sábado, 18 de outubro de 2014

VISITA DO VENERÁVEL PAULO VI AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA A 13 DE MAIO DE 1967, NO 50º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA

 

HOMILIA DO PAPA PAULO VI
Sábado, 13 de maio de 1967

Veneráveis Irmãos e dilectos Filhos,
Tão grande é o Nosso desejo de honrar a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Cristo e, por isso, Mãe de Deus e Mãe nossa, tão grande é a Nossa confiança na sua benevolência para com a santa Igreja e para com a Nossa missão apostólica, tão grande é a Nossa necessidade da sua intercessão junto de Cristo, seu divino Filho, que viemos, peregrino humilde e confinante, a este Santuário bendito, onde se celebra hoje o cinquentenário das aparições de Fátima e onde se comemora hoje o vigésimo quinto aniversário da consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria.
É com alegria que Nos encontramos convosco, Irmãos e Filhos caríssimos, e que vos associamos à profissão da Nossa devoção a Maria Santíssima e à Nossa oração, a fim de que seja mais manifesta e mais filial a comum veneração e mais aceite a Nossa invocação .
Nós vos saudamos, Irmãos e Filhos aqui presentes, a vós especialmente cidadãos desta ilustre Nação que, na sua longa história, deu à Igreja homens santos e grandes, e um povo trabalhador e piedoso; a vós peregrinos, que viestes de perto e também de longe; e a vós fieis da santa Igreja católica que, de Roma, das vossas terras e das vossas casas, espalhados por todo o mundo, estais agora espiritualmente voltados para este altar. A todos, a todos vós Nós saudamos. Estamos agora a celebrar, convosco e para vós, a santa Missa e, todos juntos, estamos reunidos, como filhos de una família única, perto da Mãe celeste, para sermos admitidos, durante a celebração do santo Sacrifício a uma comunhão mais estreita e salutar com Cristo, nosso Senhor e nosso Salvador.
Não queremos excluir ninguém desta recordação espiritual, porque é vontade Nossa que todos participem das graças que estamos agora a impetrar do céu. Todos vós tendes um lugar no Nosso coração: vós, Irmãos no Episcopado; vós, Sacerdotes e vós, Religiosos e Religiosas, que, com amor total, vos consagrastes a Cristo; vós, Famílias cristãs; vós, Leigos caríssimos, que desejais colaborar com o Clero na propagação do reino de Deus; vós, jovens e crianças, que desejaríamos que estivesseis todos à nossa volta; e todos vós que vos sentis atribulados e cansados, vós que sofreis e chorais, e que, certamente, vos recordais como Cristo vos chama para perto de si, a fim de vos associar à sua paixão redentora e vos consolar.
O Nosso olhar abrange ainda todos os cristãos não católicos, mas irmãos nossos ao baptismo; mencionamo-los com esperança de perfeita comunhão nessa unidade que o Senhor Jesus deseja. E o Nosso olhar abraça o mundo todo: não queremos que a Nossa caridade tenha fronteiras e, neste momento, estendemo-la à humanidade inteira, a todos os Governantes e a todos os Povos da terra. Vós sabeis quais são as Nossas intenções especiais que desejamos caracterizem esta peregrinação. Vamos recordá-las aqui, a fim de que inspirem a Nossa oração e sejam luz para todos aqueles que Nos ouvem.
A primeira intenção é a Igreja: a Igreja una, santa, católica e apostólica. Queremos rezar, como dissemos, pela sua paz interior. O concílio Ecuménico despertou muitas energias no seio da Igreja, abriu perspectivas mais largas no campo da sua doutrina, chamou todos os seus filhos a uma consciência mais clara, a uma colaboração mais íntima, a um apostolado mais activo. Queremos firmemente que tão grande benefício e tão profunda renovação se conservem e se tornem ainda maiores. Que mal seria, se uma interpretação arbitrária e não autorizada pelo magistério da Igreja transformasse este renascimento espiritual numa inquietação que desagregasse a sua estrutura tradicional e constitucional, que substituísse a teologia dos verdadeiros e grandes mestres por ideologias novas e particulares que visam a eliminar da norma da fé tudo aquilo que o pensamento moderno, muitas vezes falto de luz racional, não compreende e não aceita, e que mudasse a ânsia apostólica de caridade redentora na aquiescência às formas negativas da mentalidade profana e dos costumes mundanos. Que desilusão causaria o nosso esforço de aproximação universal, se não oferecesse aos Irmãos cristãos, ainda de nós separados, e aos homens que não possuem a nossa fé, na sua sincera autenticidade e na sua original beleza, o património de verdade e de caridade, de que a Igreja é depositária e distribuidora?
Queremos pedir a Maria uma Igreja viva, uma Igreja verdadeira, uma Igreja unida, uma Igreja santa. É vontade Nossa rezar convosco a fim de que as esperanças e energias suscitadas pelo Concílio, possam trazer-nos em larguíssima escala os frutos daquele Espírito Santo, que a Igreja amanhã celebra na festa de Pentecostes e do qual provém a verdadeira vida cristã; esses frutos enumerados pelo Apóstolo Paulo: « caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança » (Gál. 5, 22). É vontade Nossa rezar a fim de que o culto de Deus hoje e sempre conserve a sua prioridade no mundo, e a sua lei dê forma à consciência e aos costumes do homem moderno. A fé em Deus é a luz suprema da humanidade; e esta luz não só não deve apagar-se no coração dos homens, mas, pelo contrário, deve reacender-se por meio do estímulo que lhe vem da ciência e do progresso.
Este pensamento, que anima e estimula a Nossa oração, leva-Nos a pensar neste momento naqueles países: em que a liberdade religiosa está praticamente suprimida e onde se promove a negação de Deus, como se esta representasse a verdade dos tempos novos e a libertação dos povos. Mas, a verdade é bem diferente. Rezamos por esses países; rezamos pelos nossos irmãos crentes dessas nações, a fim de que a íntima força de Deus os sustente e a verdadeira liberdade civil lhes seja concedida.
E, assim, passamos à segunda intenção deste Nosso peregrinar, intenção que enche a Nossa alma: o mundo, a paz do mundo.
Sabeis como a consciência da missão da Igreja no mundo, missão de amor e de serviço, se tornou, no dia de hoje, depois do Concilio, bem vigilante e bem activa. Sabeis como o mundo se acha numa fase de grande transformação por causa do seu enorme e maravilhoso progresso, na consciência e na conquista das riquezas da terra e do universo. Mas, sabeis também e verificais que o mundo ,não é feliz nem está tranquilo. A primeira causa desta sua inquietação é a dificuldade que encontra em estabelecer a concórdia, em conseguir a paz. Tudo parece impelir o mundo para a fraternidade, para a unidade; no entanto, no seio da humanidade, descobrimos ainda tremendos e contínuos conflitos. Dois motivos principais tornam, por isso, grave esta situação histórica da humanidade: ela ,possui um grande arsenal de armas terrivelmente mortíferas, mas o progresso moral não iguala o progresso científico e técnico. Além disso, grande parte da humanidade encontra-se ainda em estado de indigência e de fome, ao mesmo tempo que nela se acha tão desperta a consciência inquieta das suas necessidades e do bem-estar dos outros. É por este motivo que dizemos estar o mundo em perigo. Por este motivo, viemos Nós aos pés da Rainha da paz a pedir-lhe a paz, dom que só Deus pode dar.
Sim, a paz é dom de Deus, que supõe a intervenção de uma acção do mesmo Deus, acção extremamente boa, misericordiosa e misteriosa. Mas, nem sempre é dom miraculoso; é dom que opera os seus prodígios no segredo dos corações dos homens; dom que, por isso, tem necessidade da livre aceitação, depois de se ter dirigido ao céu, dirige-se aos homens de todo o mundo: Homens, dizemos neste momento singular, procurai ser dignos do dom divino da paz. Homens, sede homens. Homens, sede bons, sede cordatos, abri-vos à consideração do bem total do mundo. Homens, sede magnânimos. Homens, procurai ver o vosso prestígio e o vosso interesse não como contrários ao prestígio e ao interesse dos outros, mas como solidários com eles. Homens, não penseis em projectos de destruição e de morte, de revolução e de violência; pensai em projectos de conforto comum e de colaboração solidária. Homens, pensai na gravidade e na grandeza desta hora, que pode ser decisiva para a história da geração presente e futura; e recomeçai a aproximar-vos uns dos outros com intenções de construir um mundo novo; sim, um mundo de homens verdadeiros, o qual é impossível de conseguir se não tem o sol de Deus no seu horizonte. Homens, escutai, através da Nossa humilde e trémula voz, o eco vigoroso da Palavra de Cristo: « Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra, bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados fìlhos de Deus ».
Vede, Filhos e Irmãos, que aqui Nos escutais, corno o quadro do mundo e dos seus destinos se apresenta aqui imenso e dramático. É o quadro que Nossa Senhora abre aos Nossos olhos, o quadro que contemplamos com os olhos aterrorizados, mas sempre confiantes; o quadro do qual Nos aproximaremos sempre - assim o prometemos - seguindo a admoestação que a própria Nossa Senhora nos deu: a da oração e da penitência; e, por isso, queira Deus que este quadro do mundo nunca mais venha a registar lutas, tragédia e catástrofes, mas sim as conquistas do amor e as vitórias da paz.


