sábado, 22 de novembro de 2014

Pontifical en Polonia.


Pontifical en Polonia

Monseñor Marian Gołębiewski, Arzobispo Emérito de Wrocław, celebró Santa Misa Pontifical, con la forma extraordinaria del Rito Romano, el pasado 25 de octubre, en el Santuario de Santa Eduvigis, en Trzebnica, Polonia.

Las fotografías son de Piotr Łysakowski.






O machado do Cardeal Ranjith sobre os movimentos de “renovação”: um basta nas danças, palmas, arbitrariedades na liturgia, “louvor e adoração”.





O machado do Cardeal Ranjith sobre os movimentos de “renovação”: um basta nas danças, palmas, arbitrariedades na liturgia, “louvor e adoração”.

  
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Colombo (Sri Lanka), Dom Ranjith declara guerra aos desvios litúrgicos dos Neocatecumenais [e dos Carismáticos] : “Vetados os cantos e danças durante a missa, obrigatória a comunhão de joelhos”
CIDADE DO VATICANO (Petrus) – Dom Malcolm Ranjith é alguém que entende de Liturgia. Foi, de fato, Secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos antes de Bento XVI nomeá-lo, no ano passado, arcebispo de Colombo, no Sri Lanka. O Papa confia muito nele, a tal ponto que deve criá-lo Cardeal no próximo consistório. Dom Ranjith (na foto) se tornou muito admirado nos seus anos de serviço no Vaticano pela nobre defesa da gloriosa tradição litúrgica da Igreja, uma batalha que retomou energicamente em sua nova diocese, proibindo extravagância e improvisações durante a celebração da Eucaristia e “recomendando” a administração da Comunhão apenas sobre a língua e aos fiéis ajoelhados, como já é o caso durante a missa presidida pelo Pontífice. Mas aqui está o texto completo, rico em muitíssimos elementos, enviado pelo arcebispo de Colombo a seus sacerdotes e fiéis, com particular referência àqueles pertencentes aos movimentos (entre os quais recai seguramente o Caminho Neocatecumenal, mas Dom Ranjith não o cita explicitamente) que, habitualmente, se aproximam da Eucaristia de um modo diferente do estabelecido pela Igreja ou participam da missa com cantos e danças em torno do altar, permitindo, contudo, a pregação por leigos durante a celebração:
“Queridos irmãos e irmãs,
Recentemente, algumas pessoas e movimentos católicos de renovação desenvolveram muitos exercícios para-litúrgicos não previstos pelo calendário paroquial ordinário. Apreciando as numerosas conversões, o valor do testemunho, o entusiasmo renovado pela oração, a participação dinâmica e a sede da Palavra de Deus, como bispo diocesano e administrador geral dos mistérios de Deus na igreja local a mim confiada, sou o moderador, o promotor e o guardião da vida litúrgica da arquidiocese de Colombo. Como tal, vos convido a refletir sobre os aspectos litúrgicos e eclesiológicos relacionados a esta nova situação e vos peço insistentemente que respeiteis as diretrizes enunciadas na presente circular de efeito imediato. A Eucaristia é a celebração do mistério pascal por excelência dado à Igreja pelo próprio Jesus Cristo. Jesus Cristo é o princípio de toda liturgia na Igreja e por esta razão toda liturgia é essencialmente de origem divina. Ela é o exercício da Sua função sacerdotal e, portanto, não é certamente um simples empreendimento humano ou uma inovação piedosa. Na verdade, é incorreto definí-la uma simples celebração da vida. É muito mais do que isso. É a fonte e o ápice do qual todas as graças divinas enchem a igreja. Este sagrado mistério foi confiado aos apóstolos pelo Senhor e a Igreja cuidadosamente preservou a celebração ao longo dos séculos, dando vida à tradição sagrada e a uma teologia que não cedem à interpretação individual ou privada. Nenhum padre, conseqüentemente, diocesano ou religioso que seja, proveniente de uma outra arquidiocese ou mesmo do exterior, está autorizado a modificar, adicionar ou suprimir qualquer coisa no rito sagrado da missa. Não se trata de uma novidade, mas de uma decisão tomada em 1963 pela Constituição “Sacrosanctum Concilium” (22, 