sábado, 5 de julho de 2014

Spirituality of the Tridentine Mass

Explanation of the Prayers and Ceremonies of Holy MassFrom the Conferences of Dom Prosper Guéranger, O.S.B., Abbot of Solesmes

Explanation of the Prayers and Ceremonies of Holy Mass

An Exhortation to Hear Mass Devoutly

Explanation of the Prayers and Ceremonies of Holy Mass

Fundamental Moral Attitudes

Calvary and the Mass

Restoring Beauty in the Liturgy

Saints in the Roman Canon

Spirituality of the Liturgical Year

Ten Years of the Motu Proprio

The Attractiveness of the Tridentine Mass

The Case for the Latin Mass

The Mass of the Western Rites

The Spirit of the Liturgy

The Splendor of External Worship

Treasures of the Mass

What is the Latin Mass

Why the Motu Proprio


 

Tutoriel pour la Messe Tridentine en Latin (Français). Spiritualité de la Messe tridentine

la Messe de fondation de l’ordre des Trinitaires, par Juan Carreno de Miranda (Avila, 1614-Madrid, 1685)
Tutoriel en ligne pour les prêtres
Rubriques du Missale Romanum de 1962
Apprendre à servir la Messe
Spiritualité de la Messe tridentine
Livres liturgiques et ressources
Musique sacrée de la liturgie
De la Sacristie à l'Autel
L'année liturgique
la Messe de fondation de l’ordre des Trinitaires, par Juan Carreno de Miranda (Avila, 1614-Madrid, 1685)

S. E. Mons. Marc Aillet, obispo de Bayona, Oloron y Lescat, ofició la solemne Santa Misa Tridentina Pontifical y confirió el sacramento del Orden Sacerdotal, en el Rito Romano antiguo, a tres diáconos de la Fraternidad Sacerdotal de San Pedro.

Santa Misa Tridentina Pontifical y Ordenaciones Sacerdotales en el Rito Romano antiguo por primera vez en más de cuarenta años en la catedral de Chartres (Francia)





En la mañana de ayer, sábado 28 de junio, Víspera de la solemnidad de los Santos Apóstoles Pedro y Pablo, S. E. Mons. Marc Aillet, obispo de Bayona, Oloron y Lescat, ofició la solemne Santa Misa Tridentina Pontifical y confirió el sacramento del Orden Sacerdotal, en el Rito Romano antiguo, a tres diáconos de la Fraternidad Sacerdotal de San Pedro, los ya sacerdotes: P. Jean de Massia, Fssp, P. Olivier de Nedde, Fssp, y P. Thibault Paris, Fssp. El Rvdo. P. John Berg, Superior de la Fraternidad de San Pedro, fue presbítero asistente. Es la primera vez que se realiza una ordenación en la Forma Extraordinaria del Rito Romano en la catedral de Chartres -que actualmente está siendo restaurada- desde la reforma litúrgica de Pablo VI. A la ceremonia asistió más de un millar de fieles y también más de un centenar de sacerdotes, así como el Rvdo. P. Dominique de St-Laumer, Prior de la Fraternidad San Vicente Ferrer; Dom Louis-Marie, Abad de Barroux; y Dom Corau, Abad de Triors. Las fotografías fueron publicadas ayer por el Seminario de San Pedro de la FSSP en Wigratzbad, y he completado este reportaje fotográfico con algunas fotos más tomadas por D. François N. y la Schola Santa Cecilia.
CATHOLICVS

Ven. Pio XII : O augusto sacrifício do altar . Ven. PIUS XII : The august sacrifice of the altar. Ven. PIO XII : El Augusto Sacrificio del Altar. VEN. PIE XII : Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la croix: Le saint sacrifice de l’autel.

 

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Ven. Pio XII : O augusto sacrifício do altar . Ven. PIUS XII : The august sacrifice of the altar. Ven. PIO XII : El Augusto Sacrificio del Altar. VEN. PIE XII : Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la croix: Le saint sacrifice de l’autel.

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Ven. Pio XII : O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. "Uma... e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta".


CARTA ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII
MEDIATOR DEI
SOBRE A SAGRADA LITURGIA

SEGUNDA PARTE
O CULTO EUCARÍSTICO
I. Natureza do sacrifício eucarístico
59. O mistério da santíssima eucaristia, instituída pelo sumo sacerdote Jesus Cristo e, por vontade sua, perpetuamente renovada pelos seus ministros, é como a súmula e o centro da religião cristã. Em se tratando do ápice da sagrada liturgia, julgamos oportuno, veneráveis irmãos, deter-nos um pouco, chamando a vossa atenção para esta importantíssima temática.
60. O Cristo Senhor, "sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque" (56) "tendo amado os seus que estavam no mundo",(57) "na última ceia, na noite em que foi traído, para deixar à Igreja, sua esposa dileta, um sacrifício visível, como exige a natureza dos homens, o qual representasse o sacrifício cruento que devia cumprir-se na cruz uma só vez, e para que a sua lembrança permanecesse até o fim dos séculos e nos fosse aplicada sua salutar virtude em remissão dos nossos pecados cotidianos... ofereceu a Deus Pai o seu corpo e o seu sangue sob as espécies de pão e de vinho e deu-os aos apóstolos então constituídos sacerdotes do Novo Testamento, para que sob essas mesmas espécies o recebessem, e ordenou a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que o oferecessem".(58)
61. O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. "Uma... e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta".(59)
62. Idêntico, pois, é o sacerdote, Jesus Cristo, cuja sagrada pessoa é representada pelo seu ministro. Este, pela consagração sacerdotal recebida, assemelha-se ao sumo Sacerdote e tem o poder de agir em virtude e na pessoa do próprio Cristo;(60) por isso, com sua ação sacerdotal, de certo modo, "empresta a Cristo a sua língua, e lhe oferece a sua mão".(61)
63. Também idêntica é a vítima, isto é, o divino Redentor, segundo a sua humana natureza e na realidade do seu corpo e do seu sangue. Diferente, porém, é o modo pelo qual Cristo é oferecido. Na cruz, com efeito, ele se ofereceu todo a Deus com os seus sofrimentos, e a imolação da vítima foi realizada por meio de morte cruenta livremente sofrida; no altar, ao invés, por causa do estado glorioso de sua natureza humana, "a morte não tem mais domínio sobre ele"(62) e, por conseguinte, não é possível a efusão do sangue; mas a divina sabedoria encontrou o modo admirável de tornar manifesto o sacrifício de nosso Redentor com sinais exteriores que são símbolos de morte. Já que, por meio da transubstanciação do pão no corpo e do vinho no sangue de Cristo, têm-se realmente presentes o seu corpo e o seu sangue; as espécies eucarísticas, sob as quais está presente, simbolizam a cruenta separação do corpo e do sangue. Assim o memorial da sua morte real sobre o Calvário repete-se sempre no sacrifício do altar, porque, por meio de símbolos distintos, se significa e demonstra que Jesus Cristo se encontra em estado de vítima.

