerino na Itália, na presença de Sua Excelência OMsenhor Brugnaro, arcebispo de Camerino. O Padre Carusi pertence ao Instituo do Bom Pastor fundado há dois anos em França e que se dedica exclusivamente á celebração da Luturgia no rito antigo de 1962.
Tem sido extraordinária a resposta ao Motu Proprio Summorum Pontificum do Papa Bento XVI , sobretudo nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra e outros lugares.No passado domingo 9 de Novembro na Catedral da Imaculada Conceição em Denver , USA, o Bispo auxiliar James Conley celebrou solene Pontifical onde participaram muitos fiéis.
Monges beneditinos de Villatalla vindos do mosteiro Barroux
Uma nova comunidade tradicional beneditina de estrita observância nasceu dia 2 de julho deste ano, em Villatalla, pequena aldeia situada na Ligúria italiana sobre a altura de Imperia, muito próximo à fronteira francesa .Esta comunidade foi fundada por dois monges vindos do mosteiro de Le Barroux (França), a pedido de Mons Mário Oliveri, o bispo de Albenga-Imperia.
Santa Missa foi celebrada no rito tradicional pelo Bispo Mário Oliveri em Villatalla na Festa de S.Miguel Arcanjo em Setembro.
Durante a Missa Pontifical , celebrada sob o rito tradicional, o Bispo Mario Oliveri irá pronunciar uma vigorosa pregação sobre a vida espiritual fundada sobre a fé e a doutrina católica, e irá acabar por estas palavras de amizade e paterna benevolência com relação ao Monges:
" Meus queridos irmãos, entre vós temos agora a presença dos monges. O objectivo de sua vida, sua dedicação foi total e muito bem evocada há alguns minutos pelo querido Padre Jehan de Belleville, no início da nossa celebração. Eles são um contínuo lembrar de fidelidade ao Senhor. Eles são um contínuo lembrar de colocar o Senhor sempre em primeiro lugar: Ele, e Ele só. Tudo o resto é secundário. Tudo o resto deve ser utilizado por nós para caminhar rumo à eternidade do Senhor. Tudo. Toda a vida do ser humano não tem outro objectivo senão purificá-lo, e prepará-lo para entrar na vida eterna.
Caros monges beneditinos, obrigado por terem escolhido este lugar de sua vida consagrada. Fico feliz em saber que vocês foram bem acolhidos , de acordo com justiça e caridade. Fico feliz em saber que vocês tem o apoio desta pequena aldeia .Estou pedindo a vós, caros fiéis: continuai a apoiá-los .Permita o céu que neste local eles encontrem um ambiente adequado, adaptado, para poder crescer, para poder tornar-se um mosteiro na verdade, para poder devolver o testemunho luminoso que o Senhor é o Senhor e que ninguém mais pode tomar o Seu lugar. Obrigado! Obrigado, queridos monges.
Eu vos abençoo e vos acompanharei com uma enorme alegria, para que nas necessidades, quaiquer que elas sejam, vós podeis encontrar em mim um pai, vós podeis encontrar em mim alguém que vos compreenda. E peço a Deus para que aquilo que você encontrarem em mim, também o possam encontrar perto de todos os padres da minha diocese, perto de todos os fiéis em particular nas imediações desta freguesia de S.Miguel Arcanjo em Villatalla.
Uma nova comunidade tradicional beneditina de estrita observância nasceu dia 2 de julho deste ano, em Villatalla, pequena aldeia situada na Ligúria italiana sobre a altura de Imperia, muito próximo à fronteira francesa .Esta comunidade foi fundada por dois monges vindos do mosteiro de Le Barroux (França), a pedido de Mons Mário Oliveri, o bispo de Albenga-Imperia.
Santa Missa foi celebrada no rito tradicional pelo Bispo Mário Oliveri em Villatalla na Festa de S.Miguel Arcanjo em Setembro.
Durante a Missa Pontifical , celebrada sob o rito tradicional, o Bispo Mario Oliveri irá pronunciar uma vigorosa pregação sobre a vida espiritual fundada sobre a fé e a doutrina católica, e irá acabar por estas palavras de amizade e paterna benevolência com relação ao Monges:
" Meus queridos irmãos, entre vós temos agora a presença dos monges. O objectivo de sua vida, sua dedicação foi total e muito bem evocada há alguns minutos pelo querido Padre Jehan de Belleville, no início da nossa celebração. Eles são um contínuo lembrar de fidelidade ao Senhor. Eles são um contínuo lembrar de colocar o Senhor sempre em primeiro lugar: Ele, e Ele só. Tudo o resto é secundário. Tudo o resto deve ser utilizado por nós para caminhar rumo à eternidade do Senhor. Tudo. Toda a vida do ser humano não tem outro objectivo senão purificá-lo, e prepará-lo para entrar na vida eterna.