3), a Constituição Dogmática sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II, posteriormente reiterada várias vezes em documentos como “Sacramentum Caritatis”, de Sua Santidade Bento XVI, e “Ecclesia de Eucharistia” do Papa João Paulo II, de venerada memória. A este respeito, convém mencionar explicitamente alguns elementos: os sacerdotes não estão autorizados a modificar ou improvisar a Oração Eucarística ou outras orações imutáveis da Missa — mesmo quando se trata de dar detalhes sobre um elemento já presente — cantando respostas ou explicações diferentes. Devemos compreender que a liturgia da Igreja é estreitamente ligada à sua fé e sua tradição: “Lex orandi, lex credendi”, a regra da oração é a regra de fé! A liturgia nos foi dada somente pelo Senhor, ninguém mais, portanto, tem o direito de mudá-la; as manifestações do tipo “Praise and Worship” (literalmente “louvor e adoração”, mas aqui diz respeito a uma corrente musical de estilo gospel, NdT) não são permitidos no rito da Missa. A música desordenada e ensurdecedora, as palmas, os longos discursos e os gestos que perturbam a sobriedade da celebração não são autorizados. É muito importante que compreendamos a sensibilidade cultural e religiosa do povo do Sri Lanka. A maioria dos nossos compatriotas são budistas e por este motivo estão habituados a um culto profundamente sóbrio; por sua vez, nem os muçulmanos nem os hindus criam agitação em sua oração. Em nosso país, além do mais, há uma forte oposição às seitas cristãs fundamentalistas e nós, como católicos, nos esforçamos para fazer compreender que os católicos são diferentes dessas seitas. Alguns destes chamados exercícios de louvor e adoração se assemelham mais aos exercícios religiosos fundamentalistas que a um culto católico romano. Que seja permitido respeitar a nossa diversidade cultural e a nossa sensibilidade; a Palavra de Deus prescrita não pode ser alterada aleatoriamente e o Salmo responsorial deve ser cantado e não substituído por cantos de meditação. A dimensão contemplativa da Palavra de Deus é de suma importância. Em alguns serviços para-litúrgicos as pessoas hoje têm a tendência a se tornar extremamente faladoras e tagarelas. Deus fala e nós devemos escutá-Lo; para ouvir bem, o silêncio e a meditação são mais necessários que a exuberância cacofônica; os sacerdotes devem pregar a Palavra de Deus sobre os mistérios litúrgicos celebrados. É expressamente proibido aos leigos pregar durante as celebrações litúrgicas; a Santíssima Eucaristia deve ser administrada com extremo cuidado e máximo respeito, e exclusivamente por aqueles autorizados a fazê-lo. Todos os ministros, ordinários e extraordinários, devem estar revestidos dos ornamentos litúrgicos apropriados. Recomendo a todos os fiéis, inclusive religiosos, receber a comunhão com reverência, de joelhos e na boca. A prática da auto-comunhão é proibida e pediria humildemente a cada sacerdote que a permite que suspendesse imediatamente esta prática; todos os sacerdotes devem seguir o rito da missa como determinado, de modo a não dar espaço a comparações ou opor as Missas celebradas por alguns sacerdotes às outras Missas ditas pelo resto dos sacerdotes; as bênçãos litúrgicas são reservadas exclusivamente aos ministros da liturgia: bispos, sacerdotes e diáconos. Todos podem rezar uns pelos outros. Recomenda-se insistentemente, entretanto, não usar gestos que podem provocar fantasias, confusões ou uma interpretação errônea”.
fonte:fratres in unum

Cardénal Albert Malcolm Ranjith, affirme : « La messe est un sacrifice, un don, un mystère, indépendamment du prêtre qui la célèbre. Il est important, je dirais même fondamental, que le prêtre se mette de côté : le protagoniste de la messe est Jésus Christ. Je ne comprends donc pas les célébrations eucharistiques qui se transforment en spectacles, avec des danses, des chants ou des applaudissements, comme cela arrive malheureusement assez souvent avec le Novus Ordo ».