Ven. PIUS XII : The august sacrifice of the altar, then, is no mere empty commemoration of the passion and death of Jesus Christ, but a true and proper act of sacrifice, whereby the High Priest by an unbloody immolation offers Himself a most acceptable victim to the Eternal Father, as He did upon the cross. "It is one and the same victim; the same person now offers it by the ministry of His priests, who then offered Himself on the cross, the manner of offering alone being different.


MEDIATOR DEI
ENCYCLICAL OF POPE PIUS XII
ON THE SACRED LITURGY




66. The mystery of the most Holy Eucharist which Christ, the High Priest instituted, and which He commands to be continually renewed in the Church by His ministers, is the culmination and center, as it were, of the Christian religion. We consider it opportune in speaking about the crowning act of the sacred liturgy, to delay for a little while and call your attention, Venerable Brethren, to this most important subject.
67. Christ the Lord, "Eternal Priest according to the order of Melchisedech,"[56] "loving His own who were of the world,"[57] "at the last supper, on the night He was betrayed, wishing to leave His beloved Spouse, the Church, a visible sacrifice such as the nature of men requires, that would re-present the bloody sacrifice offered once on the cross, and perpetuate its memory to the end of time, and whose salutary virtue might be applied in remitting those sins which we daily commit, . . . offered His body and blood under the species of bread and wine to God the Father, and under the same species allowed the apostles, whom he at that time constituted the priests of the New Testament, to partake thereof; commanding them and their successors in the priesthood to make the same offering."[58]
68. The august sacrifice of the altar, then, is no mere empty commemoration of the passion and death of Jesus Christ, but a true and proper act of sacrifice, whereby the High Priest by an unbloody immolation offers Himself a most acceptable victim to the Eternal Father, as He did upon the cross. "It is one and the same victim; the same person now offers it by the ministry of His priests, who then offered Himself on the cross, the manner of offering alone being different."[59]
69. The priest is the same, Jesus Christ, whose sacred Person His minister represents. Now the minister, by reason of the sacerdotal consecration which he has received, is made like to the High Priest and possesses the power of performing actions in virtue of Christ's very person.[60] Wherefore in his priestly activity he in a certain manner "lends his tongue, and gives his hand" to Christ.[61]

Ven. PIO XII : El Augusto Sacrificio del Altar no es; pues, una pura y simple conmemoración de la Pasión y Muerte de Jesucristo, sino que es un Sacrificio propio y verdadero, en el cual, inmolándose incruentamente el Sumo Sacerdote, hace lo que hizo una vez en la Cruz, ofreciéndose todo El al Padre, Víctima gratísima. «Una... y la misma, es la Víctima; lo mismo que ahora se ofrece por ministerio de los Sacerdotes, se ofreció entonces en la Cruz; sólo es distinto el modo de hacer el ofrecimiento»



"Mediator Dei"
Sobre la Sagrada Liturgia
20 de noviembre de 1947
PARTE SEGUNDA
EL CULTO EUCARÍSTICO.
I. Naturaleza del Sacrificio Eucarístico
A) MOTIVO DE TRATAR ESTE TEMA
84. El Misterio de la Santísima Eucaristía, instituida por el Sumo Sacerdote, Jesucristo, y renovada constantemente por sus ministros, por obra de su voluntad, es como el compendio y el centro de la religión cristiana. Tratándose de lo más alto de la Sagrada Liturgia, creemos oportuno, Venerables Hermanos, detenernos un poco y atraer Vuestra atención a este gravísimo argumento.
B) EL SACRIFICIO EUCARÍSTICO
1º. Institución.
85. Cristo, Nuestro Señor, «Sacerdote eterno según el orden de Melchisedec» (Sal. 109, 4)) que «habiendo amado a los suyos que estaban en el mundo» (Juan, 13, 1), «en la última cena, en la noche en que era traicionado, para dejar a la Iglesia, su Esposa amada, un sacrificio visible -como lo exige la naturaleza de los hombres-, que representase el sacrificio cruento que había de llevarse a efecto en la Cruz, y para que su recuerdo permaneciese hasta el fin de los siglos y fuese aplicada su virtud salvadora a la remisión de nuestros pecados cotidianos... ofreció a Dios Padre su Cuerpo y su Sangre, bajo las especies del pan y del vino, y las dio a los Apóstoles, entonces constituidos en Sacerdotes del Nuevo Testamento, a fin de que bajo estas mismas especies lo recibiesen, mientras les mandaba a ellos y a sus sucesores en el Sacerdocio, el ofrecerlo» (5).
2º. Naturaleza.
a) No es simple conmemoración.
86. El Augusto Sacrificio del Altar no es; pues, una pura y simple conmemoración de la Pasión y Muerte de Jesucristo, sino que es un Sacrificio propio y verdadero, en el cual, inmolándose incruentamente el Sumo Sacerdote, hace lo que hizo una vez en la Cruz, ofreciéndose todo El al Padre, Víctima gratísima. «Una... y la misma, es la Víctima; lo mismo que ahora se ofrece por ministerio de los Sacerdotes, se ofreció entonces en la Cruz; sólo es distinto el modo de hacer el ofrecimiento» (6).
b) Comparación con el de la Cruz.
1) Idéntico Sacerdote.
87. Idéntico, pues, es el Sacerdote, Jesucristo, cuya Sagrada Persona está representada por su ministro. Este, en virtud de la consagración sacerdotal recibida, se asimila al Sumo Sacerdote y tiene el poder de obrar en virtud y en la persona del mismo Cristo; por esto, con su acción sacerdotal, en cierto modo; «presta a Cristo su lengua; le ofrece su mano» (7).
2) Idéntica Víctima.
88. Igualmente idéntica es la Víctima; esto es, el Divino Redentor; según su humana Naturaleza y en la realidad de su Cuerpo y de su Sangre.
3) Distinto modo.
89. Diferente, en cambio, es el modo en que Cristo es ofrecido. En efecto, en la Cruz, El se ofreció a Dios todo entero, y le ofreció sus sufrimientos y la inmolación de la Víctima fue llevada a cabo por medio de una muerte cruenta voluntariamente sufrida; sobre el Altar, en cambio, a causa del estado glorioso de su humana Naturaleza, «la muerte no tiene ya dominio sobre El» (Rom. 6, 9) y, por tanto, no es posible la efusión de la sangre; pero la divina Sabiduría han encontrado el medio admirable de hacer manifiesto el Sacrificio de Nuestro Redentor con signos exteriores, que son símbolos de muerte. Ya que por medio de la Transubstanciación del pan en el Cuerpo y del vino en la Sangre de Cristo, como se tiene realmente presente su Cuerpo, así se tiene su Sangre; así, pues, las especies eucarísticas, bajo las cuales está presente, simbolizan la cruenta separación del Cuerpo y de la Sangre. De este modo, la conmemoración de su muerte, que realmente sucedió en el Calvario, se repite en cada uno de los sacrificios del altar, ya que por medio de señales diversas se significa y se muestra Jesucristo en estado de víctima.