VENERÁVEL PAULO VI SERÁ BEATIFICADO AMANHÃ, 19 OUTUBRO, PELO PAPA FRANCISCO

FONTE

Paolo VI
Angelus/Regina Coeli
Biografia
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Encicliche
Esortazioni Apostoliche
Lettere
Lettere Apostoliche
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Il Santo Padre




Paulus PP. VIGiovanni Battista Montini
21.VI.1963
-
6.VIII.1978

Archivio Fotografico

BENEDICTO XVI: La santidad, la plenitud de la vida cristiana no consiste en realizar empresas extraordinarias, sino en unirse a Cristo, en vivir sus misterios, en hacer nuestras sus actitudes, sus pensamientos, sus comportamientos.

BENEDICTO XVI
AUDIENCIA GENERAL
Plaza de San Pedro
Miércoles 13 de abril de 2011

La santidad
Queridos hermanos y hermanas:
En las audiencias generales de estos últimos dos años nos han acompañado las figuras de muchos santos y santas: hemos aprendido a conocerlos más de cerca y a comprender que toda la historia de la Iglesia está marcada por estos hombres y mujeres que con su fe, con su caridad, con su vida han sido faros para muchas generaciones, y lo son también para nosotros. Los santos manifiestan de diversos modos la presencia poderosa y transformadora del Resucitado; han dejado que Cristo aferrara tan plenamente su vida que podían afirmar como san Pablo: «Ya no vivo yo, es Cristo quien vive en mí» (Ga 2, 20). Seguir su ejemplo, recurrir a su intercesión, entrar en comunión con ellos, «nos une a Cristo, del que mana, como de fuente y cabeza, toda la gracia y la vida del pueblo de Dios» (Lumen gentium50). Al final de este ciclo de catequesis, quiero ofrecer alguna idea de lo que es la santidad.