Caros monges beneditinos, obrigado por terem escolhido este lugar de sua vida consagrada. Fico feliz em saber que vocês foram bem acolhidos , de acordo com justiça e caridade. Fico feliz em saber que vocês tem o apoio desta pequena aldeia .Estou pedindo a vós, caros fiéis: continuai a apoiá-los .Permita o céu que neste local eles encontrem um ambiente adequado, adaptado, para poder crescer, para poder tornar-se um mosteiro na verdade, para poder devolver o testemunho luminoso que o Senhor é o Senhor e que ninguém mais pode tomar o Seu lugar. Obrigado! Obrigado, queridos monges.
Eu vos abençoo e vos acompanharei com uma enorme alegria, para que nas necessidades, quaiquer que elas sejam, vós podeis encontrar em mim um pai, vós podeis encontrar em mim alguém que vos compreenda. E peço a Deus para que aquilo que você encontrarem em mim, também o possam encontrar perto de todos os padres da minha diocese, perto de todos os fiéis em particular nas imediações desta freguesia de S.Miguel Arcanjo em Villatalla.
domingo, 9 de novembro de 2008
Bento XVI em seu discurso antes da oração mariana do Angelus, recordou que hoje se celebra a dedicação da Basílica Lateranense, chamada de "mãe de todas as igrejas da cidade e do mundo". Esta foi a primeira igreja construída após o edital do Imperador Constantino, que no ano 313, deu aos cristãos a liberdade de praticar a sua religião. O mesmo imperador doou ao Papa Melquíades a antiga propriedade da família Latrão e fez construir a Basílica Lateranense, o Baptistério e a residência do Bispo de Roma, onde viveram os papas até ao período de Avignon.
A dedicação da basílica, explicou o Santo Padre, foi celebrada pelo Papa Silvestre no ano 324, e o templo foi dedicado ao Santíssimo Salvador. Somente após o sexto século, foram acrescentados os títulos dos Santos João Baptista e João Evangelista e, daí seu nome comum. No início esta celebração estava ligada à cidade de Roma, mas a partir de 1565, foi estendida a todas as igrejas do rito romano que, como Santo Inácio de Antioquia, "preside à caridade" de toda a comunhão católica.
"A palavra de Deus nesta solenidade, evoca uma verdade essencial: o templo de pedras é um símbolo da Igreja viva, a comunidade cristã, que já os apóstolos Pedro e Paulo em suas cartas, consideravam como um edifício espiritual ,construído por Deus com as pedras vivas que são cristãos, sobre um único fundamento que é Jesus Cristo, também considerado pedra angular. "
A beleza e harmonia das igrejas, destinadas a dar louvores a Deus, convida-nos também a nós como seres humanos ", limitados e pecadores," a converter-nos "para formar um cosmos, uma construção bem ordenada, em estreita comunhão com Jesus, que é o verdadeiro Santo de todos os santos. "
Bento XVI finalizou assinalando que em volta das pedras vivas da Igreja, se edifica na verdade e na caridade: "Queridos amigos, a festa de hoje celebra um mistério sempre actual: ou seja, que Deus quer construir no mundo um templo espiritual, uma comunidade que O adore em espírito e verdade. Mas a festa de hoje recorda também a importância dos edifícios materiais, nos quais as comunidades se reúnem para celebrar os louvores de Deus. Por isso, cada comunidade tem o dever de zelar com esmero os próprios edifícios sagrados, que são um precioso património histórico e religioso. "
A dedicação da basílica, explicou o Santo Padre, foi celebrada pelo Papa Silvestre no ano 324, e o templo foi dedicado ao Santíssimo Salvador. Somente após o sexto século, foram acrescentados os títulos dos Santos João Baptista e João Evangelista e, daí seu nome comum. No início esta celebração estava ligada à cidade de Roma, mas a partir de 1565, foi estendida a todas as igrejas do rito romano que, como Santo Inácio de Antioquia, "preside à caridade" de toda a comunhão católica.