VEN. PIE XII : Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la croix: Le saint sacrifice de l’autel n’est donc pas une pure et simple commémoration des souffrances et de la mort de Jésus-Christ, mais un vrai sacrifice, au sens propre, dans lequel, par une immolation non sanglante, le Souverain Prêtre fait ce qu’il a fait sur la croix, en s’offrant lui-même au Père éternel comme une hostie très agréable. " La victime est la même ; celui qui maintenant offre par le ministère des prêtres est celui qui s’offrit alors sur la croix ; seule la manière d’offrir diffère ".

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Encyclique MEDIATOR DEI


de Sa Sainteté le Pape PIE XII

SUR LA SAINTE LITURGIE


II LE CULTE EUCHARISTIQUE


I. NATURE DU SACRIFICE EUCHARISTIQUE

Le point culminant et comme le centre de la religion chrétienne est le mystère de la très sainte Eucharistie que le Christ, Souverain Prêtre, a instituée, et qu’il veut voir perpétuellement renouvelé dans l’Église par ses ministres. Comme il s’agit de la matière principale de la liturgie, Nous estimons utile de Nous y attarder quelque peu et d’attirer votre attention, Vénérables Frères, sur ce sujet très important.

Le Christ, notre Seigneur, " prêtre éternel selon l’ordre de Melchisédech " (Ps CIX, 4), " ayant aimé les siens qui étaient dans le monde " (Jn XIII, 1), " durant la dernière Cène, la nuit où il fut trahi, voulut, comme l’exige la nature humaine, laisser à l’Église, son Épouse bien-aimée, un sacrifice visible, pour représenter le sacrifice sanglant qui devait s’accomplir une fois seulement sur la croix, afin donc que son souvenir demeurât jusqu’à la fin des siècles et que la vertu en fût appliquée à la rémission de nos péchés de chaque jour… Il offrit à Dieu son Père son corps et son sang sous les apparences du pain et du vin, symboles sous lesquels il les fit prendre aux apôtres, qu’il constitua alors prêtres du Nouveau Testament, et il ordonna, à eux et à leurs successeurs, de l’offrir " (Conc. Trid., Sess. XXII, cap. 1).

Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la croix:

Le saint sacrifice de l’autel n’est donc pas une pure et simple commémoration des souffrances et de la mort de Jésus-Christ, mais un vrai sacrifice, au sens propre, dans lequel, par une immolation non sanglante, le Souverain Prêtre fait ce qu’il a fait sur la croix, en s’offrant lui-même au Père éternel comme une hostie très agréable. " La victime est la même ; celui qui maintenant offre par le ministère des prêtres est celui qui s’offrit alors sur la croix ; seule la manière d’offrir diffère ". (Ibid. cap. 2)

a. Prêtre identique

C’est donc le même prêtre, Jésus-Christ, mais dont la personne sacrée est représentée par son ministre, celui-ci, en effet, par la consécration sacerdotale qu’il a reçue, est assimilé au Souverain Prêtre et jouit du pouvoir d’agir avec la puissance et au nom du Christ lui-même (Cf. S. Thomas, Summa theol. IIIa, q. 22, a. 4.). C’est pourquoi par son action sacerdotale, d’une certaine manière, " il prête sa langue au Christ, il lui offre sa main ". (Jean Chrysostome, In Ioann. Hom., 86, 4.)

b. Victime identique

La victime est également la même, à savoir le divin Rédempteur, selon sa nature humaine et dans la vérité de son corps et de son sang. La manière dont le Christ est offert est cependant différente. Sur la croix, en effet, il offrit à Dieu tout lui-même et ses douleurs, et l’immolation de la victime fut réalisée par une mort sanglante subie librement. Sur l’autel, au contraire, à cause de l’état glorieux de sa nature humaine, " la mort n’a plus d’empire sur lui " (Rm VI, 9), et, par conséquent, l’effusion du sang n’est plus possible ; mais la divine sagesse a trouvé un moyen admirable de rendre manifeste le sacrifice de notre Rédempteur par des signes extérieurs, symboles de mort. En effet, par le moyen de la transsubstantiation du pain au corps et du vin au sang du Christ, son corps se trouve réellement présent, de même que son sang, et les espèces eucharistiques, sous lesquelles il se trouve, symbolisent la séparation violente du corps et du sang. Ainsi le souvenir de sa mort réelle sur le Calvaire est renouvelé dans tout sacrifice de l’autel, car la séparation des symboles indique clairement que Jésus-Christ est en état de victime.

Ven. PIO XII : Cristo Signore, «sacerdote in eterno secondo l'ordine di Melchisedec» che, «avendo amato i suoi che erano nel mondo», «nell'ultima cena, nella notte in cui veniva tradito, per lasciare alla Chiesa sua sposa diletta un sacrificio visibile - come lo esige la natura degli uomini - che rappresentasse il sacrificio cruento, che una volta tanto doveva compiersi sulla Croce, e perché il suo ricordo restasse fino alla fine dei secoli, e ne venisse applicata la salutare virtù in remissione dei nostri quotidiani peccati, offrì a Dio Padre il suo Corpo e il suo Sangue sotto le specie del pane e del vino e ne diede agli Apostoli allora costituiti sacerdoti del Nuovo Testamento, perché sotto le stesse specie lo ricevessero, mentre ordinò ad essi e ai loro successori nel sacerdozio, di offrirlo».

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PIO PP. XII
SERVO DEI SERVI DI DIO

LETTERA ENCICLICA

MEDIATOR DEI
Parte II.