¿Qué quiere decir ser santos? ¿Quién está llamado a ser santo? A menudo se piensa todavía que la santidad es una meta reservada a unos pocos elegidos. San Pablo, en cambio, habla del gran designio de Dios y afirma: «Él (Dios) nos eligió en Cristo antes de la fundación del mundo para que fuésemos santos e intachables ante él por el amor» (Ef 1, 4). Y habla de todos nosotros. En el centro del designio divino está Cristo, en el que Dios muestra su rostro: el Misterio escondido en los siglos se reveló en plenitud en el Verbo hecho carne. Y san Pablo dice después: «Porque en él quiso Dios que residiera toda la plenitud» (Col 1, 19). En Cristo el Dios vivo se hizo cercano, visible, audible, tangible, de manera que todos puedan recibir de su plenitud de gracia y de verdad (cf. Jn 1, 14-16). Por esto, toda la existencia cristiana conoce una única ley suprema, la que san Pablo expresa en un fórmula que aparece en todos sus escritos: en Cristo Jesús. La santidad, la plenitud de la vida cristiana no consiste en realizar empresas extraordinarias, sino en unirse a Cristo, en vivir sus misterios, en hacer nuestras sus actitudes, sus pensamientos, sus comportamientos. La santidad se mide por la estatura que Cristo alcanza en nosotros, por el grado como, con la fuerza del Espíritu Santo, modelamos toda nuestra vida según la suya. Es ser semejantes a Jesús, como afirma san Pablo: «Porque a los que había conocido de antemano los predestinó a reproducir la imagen de su Hijo» (Rm 8, 29). Y san Agustín exclama: «Viva será mi vida llena de ti» (Confesiones,10, 28). El concilio Vaticano II, en la constitución sobre la Iglesia, habla con claridad de la llamada universal a la santidad, afirmando que nadie está excluido de ella: «En los diversos géneros de vida y ocupación, todos cultivan la misma santidad. En efecto, todos, por la acción del Espíritu de Dios, siguen a Cristo pobre, humilde y con la cruz a cuestas para merecer tener parte en su gloria» (Lumen gentium, n. 41).
Pero permanece la pregunta: ¿cómo podemos recorrer el camino de la santidad, responder a esta llamada? ¿Puedo hacerlo con mis fuerzas? La respuesta es clara: una vida santa no es fruto principalmente de nuestro esfuerzo, de nuestras acciones, porque es Dios, el tres veces santo (cf. Is 6, 3), quien nos hace santos; es la acción del Espíritu Santo la que nos anima desde nuestro interior; es la vida misma de Cristo resucitado la que se nos comunica y la que nos transforma. Para decirlo una vez más con el concilio Vaticano II: «Los seguidores de Cristo han sido llamados por Dios y justificados en el Señor Jesús, no por sus propios méritos, sino por su designio de gracia. El bautismo y la fe los ha hecho verdaderamente hijos de Dios, participan de la naturaleza divina y son, por tanto, realmente santos. Por eso deben, con la gracia de Dios, conservar y llevar a plenitud en su vida la santidad que recibieron» (Lumen gentium, 40). La santidad tiene, por tanto, su raíz última en la gracia bautismal, en ser insertados en el Misterio pascual de Cristo, con el que se nos comunica su Espíritu, su vida de Resucitado. San Pablo subraya con mucha fuerza la transformación que lleva a cabo en el hombre la gracia bautismal y llega a acuñar una terminología nueva, forjada con la preposición «con»: con-muertos, con-sepultados, con-resucitados, con-vivificados con Cristo; nuestro destino está unido indisolublemente al suyo. «Por el bautismo —escribe— fuimos sepultados con él en la muerte, para que, lo mismo que Cristo resucitó de entre los muertos (...), así también nosotros andemos en una vida nueva» (Rm 6, 4). Pero Dios respeta siempre nuestra libertad y pide que aceptemos este don y vivamos las exigencias que conlleva; pide que nos dejemos transformar por la acción del Espíritu Santo, conformando nuestra voluntad a la voluntad de Dios.
¿Cómo puede suceder que nuestro modo de pensar y nuestras acciones se conviertan en el pensar y el actuar con Cristo y de Cristo? ¿Cuál es el alma de la santidad? De nuevo el concilio Vaticano II precisa; nos dice que la santidad no es sino la caridad plenamente vivida. «“Dios es amor y el que permanece en el amor permanece en Dios y Dios en él” (1 Jn 4, 16). Dios derramó su amor en nuestros corazones por medio del Espíritu Santo que se nos ha dado (cf. Rm 5, 5). Por tanto, el don principal y más necesario es el amor con el que amamos a Dios sobre todas las cosas y al prójimo a causa de él. Ahora bien, para que el amor pueda crecer y dar fruto en el alma como una semilla buena, cada cristiano debe escuchar de buena gana la Palabra de Dios y cumplir su voluntad con la ayuda de su gracia, participar frecuentemente en los sacramentos, sobre todo en la Eucaristía, y en la sagrada liturgia, y dedicarse constantemente a la oración, a la renuncia de sí mismo, a servir activamente a los hermanos y a la práctica de todas las virtudes. El amor, en efecto, como lazo de perfección y plenitud de la ley (cf. Col 3, 14; Rm 13, 10), dirige todos los medios de santificación, los informa y los lleva a su fin» (Lumen gentium, 42). Quizás también este lenguaje del concilio Vaticano II nos resulte un poco solemne; quizás debemos decir las cosas de un modo aún más sencillo.

¿Qué es lo esencial? Lo esencial es nunca dejar pasar un domingo sin un encuentro con Cristo resucitado en la Eucaristía; esto no es una carga añadida, sino que es luz para toda la semana. No comenzar y no terminar nunca un día sin al menos un breve contacto con Dios. Y, en el camino de nuestra vida, seguir las «señales de tráfico» que Dios nos ha comunicado en el Decálogo leído con Cristo, que simplemente explicita qué es la caridad en determinadas situaciones. Me parece que esta es la verdadera sencillez y grandeza de la vida de santidad: el encuentro con el Resucitado el domingo; el contacto con Dios al inicio y al final de la jornada; seguir, en las decisiones, las «señales de tráfico» que Dios nos ha comunicado, que son sólo formas de caridad. «Por eso, el amor a Dios y al prójimo es el sello del verdadero discípulo de Cristo» (Lumen gentium42). Esta es la verdadera sencillez, grandeza y profundidad de la vida cristiana, del ser santos.
Esta es la razón por la cual san Agustín, comentando el capítulo cuarto de la primera carta de san Juan, puede hacer una afirmación atrevida: «Dilige et fac quod vis», «Ama y haz lo que quieras». Y continúa: «Si callas, calla por amor; si hablas, habla por amor; si corriges, corrige por amor; si perdonas, perdona por amor; que esté en ti la raíz del amor, porque de esta raíz no puede salir nada que no sea el bien» (7, 8: PL 35). Quien se deja guiar por el amor, quien vive plenamente la caridad, es guiado por Dios, porque Dios es amor. Así, tienen gran valor estas palabras: «Dilige et fac quod vis», «Ama y haz lo que quieras».
Quizás podríamos preguntarnos: nosotros, con nuestras limitaciones, con nuestra debilidad, ¿podemos llegar tan alto? La Iglesia, durante el Año litúrgico, nos invita a recordar a multitud de santos, es decir, a quienes han vivido plenamente la caridad, han sabido amar y seguir a Cristo en su vida cotidiana. Los santos nos dicen que todos podemos recorrer este camino. En todas las épocas de la historia de la Iglesia, en todas las latitudes de la geografía del mundo, hay santos de todas las edades y de todos los estados de vida; son rostros concretos de todo pueblo, lengua y nación. Y son muy distintos entre sí. En realidad, debo decir que también según mi fe personal muchos santos, no todos, son verdaderas estrellas en el firmamento de la historia. Y quiero añadir que para mí no sólo algunos grandes santos, a los que amo y conozco bien, son «señales de tráfico», sino también los santos sencillos, es decir, las personas buenas que veo en mi vida, que nunca serán canonizadas. Son personas normales, por decirlo de alguna manera, sin un heroísmo visible, pero en su bondad de todos los días veo la verdad de la fe. Esta bondad, que han madurado en la fe de la Iglesia, es para mí la apología más segura del cristianismo y el signo que indica dónde está la verdad.
En la comunión de los santos, canonizados y no canonizados, que la Iglesia vive gracias a Cristo en todos sus miembros, nosotros gozamos de su presencia y de su compañía, y cultivamos la firme esperanza de poder imitar su camino y compartir un día la misma vida bienaventurada, la vida eterna.
Queridos amigos, ¡qué grande y bella, y también sencilla, es la vocación cristiana vista a esta luz! Todos estamos llamados a la santidad: es la medida misma de la vida cristiana. Una vez más san Pablo lo expresa con gran intensidad cuando escribe: «A cada uno de nosotros se le ha dado la gracia según la medida del don de Cristo ... Y él ha constituido a unos apóstoles, a otros profetas, a otros evangelistas, a otros pastores y doctores, para el perfeccionamiento de los santos, en función de su ministerio y para la edificación del cuerpo de Cristo, hasta que lleguemos todos a la unidad en la fe y en el conocimiento del Hijo de Dios, al Hombre perfecto, a la medida de Cristo en su plenitud» (Ef 4, 7.11-13). Quiero invitaros a todos a abriros a la acción del Espíritu Santo, que transforma nuestra vida, para ser también nosotros como teselas del gran mosaico de santidad que Dios va creando en la historia, a fin de que el rostro de Cristo brille en la plenitud de su esplendor. No tengamos miedo de tender hacia lo alto, hacia las alturas de Dios; no tengamos miedo de que Dios nos pida demasiado; dejémonos guiar en todas las acciones cotidianas por su Palabra, aunque nos sintamos pobres, inadecuados, pecadores: será él quien nos transforme según su amor. Gracias.