 


L’évêque d’une communauté brésilienne qui célèbre la messe selon l’ancien rite (la forme liturgique ancienne du rite romain appelée tridentine ou de saint Pie V) estime que les abus présents dans la liturgie sont dus à un « manque de spiritualité, de spiritualité sérieuse ».
« La messe attire pour ce qu’elle est, pour sa sacralité et son mystère », affirme Mgr Fernando Arêas Rifan, administrateur apostolique de l’Administration apostolique personnelle Saint Jean-Marie Vianey.
Dans un entretien à ZENIT, l’évêque parle, entre autres, de la beauté et de la richesse de la messe ancienne. Par le Motu Proprio « Summorum Pontificum », publié le 7 juillet 2007, Benoît XVI a étendu à toute l’Eglise la faculté de célébrer la messe selon ce rite.
L’Administration apostolique personnelle Saint Jean-Marie Vianney est une circonscription ecclésiastique qui équivaut, dans le droit canonique, aux diocèses soumis directement au Saint-Siège, en application du canon 368 et du décret « Animarum Bonum ».
Zenit - Dans l’administration apostolique on célèbre la messe selon l’ancien rite romain (précédant la réforme de 1970). Quelles sont les caractéristiques de cette messe ? Mgr Fernando Rifan - Les raisons qui expliquent qu’on aime ou préfère la forme liturgique ancienne du rite romain sont variées. Le 13 juillet 1988, le cardinal Joseph Ratzinger, notre pape actuel, en s’adressant aux évêques chiliens à Santiago, avait dit à ce sujet : « Bien que de nombreuses raisons aient conduit un grand nombre de fidèles à trouver refuge dans la liturgie traditionnelle, le fait qu’ils y aient trouvé une dignité du sacré qui soit encore intacte reste le plus important ».
De fait, cette liturgie, de par sa richesse, sa beauté, son élévation, sa noblesse et la solennité des cérémonies, pour son sens du sacré, son respect révérenciel, pour son sens du mystère, son grand souci de précision et de rigueur, qui sont une garantie et une protection contre les abus, éloignant ainsi toute possibilité d’ambigüité, de liberté, de créativité, d’adaptation, de réductions et d’instrumentalisations (comme le déplorait le pape Jean-Paul II dans son encyclique « Ecclesia de Eucaristia ») et étant pour nous la meilleure expression liturgique des dogmes eucharistiques et un solide aliment spirituel, constitue une des richesses de la liturgie catholique, avec laquelle nous exprimons notre amour et notre communion avec la sainte Eglise. Et le Saint-Siège reconnaît notre adhésion comme étant parfaitement légitime.
Zenit - Le Motu Proprio « Summorum Pontificum » permet une présence plus importante de la célébration de la messe selon l’ancien rite dans la vie de l’Eglise. Cette présence serait-elle bénéfique selon vous ?
Mgr Fernando Rifan - C’était déjà le vœu exprimé par Jean-Paul II quand il a dit dans son Motu proprio « Ecclesia Dei adflicta » du 2 juillet 1988 : « A tous ces fidèles catholiques, qui se sentent attachés à certaines formes liturgiques et disciplinaires antérieures de la tradition latine, je désire aussi manifester ma volonté, à laquelle je demande que s’associent les évêques et tous ceux qui ont un ministère pastoral dans l’Eglise, de leur faciliter la communion ecclésiale grâce à des mesures nécessaires pour garantir le respect de leurs aspirations... par ailleurs, on devra partout respecter les dispositions intérieures de tous ceux qui se sentent liés à la tradition liturgique latine, et cela par une application large et généreuse des directives données en leur temps par le Siège apostolique pour l’usage du missel romain selon l’édition typique de 1962 ».
Ce souhait a été maintenant renforcé et élargi au monde entier par le pape Benoît XVI avec le Motu Proprio « Summorum Pontificum ».
Les bénéfices de la réintroduction et de la diffusion dans la vie de l’Eglise de cette forme extraordinaire du rite romain ont déjà été mentionnés par le pape actuel dans son Motu proprio quand il dit que dans la célébration de la messe selon le missel de Paul VI on pourra manifester, de façon plus intense qu’auparavant, cette sacralité qui attire tant de fidèles vers la tradition ancienne. C’est exactement ce qu’a souligné le cardinal George, de Chicago : « ..Le Saint-Père, lui-même, il y a quelques temps, attirait notre attention sur la beauté et la profondeur du missel de Saint Pie V... la liturgie de 1962 est un rite autorisé de l’Eglise catholique et une source précieuse de compréhension liturgique pour tous les autres rites... Cette liturgie appartient à toute l’Eglise pour véhiculer cet esprit que l’on doit également répandre dans la célébration de la troisième édition typique du missel romain actuel » (cf. Cardinal Francis George, archevêque de Chicago, Etats-Unis, dans la préface aux Actes du Colloque 2002, « La Liturgie et le Sacré », du CIEL, Centre International d’Etudes Liturgiques).