Il Culto Eucaristico

Il mistero della Santissima Eucaristia, istituita dal Sommo Sacerdote Gesù Cristo e rinnovata in perpetuo per sua volontà dai suoi ministri, è come la somma e il centro della religione cristiana. Trattandosi del culmine della sacra Liturgia, riteniamo opportuno, Venerabili Fratelli, indugiare alquanto e richiamare la vostra attenzione su questo gravissimo argomento.

Il Sacrifizio Eucaristico

Cristo Signore, «sacerdote in eterno secondo l'ordine di Melchisedec» che, «avendo amato i suoi che erano nel mondo», «nell'ultima cena, nella notte in cui veniva tradito, per lasciare alla Chiesa sua sposa diletta un sacrificio visibile - come lo esige la natura degli uomini - che rappresentasse il sacrificio cruento, che una volta tanto doveva compiersi sulla Croce, e perché il suo ricordo restasse fino alla fine dei secoli, e ne venisse applicata la salutare virtù in remissione dei nostri quotidiani peccati, offrì a Dio Padre il suo Corpo e il suo Sangue sotto le specie del pane e del vino e ne diede agli Apostoli allora costituiti sacerdoti del Nuovo Testamento, perché sotto le stesse specie lo ricevessero, mentre ordinò ad essi e ai loro successori nel sacerdozio, di offrirlo».

L'augusto Sacrificio dell'altare non è, dunque, una pura e semplice commemorazione della passione e morte di Gesù Cristo, ma è un vero e proprio sacrificio, nel quale, immolandosi incruentamente, il Sommo Sacerdote fa ciò che fece una volta sulla Croce offrendo al Padre tutto se stesso, vittima graditissima. «Una . . . e identica è la vittima; egli medesimo, che adesso offre per ministero dei sacerdoti, si offrì allora sulla Croce; è diverso soltanto il modo di fare l'offerta».

Identico, quindi, è il sacerdote, Gesù Cristo, la cui sacra persona è rappresentata dal suo ministro. Questi, per la consacrazione sacerdotale ricevuta, assomiglia al Sommo Sacerdote, ed ha il potere di agire in virtù e nella persona di Cristo stesso; perciò, con la sua azione sacerdotale, in certo modo «presta a Cristo la sua lingua, gli offre la sua mano».

Parimenti identica è la vittima, cioè il Divin Redentore, secondo la sua umana natura e nella realtà del suo Corpo e del suo Sangue. Differente, però, è il modo col quale Cristo è offerto. Sulla Croce, difatti, Egli offrì a Dio tutto se stesso e le sue sofferenze, e l'immolazione della vittima fu compiuta per mezzo di una morte cruenta liberamente subita; sull'altare, invece, a causa dello stato glorioso della sua umana natura, «la morte non ha più dominio su di Lui» e quindi non è possibile l'effusione del sangue; ma la divina sapienza ha trovato il modo mirabile di rendere manifesto il sacrificio del nostro Redentore con segni esteriori che sono simboli di morte. Giacché, per mezzo della transustanziazione del pane in corpo e del vino in sangue di Cristo, come si ha realmente presente il suo corpo, così si ha il suo sangue; le specie eucaristiche poi, sotto le quali è presente, simboleggiano la cruenta separazione del corpo e del sangue. Così il memoriale della sua morte reale sul Calvario si ripete in ogni sacrificio dell'altare, perché per mezzo di simboli distinti si significa e dimostra che Gesù Cristo è in stato di vittima.