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Die 18 octobris S. Lucæ, Evangelistæ

    Die 18 octobris
    S. Lucæ, Evangelistæ
Introitus: Ps. 138, 17 et 1 Mihi autem (1m04.7s - 1017 kb) 
Graduale: Ps. 18, 5. V. 2 In omnem terram (2m39.2s - 1089 kb MONO
Alleluia: Io. 15, 16 Ego vos elegi (3m31.1s - 3301 kb) 
Offertorium: Ps. 138, 17 Mihi autem nimis (1m32.8s - 1457 kb) 
Communio: Mt. 19, 28 Vos qui secuti estis me (22.9s - 359 kb) 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Homossexualidade: contra a “Relatio” também falam São Paulo e o Censo.


Por Sandro Magister | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com: A coincidência poderia ser casual, mas o fato é que na segunda-feira, 13 de outubro, no mesmo dia em que na arena política italiana, tanto o partido de Matteo Renzi como o de Silvio Berlusconi anunciaram seu apoio à legalização das uniões homossexuais, do outro lado do Tibre o Secretário Especial do Sínodo sobre a família, o Arcebispo Bruno Forte, disse que espera a mesma coisa, porque “é uma questão de civilidade.”
Forte é o autor dos três explosivos parágrafos sobre os homossexuais na “Relatio post disceptationem”, que em vão a Secretaria-Geral do Sínodo, em seguida, tentou desclassificar dizendo se tratar de um mero “documento de trabalho”, desprovido de qualquer valor magisterial.
Na sala do sínodo e depois nos dez círculos linguísticos em que os padres sinodais prosseguiram o confronto, houve uma verdadeira revolta contra esses três parágrafos, mas nada mais conseguiria neutralizar o impacto sobre a opinião pública em todo o mundo. Se estas são as teses sobre as quais este sínodo está trabalhando, isso significa que tais teorias agora gozam de plenos direitos de cidadania no vértice da Igreja.

Resistir à tendência herética. O relatório do Cardeal Erdö elimina com um só golpe o pecado e a lei natural.


Por Roberto de Mattei – Il Foglio, 15-10-2014 | Tradução: Fratres in Unum.com – Eliminado o sentido do pecado; abolidos os conceitos de bem e de mal; suprimida a lei natural; arquivada qualquer referência a valores positivos como virgindade e castidade. Com o relatório apresentado em 13 de outubro de 2014 no Sínodo sobre a família pelo Cardeal Péter Erdö, a revolução sexual irrompe oficialmente na Igreja, com consequências devastadoras para as almas e a sociedade.
Relatio post disceptationem elaborada pelo Cardeal Erdö é o relatório resumitivo da primeira semana de trabalhos do Sínodo e aquele que orienta as suas conclusões. A primeira parte do documento pretende impor, com uma linguagem derivada do pior ‘Sessenta e oito’ [NdT: Revolução anarquista da Sorbonne, de maio de 1968], a “mudança antropológico-cultural” da sociedade como um “desafio” para a Igreja. Diante de um quadro que da poligamia e do “casamento por etapas” africanos chega à “prática da convivência” da sociedade ocidental, o relatório encontra a existência de “um difuso desejo de família”. Nenhum elemento de avaliação moral está presente. À ameaça do individualismo e do egoísmo individualista o texto contrapõe o aspecto positivo da “relacionalidade”, considerada um bem em si, sobretudo quando tende a transformar-se em relação estável (nos. 9-10).
A Igreja renuncia a emitir juízos de valor para limitar-se a “dizer uma palavra de esperança e de sentido” (no. 11). Afirma-se em seguida um novo surpreendente princípio moral, a “lei da gradualidade”, que permite colher os elementos positivos em todas as situações até agora definidas como pecadoras pela Igreja. O mal e o pecado propriamente não existem. Existem apenas “formas imperfeitas de bem” (no. 18), segundo uma doutrina dos “graus de comunhão” atribuída ao Concílio Vaticano II. “Tornando-se portanto necessário um discernimento espiritual em relação às coabitações, aos matrimônios civis e aos divorciados recasados​​, compete à Igreja reconhecer que a semente do Verbo se espalhou além das fronteiras visíveis e sacramentais” (no. 20).

La amenaza Bergoglio


francisco okDesde el inicio de su pontificado el papa Francisco ha buscado un giro copernicano no sólo en la vida de la Iglesia, sino en la vivencia de la fe. Desde un subjetivismo camuflado en misericordia, Bergoglio ha izado a lo más alto de la Iglesia un equipo de leales que tienen en común la capacidad de destrucción subrepticia de la doctrina. Francisco no se ha servido nunca de declaraciones directas sino de construcciones lingüísticas en las que late una continua invitación a abandonar los rigorismos dogmáticos para abrirse a la realidad moderna, pero todo en una clave moralista en la que se apela a la subjetividad del oyente. Motivo por el cual ni se perciben enfrentadas las verdades doctrinales ni se apela a ellas para establecer un suelo desde el que juzgar el mensaje. Tal moralismo en el lenguaje, acompañado de gestos existenciales en el mismo Papa, son el campo abonado para la siembra del giro copernicano que se pretende. Y en esa estrategia el Sínodo Extraordinario de octubre de 2014 se quiso como la primera y fundamental piedra en esa demolición, pero no está tan claro que lo hayan conseguido. leer...