Quand j’ai participé, en août 2007, au congrès d’Oxford réuni pour enseigner la célébration de la messe sous sa forme extraordinaire à quelque 60 prêtres diocésains du Royaume-Uni, l’archevêque de Birmingham, Mgr Vincent Nichols, a dit aux prêtres durant la messe d’ouverture qu’en apprenant à célébrer la messe dans sa forme ancienne, ils auraient appris à beaucoup mieux célébrer la messe dans leurs paroisses, même lorsqu’il s’agit pour eux de la célébrer selon le rite actuel de Paul VI.
Je pense que c’est le bénéfice souhaité par le pape dans son Motu Proprio « Summorum Pontificum ».
Zenit - Quels conseils donneriez-vous à des fidèles qui déplorent une certaine « banalisation » de la liturgie dans leurs communautés ?
Mgr Fernando Rifan - En évoquant les abus qui ont suivi la réforme liturgique, le cardinal Joseph Ratzinger, déplorait de voir la liturgie dégénérer en show, où tout est fait pour essayer de rendre la religion intéressante à l’aide d’éléments à la mode, avec des succès momentanés dans le groupe des « fabricants » liturgiques (introduction au livre « La Réforme Liturgique », de Mgr Klaus Gamber, pag. 6 et 8).
Le cardinal Edouard Gagnon était du même avis : « On ne peut ignorer que la réforme (liturgique) ait donné lieu à beaucoup d’abus et qu’elle ait conduit, dans une certaine mesure, à la disparition du respect pour le sacré. Ce fait doit, hélas, être admis et excuse un bon nombre de ces personnes qui se sont éloignées de notre Eglise ou de leur ancienne communauté paroissiale » (...) (« Intégralisme et conservatisme » - Entretien avec le cardinal Gagnon, « Offerten Zitung - Römisches », nov. déc. 1993, p.35).
Je pense que le point central de ces abus a été mis en lumière par le cardinal Ratzinger lui-même : c’est la porte ouverte à une fausse créativité des célébrants (entretien à la revue « Homme Nouveau », nº 7, octobre 2001).
Derrière cela se cache un manque de sérieux au niveau de la spiritualité, comme si pour attirer le peuple il fallait inventer de nouvelles choses. La sainte messe attire pour ce qu’elle est, pour sa sacralité et son mystère. Il s’agit au fond d’une perte de foi dans les mystères eucharistiques, à laquelle on essaie de suppléer en ayant recours à des nouveautés et à la créativité. Dès l’instant où le célébrant cherche à devenir protagoniste de l’action liturgique, il commence à y avoir des abus. On oublie que le centre de la messe est Jésus Christ.
L’actuel secrétaire de la Congrégation pour le culte divin, Mgr Albert Malcolm Ranjith, affirme : « La messe est un sacrifice, un don, un mystère, indépendamment du prêtre qui la célèbre. Il est important, je dirais même fondamental, que le prêtre se mette de côté : le protagoniste de la messe est Jésus Christ. Je ne comprends donc pas les célébrations eucharistiques qui se transforment en spectacles, avec des danses, des chants ou des applaudissements, comme cela arrive malheureusement assez souvent avec le Novus Ordo ».
La solution à tous ces abus se trouve dans les normes dictées par le magistère, surtout dans le document « Redemptionis Sacramentum », du 25 mars 2004, où il est dit que « selon les possibilités de chacun, tous ont le devoir de prêter une attention particulière à ce que le très saint Sacrement de l’Eucharistie soit défendu contre tout manque de respect et toute déformation, et que tous les abus soient complètement corrigés. Ce devoir, de la plus grande importance, qui est confié à tous et à chacun des membres de l’Église, doit être accompli en excluant toute acception de personnes » (n. 183).
Mais, comme dit Mgr Ranjith, « il existe une quantité de documents (contre ces abus) qui sont malheureusement restés lettre morte, abandonnés dans les librairies ou couverts de poussière ou, pire encore, jetés au panier comme du vieux papier ».