TRECHOS DO LIVRO "INTRODUÇÃO AO ESPÍRITO DA LITURGIA" - CARDEAL JOSEPH RATZINGER

TRECHOS DO LIVRO "INTRODUÇÃO AO ESPÍRITO DA LITURGIA" - CARDEAL JOSEPH RATZINGER PDFImprimirE-mail
ENVIADO PELA CATEQUISTA MÔNICA ROMANO
Descrição: Com este livro, o cardeal Ratzinger quer ajudar os fiéis a olhar para a fonte escondida da vida eclesial. Aí desenrola-se a acção litúrgica que, nos sacramentos, e em particular na Eucaristia, permite tomar parte na acção salvífica de Cristo. No estilo próprio do autor, abre ao leitor rasgos de contemplação, mas sem deixar de apresentar aspectos polêmicos, propostos com a habitual franqueza do Cardeal Ratzinger. Uma das obras mais interessantes de toda a produção religiosa dos últimos anos.
Telhard confere um significado novo ao culto cristão: para ele, a Hóstia transformada é a antecipação da transformação da matéria e da sua divinização na plenitude cristológica”.
Sobre sacrifício: Deus dá o cordeiro que Abraão depois lhe restitui. “ dos teus dons e das tuas ofertas” sacrificamos nós, diz o Cânone Romano. A teologia do culto cristão reconheceu-a a começar já com o João Batista – em Cristo, o Cordeiro oferecido por Deus ; o Apocalipse descreve o Cordeiro Sacrificado, como o centro da liturgia celeste, agora presente no centro do mundo através do sacrifício de Cristo, tornando desnecessárias as liturgias de substituição.
- O Cordeiro imolado da Páscoa será estabelecido como centro do ano litúrgico e da memória da fé de Israel, que é ao mesmo tempo a sua contínua instituição.
O véu rasgado do templo é o véu que está ente a Face de Deus e o mundo:no coração perfurado do sacrificado abre-se o próprio Coração de Deus; vejamos agora quem é como Deus é. O céu deixou de estar encerrado – Deus saiu do seu culto. É por isso que não resume o significado da cruz com a nova natureza da veneração de Deus na misteriosa Palavra da promessa do profeta Zacarias : “ Hão de olhar para aquele que tresparassaram” ( Jô 19,37).
Através da Eucaristia, que é o portal de adoração sempre aberto, é o sacrifício verdadeiro da Nova Aliança.
O caminhar da humanidade, rumo a Cristo, é o caminhar de Cristo rumo aos homens. A sua vontade é unir a humanidade e gerar uma única Igreja, uma única reunião de Deus com todos os homens.
- Orações da Sinagoga: A primeira das duas grandes orações rituais da sinagoga , culminam na citação conjunta doQuiddusch, a que pertence o Hino dos Serafins de Is. 6 e ao Hino dos Querubins de Ez 3; A recitação da Avodá que, segundo os rabis, era antigamente a oração de consagração nos ritos de holocaustos diários do templo.
Voltar-se para o oriente: Cristo – representado no sol – é o lugar da Shekhina, o autêntico trono do Deus Vivo; a oração voltada para o oriente sempre foi vista como uma tradição apostólica.
  • Schekna – Presença de Deus
Contudo, o fato do Cristo se ver simbolizado no sol nascente aponta para uma cristologia de caráter escatológico. O sol simboliza o regresso do Senhor, o nascer do sol definitivo da história, rezar em direção ao oriente significa; aproximar-se do Cristo vindouro. “ Aparecerá, então ( no fim dos dias ), no céu ( Dn 7,13 ) O sinal do Filho do Homem, e chorarão todas as tribos da face da Terra. E verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e glória”.
Após a finalização da Liturgia da Palavra, durante a qual os fiéis se encontram em volta da cadeira do Bispo, caminham todos juntamente com o Bispo em direção ao altar, que entoando agora a aclamação “ conversi ad Dominum”, ( dirigi-vos para o Senhor ), isto é, olhem agora, todos, juntamente com o Bispo em direção ao oriente, no sentido da carta aos Hebreus “ com os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da fé” ( 12,12). A liturgia Eucarística concretiza-se no olhar fixo em Jesus, ela é o olhar fixo em Jesus.
Nas construções de igrejas antigas, a liturgia possui dois lugares, o primeiro é o centro da Igreja, onde se realiza a celebração da Palavra, como os fiéis agrupados em volta do “ Bemá ”, que é o plano elevado, onde se encontrava o Trono do Evangelho, o assento do Bispo e o ambão da leitura. A própria celebração eucaristia tem seu lugar na abside, ao pé do altar rodeado pelos fiéis, que estão todos, juntamente com o celebrante, voltados em direção do oriente, para o Senhor vindouro.
O altar e a orientação na Liturgia:
Depois do Concílio Vaticano II ( que em si não fala da orientação para o povo ) foram erigidos altares novos por todo lado; a direção da celebração “versus populum”, surge hoje praticamente como o autêntico fruto da inovação litúrgica, em concordância com o Vaticano II. Na realidade, ela é a conseqüência mais visível da reestruturação que não implica apenas o ordenamento exterior aos lugares litúrgicos, mas sobretudo na nova compreensão da natureza litúrgica como ceia.
Mas o sentido da Basílica Romana e da sua colocação do altar é assim mal entendido, como também a idéia da última ceia de Jesus não é exata.
O que diz Louis Bauyer : “ A idéia- nomeadamente a da última ceia – de que a celebração “versus populum” tenha sido a forma original da última ceia , baseia-se simplesmente no conceito incorreto de um banquete cristão ou não cristão na antiguidade. Nos primeiros tempos cristãos, nunca o dirigente de um banquete teria tomado lugar diante dos outros participantes. Todos estavam sentados ou deitados no lado convexo de uma mesa de forma de sgma ou de ferradura. Em tempos da antiguidade cristã nunca teria surgido a idéia de que o dirigente de um banquete devesse tomar o lugar “ versus populum”.
O caráter de convivência de um banquete era realçado precisamente pela ordenação oposta de lugares, isto é, todos os participantes estavam sentados ao mesmo lado a mesa.”
Pascha – Ceia Judaica
O sacerdote que se volta para a comunidade forma, juntamente com ela , um círculo fechado em si.
Voltar-se em conjunto para o oriente, não era uma “celebração da parede” e não significava do sacerdote “ virar as costas ao povo” no fundo, isso não tinha muita importância. Porque , da mesma maneira como as pessoas na sinagoga se voltavam para Jerusalém, elas voltavam-se aqui em conjunto “ para o Senhor”. Tratava-se, como foi exposto por um dos presbíteros que elaboraram a Constituição Litúrgica do Vaticano II, J.A. Jungmann – de uma orientação comum do sacerdote e do povo, que se entendiam , unidos na caminhada para o Senhor. Eles não se fecham no círculo, não se olham uns aos outros; são um povo que se põe a caminho para oriens, rumo a Cristo vindouro que se aproxima de nós.
Altares de cruzeiro : Encontravam-se entre o presbitério e a nave.
Uma grande parte da problemática do conhecimento da liturgia moderna consiste em só reconhecer o antigo como normativo e em conformidade com as origens, considerando como fútil toda a evolução que se seguiu, tanto na Idade Média, como após Trento. Tal atitude causa reconstruções ao antigo, questionáveis e normativas inconstantes, erigindo assim propostas de modificação sempre novas, dissolvendo, por fim, a liturgia que cresceu numa evolução viva.