Benedicto XVI asistirá a la Beatificación de Pablo VI

paulo vi benedicto xviEl Papa emérito Benedicto XVI asistirá este domingo a la beatificación de Pablo VI en la Plaza de San Pedro, según ha informado el Director de la Oficina de Prensa de la Santa Sede,  Federico Lombardi S.I.  leer...

BENTO XVI: O abandonar-se ao amor de Deus, que nos precede e nos acompanha sempre, é uma das atitudes fundamentais do nosso diálogo com Ele.

[AlemãoCroata, EspanholFrancêsInglêsItaliano,Português]



BENTO XVIAUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VIQuarta-feira, 14 de Dezembro de 2011

A oração diante da acção benéfica e curadora de Deus
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje gostaria de meditar convosco a respeito da oração de Jesus, vinculada à sua prodigiosa +++acção benéfica e curadora de Deus Pai, que age através dele. Trata-se de uma oração que, mais uma vez, manifesta a relação singular de conhecimento e de comunhão com o Pai, enquanto Jesus se deixa envolver com grande participação humana na dificuldade dos seus amigos, por exemplo de Lázaro e da sua família, ou dos numerosos pobres e enfermos que Ele deseja ajudar concretamente.
Um caso significativo é a cura do surdo-mudo (cf. Mc 7, 32-37). A narração do evangelista Marcos — que há pouco ouvimos — demonstra que a acção curadora de Jesus está ligada a uma sua relação intensa, quer com o próximo — o doente — quer com o Pai. A cena do milagre é descrita atentamente assim: «Jesus tomou-o à parte, afastando-se da multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e tocou-lhe a língua com a saliva. Levantando os olhos ao céu, suspirou dizendo-lhe: “Effatá”!, que quer dizer “Abre-te”!» (7, 33-34). Jesus deseja que a cura se verifique «à parte, afastando-se da multidão». Isto não parece devido unicamente ao facto de que o milagre se deve conservar escondido das pessoas, para evitar que se formem interpretações limitativas ou deturpadas da pessoa de Jesus. A escolha de levar o doente «à parte» faz com que, no momento da cura, Jesus e o surdo-mudo se encontrem sozinhos, aproximados por uma relação singular. Com um gesto, o Senhor toca os ouvidos e a língua do doente, ou seja, os lugares específicos da sua enfermidade. A intensidade da atenção de Jesus manifesta-se também nos traços insólitos da cura: Ele emprega os seus dedos e até a própria saliva. Também o facto de que o Evangelista cite a palavra original, pronunciada pelo Senhor — «Effatá», ou seja, «Abre-te!» — põe em evidência o carácter singular desta cena.
Mas o ponto central deste episódio é o facto de que Jesus, no momento de realizar a cura, procura directamente a sua relação com o Pai. Com efeito, a narração diz que Ele, «levantando os olhos ao céu, suspirou» (v. 34). A atenção ao enfermo, o cuidado de Jesus para com ele estão ligados a uma profunda atitude de oração dirigida a Deus. E a emissão do suspiro é descrita com um verbo que no Novo Testamento indica a aspiração a algo de bom que ainda falta (cf. Rm 8, 23). Então, o conjunto da narração demonstra que o envolvimento humano com o enfermo leva Jesus à oração. Mais uma vez sobressai a sua relação singular com o Pai, a sua identidade de Filho Unigénito. Nele, através da sua pessoa, torna-se presente o agir curador e benéfico de Deus. Não é por acaso que o comentário conclusivo das pessoas, depois do milagre, recorda a avaliação da criação no início do Génesis: «Ele fez bem todas as coisas» (Mc 7, 37). Na obra curadora de Jesus sobressai de modo claro a oração, com o seu olhar voltado para o Céu. A força que curou o surdo-mudo é, sem dúvida, provocada pela compaixão por ele, mas provém do recurso ao Pai. Encontram-se estas duas relações: a relação humana de compaixão para com o homem, que entra em relação com Deus, tornando-se assim cura.
Na narração joanina da ressurreição de Lázaro, esta mesma dinâmica é testemunhada com uma evidência ainda maior (cf. Jo 11, 1-44). Também aqui se entrelaçam, por um lado, o vínculo de Jesus com um amigo e com o seu sofrimento e, por outro, a relação filial que Ele mantém com o Pai. A participação humana de Jesus na vicissitude de Lázaro contém características particulares. Em toda a narração é reiteradamente recordada a amizade com ele, mas também com as irmãs Marta e Maria. O próprio Jesus afirma: «Lázaro, nosso amigo, está a dormir, mas vou despertá-lo» (Jo 11, 11). O afecto sincero pelo amigo é evidenciado inclusive pelas irmãs de Lázaro, assim como pelos judeus (cf. Jo 11, 3; 11, 36), manifesta-se na comoção profunda de Jesus à vista da dor de Marta e Maria e de todos os amigos de Lázaro, e desabrocha no desatar em lágrimas — tão profundamente humano — no aproximar-se do túmulo: «Então... ao vê-la [Marta] chorar, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E, sob o impulso de profunda emoção, perguntou: “Onde o pusestes?”. Responderam-lhe: “Senhor, vinde ver!”. Jesus pôs-se a chorar» (Jo 11, 33-35).
Este vínculo de amizade, a participação e a emoção de Jesus diante do sofrimento dos parentes e dos conhecidos de Lázaro está ligado em toda a narração a uma relação contínua e intensa com o Pai. Desde o início, este acontecimento é interpretado por Jesus em relação à sua própria identidade e missão, e à glorificação que O espera. Com efeito, à notícia da doença de Lázaro, Ele comenta: «Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus» (Jo 11, 4). Também o anúncio da morte do amigo é acolhido por Jesus com profunda dor humana, mas sempre em clara referência à relação com Deus e com a missão que Ele lhe confiou; e diz: «Lázaro morreu. Alegro-me por vossa causa, por não ter estado lá, para que acrediteis» (Jo 11, 14-15). O momento da oração explícita de Jesus ao Pai diante do túmulo constitui a conclusão natural de toda a vicissitude, inserida neste dúplice contexto da amizade com Lázaro e da relação filial com Deus. Também aqui as duas relações caminham juntas. «Levantando os olhos ao alto, Jesus disse: “Pai, rendo-te graças, porque me ouviste!”» (Jo 11, 41): é uma eucaristia. A frase revela que Jesus não interrompeu nem sequer por um instante a oração de pedido pela vida de Lázaro. Pelo contrário, esta oração contínua revigorou o vínculo com o amigo e, contemporaneamente, confirmou a decisão de Jesus de permanecer em comunhão com a vontade do Pai, com o seu plano de amor, no qual a doença e a morte de Lázaro devem ser consideradas como um âmbito no qual se manifesta a glória de Deus.
Estimados irmãos e irmãs, lendo esta narração, cada um de nós é chamado a compreender que na oração de pedido ao Senhor não devemos esperar um cumprimento imediato daquilo que nós pedimos, da nossa vontade, mas devemos confiar-nos sobretudo à vontade do Pai, interpretando cada acontecimento na perspectiva da sua glória, do seu desígnio de amor, muitas vezes misterioso aos nossos olhos. Por isso, na nossa oração, o pedido, o louvor e a acção de graças deveriam amalgamar-se, mesmo quando nos parece que Deus não corresponde às nossas expectativas concretas. O abandonar-se ao amor de Deus, que nos precede e nos acompanha sempre, é uma das atitudes fundamentais do nosso diálogo com Ele. O Catecismo da Igreja Católica comenta assim a oração de Jesus na narração da ressurreição de Lázaro: «Apoiada na acção de graças, a oração de Jesus revela-nos como devemos pedir: antes de lhe ser dado o que pede, Jesus adere Àquele que dá, e se dá nos seus dons. O Doador é mais precioso que o dom concedido, é o “tesouro”, e é n’Ele que está o coração do Filho; o dom é dado “por acréscimo”» (cf. Mt 6, 21; e 6, 33)» (n. 2.604). Isto parece-me muito importante: antes que o dom seja concedido, aderir Àquele que doa; o doador é mais precioso que o dom. Por conseguinte, também para nós, além daquilo que Deus nos concede quando O invocamos, o maior dom que Ele nos pode oferecer é a sua amizade, a sua presença, o seu amor. Ele é o tesouro precioso que devemos pedir e conservar sempre.
A oração que Jesus pronuncia, enquanto retiram a pedra da entrada do túmulo de Lázaro, apresenta também um desenvolvimento singular e inesperado. Com efeito Ele, depois de ter dado graças a Deus Pai, acrescenta: «Eu bem sei que sempre me ouves, mas falo assim por causa do povo que está ao redor, para que creiam que Tu me enviaste» (Jo 11, 42). Com a sua oração, Jesus deseja conduzir à fé, à confiança total em Deus e na sua vontade, e quer mostrar que este Deus, que amou de tal modo o homem e o mundo, que chegou a enviar o seu único Filho (cf. Jo 3, 16), é o Deus da Vida, o Deus que traz a esperança e é capaz de inverter as situações humanamente impossíveis. Então, a oração confiante de um crente constitui um testemunho vivo desta presença de Deus no mundo, do seu interessar-se pelo homem, do seu agir para realizar o seu plano de salvação.
As duas orações de Jesus agora meditadas, que acompanham a cura do surdo-mudo e a ressurreição de Lázaro, revelam que o profundo vínculo entre o amor a Deus e o amor ao próximo deve entrar também na nossa oração. Em Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a atenção pelo outro, de maneira especial se é necessitado e sofredor, o comover-se diante da dor de uma família amiga, levam-no a dirigir-se ao Pai, naquela relação fundamental que orienta toda a sua vida. Mas também vice-versa: a comunhão com o Pai, o diálogo constante com Ele, impele Jesus a estar atento de modo singular às situações concretas do homem, para ali levar a consolação e o amor de Deus. A relação com o homem guia-nos rumo à relação com Deus, e a relação com Deus orienta-nos de novo para o próximo.
Caros irmãos e irmãs, a nossa oração abre a porta a Deus, que nos ensina a sair constantemente de nós mesmos para sermos capazes de nos aproximar-nos do outro, especialmente nos momentos de provação, para lhes levar a consolação, a esperança e a luz. O Senhor nos conceda ser capazes de uma oração cada vez mais intensa, para fortalecer a nossa relação pessoal com Deus Pai, abrir o nosso coração às necessidades daqueles que estão ao nosso lado e sentir a beleza de ser «filhos no Filho», juntamente com muitos irmãos. Obrigado!