DE:http://news.catholique.org/analyses/18810-a-la-base-des-abus-liturgiques-une-perte-du

A Sacralidade da Santa Missa Interessantíssima entrevista de Dom Fernando Rifan sobre sobre o caráter sagrada da liturgia Missa


  Um dos motivos pelos quais nós conservamos e amamos a liturgia romana na sua forma antiga –que é chamada atualmente de forma extraordinária do rito romano–, é exatamente porque ela expressa bem o caráter sagrado da liturgia...podemos dizer, o caráter vertical da liturgia, de nós para Deus, e não apenas o horizontal, que seria de homem para homem.A liturgia é algo sagrado. Portanto, algo que nos fala de Deus.A liturgia é algo sagrado. Portanto, algo que nos fala de Deus.Aliás, nas grandes religiões também se usa uma língua diferente.A língua, os gestos, as inclinações, as genuflexões, os símbolos, os panos, as toalhas, tudo tem de exprimir um caráter sagrado. Você não usa uma toalha qualquer. É uma toalha diferente. O espaço celebrativo é diferente.Na liturgia há os tempos de silêncio, porque o silêncio é algo bem respeitoso. Na Igreja não se aplaude, como se aplaude em um comício. O silêncio é tão respeitoso que já diz tudo. Não precisa ficar aplaudindo.

 
PAULO, terça-feira, 19 de maio de 2009 (ZENIT.org).- O bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Campos, Brasil), Dom Fernando Arêas Rifan, considera que a permissão universal de Bento XVI para se celebrar a missa antiga (chamada também de missa tridentina) promove a paz litúrgica e beneficia tanto tradicionalistas como progressistas.
A Adminstração Apostólica São João Maria Vianney foi criada por João Paulo II em 2002. É uma diocese de caráter pessoal, não territorial, fundada após diálogo com fiéis tradicionalistas que eram numerosos na região.
Nesta entrevista a Zenit, Dom Fernando Rifan fala sobre o caráter sagrado da liturgia.
–Poderia explicar a diferença entre os termos “sagrado” e “profano”?
–Dom Fernando Arêas Rifan: Um dos motivos pelos quais nós conservamos e amamos a liturgia romana na sua forma antiga –que é chamada atualmente de forma extraordinária do rito romano–, é exatamente porque ela expressa bem o caráter sagrado da liturgia. Não que a outra não expresse, mas esta expressa de modo mais claro. Como, aliás, acontece com a diferença entre os vários ritos. Participei recentemente, ao lado de outros bispos, da Missa no rito maronita. O que os bispos mais admiraram foi o respeito e o caráter sagrado que se expressa naquele rito oriental. São modos de expressar a sacralidade, podemos dizer, o caráter vertical da liturgia, de nós para Deus, e não apenas o horizontal, que seria de homem para homem.
A liturgia é algo sagrado. Portanto, algo que nos fala de Deus. É interessante que qualquer pessoa sabe disso. ler...

"Apologia della Tradizione" di Roberto de Mattei


LA TRADIZIONE
È LA RISPOSTA, DA SEMPRE,
AI PROBLEMI DELLA CHIESA 


"Il Concilio Vaticano II ha prodotto documenti, ma non è, esso stesso, un documento: come ogni Concilio è innanzitutto un evento, un momento della storia della Chiesa che, come tale, si pone su di un piano fattuale e non veritativo. Mentre il dogma formula una verità, che una volta formulata trascende per così dire la storia, il Concilio, i Concili, nascono e muoiono nella storia e dagli storici possono essere giudicati" (R. de Mattei).