“ Considero as inovações mais absurdas das últimas décadas aquelas que põe de lado a cruz, a fim de libertar a vista dos fiéis para o sacerdote. Será que a cruz incomoda a Eucaristia? Será que o sacerdote é mais importante que o Senhor? Ele é o sol nascente da história. A cruz pode ser a da paixão , que presencia Jesus, que por nós deixou transpassar o Seu lado, de onde derramou sangue e água – Eucaristia e Batismo – tal como pode ser a cruz triunfal, que reflete a idéia do regresso, guiando o nosso olhar para Ele. Pois é sempre o mesmo Senhor Jesus Cristo, é sempre o mesmo ontem e hoje e por toda a eternidade”. ( Hb 13,8 ).
A guarda do Santíssimo Sacramento
H. de Lubac : “ Desde já se entende que o objetivo da Eucaristia é a nossa própria transubstanciação, a fim de nós formamos um Corpo e um Espírito com Cristo”.
Uma Igreja sem presença eucarística é, de um certo modo, morta, ainda que convide para a oração. Mas uma Igreja onde esteja acesa a Luz Eterna em frente ao Tabernáculo será sempre viva, será sempre apenas mais e que apenas uma construção de pedra: nela, o Senhor está sempre à minha espera, chama-me, quer fazer-me “eucarístico” a mim próprio. Ele prepara-me assim para a Eucaristia, põe-me em andamento rumo ao seu regresso.
Tempo Sagrado:
Oitavo dia: As construções de batistérios em forma de octógono partiam muitas vezes deste simbolismo, do oitavo dia, para ressurreição de Cristo, para a abertura de um tempo novo.
Kamulianium – estampa da Imagem de Cristo na roupa de uma mulher Madylion. Foi levada de Edessa, na Síria, para Constantinopla. Imagem misteriosa, com uma imagem que não podia ser pintada por homens, misteriosamente estampada no tecido, prometendo mostrar o verdadeiro rosto de Cristo, do crucificado do ressuscitado.
As imagens são consoladoras, porque nossos tormentos parecem superados mediante compaixão de Deus encarnado, contendo ao mesmo tempo a mensagem da ressurreição.
“ A imagem do altar é como uma janela pela qual o mundo de Deus entra na nossa proximidade, o véu da temporalidade sabe e nós podemos olhar por um instante o interior do mundo divino”.
A arte barroca quer envolver-nos novamente na Liturgia celeste; sempre sentimos a Igreja barroca de novo como um fortíssimo da alegria, como aleluia que se tornou imagem: a alegria que temos no Senhor é a nossa força.
Posteriormente, o iluminismo baniu a fé para uma espécie de gueto intelectual e social, a cultura atual afastou-se dela e tomou um outro curso, de maneira que a fé ou se refugiou no historicismo, imitando o passado, ou se perdeu na resignação e na abstinência cultural, o que posteriormente conduziu a um novo iconoclasmo, que por muitos foi visto praticamente como o encargo do Concílio Vaticano II.
Princípios fundamentais de uma arte ordenada na Missa:
1- A isenção de imagens não é compatível com a encarnação de Deus. As imagens do belo, que tornam visível o mistério de Deus invisível, fazem parte do culto cristão. É certo que no vai e vem dos tempos sempre haverá também alturas de relativa escassez de imagens, contudo, elas nunca podem desaparecer por completo. O Iconoclasmo não é uma opção cristã.
2- A arte sacra encontra os seus conteúdos nas imagens da história da salvação, começando com a criação e continuando pelo primeiro até o oitavo dia. A ela pertencem sobretudo as imagens da história Bíblica, mas também a história dos santos.
João de Damasco ao imperador Leão III, adversário de imagens: “ A tua luta não é apenas contra os ícones , ela também é contra os santos”.
* O papa Gregório III instituiu a Festa de todos os Santos.
3- A imagem de Cristo é o centro da pintura sacra. Cristo é representado como crucificado, o ressuscitado, o retornado, como rei ainda oculto.
Uma imagem da cruz que não faça transluzir a Páscoa seria tão falha como uma imagem da Páscoa que tenha esquecido das chagas como presença do tormento.
4- As imagens de Cristo e dos santos não são fotografias. A sua natureza não é conduzir para além daquilo que se consegue comprovar somente ao nível material, despertar os sentidos interiores tal como ensinar um novo olhar, capaz de distinguir o invisível do visível.
As imagens são assistentes da liturgia.
* Concílio de Moscovo, 1551 – Concílio dos 100 Cânones
Liturgia e Música
Os hinos e cânticos cristãos nasceram muito cedo, primeiro o Benedictus, e o Magnificat, depois textos inteiramente cristológicos, dos quais destacam o Prólogo de João ( 1,1-18), o Hino de Cristo da Carta aos Filipenses ( 2,6-11), o Cântico de Cristo de I Tm 3,16.
O Cânone 59 do Concílio de Laudicéia proíbe tanto o uso de versos de salmos privados como o de escritos não canônicos nas Missas, o cânone 15 restringe o canto de salmos ao coro de cantores de salmos, enquanto outros não devem cantar na igreja.
O oriente- pelo menos na zona bizantina- manteve-se a música meramente vocal.
O ocidente estava provavelmente sob a influência da polifonia e os instrumentos tiveram novamente entrada na Missa.
Ouvindo Bach ou Mozart na Igreja- ambos nos fazem sentir de um modo magnífico o significado de “ Glória Dei”- Glória de Deus – nas suas músicas encontra-se o infinito mistério da beleza, deixando-nos mais do que em muitas homilias, experimentar a presença de Deus de forma mais viva e genuína.
Em muitos locais, no século XIX, que foi o século da emancipação da subjetividade, levou a uma sufocação da música clássica pela ópera, deixando emergir de novo os perigos que, nessa altura , eram a causa da intervenção do Concílio de Trento. Analogicamente, Pio X procurava agora afastar da Liturgia o gênero operático, declarando o coro gregoriano e a Grande Polifonia como padrões da música litúrgica.
A oração em geral, a capacidade de cantar e brincar diante de Deus, é um dom do Espírito.
Na Missa cristã, não podem ser admitidos todos os tipos de música, porque ela estabelece uma norma: a norma é o logos.
  • Logos : Palavra personificada em Cristo.
O Rito
Século II, o jurista romano ( não cristão ) Pomponius Festus, definiu o rito como uso comprovado na administração de sacrifícios.
  • Ortodoxia : doxa em grego significa opinião e aparência , porém na linguagem cristã, ela significa aparência verdadeira, isto é, a glória de Deus.
  • Antioquia: Capital da Síria, origem da cristandade pagã, onde nasceu o nome “ cristãos”, espaço cultural e lingüístico, onde fora redigido o Apocalipse, centro da tradição litúrgica.
  • Rito Malabar : Ainda praticado na Ìndia e que remonta ao apóstolo Tiago – também o Rito Maronita pode ser relacionado com o círculo tradicional da Síria Oriental.
  • Rito Caldeu : Síria ocidental ou Assírios, cuja origem se pode localizar nas grandes escolas de teologia de Nisibis e Edessa. A zona do Rito Caldeu conduz ao apóstolo Tomé e aos seus discípulos Adaia e Mari. Não há dúvida que ele tenha guardado tradições muito antigas e a mensagem que ele tenha sido missionário na Índia deve certamente ser levada seriamente.