Saudação
Saúdo cordialmente os grupos brasileiros da diocese de Pato de Minas e da paróquia de Silvânia e restantes peregrinos de língua portuguesa, a todos recordando que a oração abre a porta da nossa vida a Deus. E Deus ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos outros que vivem na prova, dando-lhes consolação, esperança e luz. De coração, a todos abençoo em nome do Senhor.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

FÊTE DE SAINTE MARGUERITE-MARIE (1647-1690) La Messagère du Sacré-Cœur

Le Cœur de Jésus, c’est d’abord l’Amour

Un jour, le Seigneur demanda à Marguerite-Marie à quelle fin il lui donnait ses grâces si abondamment. Il dit: “C’est pour te rendre comme un sanctuaire où le feu de mon amour brûle continuellement.”[10] Une autre fois le Seigneur lui découvrit son Cœur amoureux en disant: “Voici le Maître que je te donne, lequel t’apprendra tout ce que tu dois faire pour mon Amour. C’est pourquoi tu en seras la disciple bien-aimée.”  [11]
Un vendredi après la sainte communion, Notre Seigneur lui montra son Cœur. Marguerite-Marie raconte: “Une lumière sortait de la plaie de son adorable côté et s’élançait dans mon cœur, ce qui me faisait ressentir une très grande ardeur, avec ces paroles: c’est ainsi que mon Amour fait un continuel écoulement dans le cœur que je t’ai donné qui, par un autre écoulement, renvoie les biens dans leur source.”  [12]

Le Cœur de Jésus, et la plaie du côté

Jésus dit: “Voici la plaie de mon Côté pour y faire ta demeure actuelle et perpétuelle. C’est où tu pourras conserver la robe d’innocence dont je t’ai revêtue... vivant comme ne vivant plus, agissant comme n’agissant plus, mais Moi seul en toi.”  [13]
Une autre fois, pendant l’oraison, Jésus se présenta à sa confidente, couvert de plaies, et, “lui dit de regarder l’ouverture de son Sacré Côté qui était un abîme sans fond qui avait été fait d’une flèche sans mesure qui est celle de l’Amour... que c’était la demeure de tous ses amants, où ils rencontrent deux vies: l’une pour l’âme, l’autre pour le cœur. L’âme y rencontre la source des eaux vives pour se purifier et y recevoir la vie de la grâce que le péché lui avait ôtée; et le cœur y trouve une fournaise d’amour ardente qui ne le laisse plus vivre que d’amour. L’une s’y sanctifie et l’autre s’y consomme. (sic) Et comme l’entrée en est petite, il faut être petit pour y entrer et être dénué de toutes choses.” lire...