Sulla copertina dell’ultimo libro di Roberto de Mattei c’è san Gerolamo (347-419/420); si tratta del celebre affresco «San Gerolamo nello studio» (ca. 1480) di Domenico Ghirlandaio (1449-1494) e conservato nella chiesa di Ognissanti a Firenze. I libri aperti e i cartigli, con scritte in greco e in ebraico, rimandano alla sua attività: fu il primo traduttore della Bibbia dal greco e dall'ebraico al latino, la cosiddetta Vulgata. Ghirlandaio ha voluto raffigurarlo pensieroso, mentre pone il suo sguardo a chi lo osserva. Questo Dottore della Chiesa, garante della Tradizione cattolica, guarda noi, ci scruta e con il viso appoggiato alla mano sinistra, mentre l’altra mano è in atteggiamento di scrittura, sembra dire: «ma che ne avete fatto della Tradizione che vi abbiamo consegnato»?
Il libro porta un titolo decisamente interessante: Apologia della Tradizione. Proscritto a Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta (Lindau, pp. 164, € 16.00). Sulla base della teologia più sicura, quale quella della Scolastica (e di san Tommaso d’Aquino in particolare), della Contro-Riforma e della Scuola romana del XIX e XX secolo, che si prolunga nel XXI grazie alla figura straordinaria di Monsignor Brunero Gherardini, e sulla base del Magistero dei Sommi Pontefici, de Mattei si fa ripetitore della posizione della Tradizione della Chiesa, quella che la rende Santa e Immacolata. Questo studio è la risposta più bella a coloro che hanno cercato, con argomenti poveri e a volte meschini, di confutare l’opera Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta (Lindau), che è valsa al suo autore il Premio Acqui Storia 2011.leggere...

SUA SANTIDADE BENTO XVI na Viagem Apostólica ao Benim (18-20 de novembro de 2011) Por ocasião da assinatura e da publicação da Exortação Apostólica Pós-Sinodal da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos

  
Viagem Apostólica ao Benim
(18-20 de novembro de 2011)
Por ocasião da assinatura e da publicação
 da Exortação Apostólica Pós-Sinodal
 da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos 
 
Benin
Trasmissões ao vivo pelo CTV
(Centro Televisivo Vaticano) 
Vatican Player


SUA SANTIDADE BENTO XVI: O homem pode ser explicado, ele encontra o seu sentido mais profundo, só se Deus existe. E nós sabemos que Deus saiu da sua lonjura e se fez próximo, entrou em nossa vida e nos disse: ‘Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo morrendo, viverá: e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais’


9 de novembro de 2011, Salmo 119 (118) (Vídeo)

 


CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 3 de novembro de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese que o Papa Bento XVI dirigiu ontem aos fiéis reunidos para a audiência geral.
* * *
Queridos irmãos e irmãs:
Depois de celebrarmos a solenidade de Todos os Santos, a Igreja nos convida hoje a relembrar os fiéis defuntos, a dirigir nosso olhar para tantos rostos que nos precederam e concluíram o seu caminho terreno. Na audiência deste dia, por isso, eu gostaria de propor a vocês alguns pensamentos singelos sobre a realidade da morte, que, para nós, cristãos, é iluminada pela Ressurreição de Cristo, a fim de renovarmos a fé na vida eterna.
Nestes dias, nós vamos ao cemitério rezar pelas pessoas queridas que nos deixaram. Quase uma visita para expressar, mais uma vez, o nosso afeto, para senti-los perto, recordando também, deste modo, um artigo do Credo: creio na comunhão dos santos. Há um vínculo estreito entre nós, que caminhamos nesta terra, e os muitos irmãos e irmãs que já alcançaram a eternidade.
Desde sempre, o homem se preocupa com os seus mortos e tenta dar a eles uma espécie de segunda vida através da atenção, do cuidado, do afeto. Em certo sentido, queremos conservar a sua experiência de vida. E, paradoxalmente, o modo como eles viveram, o que eles amaram, o que eles temeram, o que esperaram e o que detestaram, nós descobrimos precisamente pelos seus túmulos, onde lembranças se acumulam. São quase como um espelho do seu mundo.
Por quê? Porque embora a morte seja um tema quase proibido em nossa sociedade, e pretendam continuamente tirar da nossa mente o mero pensamento da morte, ela nos afeta, a cada um de nós; ela afeta o homem de todo tempo e de todo lugar. E diante deste mistério, todos, mesmo inconscientemente, procuramos algo que nos convide a esperar, um sinal que nos dê consolo, que abra algum horizonte, que ofereça um futuro. O caminho da morte, na verdade, é um caminho de esperança, e percorrer os nossos cemitérios, e ler as inscrições nas lápides, é percorrer um caminho traçado pela esperança de eternidade.
Mas por que tememos a morte? Por que a humanidade, em sua maioria, nunca se resignou a crer que depois dela não haja simplesmente nada? Eu diria que as respostas são muitas: tememos a morte porque temos medo do nada, desse partir rumo a algo que não conhecemos. E existe em nós um sentimento de rejeição porque não podemos aceitar que tudo o que de belo e de grande foi realizado durante toda uma existência seja eliminado de repente, caia no abismo do nada. Acima de tudo,
sentimos que o amor exige eternidade, e não é possível que ele seja destruído pela morte num único instante.
Também temos medo diante da morte porque, quando nos encontramos no final da existência, existe a percepção de que há um juízo sobre as nossas ações, sobre o modo como levamos a vida, especialmente naqueles pontos sombrios que, com habilidade, sabemos retirar ou tentamos retirar da nossa consciência. Eu diria que precisamente o juízo está implícito no cuidado do homem de todos os tempos pelos defuntos, na atenção pelas pessoas que foram significativas para ele e que já não estão junto dele no caminho da vida terrena. Num certo sentido, os gestos de afeto, de amor, que rodeiam o defunto, são uma forma de protegê-lo, na convicção de que não ficarão sem efeito no juízo. Podemos captar isto na maior parte das culturas que caracterizam a história do homem.
Hoje o mundo se tornou, pelo menos aparentemente, muito mais racional, ou melhor, difundiu-se a tendência a pensar que toda realidade deve ser vista com os critérios da ciência experimental, e que também a morte deve ser respondida não a partir da fé, mas de conhecimentos empíricos. Não percebemos direito que, assim, caímos em formas de espiritismo, na pretensão de ter algum contato com o mundo além da morte, quase imaginando uma realidade que seria uma cópia da realidade presente.
Queridos amigos, a solenidade de Todos os Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos nos dizem que só quem pode reconhecer uma grande esperança na morte pode também viver uma vida a partir da esperança. Se reduzimos o homem exclusivamente à sua dimensão horizontal, àquilo que podemos perceber empiricamente, a própria vida perde o seu sentido profundo. O homem precisa da eternidade, e qualquer outra esperança para ele é breve demais, limitada demais.
O homem pode ser explicado somente se existe um Amor que supera todo isolamento, inclusive o da morte, numa totalidade que transcende também o espaço e o tempo. O homem pode ser explicado, ele encontra o seu sentido mais profundo, só se Deus existe. E nós sabemos que Deus saiu da sua lonjura e se fez próximo, entrou em nossa vida e nos disse: ‘Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo morrendo, viverá: e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais’ (Jo 11,25-26)”.
Pensemos um momento na cena do Calvário e voltemos a escutar as palavras de Jesus, do alto da cruz, voltadas ao ladrão crucificado à sua direita: “Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43). Pensemos nos dois discípulos a caminho de Emaús, quando, depois de andarem um trecho com Jesus Ressuscitado, eles o reconhecem e partem sem duvidar de volta a Jerusalém, para anunciar a Ressurreição do Senhor (cf. Lc 24,13-35). Voltam à nossa mente as palavras do Mestre com renovada clareza: “Não se perturbe o vosso coração, tende fé em Deus e tende fé em mim. Na casa do meu Pai há muitas moradas. Se não, eu não vos teria dito: 'Vou preparar-vos um lugar’” (Jo 14, 1-2).
Deus se mostrou verdadeiramente, tornou-se acessível, amou tanto o mundo, “que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16); e no supremo ato de amor da cruz, submergindo-se no abismo da morte, venceu-a, ressuscitou e abriu também para nós as portas da eternidade. Cristo nos sustenta por meio da noite da morte que Ele mesmo atravessou; é o Bom Pastor, sob cuja guia podemos nos confiar sem temor, já que Ele conhece bem o caminho, também atravessou a escuridão.
Cada domingo, recitando o Credo, reafirmamos esta verdade. E, ao visitar os cemitérios para rezar com carinho e amor pelos nossos defuntos, somos convidados, mais uma vez, a renovar com coragem e força a nossa fé na vida eterna; e mais ainda: a viver com esta grande esperança e a dar testemunho dela ao mundo: depois do presente, não está o nada. E precisamente a fé na vida eterna dá ao cristão a coragem para amar ainda mais intensamente esta nossa terra e trabalhar para construir-lhe um futuro, para dar-lhe uma esperança verdadeira e segura.
[No final da audiência, Bento XVI saudou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:]
Queridos irmãos e irmãs:
Hoje a Igreja nos convida a pensar em todos aqueles que nos precederam, tendo concluído o seu caminho terreno. Na comunhão dos Santos, existe um profundo vínculo entre nós que ainda caminhamos nesta terra e a multidão de irmãos e irmãs que já alcançaram a eternidade. Em definitiva, o homem tem necessidade da eternidade; mas por que experimentamos o medo diante da morte? Dentre as várias razões, está o fato de que temos medo do nada, de partir para o desconhecido. Não podemos aceitar que de improviso caia, no abismo do nada, tudo aquilo que de belo e de grande tenhamos feito durante a nossa vida. Sobretudo, sentimos que o amor requer a eternidade, não pode ser destruído pela morte assim num momento. Além disso, assusta-nos a morte, por causa do juízo sobre as nossas ações que a ela se segue. Mas Deus manifestou-Se enviando o seu Filho Unigênito para que todo aquele que acredita não se perca, mas tenha a vida eterna. É consolador saber que existe um Amor que supera a morte, um amor que é o próprio Deus que se fez homem e afirmou: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25).
Saúdo com afeto os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros vindos de diversas cidades do Estado de São Paulo. Exorto-vos a construir a vossa vida aqui na terra trabalhando por um futuro marcado por uma esperança verdadeira e segura, que abra para a vida eterna. Que Deus vos abençoe!
[Tradução: Elton Chitolina/Aline Banchieri.
 