  • Rito Copta e Etíope: Zona eclesiástica de Alexandria. A liturgia de Marcos, que se desenvolveu em Alexandria, é marcada por influencias bizantinas.
  • Rito Armênio: Segundo a tradição, remonta aos apóstolos Bartolomeu e Tadeu e cujo fundador é consideradoGregório, o iluminador ( 260-323). A sua forma é comparável com a liturgia bizantina.
a) Liturgia Romana = Afro- latina
b) Liturgia Gálica = Liturgia celta
c) Liturgia Espanhola = Moçárabe
Só o respeito pela precedência e pela definição essencial da liturgia pode proporcionar-nos aquilo que esperamos dela: a celebração da magnitude que se aproxima de nós, que não é arquitetada por nós e que se nos oferece. Isto significa quea criatividade nunca pode ser uma categoria autêntica do litúrgico. De qualquer maneira, há de se mencionar que a palavra criatividade cresceu na visão marxista do mundo sem sentido, nascido de uma evolução cega, o homem constrói um mundo novo e melhor.
Liturgia e o Corpo.
A designação da Eucaristia como “ oratio” representava uma resposta fundamental pois mediante ela dizia-se aos que estavam à procura : agora são substituídos os vossos animais imolados como também todos os outros sacrifícios vossos, que na realidade não satisfazem a ninguém. O seu lugar foi ocupado pelo sacrifício do Verbo. Nós somos a religião espiritual, qual se efetua, verdadeiramente, a Liturgia da Palavra na qual já não se imolam nem carneiros nem vitelos, onde a Palavra, como representante da nossa existência, é dirigida a Deus e que nos envolve na verdadeira adoração.
O sinal da Cruz
O sinal da cruz é um testemunho de fé; acredito Naquele que por mim sofreu e por mim ressuscitou, Naquele que transformou um sinal de vergonha em um sinal de esperança e de amor de Deus, que nos é presente. O testemunho da fé é um testemunho de esperança: acredito Naquele que na sua fraqueza é todo poderoso, Naquele que precisamente na sua aparente ausência e impotência me pode e vai salvar.
Quando fazemos o sinal da cruz, colocamos-nos sob a Sua proteção, segurando-a ao mesmo tempo diante de nós como um escudo, que nos ampara nas dificuldades do quotidiano, encorajando-nos a continuar.
  • O Tau : Última letra do alfabeto hebraíco, tinha a forma de uma cruz, tornar-se á o selo do próprio Deus. Ele é a resposta à saudade e à paixão do homem por Deus, acolhendo-a deste modo ao abrigo de Deus.
Dinkler conseguiu demonstrar que, no Antigo Testamento, o hábito cultural de estigmatizar – as mãos ou a testa- e que esse costume também era conhecido no tempo do Novo Testamento.
Irineu de Lião: “ O crucificado é a própria Palavra de Deus, que, numa presença invisível, atravessa todo nosso universo. É por isso que a Palavra envolve o mundo inteiro, a sua largura e o seu comprimento, a sua altura e profundidade, pois a Palavra de Deus ordena todas as coisas. E o filho de Deus nelas é crucificado estampado em tudo na forma de cruz”.
Nós fazemos o sinal da cruz, entrando assim no poder abençoado de Jesus Cristo, fazemos a cruz tanto em pessoas que queiramos abençoar como também em coisas que nos acompanham e que gostaríamos de receber sempre de novo das mãos de Jesus Cristo. Através da cruz, podemos ser abençoados uns para os outros.
As Posições
  • De Joelhos ( prostratio)
Há círculos com bastante influência que tentam dissuadir-nos de nos ajoelhar . A argumentação é a de esse ato não condizer com a nossa cultura ( aliás, com qual?) de não ser adequado para um pessoa reta e emancipada que encara Deus, ou então de não ser apropriado para uma pessoa que tenha sido salva e que, através de Cristo, se tornou uma pessoa livre, não necessitando, consequentemente, de ajoelhar-se. Olhando para a história, podemos constatar que tanto os gregos como os romanos rejeitavam a posição de joelhos.
Plutarco e Teófrasto caracterizavam a posição de joelhos como expressão de superstição.
Aristotenes designava-a como forma de comportamento bárbaro.
Santo Agostinho : “ A humildade de Cristo e o seu amor, que Ele levou até a cruz, libertaram-nos como ele diz- dessse domínios ( adoração ao dinheiro, egocentrismo ) e é perante essa humildade que nos ajoelhamos”.
Com efeito, a posição de joelhos dos cristãos não é nenhuma forma de inculturação de costumes existentes, mas sim a expressão da cultura cristã, capaz de transformar uma cultura existente devido a uma nova e mais profunda compreensão e experiência de Deus.
A origem da genuflexão não se encontra numa cultura qualquer- ela é proveniente da Bíblia e do conhecimento de Deus.
Na liturgia podemos distinguir três posições:
  • A prostrátio :que é prostrar-se no chão perante o poder imponente de Deus , depois, há o cair aos pés de alguém, e finalmente o ajoelhar-se.
Na liturgia da Igreja, a prostração surge em duas ocasiões: na Sexta-Feira Santa e nas ordenações. Na Sexta-Feira Santa, que é o dia da crucificação do Senhor, ela é a expressão adequada da nossa aflição, de que somos culpados pelos nossos pecados na morte de Cristo na cruz. Prostramos-nos no chão , participando na sua angústia, na sua descida para o abismo do desamparo e onde estamos: somos fracos e só Ele consegue pôr-nos em pé.
O gesto de cair aos pés ( Mc 1,40 ). Certamente não se trata efetivamente de um ato de adoração, mas sim de uma suplica expressa fisicamente e com fervor, que no fundo se faz sentir a confiança em um poder que excede o humano.
O gesto físico representa um sentido espiritual – precisamente da adoração. Sem o qual ele não teria sentido.
A posição de Joelhos é absurda enquanto mera exterioridade, mero ato físico, mas se alguém tentar reduzir a adoração ao âmbito espiritual, sem personificar, o ato de adoração apaga-se, porque na realidade, o espiritual por si só não corresponde à natureza do ser humano. A adoração é um dos aos fundamentais que dizem respeito ao homem inteiro, consequentemente, dobrar os joelhos perante a presença de Deus Vivo é irrenunciável.
No Antigo Testamento os joelhos eram símbolo de força a genuflexão significa rebaixar a nossa força perante Deus Vivo e reconhecer que tudo o que somos e temos promana Dele.
Os Atos dos Apóstolos falam da oração de São Pedro ( 9,40) de São Paulo ( 20,36) e de toda a comunidade cristã ( 21,5 ) em posição de joelhos. Lucas falou da Oração do Senhor no Getsémani em posição de joelhos. A posição de joelhos não é apenas um gesto cristão, mas também um gesto cristológico. Fl 26,11; Is 45,23.
O gesto humilde com que caímos aos pés de Jesus, insere-nos na verdadeira órbita do universo.