MONS. SCHNEIDER: Vaticano II, un Concilio pastorale

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

I misteri del Cuore Immacolato di Maria Indice

 1.     Il Sigillo dell’Immacolata
5 ottobre 2014
Maria
Molti non credono alle mie parole. Altri credono ma si limitano nel metterle in pratica. A cosa servono parole che non trovano alcun cuore che le praticano? Esse sono come semi che cadono sulla strada, che non producono alcun frutto.
Non è solo la fede, ma l’azione che è necessaria. Se credete, allora predicate. Se sperate, quindi diffondete la parola. Se pregate, poi radunate altri a pregare. Il mio popolo deve sollevarsi.
Non chiedo proteste per le strade o scontri con le autorità. Chiedo raduni di preghiera, grandi e piccoli. Chiedo che il messaggio sia ricevuto e fuoriesca. Io moltiplicherò i vostri sforzi. Tutto quello che serve è avere il cuore sigillato dal mio Cuore. È necessario portare il segno dell’Immacolata. In questo segno, voi vincerete.
Sto raggiungendo infine le verità profonde, le verità mistiche che non possono essere cancellate dall’inferno. Prometto di operare grandi misteri nei cuori di tutti coloro che si dedicano al mio Cuore Immacolato. Questi misteri non possono essere distrutti dall’inferno, perché il diavolo non li può comprendere. In questi misteri, tutti potranno perseverare, essere protetti, camminare nella mia luce ed attrarre gli altri. Questo è il modo in cui io susciterò il mio esercito, sigillando ogni cuore nella mia Immacolata Concezione.
Commento: La Madonna ci porta ad un nuovo mistero, qualche azione mistica sui cuori di tutti coloro che credono in lei.
6 ottobre 2014
Maria
Tutti possono essere sigillati con il mio Cuore Immacolato, dal più piccolo al più grande. Veniamo ora al cuore del mistero. Ho parlato tante volte di eventi mondiali e del mio Cuore Immacolato come la strada per la pace nel mondo. Gli eventi attuali sono fuori controllo, perché i fuochi del mio Cuore non sono stati rilasciati. Ma il grande mistero di questa era avviene all’interno del cuore, per le nuove grazie che Dio sta donando alla razza umana.
Il libro dell’Apocalisse parla del sigillo di Dio sulla fronte degli eletti (C. 7). Ora, parlo di un altro mistero, rivelato per questa era che ha tanto bisogno dell’amore e della protezione di una madre. Il mio aiuto non è solo in parole o guida o profezia. Voglio realizzare una grazia speciale per il mondo intero. Io lo chiamo il sigillo della mia Immacolata Concezione.
Qualcuno può dubitare che se io vivessi in questa era presente non sarei in grado di perseverare in tutte le prove che sono davanti? Ho sofferto le più grandi agonie e non ho mai vacillato. Non importa ciò che i soldati fecero a mio Figlio, il mio Cuore non vacillò mai. Ora voglio dare questo stesso dono per tutto il mondo, dal più piccolo al più grande. Tutti i poteri di Dio erano contenuti nella prima grazia della mia Immacolata Concezione e voglio mettere questa grazia nel cuore di tutti. Io chiamo questo “essere sigillati con la mia Immacolata Concezione”.
Commento: La Madonna sta rivelando i grandi misteri contenuti nel suo Cuore Immacolato.
7 ottobre 2014
Maria
Il potere della mia Immacolata Concezione deve fuoriuscire in modi nuovi e devo prima spiegare questo dono. Fin dall’inizio, il Signore mi ha concepito. Io ero sempre nella sua mente come la Madre di suo Figlio. Quando il peccato è entrato nel mondo, ho assunto un altro ruolo. Io ero la donna, la donna il cui figlio avrebbe schiacciato la testa di Satana e la Donna vestita di Sole
Eppure, io stessa dovevo essere concepita come tutti gli altri, come discendente dell’Adamo peccatore. Avrei dovuto perciò venire contaminata dal peccato originale. Alla luce del grande mistero di Gesù, questo non avrebbe potuto accadere. Così, il Padre stesso ha dovuto intervenire con la massima grazia. Sono stata fisicamente concepita come tutti gli altri, ma come la mia anima uscì dalla mano del Padre, egli mi tuffò nello Spirito Santo (che sarebbe diventato il mio coniuge).
Satana credeva che col condurre i primi genitori nel peccato, avrebbe guadagnato il potere su tutti i loro figli, l’intera razza umana. A causa di questa Immacolata Concezione, per la prima volta, non aveva il controllo su una creatura. Non ero sua. Ero immersa nello Spirito Santo. Questo è il mistero dell’Immacolata Concezione. Questo dono dell’immacolatezza è la porta per uscire dal peccato e dalle tenebre, una fuga sorprendente sulla quale Satana non ha potere.
L’Immacolata Concezione è la porta per tutti di fuggire dalle tenebre di Satana. Con queste parole, comincio a svelare il grande mistero, l’unica strada per la pace.
Commento: La Madonna rivela i misteri nascosti che sono accaduti più di 2000 anni fa.
8 ottobre 2014
Maria
È giunto il momento di svelare i grandi misteri posti nel mio Cuore da tutta l’eternità. Questi misteri sono legati alla tenebra che ormai ricopre il mondo e può essere vista da tutti. O lettore, cerca in questi misteri, perché sono azioni salvifiche di Dio per il momento presente.
Io sono stata sigillata con l’Immacolata Concezione e immersa nello Spirito Santo al primo momento del mio concepimento. Anche nel seno di mia madre, ero riempita con la massima luce. L’amore per Dio mi ha travolto e ho spesso esultato di gioia, proprio come Giovanni Battista sussultò nel grembo di Elisabetta.
Mentre ero nel grembo materno, Dio andava rivelando il suo piano divino. Durante tutta la mia vita, ho visto questo piano dispiegarsi, e, come i Vangeli dicono, “ho continuato a tenere tutti questi segreti nel mio cuore”. Poi giunse il culmine. Mentre stavo per rendere Gesù al Padre, egli mi ha affidato tutto il mondo. “Donna ecco tuo figlio”, ha detto (Gv.19,26).
Improvvisamente, ogni persona nel mondo è stato posta nel mio grembo e mi è stato chiesto di far nascere tutti nella vita eterna. “Cosa posso fare?” Ho pensato. Poi, ho capito quello che era successo a Gesù. Egli era stato immerso dentro al mistero dell’Immacolata Concezione. Questo favore era l’unico modo in cui il Padre mi poteva preparare per essere la Madre di Gesù. Mi sono resa conto che il Padre mi aveva creato senza peccato non solo per Gesù, ma per ogni persona nata in questo mondo.
Parlo di tutti questi favori perché voi li conosciate. Sono stata concepita immacolata per voi e voglio immergervi nel mio Cuore Immacolato. Questi misteri devono essere noti per realizzare il disegno del Padre. Mentre il mondo è immerso nella tenebra, tutto può essere immerso nella mia Immacolata Concezione.
Commento: La Madonna rivela il motivo per cui il suo Cuore Immacolato è centrale per la nostra salvezza da tutte le tenebre.
9 ottobre 2014
Maria
La mia mano protettrice sarà su tutti coloro che sono sigillati con la mia Immacolata Concezione. Il Padre mi ha immerso nello Spirito Santo prima che mi inviasse nel grembo di mia madre. Questo sigillo ha impedito al Maligno di ottenere alcun controllo su di me. Questo sigillo immacolato ha esercitato una potenza costante su di me, ha toccato il mio corpo, i miei sensi e tutte le facoltà della mia anima. Gli eventi quotidiani e le decisioni hanno avuto un effetto molto diverso su di me. Mi spiego.
Ho sperimentato la vita sulla terra come chiunque altro, la normale crescita del mio corpo, le cure, i dolori e le gioie quotidiane. Tuttavia, tutto dentro di me era perfetto perché ero stata concepita senza peccato. Tenebre, disturbi, paure, rabbia ingiusta, stati d’animo e tanti altri tumulti interiori che affliggevano tutti gli altri, non avevano alcun potere su di me. Sono stata sigillata con l’Immacolata Concezione. Tutti sanno che ho profondamente amato Gesù e lo ho visto inchiodato ad una croce, una sofferenza che ho vissuto ogni giorno, perché Simeone aveva profetizzato che il mio Cuore sarebbe stato trafitto con una spada. Anche se non mi sono stati risparmiati questi dolori, a causa del sigillo dell’immacolata ho potuto perseverare perché godevo di una pace interiore incredibile.
Questo è il mio dono per il mondo intero. Gli eventi verranno. Essi influenzeranno il bene e il male. (Si tratta di eventi che non avevano necessità di accadere, se solo fossero state rispettate le mie parole, ma l’umanità ha preso le sue decisioni.) Tuttavia, quelli sigillati con la mia Immacolata Concezione condivideranno pienamente la mia pace interiore e, più importante, la mia perseveranza fino alla fine.
Lasciatemelo ripetere. “In queste afflizioni non potrò mai, mai abbandonare i miei figli. Ecco perché sto rivelando questi segreti tenuti nascosti fino ad ora. Io effonderò i poteri della mia Immacolata Concezione. Io sigillerò tutto il mondo (se esso crederà e lo desidererà). In questo modo, io sconfiggerò il Maligno come il Padre celeste ha fatto quando mi ha immerso nello Spirito Santo.” Il dono è destinato a ripetersi in base alla capacità di ogni persona.
Commento: La Madonna rivela un grande mistero, la nostra partecipazione alla sua Immacolata Concezione.