"A palavra de Deus nesta solenidade, evoca uma verdade essencial: o templo de pedras é um símbolo da Igreja viva, a comunidade cristã, que já os apóstolos Pedro e Paulo em suas cartas, consideravam como um edifício espiritual ,construído por Deus com as pedras vivas que são cristãos, sobre um único fundamento que é Jesus Cristo, também considerado pedra angular. "
A beleza e harmonia das igrejas, destinadas a dar louvores a Deus, convida-nos também a nós como seres humanos ", limitados e pecadores," a converter-nos "para formar um cosmos, uma construção bem ordenada, em estreita comunhão com Jesus, que é o verdadeiro Santo de todos os santos. "
Bento XVI finalizou assinalando que em volta das pedras vivas da Igreja, se edifica na verdade e na caridade: "Queridos amigos, a festa de hoje celebra um mistério sempre actual: ou seja, que Deus quer construir no mundo um templo espiritual, uma comunidade que O adore em espírito e verdade. Mas a festa de hoje recorda também a importância dos edifícios materiais, nos quais as comunidades se reúnem para celebrar os louvores de Deus. Por isso, cada comunidade tem o dever de zelar com esmero os próprios edifícios sagrados, que são um precioso património histórico e religioso. "
Hoje Festa da Dedicação da Basílica de Latrão de que apresentamos um pouco de história e várias fotos:
A Basílica foi fundada por Constantino, o primeiro imperador cristão, para ser a principal igreja de Roma, era a única dentre as três grandes basílicas construídas que se encontrava no interior dos muros que cercavam a cidade e por isto serviu de catedral. A Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo Fora dos Muros situavam-se sobre os túmulos dos apóstolos, do lado externo da muralha.
A dedicação oficial do Palácio Laterano e Basilica foi presidida pelo Papa Silvestre I em 324, declarando ambos Domus Dei ou "Casa de Deus". Inicialmente dedicada ao Salvador, Basilica Salvatoris, posteriormente dedicada também a São João Batista e São João Evangelista.
Seu nome moderno data do século VII quando o Papa Gregório I, o Grande, (pontificado de 590 a 604), a colocou sob a proteção de São João Batista. Desta igreja medieval subsistem o importante claustro, do século XIII, e algumas partes da igreja.
Sua modificação mais importante data de 1650, quando o papa Inocêncio X (pontificado de 1644 a 1655) chamou Francesco Borromini, que transformou a basílica de quatro naves laterais em uma igreja barroca. Entre 1733 e 1736, Alessandro Galilei acrescentou a fachada monumental e em 1886 o papa Leão XIII (pontificado 1878-1903) mandou alargar o coro.
A fachada de Galilei, acima do vestíbulo, marca o apogeu do barroco em Roma. Altas pilastras e colunas dividem a parede em cinco seções, com uma central. Uma balaustrada adorna o ático, com imagens dos santos. Atrás da fachada principal há um segundo paredão, na forma de colunata com dois andares e projetando-se um pouco para a frente acima da entrada principal de modo a criar um balcão para as bençãos papais.
Durante a Idade Média, na Basílica de São João de Latrão foram realizados 5 (cinco) grandes Concílios ecumênicos
A Basílica foi fundada por Constantino, o primeiro imperador cristão, para ser a principal igreja de Roma, era a única dentre as três grandes basílicas construídas que se encontrava no interior dos muros que cercavam a cidade e por isto serviu de catedral. A Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo Fora dos Muros situavam-se sobre os túmulos dos apóstolos, do lado externo da muralha.
A dedicação oficial do Palácio Laterano e Basilica foi presidida pelo Papa Silvestre I em 324, declarando ambos Domus Dei ou "Casa de Deus". Inicialmente dedicada ao Salvador, Basilica Salvatoris, posteriormente dedicada também a São João Batista e São João Evangelista.
Seu nome moderno data do século VII quando o Papa Gregório I, o Grande, (pontificado de 590 a 604), a colocou sob a proteção de São João Batista. Desta igreja medieval subsistem o importante claustro, do século XIII, e algumas partes da igreja.
Sua modificação mais importante data de 1650, quando o papa Inocêncio X (pontificado de 1644 a 1655) chamou Francesco Borromini, que transformou a basílica de quatro naves laterais em uma igreja barroca. Entre 1733 e 1736, Alessandro Galilei acrescentou a fachada monumental e em 1886 o papa Leão XIII (pontificado 1878-1903) mandou alargar o coro.
A fachada de Galilei, acima do vestíbulo, marca o apogeu do barroco em Roma. Altas pilastras e colunas dividem a parede em cinco seções, com uma central. Uma balaustrada adorna o ático, com imagens dos santos. Atrás da fachada principal há um segundo paredão, na forma de colunata com dois andares e projetando-se um pouco para a frente acima da entrada principal de modo a criar um balcão para as bençãos papais.
Durante a Idade Média, na Basílica de São João de Latrão foram realizados 5 (cinco) grandes Concílios ecumênicos
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