Narração da Igreja de Eusébio de Cesaréria – Hegesipp ( século II ) e narra Tiago, primeiro Bispo de Jerusalém – chefe da Igreja Judaico-cristã e que, segundo consta, adquiriu uma espécie de pele de camelo nos joelhos, por sempre ter estado de joelhos a adorar Deus e a pedir perdão pelo seu povo ou a narração das sentenças dos Padres do Deserto sobre o diabo, que foi obrigado por Deus a apresentar-se a um abade chamado Apolo – o diabo era preto, repugnante, tinha extremidades terrivelmente magras e, acima de tudo, não tinha joelhos. A incapacidade de se ajoelhar surge aqui como autentica natureza do diabólico.
A expressão utilizada por Lucas para a posição de joelhos dos cristãos ( theis ta gonata ) é desconhecida no grego clássico, trata-se portanto, de uma palavra especialmente cristã.
É possível que a posição de joelhos se tenha tornado estranha à cultura moderna – na medida em que esta última se tenha afastado da fé, não reconhecendo mais Aquele perante o qual o gesto correto e intrínseco é – estar de joelhos.
Quem aprende a ter fé, também aprende a ajoelhar-se, uma fé ou uma liturgia, que desconhecesse a genuflexão seria afetada num ponto central onde ela se perdeu, tem de ser reaprendida, para que a nossa oração permaneça na comunidade dos apóstolos, dos mártires, de todo o cosmos e em união com o próprio Jesus Cristo.
De pé e sentados
De pé é uma posição clássica de oração.
O cânone XX do Concílio de Nicéia prescreve aos cristãos ficarem em pé em vez de ajoelharem durante o tempo Pascal, que sendo tempo da vitória de Jesus Cristo é tempo de alegria, e a nossa posição também representa esta vitória pascal. Estar de pé é gesto de vitória. Jesus está de pé, pois venceu a morte eo poder do mal. Este estar de pé também manifesta disponibilidade.
Ao ouvir o Evangelho de pé expressamos o nosso respeito, a Palavra do Evangelho puxa-nos para cima. Ela exige tanto veneração como coragem, exige a vontade de partir, para que sua vocação seja cumprida e inserida tanto na nossa vida como no mundo inteiro.
Sentados: Ela foi introduzida recentemente, como conseqüência de uma compreensão particular que se pretendeu desprover essa parte da sagrada liturgia de qualquer caráter sacro, afim de considerarmos como um ato meramente pragmático. O corpo deve estar descontraído, a fim de serem possibilitados boa audição e compreensão.
Dança
A dança não é uma forma de expressão cristã . Já no Século III, os círculos dos céticos tentaram introduzi-la na liturgia. Eles consideravam a crucificação apenas uma aparência. Segundo eles, Cristo nunca abandonou o Corpo porque nunca chegou a encarnar antes da sua paixão, consequentemente a dança podia ocupar lugar na liturgia da cruz, tendo a cruz sido apenas uma aparência. As danças culturais das diversas religiões são orientadas de maneiras variadas – inovação, magia, analogia, êxtase místico, porém nenhuma dessas formas corresponde à orientação interior da liturgia do Sacrifício da Palavra.
A liturgia só pode atrair pessoas olhando para Deus e não para ela própria. Até agora , nenhum rito cristão conheceu a dança.
Palmas
Sempre que aja aplausos pelos atos humanos na liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso.
Os gestos:
O gesto mais antigo da cristandade é o das mãos abertas que , como já vimos, é o gesto do orante. É o gesto mais primitivo do homem que clama a Deus, encontrando-se em quase todo mundo religioso. Ele é antes de tudo, uma expressão da não-violência, um gesto de paz; o homem abre as suas mãos, abrindo-se desta maneira ao outro. É também um gesto de procura e esperança. O homem faz o movimento de tentar tocar no Deus oculto, ele estende-se na direção dele.
Inclinar-se : quem se aproxima de Deus , deve ser capaz de olhar para cima, isso é essencial, nunca é antiquado inclinar-se perante Deus, pois isso corresponde à liberdade do nosso ser. E caso o homem moderno tenha se esquecido desse gesto, então cabe aos cristãos do mundo moderno não só repreendê-lo como também ensina-lo aos outros.
Bater com as mãos no peito: História do publicano ( Lc 18,9-14) gesto mediante o qual apontamos para nós mesmos como culpados.
O silêncio: Muito benéfico e adequado o silêncio após a sagrada comunhão, não há dúvida de que este mandamento é o momento certo para um diálogo interior - para comunicação conveniente com o Senhor, que nos ofereceu, Ele é a entrada no processo de comunicação, sem a qual a aceitação exterior do sacramento seria apenas um rito, tornando-se inútil.
Há outros momentos: quando os dons transubstanciados são erguidos Ele convida-nos a fixar os olhos em Cristo, olhando-o por dentro, num olhar que é gratidão, adoração e súplica pela nossa transformação simultânea.
O próprio missal, reformado em 1970 põe-nos na boca a aclamação do Senhor: “Anunciamos Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus!”. Quem participa da Eucaristia em fé e oração, deve sentir uma enorme comoção no momento em que o Senhor desce, transformando o pão e o vinho no Seu Corpo e no Seu Sangue. Perante esse acontecimento, não podemos fazer outra coisa senão saúda-lo de Joelhos.
Há duas orações, profundas e belas que antecedem a comunhão e que para que o silêncio não se prolongue demasiado foram postas à escolha.
Devido à saudação da paz, a qual , na atual seqüência causa agitação, de modo que o convite a olhar para o Cordeiro às vezes surge demasiadamente repentino. Se todos, em um momento de Silêncio, fixarem os olhos dos seus corações no Cordeiro, então esse tempo poderá tornar-se abençoado.
A veste litúrgica
A veste litúrgica usada pelo sacerdote, deve , em primeiro lugar, demonstrar que ele não se encontra lá em privado, mas que está em lugar de alguém- Cristo. Não é ele o importante, pois quem ele transmite é Cristo e não a sua própria pessoa.
A veste litúrgica indica para além do significado das vestes exteriores – ela é antecipação do vestido novo, do Corpo ressuscitado de Jesus Cristo, a caminho do novo que nos espera depois da destruição da tenda que será a nossa morada eterna.
Sinais e matéria
A liturgia católica é a liturgia do Verbo encarnado – personificado com vista a ressurreição.
Os sacramentos são atos sagrados que remetem para o próprio Cristo, no fundo são eles que constituem a liturgia cristã.
Elementos que entram na liturgia como transmissão da ação divina: água, azeite, pão de trigo, e o vinho. Lembremos-nos de que , dos quatro elementos do mundo antigo – água, ar, fogo e terra- os três primeiros são entendidos como alegóricos ao Espírito Santo, enquanto a terra representa o homem, que dela provém e à qual regressa.
A tradição da Igreja distingue um duplo sentido na água: a água salgada do mar como símbolo da morte, os egípcios morreram no Mar Vermelho. Contrariamente, a água corrente é a expressão da fonte de toda a vida e o autêntico símbolo da vida. Do lado perfurado de Jesus sai Sangue e Água, o Batismo e a Eucaristia nascem do coração transpassado de Jesus. Ele tornou-se fonte viva que nos torna vivos.
Aquele que é batizado torna-se a fonte .
O vinho torna alegre o coração do homem, o azeite que faz brilhar o rosto e o pão que robustece as forças.

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