10 ottobre 2014
Maria
Sul Calvario, quando Gesù disse al discepolo prediletto: “Ecco tua madre”, il piano di Dio si svolgeva davanti ai miei occhi. Ho sentito che il mondo intero era stato posto nel mio Cuore, che era stato preparato dall’Immacolata Concezione. Ho capito tutti i miei privilegi e perché ero così umile. Ho compreso tutti gli eventi della mia vita e tutti i misteri della vita di Gesù. Ho visto tutta la storia, le epoche passate e dei secoli a venire. Ho visto le lunghe file di persone umane che sarebbero nate e morte. Ho visto tutto, proprio come avevo visto il grande mistero del concepimento di Gesù, mentre veniva spiegato dall’angelo Gabriele.
“Sarei stata disposta ad accettare il discepolo prediletto come figlio mio? Sarei stata disposta ad accettare tutto il mondo come i miei figli? Sarei stata disposta a sperimentare le loro sofferenze e dolori, come ho fatto con Gesù?” Quanto difficile è da spiegare quel momento. Dovevo iniziare da capo. Ricominciare. Essere una Madre per tutti fino alla fine dei tempi. Ero stata preparata per questo dall’Immacolata Concezione, fatto salvo che questi bambini non sarebbero nati senza peccato come era accaduto per Gesù.
La mia Immacolata Concezione non era per preservare la loro innocenza, ma per conferirla. Questo è il mistero che deve essere rivelato in questi ultimi tempi, le ricchezze della Concezione devono riversarsi sul mondo.
Ci sono due fiumi, il fiume dell’inferno ed il fiume della mia Immacolata Concezione. In quale fiume andrà l’umanità a bagnarsi? Quale fiume lo attirerà? Guardate gli eventi del mondo! Tutti possono vedere chiaramente, il fiume dell’inferno attira l’umanità nella sua sofferenza.
Vi è un altro fiume, un fiume di grazia che scorre dal trono di Dio. Questo fiume, fin dall’inizio, è sempre scorso attraverso il mio Cuore. Questo fiume è la mia Immacolata Concezione e voglio che queste acque fluiscano nel vostro cuore.
Commento: La Madonna rivela i suoi segreti interiori che sono così importanti per il mondo intero.
11 ottobre 2014
Maria
Voglio ricoprire il mondo intero nella mia Immacolata Concezione. Desidero che il suo potere entri in ogni cuore e spazzi via ogni peccato. Voglio realizzare un nuovo mondo immergendolo nello Spirito Santo. Questo è accaduto a me nel momento del mio concepimento e può capitare a tutti. Questo è il mistero che sto cercando di rivelare.
Perché vengo messa da parte? Perché io vengo rifiutata? Perché questo mistero della mia Immacolata Concezione è frainteso. Il mistero non tratta di me, ma del dono dello Spirito Santo del Padre. L’Immacolata Concezione è stata la prima azione del Padre nel compimento della sua promessa di inviare un Redentore. Estendendo l’Immacolata Concezione a tutto il mondo, Gesù vuole fare a voi quello che il Padre ha fatto a me. Egli vuole immergervi nello Spirito Santo. Gesù non venne “per togliere i peccati del mondo”? Come farà a svolgere questo compito? Lui mi userà come suo strumento, come una torcia ardente che brucia il peccato con il tocco più delicato.
Quante immagini devo usare? Il messaggio è chiaro. Il mistero è ora rivelato. In questa era finale, il Padre mi ha posto sulla scena mondiale. Ciò che era nascosto può essere visto da tutti. Nel momento stesso in cui le fiamme dell’inferno turbinano per il mondo, il Padre rivela il più grande fuoco. Attraverso il mistero della mia Immacolata Concezione, Dio manderà lo Spirito Santo per purificare il mondo intero.
Commento: Questa serie di locuzioni è ora completa. La potenza dell’Immacolata Concezione è a disposizione di tutti.
http://www.sanctusjoseph.com/locuzionialmondo/I_misteri_del_Cuore_Immacolato_di_Maria.html