Su Eminencia el Cardenal Castrillón Hoyos, Presidente Emérito de la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, celebró Santa Misa prelaticia con la Forma Extraordinaria del Rito Romano, en la Capilla del Santísimo Sacramento de la Basílica de San Pedro, con motivo de la 20º Asamblea Internacional de la Federación Una Voce.


Misa tradicional en la Basílica de San Pedro

El pasado 5 de noviembre de 2011 Su Eminencia el Cardenal Castrillón Hoyos, Presidente Emérito de la Pontificia Comisión Ecclesia Dei, celebró Santa Misa prelaticia con la Forma Extraordinaria del Rito Romano, en la Capilla del Santísimo Sacramento de la Basílica de San Pedro, con motivo de la 20º Asamblea Internacional de la Federación Una Voce.

En su homilía, el cardenal destacó que “la práctica generalizada de abusos litúrgicos después del Concilio ha producido heridas profundas en la Iglesia, socavando la primacía del espíritu de obediencia al Magisterio de la Iglesia, que invariablemente debe caracterizar la expresión de la fe” y citando al Santo Padre Benedicto XVI (Exhortación Apostólica Sacramentum Caritatis), recordó que la obediencia fiel a las normas litúrgicas en su plenitud es la que asegura desde hace dos mil años la vida de fe de todos los creyentes.

Sobre el famoso "espíritu del concilio" el cardenal afirmó que "constituye para algunos una herramienta para sostener falsas afirmaciones a menudo dirigidas a imponer formas inquietantes de pensar y actuar... responsables de peligrosas desviaciones teológicas y pastorales, que son un daño concreto a la vida de fe del pueblo de Dios”.